A Nossa Primeira Vez

Naru Ogata


Era um campo. Lindo.
Ela veio ao meu encontro. Seu robe semitransparente. Pude ver os contornos do seu corpo.
Keiko trazia um cesto cheio de frutas.
Eu estava vestido com apenas uma bermuda.
Ela chegou a mim e disse, ajoelhando-se:
-"Yusuke, quer frutas? Estão frescas e deliciosas!!"
Seu sorriso era lindo. Seus olhos percorriam meu corpo e buscavam algo.
-"Sim."- Falei.
-"Não pegue! Eu lhe alimentarei... Abra a boca."
Fiz o que me pediu.
Ela levantou o cacho de uvas e eu as escolhia e mordia.
Sem que eu soubesse o por que, Keiko largou o cacho de uvas.
-"Quero mais."- Pedi.
-"Terá."- Ela falou com um sorriso enigmático.
Assim beijou-me na testa e sorriu. Suas mãos (macias e leves)começaram a passear pelo meu peito. Que carinho gostoso.
-"Gosta do meu carinho?"- Ela me perguntou.
-"Adoro."- Respondi.
Ela desceu para minha barriga. Senti cócegas.
-"Lembra de quando éramos pequenos?"- Ela lembrou.
-"Sim."
-"Éramos muito amigos. Agora crescemos...acho que isso deveria mudar."- Ela falou, me surpreendendo. Não consegui entender o que ela propôs.
Ela beijou meu pescoço e disse:
-"Sabia que eu sempre quis você?"
Me surpreendendo outra vez.
Keiko sempre pedia minha responsabilidade. Muitas vezes brigava comigo.
Agora ela queria mais que amizade. Isso me animou.
seus doces lábios encostaram nos meus. Com sutileza.
-"Keiko, sempre quis te dizer isso... Eu te amo. Te amo mais do que já amei algo em minha vida."
-"Yusuke..."
Dizendo isso, ela me beijou ela me beijou com mais calor. Intensamente. Suas mãos percorriam vorazmente meu peito, minha barriga.
-"Quero você para sempre."- Ela disse selvagem.
Toquei de leve seu pescoço. Ela segurou minha mão e a encaminhou para seus seios. Estavam quentes.
-"Te amo."- Ela falou.
Desamarrei seu robe e encontrei seu corpo nu.
Beijei sua barriga e subi de encontro aos seus mamilos, eretos, a espera de minha boca molhada.
Mordisquei, chupei, ouvi seus gemidos.
Isso me dava prazer.
Ela pedia para que eu parasse e retirou minha boca de seus delicados seios:
-"Pare. Quero vê-lo nu."
Não pensei duas vezes. Tirei a bermuda e ela se deslumbrou.
-"Você é lindo!"- Ela disse sorrindo.
Suas pupilas dilataram-se, transmitindo seu desejo instante.
Ela deitou-se ao meu lado, recostando a cabeça em meu peito.
Suas mãos seguiram o caminho de meus pelos e com um movimento suave, ela tocou meu pênis. Ela percebeu que eu já estava excitadíssimo e suavemente beijou-o.
-"O que é esta gotinha?"- Ela perguntou sorrindo.
Respondi com um sorriso, acompanhando os movimentos de sua mão. Movimentos delicados, pausados. Isso me enlouquecia.
Em um momento de aflição, puxei sua cabeça em direção ao meu membro e ela obedeceu.
Sua doce boca, molhada, fazia loucuras comigo. Chupando-me delicadamente. Suas mãos acompanhavam sua boca e com um repentino parar, ela mordeu a cabecinha. Rangi os dentes de prazer.
Ela virou para o lado e falou:
-"Ponha a mão aqui."
Direcionando minha mão para sua vagina. Molhada e quente.
Entendi seu recado e comecei a masturbá-la.
Ela gemia, urrava. O prazer era muito intenso. Seu clitóris contraía-se involuntariamente.
A cada gemido, sua mão apertava meu membro.
Resolvi beijá-la. Ela envolveu-me com as suas pernas e sorriu.
-"Você faz muito gostoso."- Ela sussurrou-me.
Encontrei na sua boca harmonia e tensão. O longo beijo fez-me sentir todas as emoções ao mesmo tempo.
Beijei seu queixo, seu pescoço, entre os seus seios, sua barriga e cheguei lá.
Pensei que fosse me queimar!
Comecei, com delicadeza, a beijar sua virilha. Mordisquei seu clitóris. Ela gritou de prazer.
Minha língua explorava cada curva e reentrância de seu sexo. Era uma linda flor. Uma flor que desabrochara.
E seu néctar era delicioso, eu bebia seu prazer.
Keiko puxava meus cabelos e gemia, sem parar.
Em todo aquele prazer, percebi que estava na hora.
-"Quero você dentro de mim."- Ela gemia.
Voltei beijando sua barriga, seus seios, seu pescoço e a penetrei.
Não encontrei muita resistência, mas sim um delicado estalo.
Agora estávamos unidos. éramos um só. Cercados de uma grama tão verde e da paz eterna.
Ela beijou-me carinhosamente. Pude sentir o quanto Keiko me amava.
Comecei com movimentos leves e calmos. Nunca senti algo tão bom. Tão quente, macio, molhado.
-"Eu te amo muito."- Ela repetiu várias vezes.
-"Vou fazê-la feliz pra sempre."- Falei.
Aos poucos fui aumentando o ritmo e o prazer era tão intenso que nossos corpos escorregavam pelo suor.
-"É maravilhoso."- Keiko falou.
Nossos gemidos misturavam-se.
Eu já podia sentir que o orgasmo se aproximava. Era questão de segundos.
Gritávamos loucos de prazer.
Estava chegando.
Era lindo.
Nos abraçamos felizes e um longo beijo marcou o final daquele prazer.
Deitei meu corpo ao lado do seu e dormi. Um longo sono...
Ainda estava sonolento quando ela me chamou:
-"Yusuke, venha me almoçar."
-"Que?"
-"Já estou na mesa..."
-"Keiko... você é muito gostosa."- Falei segurando seu pescoço para beijá-la.
-"AAAH!!! Me solte!!"
-"An?"- Perguntei levando uns tapas na cara.
-"Yusuke, seu louco!!! Sou eu Kurama!"- (Que?) Para minha surpresa- "Droga! Estou te chamando pra almoçar já tem uns cinco minutos!!! Aí, sem mais nem menos, você me chama de GOSTOSA ???"
-"Droga... desculpe Kurama."
-"HAHAHAHAHA!!!! você sonhou com uma mulher!!!- Kuwabara percebeu.
-"Maldito tarado! Se você continuasse a atacar Kurama, eu ia te esbofetear também."- Hiei malcriado.
-"Pra cuidar do seu patrimônio, né?"- Kuwabara falou, sendo instantaneamente espancado por Hiei:
-"Maldito."
-"Desculpe, Yusuke. Eu estava em pânico... Realmente achei que voc6e fosse me beijar!"- Kurama desculpou-se.
-"Tá certo... Então vamos almoçar."- Falei.
Foi chato descobrir que Keiko me amava e me desejava apenas em sonho.
Enfim, foi muito bom.





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