INDUÇÃO
Indutância é uma propriedade que certos componentes
elétricos possuem em armazenar energia magnética dentro de uma bobina, ou
induzir corrente elétrica em outra bobina.
Quando uma corrente elétrica flui por um condutor,
é formado um campo magnético ao redor desse condutor. O campo pode ser
aumentado em intensidade quando o condutor é disposto em forma de bobina,
assim o campo magnético atravessa voltas adjacentes dos fios dessa bobina.
Aumentando o número de voltas, ou enrolando a bobina em um carretel de
material ferromagnético, também aumenta-se a intensidade do campo. Quando uma
corrente é passada por um enrolamento, causará uma fluxo de corrente elétrica
em um segundo enrolamento, se o segundo enrolamento for colocado dentro das
linhas magnéticas de força do primeiro.
A unidade de Indutância é o henry, em homenagem a
Joseph Henry.
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Aterramento
Um "Terra" é usado para prover um caminho
de retorno para o fluxo de eletricidade em muitas aplicações.
No princípio, tentou-se usar a terra como um
condutor não obtendo muita eficiencia, mais tarde verificou-se que a terra é
de fato uma boa condutora.
Embora a resistência para o fluxo de eletricidade
em uma pá cheia de terra possa ser muito alta, quando você usa toda a terra
como um caminho de retorno, a resistência é bastante baixa.
Calculando resistência em paralelo, R total = 1 /
((1/r1) + (1/r2) + (1/r3) +.... (1/r etc...)) a resposta sempre é menor que
um dos resistores mais baixo no circuito.
Se você fosse calcular a resistência paralela de
todas as pás de terra entre você e a outra ponta da terra que compõe seu
circuito, você poderá ver que a resistência resultante será muito
baixa.
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GARRAFA
DE LEYDEN
Descrita inicialmente em 1745, a garrafa de Leyden
era a forma mais simples do capacitor ou condensador.
O condensador tem a habilidade de armazenar uma
carga de energia elétrica.
A garrafa de Leyden consistiu em um jarro de vidro,
um rolha isolante no topo do jarro, e uma barra de metal que atravessa a
rolha e dentro da garrafa, um eletrólito de mercúrio, água ou vinho.
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Condução
em um sentido "DIODO"
" Condução em um sentido " é chamada de
retificação.
Um Diodo provê retificação de uma corrente
alternada, - mudando-a de corrente alternada para corrente pulsada em um
sentido.
Braun notou que dois cristais em contato na
configuração ponto a ponto, apresentavam uma alta resistência ao fluxo de
corrente em uma direção, e uma baixa resistência na outra direção. Um único
cristal em contato com um fio tinha o mesmo comportamento. Materiais como
galena, pirite férreo, silicone fundido, e carborundum eram usados em
circuitos de deteção nos primeiros anos do rádio.
A Válvula de Fleming era uma válvula Diodo. Em um
bulbo de vidro com vácuo parcial, colocou-se um filamento de fio aquecido por
uma corrente direta, e um disco de metal colocado a uma pequena distância do
fio. Quando aquecido, o filamento emitiu elétrones que se dirigiram ao
disco.
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DETETOR
ELETROLÍTICO
No tempo em que Fessenden fazia experiências para
desenvolver a transmissão de voz, ficou claro que os detectores de rádio
disponíveis não seriam satisfatórios para suas experiências.
Embora eles trabalhassem bem na recepção das
oscilações dos transmissores de faísca, o ' coherer' e tipos relacionados de
detectores não estavam operando satisfatoriamente, ( essencial para receber
sinais auditivos ).
Fessenden desenvolveu o que ele chamou de '
Barretter ' ( um tipo de instrumento de recepção com uma pequena massa de
material condutivo que se aquecia ao ser percorrido por uma corrente
oscilante, e arranjado de tal forma que a alteração da condutividade elétrica
afetasse um galvanômetro ou receptor de telefone ) que poderia funcionar na
recepção de sinais AM, embora não fosse muito sensível.
A invenção do Detetor Eletrolitico foi um desses
acidentes afortunados que acontecem de vez em quando.
Como parte do processo de criar o barretter, ele
deixou um filamento submergido em ácido durante a noite até que só um toco
permaneu em contato com o ácido. Fessenden notou no dia seguinte que o
contato do fio com o ácido estava respondendo bem a sinais de rádio gerado
nas procimidades, nascia assim seu novo detetor.
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Heterodinação
Em um circuito heterodino, duas freqüências são
misturadas para criar a soma e a diferença das duas freqüências originais. Se
uma frequência de 100 kHz. e outra freqüência de 60 kHz. são misturadas -
você adquirirá duas freqüências novas de 160 kHz e 40 kHz. Cada uma das novas
freqüências tem as mesmas características das frequências originais.
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TRIODO
A adição de uma "Grade" no Diodo de
Fleming por Lee Deforest cria o Triodo que foi sua maior realização.
Aquela simples ' grade ' de arame entre a placa e o
filamento permitiu usar a válvula como um amplificador e um detector mais
sensível. Um sinal muito pequeno colocado na grade poderia controlar uma
corrente muito maior - a base para a amplificação.
O triodos antigos continham gás residual - um
sintoma das bombas de vácuo naqueles tempos.
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REGENERAÇÃO
O circuito regenerativo de Armstrong foi uma
excelente descoberta para o rádio.
Uma porção da energia de radiofreqüência no
circuito de placa de um triodo detetor foi realimentada para a entrada do
circuito - reforçando o sinal entrante. Armstrong registrou no diário dele -
"Obtive imediatamente grande amplificação "!
Este circuito revolucionou o rádio da noite para o
dia, e é um dos conceitos básicos em eletrônica.
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OSCILADOR
Um das características do circuito regenerativo era
que a medida que se aumentava a realimentação além de um certo ponto, o
circuito começava a oscilar, ou seja, aparecia uma auto oscilação. Armstrong
notou isto, e percebeu que os alternadores de alta frequência e transmissores
de faísca estavam com os dias contados. O mesmo circuito podia ser usado em
receptores e também poderiam ser usados para enviar sinais! Nos receptores da
época esta oscilação foi inserida na antena de recepção, começando a irradiar
sinais na área - interferindo com outros receptores. Este problema incitou o
desenvolvimento de novos tipos de receptores.
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Superheterodino
Muitos engenheiros tinham lutado com os problemas
encontrados na amplificação de frequências de rádio acima de 200 kHz.
Armstrong descobriu que usando um método de
heterodinação que consistia em reduzir a frequência do sinal, resolveriam
aquele problema.
Um circuito heterodino, mistura duas frequências
para obter a soma e a diferença da frequência original, mantendo a modulação
intacta. O circuito de Armstrong misturou a frequência recebida pelo rádio
com uma frequência de um oscilador local para obter uma frequência mais baixa
- próximo de 45 kHz. que era mais fácil de amplificar. Posteriormente
denominada de "frequência intermediaria" ( FI ), esta frequência
foi mundialmente padronizada em 455 kHz e 10,7 mHz, dependendo do tipo de
rádio em relação à faixa de sintonia.
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SUPER-REGENERATIVO
O receptor super-regenerativo teve um circuito
especial para prevenir oscilação fazendo com que o conjunto pudesse operar com
a máxima amplificação.
O circuito tinha porém uma seletividade muito pobre
e não pôde ser usado onde houvesse muitas estações no ar.
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COHERER
O coherer é baseado na grande resistência oferecida
à passagem de corrente elétrica através de limalhas de metal soltas que
diminuiem ( a resistência ) debaixo da influência de correntes alternadas de
radio-freqüência. Antigamente, os coherers consistiam em um tubo de vidro com
duas ou três polegadas com 2 eletrodos de metal colocados separadamente uma
fração de polegada. As limalhas de metal ficavam soltas dentro do tubo, ao
redor dos eletrodos. Na presença de radio-freqüência as limalhas de metal
agarram os eletrodos - aderiam - e permitia passar uma corrente. Esta
corrente foi usada para acionar um sinalizador nos telégrafos mais antigos. O
problema das limalhas, é que continuavam agarradas junto aos eletrodos depois
da remoção da energia de RF. Isto foi resolvido batendo o coherer com um pequeno
martelo preso e acionado pelo sinalizador. Quando o sinal de radiofrequência
cessava, o sinalizador acionava o martelo que dava uma pancadinha no coherer,
fazendo com que as limalhas se soltassem dos eletrodos.
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