Máquina
de Leibnitz
Quando entrou na Universidade de Leipzig, com 15 anos, já possuía uma
erudição que rivalizava com a de muitos de seus professores. No entanto, novos
mundos abriram-se para ele na universidade. Defrontou-se pela primeira vez com
os trabalhos de Johannes Kepler, Galileu e outros sábios que estavam, então,
ampliando rapidamente as fronteiras do conhecimento científico. Fascinado pela
velocidade do progresso da ciência, Leibniz acrescenta a matemática a seu
currículo.
Cerca de 30 anos após a construção da Máquina de Pascal, Gottfried Wilhem
Leibnitz inventou um dispositivo adicional constituído por um carreto com dez
"dentes", cada um dos quais é mais comprido que o anterior, que
permitiu efetuar de modo automático a multiplicação e divisão.
Aperfeiçoamentos sucessivos a este calculador decimal fizeram-no sobreviver até ao advento da eletrônica sob a forma de máquinas de calcular, máquinas registradoras, máquinas de contabilidade, máquinas faturadoras, etc.
.
Em
1671, o filósofo e matemático alemão de Leipzig, Gottfried Wilhelm von Leibnitz
(21/06/1646 - 14/11/1716) introduziu o conceito de realizar multiplicações e
divisões através de adições e subtrações sucessivas. Em 1694, a máquina foi
construída, no entanto, sua operação apresentava muita dificuldade e sujeita a
erros. Leibnitz (ou Leibniz), perdeu seu pai quando tinha apenas 5 anos, e como
o ensino na sua escola era muito fraco, aos 12 anos já estudava Latin e Grego
como autodidata. Antes de ter 20 anos já possuía mestrado em matemática,
filosofia, teologia e leis.
Em 1672, durante uma temporada em Paris, Leibniz começou a estudar com o matemático e astrônomo holandês Christian Huygens. A experiência estimulou-o a procurar descobrir um método mecânico de aliviar as intermináveis tarefas de cálculo dos astrônomos. "Pois é indigno destes doutos homens", escreveu Leibniz, "perder horas, como escravos, em trabalhos de cálculo que poderiam, com segurança, ficar a cargo de qualquer pessoa, caso se usassem máquinas".
No ano seguinte, ficou pronta sua calculadora mecânica, que. se distinguia por possuir três elementos significativos. A porção aditiva era, essencialmente, idêntica à da Pascaline, mas Leibniz incluiu um componente móvel (precursor do carro móvel das calculadoras de mesa posteriores) e uma manivela manual, que ficava ao lado e acionava uma roda dentada - ou, nas versões posteriores, cilindros - dentro da máquina. Esse mecanismo funcionava, com o componente móvel, para acelerar as adições repetitivas envolvidas nas operações de multiplicação e divisão. A própria repetição tornava-se automatizada.
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