Um grande Estado deve ser como um rio de planície, ao qual afluem os rios menores.
Deve ser como o lar dos povos, como a mãe dos Estados menores.
Assim, como na vida humana, a fêmea sempre subjuga o macho por sua suavidade e recipiência.
Assim, na vida pública: O Estado sempre vence os outros quando é receptivo.
Receptividade revela superioridade.
Seja o Estado grande ou pequeno.
O que importa é que o grande Estado nada queira senão unir e favorecer.
E que o Estado pequeno não queria outra coisa senão o bem comum.
Assim, nessa mutua colaboração, lucra cada um dos dois poderes.
A verdadeira grandeza se revela sempre pela receptividade e pelo auxílio mútuo.
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Tao Te King.