UM MALUCO COM A BOCA NO TROMBONE                            

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A INTELIGÊNCIA TEM LIMITES.  A BURRICE NÃO.

                              

Este não é um blog. Atualizo artigos antigos. E reconheço erros.

Para quem ainda tinha alguma dúvida, leia o artigo de Mauro Santayana no Jornal do Brasil de 10 de janeiro de 2007, Seguem alguns extratos do artigo.  Os asteriscos são meus.

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"O PARLAMENTO DO IRAQUE, segundo o jornal inglês The Independent, irá aprovar em breve a desnacionalização do petróleo iraquiano, entregando-o sob contratos de 30 anos, à EMPRESAS PRIVADAS ESTRANGEIRAS. No meio delas, a HALLIBURTON e a BECHTEL, que pertencem a um grupo fortemente ligado ao Sr. GEORGE W. BUSH."   *                        

"No começo da guerra, o secretário de estado COLIN POWELL declarou incisivamente que o PETRÓLEO IRAQUIANO era do povo iraquiano e que os Estados Unidos não queriam uma gota sequer do combustível. "**

"Na Europa tais notícias tem sido recebidas com expressões de agressivo cinismo e as chancelarias de todos os países, exceto Alemanha e Inglaterra, com constrangimento."   ***

"Sergio Vieira de Mello, diplomata brasileiro, e antes de morrer em Bagdá, comentou que também não aceitaria tanques estrangeiros nas ruas do Rio de Janeiro. **** O que começa mal não acaba bem."

Comentários sobre os asteriscos: 

* A constituição do júri que condenou Sadam ao enforcamento foi autorizada por esse mesmo parlamento? A morte por enforcamento é uma tradição no Iraque? Que bom que os ianques nada tiveram com isso! Teria sido assassinato após seqüestro e invasão de propriedade particular, se comparado com o dia-a-dia americano. Caso de injeção letal na veia de cada um dos autores. Americano não aceita aquele papo de "eu estava cumprindo ordens..."   Ou aceita ???

** Com todas as letras: o sr. Collin é um mentiroso ou um idiota. Ou então, o americano típico, que julga que o RESTO do mundo, é constituído de idiotas. Resto está em maiúsculas porque é RESTO mesmo. O que está fora das fronteiras americanas é LIXO. Devem mesmo construir muros para não sentirem nosso cheiro. MAS FIQUEM DENTRO DE SEUS MUROS!!   Não venham jogar seus pneus usados no Brasil, seu lixo atômico no... ALGUÉM SABE ONDE ESTÃO HOJE AQUELES FAMOSOS NAVIOS-FANTASMA DO LIXO ATÔMICO? Só sei que um afundou (ou foi afundado?) no Mediterrâneo. Enquanto os recipientes de chumbo não se destruírem, haverá vida por lá.

* e **: Utilizando lógica matemática e humor fora de lugar, poderíamos concluir que 

a) George W. Bush não faz parte dos Estados Unidos.

b) Petróleo não é combustível. 

c) O Iraque ainda será processado por ter obrigado os ianques a levar seu petróleo, que no fundo, bem no fundo, é um material altamente poluente.

*** Por que será? Veja o filme americano "As regras do jogo".  Um oficial genocida é julgado nos states, e só é condenado por conduta imprópria. O filme parte do principio de sua inocência, porque a única prova que o salvaria teria sido um filme destruído pelo secretário de estado americano. Sem qualquer prova de inocência, e baseado na presunção de que o filme mostraria talvez quem sabe uma multidão armada e atirando, o júri o absolveu da acusação de ASSASSINATO DE 83 PESSOAS, incluindo MULHERES, VELHOS E CRIANÇAS. O filme termina com a afirmação de ser história real, e informando que o embaixador e o secretário de estado foram DESPEDIDOS. (coitados! apesar da possibilidade de terem sacrificado o restinho de suas carreiras para salvar o oficial... o que, pelo padrão ianque os transforma em heróis com direito a medalha.)

**** Ando ficando tão neurótico com os donos do mundo, que chego a perguntar se Sergio ainda estaria vivo se não tivesse dito isso...  E voltando a ser o piadista chato que fica em cima dos detalhes, quanto a tanques estrangeiros em Brasília, ele não falou nada. A coisa por lá anda tão nojenta que talvez não chocasse os brasileiros. Que como os iraquianos, também não terão como resistir quando (acho que não é mais questão de "se") eles vierem tomar (sem intenção, é claro) nossa água, nossas florestas, nossa biodiversidade, os minérios e petróleo da Amazônia... E como não protestamos até agora, não teremos voz, não teremos prática em protestar, iremos morrer calados como carneiros que somos.

      Gil Carvalho Paulo de Almeida, em 27 de fevereiro de 2007

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Recebi do meu amigo Walfredo, por e-mail. Não havia indicação de origem. Espero não estar violando direitos autorais. Mas a forma que vi para aplaudir de pé este artigo do Roberto Macedo foi republicá-lo, para que ele seja lido por mais pessoas. GCPA, em 26 de fevereiro de 2007

Educação que dá certo         (ESPAÇO ABERTO)

Roberto Macedo*

          O triunfo de um estudante em vários dos recentes exames vestibulares mostra também o sucesso de fatores tradicionalmente responsáveis por uma boa educação. Ainda que não sejam novidade, é bom relembrá-los, porque muito se discute sobre a má qualidade da educação brasileira, particularmente a das escolas públicas até o ensino médio, e na busca de soluções há quem fique na expectativa de inovações de eficácia não comprovada, ao mesmo tempo que se despreza ou se ignora o que tradicionalmente funciona.

O vitorioso é João Francisco Ferreira de Souza, primeiro colocado geral no vestibular da Unicamp, e também aprovado em mais seis das principais universidades brasileiras, entre elas a USP e a Unesp. Na Unicamp teve a pontuação ampliada por se ter declarado pardo e oriundo de escola pública -COLÉGIO MILITAR DE CAMPO GRANDE(MS) -, mas mesmo sem isso teria passado em segundo ou terceiro lugar. Acrescente-se que ele não passou por um cursinho. 

Em entrevistas a este jornal e à Folha de S.Paulo, divulgadas na quinta-feira passada, revelou fatores de sucesso conhecidos. Assim, a influência educacional da mãe é ressaltada quando ele afirma: "Desde pequeno (...) me obrigava a fazer a tarefa da escola antes do jantar." E mais: "Não sou gênio. Sou organizado no horário para estudar. Em casa há regras bem definidas."

Ao lado do aspecto disciplinar, ao qual retornarei posteriormente, a influência da mãe é sabidamente fundamental em todo o processo educacional, desde o passo inicial de levar a criança à escola, como na orientação e na cobrança de desempenho, ao lado de criar condições para o estudo em casa. 

Como no Brasil a baixa escolaridade de muitas mães é um problema em si mesmo, são necessárias ações pontuais para, visitando-as ou chamando-as às escolas, convencê-las da importância do estudo e a se engajarem na educação dos filhos, mesmo com as deficiências educacionais que elas apresentam. Cabe também o estímulo econômico, como nos programas conhecidos como Bolsa-Escola. 

Difícil? Sim, mas não há soluções fáceis para um problema tão complexo e >>multifacetado como o educacional. E não se pode perder a esperança, pois já ouvi várias mães com essas deficiências a dizer: "Não tive estudo, mas não quero que meu filho passe pela mesma situação." Ou seja, há as que mostram essa percepção mesmo sem as referidas ações.

Outro fator que emerge das entrevistas é a condição da escola de origem. No meio da má qualidade que de um modo geral contaminou a educação pública até o ensino médio, até onde sei os colégios militares ainda estão na trincheira da luta em sentido contrário. Essa luta envolve, além das autoridades educacionais superiores, atores que na outra ponta do processo incluem diretores de escolas, professores, alunos e pais, sendo que um dos papéis destes últimos seria o de cobrar essa qualidade.

Nessa linha, as poucas escolas públicas que ainda servem de modelo deveriam ter sua experiência compartilhada com todos esses atores, inclusive recebendo-os como visitantes. Arrisco-me a dizer que encontrariam algo que falta nas escolas de baixa qualidade, pois nestas a carência de recursos inclui dois cujos papéis costumam ser negligenciados, a gestão e a disciplina a ela associada.

Nesse caso, João Francisco também afirmou que seu colégio "tinha um método mais rígido". Ora, não precisa ser uma disciplina militar, em casa ou na escola, e ele mesmo afirmou que não deixava de se divertir e de sair com os amigos. Mas não há como ter escolas de boa qualidade se os diretores não estão ali para comandar; os professores, para ensinar; e os alunos para estudar e aprender. Já ouvi professores de escolas públicas sintetizarem como uma bagunça a situação daquelas onde trabalham, da direção ao comportamento dos alunos.

Há também outro aspecto, menos conhecido, pelo qual me bato há tempos. João Francisco disse que gosta de ler de tudo um pouco. Não entrou em detalhes, mas para conseguir os resultados que obteve, como no resultado geral da Unicamp, deve ter conhecimentos bem mais amplos que os tipicamente exigidos para a área que escolheu, Engenharia. Há em muitas escolas a tendência de instilar na cabeça dos alunos um conhecimento precocemente especializado já no ensino médio, segmentando-os em grupos especificamente voltados para ciências humanas, exatas ou biológicas. 

Em parte isso reflete as exigências do vestibular, mas precisa ser mudado, e no mesmo dia veio neste jornal uma boa notícia a esse respeito, a de que o Ministério da Educação premiará com verbas extras as universidades federais que, entre outras iniciativas, criem ciclos básicos nos seus cursos de graduação. Ou seja, logo em seguida ao vestibular, nesse ciclo os estudantes cursariam disciplinas de várias áreas, e não apenas aquelas da especialização de seu interesse.

É um avanço, mas o ideal seria que a escolha de cursos fosse postergada para a conclusão desse ciclo básico, de modo a evitar a também precoce escolha de uma carreira, com o que o vestibular deveria ser adaptado de modo a reduzir o peso de disciplinas ligadas a cursos específicos.

Finalmente, nessa história de sucesso há também o reconhecimento do bom desempenho, inclusive mediante premiação, um estímulo importante para o estudo. Segundo João Francisco, no seu colégio havia listas dos melhores do mês, que ganhavam prêmios, e essa avaliação levava, na sua média mensal, a uma hierarquia. E concluiu: "Por dois anos eu fui o coronel-aluno, que é o melhor da classe."

Depois desse sucesso no vestibular, deveria passar não a general-aluno, mas a soldado da educação, e sair por aí contando a sua valiosa experiência.

*Roberto Macedo, economista (USP), com doutorado pela Universidade Harvard (EUA), pesquisador da Fipe-USP e professor associado à Faap, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda

Aplausos para o João Francisco Ferreira de Souza e para o articulista Roberto Macedo. 

Sem desmerecer a vitória do João, também aplaudo de pé os jovens que teriam tirado os primeiros lugares se não houvesse ampliação de pontuação para quem se declarasse "pardo e oriundo de escola pública". 

 

Noticia correlata: na UFJF um estudante não admitido no vestibular, e que havia conseguido pontuação maior que a de outros que foram aprovados por serem "pardos e oriundos de escola pública ganhou liminar na justiça garantindo sua matrícula. Parece-me que isto estabelece jurisprudência, e que todos os que se enquadram na mesma situação "teriam" mesmo direito.  

 

Conclusão apressada: quando se fazem regras ou leis  populistas, de forte apelo emocional, sempre há um preço alto a pagar depois. 

                                                    Gil C. Paulo de Almeida 

Quando 
uma se tenta calar uma voz, é preciso que milhares de vozes tomem seu lugar.
Senão, 
quanto tentarem calar a nossa, não haverá bocas para gritar em nossa defesa.
09/02/2007, 
Gil Carvalho Paulo de Almeida
 

Comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:

   "A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, 

a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo  na legislação
eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade  de imprensa e de expressão,
configurando-se, portanto, um ato de censura."

              Em outro trecho:
"Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo presidente Lula
 como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem  as
oportunidades!"


Texto censurado de Arnaldo Jabor na CBN:    (Copie. Se for censurado também aqui, divulgue)

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE                             

         ( ARNALDO JABOR )         

 

O que foi que nos aconteceu?


              No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, "explicáveis" demais.
              Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
              Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
              A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.
              Isto é uma situação inédita na História brasileira.
              Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada  no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição  da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
              Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder  20  anos.
              Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis,mas o governo psicopata de Lula nega e ignora 
tudo.

              Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
              Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz.  Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir  poder.
              Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe  as costas, passam-lhe a mão nas nádegas.
              A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as  provas  contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e comandante em  "vítima".
              E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
              Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
              Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.
              A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca,  tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
              Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
              Está havendo uma desmoralização do pensamento Deprimo-me: " Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".
              A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
              Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo  fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo .
              A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!  Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
              No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.  Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.
              São verdades cristalinas, com sol a Pino.
              E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe".  Lulo-petistas clamam:  "Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de  ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como  o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser  honestos?".
              Sempre que a verdade eclode, reagem.
              Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista". Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney  reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é  diferente.
              As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
              Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma  novilíngua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está  se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos  ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e 
pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.
             Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição mundo  x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo  de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:
               "Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de verdades!".

Outras do Arnaldo:

Bobalhão

Carta ao Juiz

Chega de criticar

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Universidade nova: nem Harvard, nem Bolonha
Naomar de Almeida Filho - Reitor da UFBA

   Sobre o mesmo assunto:

Principio Esperança

Carga Podre?

Projeto Universidade Nova

 MANIFESTO DO REITOR DA UFMG 

A FACE OCULTA da CONTRA REFORMA

REUNI ou DESUNI

A educação universitária brasileira atual conserva modelos de formação oriundos das universidades européias do século XIX. Nela prevalece uma concepção fragmentada do conhecimento, agravada por reformas universitárias incompletas (e frustradas), nas décadas de 1960-1970, e por um período de desregulamentaçã o da educação superior, nas décadas 1980-1990.

Na graduação, temos hoje um profuso sistema de títulos e denominações correlatas: Licenciatura, Bacharelado, Habilitação, Ênfase, Tecnólogo e denominações profissionais diretas (Médico, Dentista etc.). Filha da reforma universitária do regime militar, a pós-graduação é um capítulo à parte. Por exemplo, o Mestrado brasileiro não tem correspondência em nenhum país desenvolvido, seja o Master no sistema anglo-saxão, a Maitrîse francesa ou o Magister alemão. O título MBA, literalmente vendido no Brasil como pós-graduação, designa nos EUA a graduação do administrador de empresas.

Além de confusa e diversificada, essa arquitetura acadêmica sofre de outros problemas. Há excessiva precocidade na escolha de carreira profissional, completada por um sistema "traumático" e socialmente excludente para ingresso na graduação, o famigerado Vestibular. De fato, no Brasil, muito cedo, aos 16 ou 17 anos, os jovens tomam a decisão de carreira profissional de nível universitário. O ingresso direto a cursos profissionais, através de um exame feito para recrutar memorizadores de informações, desresponsabiliza a universidade pela cultura humanística e civil dos jovens. 

Tal modelo de educação, decerto elitista, foi criado na França do século XIX, com a implantação de um núcleo de educação preparatória chamado Licée. Os alunos tinham formação prévia de base humanística e entravam diretamente em cursos profissionais de uma universidade elitizada. Naquela época, apenas cinco profissões estavam formalizadas, com poucos núcleos de conhecimentos e competências. Nessas condições, os jovens podiam entrar na universidade em fase mais precoce de suas vidas. Hoje, isso foi superado. O mundo é bem mais complexo que na Belle Époque. Mesmo a conservadora França ultrapassou este modelo. Engaja-se no processo de unificação da educação superior da União Européia chamado de Processo de Bolonha, baseado num Bachelor de estudos gerais.

Nos Estados Unidos, a educação fundamental e média, desde o início do século XX, é gratuita e universalizada. A elite brasileira critica a high-school americana por ser mais fraca que o nosso padrão do ensino médio. Este é um equívoco, pois se compara um sistema público de educação (o norte-americano) com uma elite de escolas privadas, especialistas em preparar jovens para ingresso em universidades públicas (brasileiras) . O aluno norte-americano entra na universidade para um período de formação científica e cultural no undergraduate college, e só depois tem acesso a cursos de mestrado ou doutorado, definidores de profissões.

Na mistura de modelos que constituiu a confusa arquitetura da educação superior no Brasil, a educação científica e humanística ficou de fora. A nossa escola pública abandonou os estudos clássicos do velho sistema, e nunca conseguimos realizar uma reforma universitária capaz de trazer para dentro da universidade a formação intelectual necessária para compreender o mundo, a sociedade e a história.
Destruímos o licée e não chegamos a implantar o college. Terminamos com um ensino médio meramente adestrador e com uma universidade que, na melhor das hipóteses, é capaz de formar técnicos competentes, porém... incultos.

Tudo isso teria sido diferente, caso tivéssemos acompanhado o mestre Anísio Teixeira, em duas oportunidades históricas. Na primeira vez, em meados da década de 1930, a Ditadura Vargas esmagou a Universidade do Distrito Federal, concebida pelos maiores intelectuais brasileiros da época, liderados por Anísio. A semente foi replantada na Universidade de Brasília, para logo ser reprimida brutalmente pelo golpe militar de 1964, que demitiu, prendeu e exilou vários dos seus docentes, a começar pelo Reitor Anísio Teixeira.

A Universidade Federal da Bahia encontra-se num momento privilegiado para iniciar, e aprofundar um processo de mudança da universidade pública brasileira, tornando-a compatível tanto com o modelo
norte-americano quanto com o modelo do Processo de Bolonha. Podemos assim concretizar a Universidade Nova, diretamente inspirada nos conceitos da Escola Nova de Anísio Teixeira. A principal proposta é a implantação de Bacharelados Interdisciplinares, mediante uma pré-graduação em cultura universitária geral antes da carreira profissional de graduação e a formação científica ou artística da pós-graduação.

Neste momento, devemos aproveitar a chance de criar um novo sistema de educação universitária e articulá-lo com o que é predominante no mundo. Articulação e compatibilidade não significam submissão. Portanto, nem Harvard nem Bolonha, e sim a Universidade Nova. De todo modo, se não transformarmos radicalmente nosso modelo de educação superior, o Brasil pode ficar isolado no que se refere a formação profissional, científica e cultural. Nesse caso, seremos, em 2010, o único país com algum grau de desenvolvimento industrial a conservar um sistema de educação universitária do século XIX. Como os outros países já se encontram no terceiro milênio, isso será intolerável para o projeto de desenvolvimento da nação brasileira.

09/02/2007 - Transcrito de UFJFLivre- Contribuição de Paulo Villela

NÃO ESTARIA NA HORA DE REPENSAR A OBRIGATORIEDADE DO VOTO?

Em decisão proferida na quarta-feira, 08 de novembro de 2006, o juiz Wagner Guerreiro, Titular da 276ª Zona Eleitoral em Uberaba-MG, isentou todos os eleitores faltosos da Comarca de multa em razão do não comparecimento às urnas nas eleições 2006. Na sentença, o juiz ressaltou que os últimos escândalos políticos perpetrados pelos políticos brasileiros fizeram com que os eleitores brasileiros se sentissem desmotivados a comparecer às urnas, gerando uma descrença generalizada que, segundo ele, não pode ser desprezada.  Mencionou também que vigência da norma constitucional está intimamente ligada à realidade, razão pela qual devem ser consideradas, para sua aplicação, diversos fatores, dentre eles sociais, como a falta de interesse dos eleitores, traduzida na quantidade de requerimento de justificativas e votos inválidos (brancos e nulos), não se justificando a manutenção da obrigatoriedade do voto. 
Além do mais, destacou também que a obrigatoriedade do voto para os maiores de dezoito anos é dotada de uma "inconstitucionalidade interna", pois colide com diversas garantias constitucionais, como, por exemplo, liberdade de manifestação e comportamento, liberdade de consciência e crença, liberdade de convicção filosófica ou política e a liberdade de locomoção.  
Ainda quanto ao conflito das normas, menciona a decisão que a obrigatoriedade viola a regra da isonomia constitucional, pois estabelece tratamento desigual para os analfabetos, adolescentes
e setuagenários, além de criar um situação de "prisão comarcal" aos domingos, em total violação ao princípio da dignidade humana e ao sagrado direito de ir e vir do cidadão brasileiro. 
Com base nesses fundamentos, o juiz reconheceu não estar convencido da necessidade de penalizar aqueles que resolveram se ausentar do processo eleitoral, isentando os eleitores faltosos de qualquer tipo de pena.

Recebido por e-mail. Contribuição de Ronaldo da Silva Ferreira

Recebi por e-mail uma notícia inacreditável: 

Aquele anjo de candura que botou fogo em um  índio pataxó, causando com isso sua morte,  passou a receber um salário de R$6600,00 como dentista, embora tenha passado em concurso como segurança. Era um concurso para cinco vagas, ficou em 65º lugar, o numero de vagas foi aumentado para 70. E pôde ser contratado em cargo público porque não existe qualquer processo contra ele, não foi julgado nem condenado, portanto está tudo legal.

Gostaria de saber a opinião da Ministra Dilma sobre esse outro gênio financeiro.

Espero que esta seja uma notícia falsa, uma dessas "boutades" que circulam pela Internet.  Mesmo neste governo, um fato como esse é inacreditável e inaceitável. Tem de existir ainda gente decente neste país!!

         Gil Almeida, 03 de fevereiro de 2007

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Alguém pode me informar se a base militar americana no Paraguai, próximo a fronteira com o Brasil, no local do maior afloramento do maior aqüífero do mundo, já foi instalada ?

responder para Gil Almeida  aqui

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Hoje é quinta feira, está começando o mês de fevereiro de 2007. Estou com poucas esperanças de ver meu País acordar.

Porque quando eu nasci, já era um gigante adormecido, deitado aqui nas bandas do sul.
Já tinha sido Santa Cruz, Vera Cruz, a escravidão parecia haver acabado. 

Já havia sido até proclamada a república. De uma forma um tanto precipitada, mas apesar de Deodoro ter feito o que fez por engano, fez. Algum tempo depois, tivemos o primeiro presidente de verdade. Um cara que percebeu que as "estradas são as veias por onde corre o sangue da nação". Depois houve alguns arremedos de políticos, e um sujeito bem intencionado que se lembrou dos trabalhadores e depois suicidou-se. Ou foi suicidado. Depois desse, custou muito a aparecer outro cara honesto. Gostava de bossa nova, pé de valsa, construiu uma nova capital e espalhou rodovias pelo Brasil. Esqueceu-se apenas do trem. Ê trem bão. Que saudade da viagem barata, demorada mas segura.

Pena que já havia ladrões naquela época. Mas nenhum deles era Presidente, no máximo ministro! Podíamos conferir os bens dos políticos, era muito difícil constatar o enriquecimento sem justificativa de seus parentes! Quanto mais o deles!

Depois, veio a moralizadora revolução que cortou as cabeças pensantes da época, destruiu os líderes de respeito. E nada deixou no lugar.
Desde então, tivemos atuando na gestão do país: Sir Nei, Fernandinho à beira do mar collorido, Itamar (podia ser pior), D. Fernando primeiro o meu, e de novo, um Lula Primeiro que pensávamos que era povo. E de novo. Mas como o nome indica, era polvo. E como tem braços. Longos...

Para que? pergunta Chapeuzinho. Para agarrar, responde o polvo. Agarrar mais, mais poder, mais dinheiro para patrocinar mais poder para agarrar mais dinheiro para agarrar mais poder.

E esse pobre maluco ainda continua esperando que o gigante adormecido abra os olhos, comece a ser o país do presente, deixe de ser brazil com z e assuma esse s de super, saudável, sincero.

Não verei esse milagre. Mas farei a minha parte, para que os meus filhos aprendam a fazer a deles, e quem sabe os filhos de meus filhos...


Quinta-feira, 01 fevereiro 2007, Gil Almeida

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A recente invasão do IRAQUE por um povo arrogante, liderado por um pirata que deseja tomar o petróleo alheio pela força das armas inspira-me nojo e receio.  Hoje, querem petróleo e sustentar a falsa cotação do dólar - daqui a alguns anos, o bem de valor poderá ser a água ou as florestas produtoras de oxigênio, que povos chamados "civilizados" já conseguiram destruir.    RECUSO-ME A FINANCIAR ASSASSINATO DE IRAQUIANOS.  Portanto, tomei a resolução que comunico ao lado, convidando à todos os que pensam do mesmo modo a participar deste protesto.

 Enquanto durar a criminosa invasão do IRAQUE, não consumirei produtos de origem americana ou inglesa.  Já troquei a Coca-Cola por sucos, cancelei MacDonald e Kibon e MatteLeão e SucoMais, não comprarei veículos Ford, Crysler ou Chevrolet e quaisquer produtos com etiqueta em inglês. Sem violência. Sem passeata. Mas se vocês aderirem, sem lucros que financiam armas.

Gil Carvalho Paulo de Almeida, responsável por este site.

O protesto acima foi feito na madrugada em que os ianques e seus comparsas invadiram o Iraque. Desde então, segui a resolução declarada acima, à direita. E parei de fumar, pois as fábricas de cigarros no Brasil são de capital ianque. Você não precisa escrever para dizer que sou maluco. Tenho consciência disso. Mas essa loucura começa a me fazer bem.    

Que tristeza: A CocaCola comprou MatteLeão e Suco+Mais. Agora paro de tomar até o meu mate.  

E a pergunta que não me quer deixar é a seguinte:

Já que não se encontraram as armas denunciadas pelo BUSH, por que a ONU, o mundo e VOCÊ não estão exigindo que o exército ianque saia do Iraque? E que americanos e ingleses peçam desculpas e INDENIZEM aquele país e as famílias dos assassinados nesse  GENOCÍDIO ?

E já que falei em GENOCÍDIO, haverá algum dia o julgamento pelos genocídios no sul do Líbano, no Afeganistão, no Vietnam, Hiroshima e Nagasaki ?         

      

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