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Isto não é um blog. Atualizo artigos antigos. E corrijo erros.

Corto os menos comentados e deixo mais tempo os mais badalados.

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NÃO REELEJA  POLÍTICO ALGUM PARA O MESMO CARGO

 

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UM MALUCO COM A BOCA NO TROMBONE

Este sítio é um desabafo. Em todos os outros que fiz, havia regras a serem seguidas. Em um não se pode falar das suas crenças ou de religião, em outro a política é tabu. Num terceiro, o palavrão não pode ser usado, ainda que seja a única interjeição cabível.  

Neste, publicarei o que penso, tenha ou não saído de minhas mãos ou boca, reproduzirei os artigos que gosto, sejam de direita ou de esquerda, venham de onde vierem.

Citar o autor é uma obrigação. Se me esquecer, ou quando errar, corrija-me.

2009-Março

PÁGINA ATUAL   Ultima atualização: 

 

 

Blog do REINALDO AZEVEDO

ANTIGAS(2006)

NUNCA MAIS REELEJA POLÍTICO PARA O CARGO QUE ESTEJA OCUPANDO.   NENHUM.   QUALQUER CARGO.

MUDA, BRASIL !!!!!!!!!!

PÉROLAS POLÍTICAS

BRÓGUI DO PRESIDENTE

                              

  
  
 

É grande, mas vale a pena ler.

CUIDADO COM OS BURROS MOTIVADOS

(Entrevista com Roberto Shinyashiki)

A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O  entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação  em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e  conferencista de renome nacional e internacional.  Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização das  aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.


ISTO É - Quem são os heróis de verdade?

Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de  sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter  carro importado, viajar de primeira classe.O mundo define que poucas pessoas deram certo.  Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de  funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.  Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu à  pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.  Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa,  possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de  vida, e não para impressionar os outros.  São pessoas que sabem pedir desculpas e admitiram que erraram.

ISTO É - O senhor citaria exemplos?

Shinyashiki --  Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu  pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia.  Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila  Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem.
Acho lindo  quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito '100% Jardim  Irene'.  É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da  população americana.  Em países como o Japão, a Suécia e a Noruega, há mais suicídio do que  homicídio.  Por que tanta gente se mata?  Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher, que  embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa  décadas em um emprego, que não o faz se sentir realizado, mas o faz se  sentir seguro.

 ISTO É -- Qual o resultado disso?

Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoce.  O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de  inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece.  A única coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser  criança.  Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão  roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e  terão discursos hipócritas.  Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

ISTO É - Por quê?

Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a  começar pelo processo de recrutamento.  É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.  As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.  Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas  as minhas perguntas com uma ou duas palavras.  Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas como falava pouco, pediu que  eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era  candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei-a na hora.  Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

ISTO É - Há um script estabelecido?

Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um  presidente de multinacional no programa 'O Aprendiz'? - Qual é seu defeito? Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: - Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.  É exatamente o que o Chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou  esquecido?  É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o  jogo do poder. O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:  'Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir'.   Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor!

ISTO É - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?

Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade  de se  preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e  não se  preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é  competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função, para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.   Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus  chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava  preparado.  Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTO É - Está sobrando auto-estima?

Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está  baixa.  Antes, o ter conseguia substituir o ser.  O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom.  Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo de vida  se tornou parecer.  As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam.  E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor  assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.

ISTO É - Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos  perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos.  A gente continua  valorizando os heróis.   Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai  salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta.  O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: 'Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um  jantar no Palácio de Buckingham'. Pode parecer incrível, mas a rainha  Elizabeth também tem diarréia.  Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas  que não deram certo.  A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

ISTO É - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?

Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem  superfracassado.  A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza.  Não há nada de errado nisso.  Hoje, as pessoas estão questionando o Lula, em parte porque acreditavam  que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram.  A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela  própria vida é delas.

ISTO É - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer  essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

Shinyashiki -Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz  minha vida fluir facilmente.  Há várias coisas que eu queria e não consegui.  Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais  velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos.  Com uma criança especial, eu aprendi que, ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que  fosse.  Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.  O resto  foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo.  Um amigão me perguntou:  'Quem decidiu publicar esse livro?'  Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?

Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas  cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas: A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a  terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram.  Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno.  Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards.  Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill  Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas  próprias potencialidades.

ISTO É - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras  da sociedade...  A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não  tivessem significados individuais. A segunda loucura é:  Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é:  Você tem que comprar tudo o que puder. O  resultado é esse consumismo  absurdo. Por fim, a quarta loucura:  Você tem de fazer as coisas do jeito certo.  Jeito certo não existe.  Não há um caminho único para se fazer as coisas.  As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.  Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.  Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros  se dizem infelizes justamente por causa do casamento.  Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou  indo à praia ou ao  cinema..  Quando era recém-formado em São Paulo , trabalhei em um hospital de  pacientes terminais.  Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.  Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.  A maior parte pega o médico pela camisa e diz: 'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei à vida inteira, agora  eu  quero aproveitá-la e ser feliz'. Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a  felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro  em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado  muito tempo ou perdido  várias oportunidades para aproveitar a vida.

Enviado por Alberto H. Raad em 30 de abril de 2009

 

PAIS E FILHOS  

Reinaldo Azevedo

Não havia tratado do assunto porque, de fato, não tem a menor importância. Mas os petralhas querem tanto, que, desta vez, decidi lhes fazer a vontade. Só não devo escrever o que eles gostariam de ler. Será? Já que não saem daqui, né?, talvez tenham se viciado com o pé no queixo. Vamos ver.

O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), aceitou o pedido de demissão de Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela lhe encaminhou uma carta, na segunda, pedindo desligamento da função de secretária parlamentar, cargo que ocupava desde que FHC deixou a Presidência.

Quando o assunto veio a público, escrevi que Luciana deveria fazer justamente o que fez. Não porque fosse impossível fazer o trabalho em casa — hoje em dia, é —, mas por ser filha de quem é. Tentariam, como fizeram, explorar o caso. Vamos ver.

Não deixa de ser uma evidência de austeridade que a filha de um ex-presidente, um dos líderes do maior partido de oposição, trabalhe para viver. Um salário de R$ 7 mil não chega a ser, assim, um privilégio. Os petralhas querem mais comentários? Então fiquem com mais comentários.

Luciana, como a gente nota, parece não ser tão talentosa para o mundo dos negócios quanto Lulinha, o filho de Lula. Se fosse, criaria uma empresa, que depois receberia R$ 10 milhões a título de publicidade de uma concessionária do serviço público (a antiga Telemar, hoje Oi), de que são sócios, a um só tempo, Sérgio Andrade, maior financiador individual da campanha de Lula, e o BNDES, um banco público. Depois disso, a Oi também teve uma lei especialmente assinada para que pudesse legalizar a compra da Brasil Telecom. Outra empresa de Sérgio Andrade, a Andrade Gutierrez, vai retomar a construção da usina nuclear Angra 3 com uma licitação da década de 80. Tudo, como se vê, muito republicano.
Uma das filhas de FHC, como a gente nota, não tem o talento que um dos filhos de Lula tem para o empreendedorismo, né? Quando indagado sobre a ascensão meteórica do rapaz, o pai orgulhoso não teve dúvida: disse que ele era seu “Ronaldinho” (Ronaldinho, naquele tempo, era Ronaldinho mesmo...).
Luciana, definitivamente, não tem o talento de Lulinha para enriquecer. Lula é mesmo um homem de sorte.
Ficou ao gosto?

Publicado provisoriamente enquanto espera licença do autor.

Blog do Reinaldo: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/ 

Gil de Almeida, 29 de abril

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Quando a gente vai pensando em fechar o blog, vem uma notícia dessas...

Meu cartão, minha vida

Adriana Vandoni

Mais de um ano depois de estourar o escândalo dos gastos com cartão corporativo, de ministra cair, ministro ser delatado, de orientações e promessas por parte do governo federal, e os eis que os gastos aumentaram.

O primeiro trimestre deste ano, foi sacado, SACADO, R$4.323.787 contra R$ 2.039.354 no mesmo período do ano passado. Os gastos totais com os cartões corporativos, que incluem além do saque o uso em estabelecimentos comerciais, também cresceram: mais do que dobraram no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2008. Foram R$ 11.600.779 contra R$ 4.653.218. Os dados constam do Siafi, sistema de acompanhamento da execução orçamentária oficial do governo federal, compilados pela liderança do PSDB na Câmara.

Do site Prosa & Política, em 29 de abril de 2009

Adriana Vandoni:

Peço perdão antecipadamente por ter clonado teu artigo. 

Aproveito para perguntar: se se tratam de despesas secretas (segurança nacional), então teriam que ser triplamente investigada, pela RECEITA FEDERAL, pela POLÍCIA FEDERAL e pelas FORÇAS ARMADAS. Ou não?

É preciso que se saiba onde está sendo empregado tanto dinheiro. Se não, a ONU pode ficar preocupada, pode supor que se descobriu um jeito econômico de construir bomba atômica, mandarem os marines vir nos fiscalizar, ou invadir, é aí você sabe as conseqüências... 

Se quatro milhões e trezentos mil foram sacados, TÊM DE TER SIDO GASTOS EM ALGUMA COISA. Não aparecendo, suponha que alguém sugira que foram fazer turismo na Suíça ou Itália? Aí sim, seria caso de processar o infeliz que sugerir isso por levantar suspeitas contra gente tão impoluta.

Gil de Almeida, 29 de abril de 2009

voltar ao topoRespondendo ao e-mail do Anhanguera:

Não deixo campo para respostas públicas (e peço perdão a você, que já conheço pelos bons comentários que faz no Prosa & Política) porque já tive o e-mail bombardeado pela falange petralha da Ufajofa, aqui da Capitinga. O motivo foi uma piada que versava sobre umas perguntas sem resposta sobre o presidente do povo, você já deve conhecer. Chegaram até a me enviar vírus. Por isso criei o e-mail que está em CONTATO. Sim, tenho escrito muito pouco. Quase que só comentários no P&P, e umas poucas provocações para acordar a petralhada. Ando ocupado, e meu blog é de desabafo, não de notícias.

Já viste o brogui do presidente? É só clicar na imagem abaixo.

Gil_de_Almeida, em 22 de abril de 2009

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Texto atualíssimo:

“A democracia é a mais razoável das formas de governo porque nela todos se submetem ao controle da autoridade sobre suas ações, mas não sobre o seu julgamento e sua razão. Percebendo que nem todos podem pensar da mesma maneira, a voz da maioria tem a força de lei.

 (...) O defeito da democracia é sua tendência de colocar a mediocridade no poder. Não há como evitar isso a não ser limitando os cargos a homens de capacidade diplomada. Os números, por si sós, não podem produzir sabedoria e poderão conceder os melhores favores dos cargos aos mais grosseiros lisonjeadores. 

A volúvel disposição da multidão quase reduz ao desespero aqueles que tem experiência dela, porque ela é governada unicamente pelas emoções, não pela razão. Assim, o governo democrático torna-se uma procissão de demagogos pouco vividos, e os homens de valor abominam a sua inclusão em listas nas quais devam ser julgados e classificados por seus inferiores. 

Mais cedo ou mais tarde os homens mais capazes rebelam-se contra um sistema desses, apesar de constituírem uma minoria. Por isso é que eu penso que as democracias transformam-se em aristocracias.”

Baruch Spinoza, século XVII, citado por Carlos Chagas no blog do Claudio Humberto

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E o ministro Helio Costa viajou com a família a Miami com dinheiro do... Senado!


Por Eumano Silva e Lúcio Lambranho, do Congresso em Foco:
O ministro das Comunicações e senador licenciado, Hélio Costa (PMDB), usou a cota do seu suplente, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), para viajar com sua família para os Estados Unidos em janeiro deste ano. Costa e os seus parentes saíram do Brasil no dia 8 janeiro com destino a Miami.
Por meio de sua assessoria, o ministro alega que usou a cota do Senado, pois foi convidado a representar o governo num evento da Câmara Brasil–Estados Unidos e que agenda oficial coincidiu com suas duas semanas de férias em janeiro. Segundo a assessoria, Costa abriu mão de uma passagem de primeira classe à qual teria direito como ministro de estado no valor de US$ 8 mil para usar bilhetes de classe econômica pagos pelo Senado.
Após ser questionado pelo Congresso em Foco, o ministro das Comunicações afirma que vai devolver o valor dos bilhetes ao Senado com suas milhas acumuladas no programa de fidelidade da TAM. Por meio do suplente, Costa vai encaminhar um pedido de informações à Mesa do Senado para saber como deve proceder na devolução do dinheiro. "Em caso de dúvidas, não hesitaria em devolver o custo total das passagens", disse o ministro, por meio de seus auxiliares.
O suplente do Costa, Wellington Salgado, disse ao site que "emprestou" sua cota acreditando que não cometeria nenhuma irregularidade. "O ministro ia devolver depois e não vejo nenhum problema nisso", afirmou. A ser questionado sobre as novas regras decididas ontem pelo Senado, Salgado alegou que as normas não podem ser retroativas. "A sociedade clama e reclama e a lei tem que retroceder mesmo. Agora vou ter que me sujeitar às novas regras. O presidente Sarney é o homem tesoura, agora está cortando tudo", desabafou o senador.

Comento (Reinaldo Azevedo)
Que mimo!

Hélio Costa é mesmo um homem que zela por nós. Teria direito a viajar de primeira classe e decidiu sofrer na classe econômica, mas levando a família para passear em Miami. Diz que tinha agenda oficial por lá. É mesmo? E por que não gastou, então, o dinheiro do Executivo? Não sei se vocês repararam, mas os políticos vivem sob o signo da coincidência. Vejam o caso do ministro: tinha compromisso de trabalho, iria mesmo tirar férias, e a família, pelo visto, estava disponível. Dado o quadro, alguém teve a idéia: “Pô, por que a gente não vai pra Miami também?”. E assim se fez. Bastou ligar para a Senado Turismo Familiar, e tudo estava resolvido.

É um esculacho. E sabem o que há de mais espantoso nessa história? Essa gente toda é endinheirada. Podia arcar com o custo dos seus regalos. Em alguns casos, dado o patrimônio pessoal do parlamentar, o dinheiro da viagem é uma ninharia — que vira uma soma astronômica se considerarmos a farra generalizada. Mas, como vemos, se os cavalcantes podem passar o chicote no lombo dos cavalgados, por que não?

Do Blog do Reinaldo Azevedo, em 18 de abril de 2009

 

voltar ao topoRecado para a Associação das Donas de Casa e o Procom

Coisas que só acontecem na Capitinga...

O comércio em Juiz de Fora continua com a mesma propaganda que espanta os compradores. O MAKRO continua anunciando em seu jornalzinho alguns produtos que não tem na loja. Durante a semana santa, ocorreu algo novo. Havia um leite condensado anunciado no jornalzinho. Já calejado, telefonei para confirmar, informaram que não havia em estoque. Por acaso fui lá, para comprar outras coisas. Pois é, tinha, e estava a preço MAIS BAIXO que o anunciado. Dá para entender? Não querem que a gente compre...

Mais uma de transformar em filme: comprei por R$34,90 (lá mesmo) uma cafeteira elétrica. Na volta para casa, quebrei o frasco. Parei na rua S. Mateus (em frente à Igreja) para comprar apenas o frasco em uma loja de peças. Custava R$40,00. Mais barato voltar e comprar nova cafeteira e ficar com a outra de reserva. Nessa lojinha, nunca mais entro. Nem para fugir da chuva.

Fui comprar lâminas para meu barbeador elétrico Phillips em assistência técnica da rua Santo Antônio. Preço: R$80,00 cada. Como são três, custaria R$240,00. Fui ao Makro e comprei ( não era oferta especial) o aparelho novo por R$170,00. (E fui informado que o kit de reposição custa em torno de R$40,00 na Rua do Ouvidor no Rio de Janeiro).

Enviado pelo Anonímio

Você tem mais dessas? Mande que eu publico. (Gil)

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DO SENADOR PEDRO SIMON


"Sou obrigado a reconhecer que, com toda a corrupção que teve de um tempo para cá, o que encontramos no governo Collor deveríamos ter enviado para o juizado de pequenas causas".

17 de abril de 2009

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Descascando a Bala

Parece um detalhe minúsculo diante da grandiosidade do fato histórico que acabamos de presenciar, mas eu começo meu texto falando em quem? Nele, no Presidente Lula. Para ressaltar o que acho ser o vale profundo que separa nossos pai­ses.

Lula descasca uma bala, Obama a desembrulha. Lula joga o papel no chão e acha isso perfeitamente natural; insiste que no mundo todo isso nem seria notado. Obama, caso aceitasse comer uma bala durante solenidade oficial, poria o papel no bolso até poder jogá-lo numa lixeira. É um detalhe? É, mas daqueles fundamentais, como o sorriso da Mona Lisa: em toda a tela de da Vinci, quanta beleza, quanto talento, quantos simbolismos. Mas o que mais chama atenção? O   pequeno detalhe do sorriso.

Obama foi eleito presidente dos EUA e não do mundo. Seu interesse primeiro é seu país e o povo americano. Problemas internos, muito sérios,
não lhe vão faltar. Mas, pela primeira vez na história daquele país, foi eleito um homem mestiço, filho de um queniano e de uma jovem do Kansas, que
passou parte da infância entre o Havaí­ e a Indonésia, teve oportunidade de conviver com crianças e jovens de  outras nacionalidades, de conhecer
outras religiões e filosofias, e que por mérito e esforço próprios cursou boas universidades na Costa Leste. Isso o diferencia de todos os outros
presidentes americanos.

Sobretudo o diferencia de George W. Bush, rapaz muito rico, mas que até ser presidente da República nunca tinha ido além do México. E assim mesmo porque era muito perto de sua casa, talvez até considerasse aquele pai­s a continuação de seu quintal.

A eleição foi uma festa, uma linda festa que congregou, e ai­ está sua maior beleza, a grande maioria dos americanos e não somente os brancos,
anglo-saxões e protestantes. Os EUA celebraram aquilo que já deveria ter sido celebrado desde o fim da Guerra Civil, desde que imigrantes começaram a desembarcar de navios abarrotados de gente no porto de Nova York. Finalmente ouviram a voz da Estátua da Liberdade e responderam aos agourentos que achavam aquela grande nação à beira do desaparecimento. Como disse o presidente-eleito na noite de sua vitória: "Foi a resposta dada pelos jovens e velhos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros,
brancos, latinos, asiáticos, índios, homos, heteros, inválidos e não inválidos - somos e sempre seremos, os Estados Unidos da América".

Barack Obama viu mais longe que os outros; não podemos desmerecer a luta e o sacrifício pessoal de Lincoln, de Martin Luther King, de Rosa Parks, dos meninos de Little Rock. Mas Obama viu que o que uniria o paí­s era a força de seu "melting pot" em potencial, e não o ódio, não a vingança, não o punho cerrado, mas o abraço.

Pode ser que ele não consiga realizar o sonho das multidões que vibravam e choravam na noite de 4 para 5 de novembro. Seja como for, ele abriu a
porta, derrubou barreiras, rasgou a picada, deu os primeiros passos. Torcida não lhe vai faltar.

Enquanto isso, no Brasil, o Chefe da Nação não diz duas palavras sem atiçar o fogo, sem jogar brancos contra negros, pobres contra ricos,
instruídos contra iletrados, nordestinos contra sulistas, partidos contra partidos, povo contra a Imprensa, todos contra todos. Não fala, grita,
berra. Esfalfado, ouve os uivos da platéia, acha que está sendo adorado, e parte para outro palanque.

Criou um Ministério da Integração Racial que é tudo que nós menos precisamos. Seu titular teve a idéia de criar a Delegacia do Negro!
 Se um negro é assaltado, ele vai procurar a delegacia dele, não uma delegacia qualquer. Breve, delegacias para japoneses, coreanos,
chineses... e o nome disso é Integração Racial.

"Espero que Obama (...) não vá gastar um ano sem resolver imediatamente a crise. Agora a crise pode ser debitada ao atual governo, mas um ano depois de ele tomar posse é dele também", disse Lula. Quer dizer, o Obama não pode apelar para a herança maldita do Bush! E ainda: "Acho que ele é
suficientemente inteligente para tomar as medidas para evitar que a crise continue".

Pode deixar, Lula, Obama é brilhante. Peça ao Amorim para ler consigo o site que ele inaugurou logo no dia 5, Change.gov. Vá direto à  política
externa. É de chorar de emoção. Depois, leia todo o site e aprenda como se faz política respeitando o povo, o eleitor, o cidadão. O dado concreto,
Lula, é que Change.gov é extraordinário!

As coisas estão no mundo, só que eu preciso aprender!

 Paulinho da Viola

Postado em 7 de abril de 2009

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Recebi por e-mail. De novo, mas continua atual.

O Viajante

Joelmir Beting

Se beber não dirija. Nem governe.

Até aqui, em 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102 viagens ao mundo. Ou mais de duas por mês, tal como : semana sim, semana não.
Sem contar, ora pois, as até aqui, 283 viagens pelo Brasil.
Hoje, dia 15, ele completa 382 dias fora do país desde a posse.
E pelo Brasil, no mesmo período, 602 dias fora de Brasília.
Total da itinerância presidencial, caso único no mundo e na História:
exatos 984 dias fora do Palácio, em exatos 1.201 dias de presidência.
Equivale a 81,9% do seu mandato fora do seu gabinete.
Esta é a defesa da tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no Palácio do Planalto.
Governar ou despachar, nem pensar.
A ordem é circular. A qualquer pretexto.

E sendo aqui deselegante, digo que o presidente não é (nem nunca
foi) chegado ao batente, ao despacho, ao expediente.
Jamais poderá mourejar no gabinete, dez horas por dia, um simpático
mandatário que tem na biografia o nunca ter se sentado à mesa nem para estudar, quem dirá para trabalhar.'
 
E o povão ainda aplaude e vota.

Gil, em 2 de abril

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Notícia primeiro, comento depois

Estudantes perdem ação contra divulgação de resultados de avaliações do MEC


Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Justiça Federal de Pernambuco deu sentença favorável ao Ministério da Educação (MEC) em uma ação movida pelo Diretório Acadêmico de Direito da Faculdade Maurício de Nassau.

Os estudantes questionavam a divulgação dos índices obtidos pela instituição no Conceito Preliminar de Curso (CPC) e no Índice Geral de Cursos (IGC). Nas avaliações de 2008, a nota obtida pela faculdade foi 1, a menor possível em uma escala que vai até 5.

O diretório acadêmico pedia a anulação das portarias que criam os índices CPC e IGP, além da revisão das notas obtidas pela instituição. Os estudantes solicitavam, ainda, o pagamento de uma indenização por danos morais, já que entendiam que a divulgação dos índices havia lhes causado danos.

A Justiça declarou a legalidade das portarias que definem os conceitos de avaliação de cursos e instituições e negou a necessidade de revisão da nota da Faculdade Maurício de Nassau. Sobre o pedido de indenização, a Justiça entendeu que caso tenha havido algum dano aos estudantes, a responsabilidade não é do ministério.

Fonte: http://www.agenciabrasil.gov. br/noticias/2009/03/18/ materia.2009-03-18.2159444799/ view    (Encaminhado por UFJF LIVRE)

COMENTO:

Não me chamo Manuel, mas...

Quem se julga prejudicado, tem mesmo de pedir satisfações, mas só quando a causa é justa. Mas a causa dos estudantes mostra a competência que estão adquirindo, e o nível moral que foi construído no país. Não há justiça quando se prejudica o terceiro (aquele que não tem nada com isso).

Tempos atrás, brigávamos para corrigir o errado. Mas pedir indenização por danos morais quando o resultado de uma prova indica que o estudante - ou a escola - não está construindo competência? Que advogados estão sendo formados nessa Faculdade?

Provas e testes são indicadores que apontam a necessidade de correção de falhas. Se um aluno ou um curso vai mal, indicam a necessidade de correções. Não podem ser encarados como material de propaganda ou causa de mal estar. O aluno aprovado sem ter construído sapiência se torna um peso morto na sociedade e não um profissional. O curso que não ensina come recursos e faz o aluno perder tempo de vida.

A reprovação e a nota má devem ser encarados como aliados, da mesma forma que a dor. A dor é um indicativo de que algo no organismo não está funcionando bem, que há necessidade de um tratamento. O bom médico é auxiliado pela dor. Sem ela, fica mais difícil o diagnóstico e sem ela o doente não se trata. Sem a nota, o aluno não sabe se aprendeu ou não, o curso não toma consciência de suas deficiências. Em termos de saúde, quem deve ser tratada é a doença e não a dor.

Foi bom terem perdido. Ficou no ar: a causa não tinha respaldo legal e/ou foi mal defendida? De qualquer forma, confirma a avaliação do MEC. Ou me dirão que a incompetência é do Juiz, e que o MEC (leia-se o povo que paga impostos) é que será penalizado em prol dos aspirantes a funcionários de corpo jurídico de prefeitura de interior?

Em tempo, e para não deixar pouca pega para polêmicas: a fome endêmica também é um indicativo de que há algo errado na estrutura social. Não pode ser tratada com bolsas e esmolas e distribuição de comida, mas com trabalho produtivo que não retire a dignidade das pessoas. Pessoas sem dignidade são as que assaltam, que invadem, que roubam e assassinam, sem relação com sua posição social, hierárquica ou racial.

Enfim, não me chamo Manuel, não moro em Niterói e estou aposentado e livre de pacs e reunis(desunis). Para que é que fico dando palpites? Já sei, alguém vai responder que é porque nasci chato e continuei enjoado. Isso eu já sei. Prefiro argumentos, se não for muito difícil.

Gil, em 19 de março de 2009

 

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Boldrin e Rui Barbosa:

Duvido que escute até o fim, sem que uma lágrima apareça em seus olhos. (Gil)

Um desabafo que expressa o que muitos de nós tem vontade de dizer...

O endereço abaixo mostra um pequeno video de um dos apresentadores da TV Cultura - São Paulo.

Sensacional!... Comovente e muito triste, apesar da fala pra lá de bonita, para aqueles que ainda tem vergonha na cara e amam de fato este País. Coisa muita séria e sempre oportuna.

Este vídeo foi enviado para todos os senadores. Só se espera que o Sr. Lula não mande a TV Cultura fazer com o Boldrin, a mesma coisa que fizeram com a Salete Lemos e a Record com o Boris Casoy. O mínimo a se fazer é repassar, repassar para o Brasil inteiro escutar e pensar à respeito.

Clique aqui:

< http://www.rolandoboldrin. com.br/video/ >

                     Walfredo, em 18 de março de 2009

 

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OS LADRÕES E AS PROSTITUTAS

Henrique de Navarra tornou-se rei da França como Henrique IV, inaugurando a dinastia dos Bourbons. Foi aquele do “Paris vale uma missa”, deixando de ser huguenote para tornar-se católico. Deu ao país unidade e prosperidade, preocupando-se também com os tolerantes costumes da nobreza. Certa feita, percebendo a impossibilidade de fazer refluir o luxo de barões e baronesas, baixou um decreto estabelecendo que “só poderiam usar jóias nas vestimentas os ladrões e as prostitutas”. Imaginou que, assim, a corte suprimiria de uma vez por todas aqueles excessos escandalosos, onde até fivelas de diamantes ornamentavam sapatos e chapéus.

Os nobres não deram a menor atenção ao decreto, continuando a apresentar-se como antes. A única reação do rei foi comentar: “nunca pensei que fossem tantos...” Essa história se conta a propósito do que acontece no Congresso. Já pensaram se os presidentes José Sarney e Michel Temer determinassem que só poderão utilizar as verbas indenizatórias os senadores e deputados reconhecidamente sem vergonha nem ética?

http://www.claudiohumberto.com.br/artigos/carloschagas_17032009_0000.php 

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16/03/2009 | 00:00

Ninguém merece, mas os políticos querem
horário político maior

O senador tucano Sérgio Guerra (PE) quer aumentar em 110% o tempo gratuito dos partidos na TV. As emissoras estão indóceis e os ouvintes e telespectadores preocupados. Guerra disse há instantes a este site que há um acordo dos diversos partidos políticos para "restabelecer" o horário gratuito nos níveis anteriores, antes de sua redução pela Justiça Eleitoral. O "restabelecimento" do horário, contudo, representaria mais que o dobro do tempo anual, gratuitos, que os partidos têm nas emissoras. Nesta terça-feira, o próprio Guerra e o coronel e senador Tasso Jereissati (CE) vão se reunir com representantes das emissoras para discutir o assunto.

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Amigos do Rei

Governo Lula vai enviar diplomatas para 4 ilhas do Caribe, ao custo de US$ 1 milhão por ano. Quem já ouviu falar em São Cristóvao e Névis, formados por duas ilhas de origem vulcânica, com população de 39 mim habitantes? Menor que os moradores do bairro do Leblon-RJ... As outras duas ilhas, são tão insignificantes quanto as citadas acima. Isso vai proporcionar um vidão para os quatro "cumpanherus" diplomatas, em lugarejos que nunca fizeram qualquer negócio com o Brasil. Nada como ser amigos do Rei.

Spartaco Massa  São Paulo (SP)

 
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CORTINAS DE FUMAÇA?

Fico abismado com o ponto das discussões que correm atualmente.  Coar moscas e engolir camelos parece-me argumento muito semelhante a "meu crime é menor por que os outros cometeram maiores". 

A pergunta que faço é: se trabalhadores rurais foram anteriormente assassinados,  posso invadir terras e matar gente?   Se um um político roubou antes, eu tenho autorização para roubar também?  Matar dono de terra é crime menor que matar sem terra?  ou: já que o MST matou, os fazendeiros estão liberados para trucidar os membros desse grupo?

Também pergunto: repassar dinheiro para invasores é crime ou não?  Ou é, ou não é. Se o ministro Gilmar Mendes é parcial, o Dom Xavier, presidente da CMPT o seria menos?  É esse o ponto em discussão? Enquanto se discutir comparações, a impunidade continua, e continuará.

Quero que exijam é que todo aumento de patrimônio possa ser explicado à Receita Federal!!
Não é proibido ser rico ou ficar rico, proibido é que um aumento brusco no patrimônio passe em brancas nuvens, e que uma conspiração do silêncio permaneça. Dinheiro sem origem vem da droga, do roubo ou da corrupção. E ponto final.

Proibido é montar um empresa de vinte mil e imediatamente fechar negócios de milhões, proibido é exportar divisas. Proibido tem de ser cometer crimes e ser enquadrado em imunidade parlamentar ou ser um ininputável. 

Ora, não queiram engolir camelos, mas também não vamos engolir mosquitos nem sapos. Essa história de quem rouba um páo é ladrão e quem rouba um milhão é barão é peta! Os dois são ladrões.  Chega desse papo furado de "o outro também roubava". É tudo ladrão.  Quem mata é assassino, seja de que lado estiver.

Esse é o país da impunidade. Por que é que senador pilantra só pode ser julgado por senadores?  Daqui a pouco os outros ladrões vão querer ser julgados apenas por outros ladrões, assassinos só por assassinos.

Na frase final, "Que o Deus de Justiça ilumine nosso País e o livre de juízes como Gilmar Mendes!" ,  revela-se a "imparcialidade" do Dom, que não se considera um membro dazelites. (certas expressões revelam o interlocutor). Que pena, elite é o creme do creme, é o que tem de melhor em qualquer grupo. Existe elite dos médicos, dos engenheiros, dos padres, e até dos ladrões.

Olha aqui, Dom Xavier, com todo o respeito: tenha um pouco de humildade, e não tome em vão o nome do Senhor. Vá cuidar da sua vida.

( Toda vez que vejo um religioso pedindo dinheiro, oferecendo conselhos matrimoniais, ou se metendo na política, lembro o Mestre e sua parábola sobre a moeda com a efígie de César... )

Gil, em 08 de março de 2009

 

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Crimes relacionados ao PT seguem sem esclarecimento

Uma série de matérias sobre crimes sem solução envolvendo o nome e a gente do PT nos quais a reputação do partido foi colocada em xeque. Os casos da prisão cheia de controvérsia de Toninho da Barcelona, o chamado “doleiro do PT”, e dos assassinatos de Celso Daniel, em 2002, e de Toninho do PT,  em 2001, ainda estão para ser esclarecidos, mas o governo não parece interessado em tal empreitada. E mais: em um ano ocorreram desdobramentos que trazem novos indícios de descaso para com a verdade.

Toninho da Barcelona

No dia 05 de março de 2008 foi publicada a reportagem “Doleiro do PT é perseguido pelo governo”, que mostrou a incoerência da condenação de Antonio Oliveira Claramunt a 25 anos de prisão por efetuar operação de câmbio não autorizada, cuja pena prevista na Lei 7.492/86 é de dois a seis anos de reclusão. Toninho está em presídio de segurança máxima no interior de São Paulo. Foi condenado três vezes pelo mesmo crime, o que atenta contra a Constituição.

Ele diz já ter sido ameaçado de morte e sofrido tortura psicológica, e chegou a ficar trancafiado durante um ano em uma cela isolada, o que só não chegou formalmente ao conhecimento da Anistia Internacional graças a uma intervenção do Ministério Público Federal. Apesar das claras irregularidades, todos os seus pedidos de Habeas Corpus até aqui foram negados. Parece perseguição e intimidação, e tudo indica que é isso mesmo, uma vez que a única razão aparente para tamanhos rigores da lei é o fato de que Toninho da Barcelona sabe muito sobre o envolvimento de petistas graúdos com remessas ilegais de dinheiro para o exterior, o que lhe valeu o apelido de “doleiro do PT”.

No final do ano passado o ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa concedeu habeas Corpus a Ussen Alin Chahime, denunciado pelo Ministério Público de São Paulo junto com Toninho da Barcelona, no âmbito do caso da empresa Barcelona Tur, por crimes contra o sistema financeiro nacional. Chahime vai aguardar o julgamento dos recursos em liberdade; Toninho, no entanto, continua preso.

Celso Daniel

Em 13 de março do ano passado, foi ao ar  a matéria “Oito mortos e dois refugiados políticos. Crime comum?”, na qual se relatou como o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel completava seis anos impune deixando um rastro de sangue e ameaças. Pois o assassinato de Celso Daniel completou sete anos no último dia 20 de janeiro. A data foi lembrada com uma missa realizada na Igreja Matriz de Santo André. Os poucos que compareceram puderam ouvir a leitura de uma carta enviada por familiares do prefeito morto que moram na França como refugiados políticos, condição que lhes foi concedida pelo governo francês em 2006 depois de receberem uma série de ameaças no Brasil por insistirem na elucidação do crime.

Bruno Daniel, irmão do prefeito, Marilena Nakano, sua mulher, e os três filhos do casal disseram ter saudades do Brasil, onde não podem botar os pés porque automaticamente perderiam o direito ao asilo que conquistaram junto ao Ofício Francês de Proteção aos Refugiados e Apátridas. Na carta, eles também cobram justiça:

“Que a nova promotora que assumiu as investigações seja iluminada pelos ideais de Justiça e que tenha a mesma força necessária que tiveram os promotores Roberto Wider Filho e Amaro Tomé Filho (…) para enfrentar as pressões que virão pela frente por parte daqueles que querem esconder a verdade”.

A referência é ao fato de que a Promotoria-Geral do Ministério Público de São Paulo trocou o comando do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional contra o Crime Organizado) do ABC paulista. Roberto Wider Filho foi afastado sob suspeitas de cometer irregularidades durante a investigação de denúncias sobre um outro caso, o de fraudes em licitações na cidade de São Caetano, o chamado caso Cressoni. A retirada do promotor foi pedida pelo advogado do ex-diretor de Obras de São Caetano, José Gaino, que é um dos acusados de participar do esquema.

O Tribunal de Justiça de São Paulo ainda anulou todas as denúncias sobre o caso Cressoni porque o MP teria interrogado os réus, o que é irregular. Wider, no entanto, saiu do cargo dizendo que os depoimentos dos réus haviam sido autorizado pelo próprio TJ, e que seu afastamento e a anulação das denúncias pode acabar em impunidade, uma vez que os crimes datam de 1996 e estão próximos da prescrição. “Vamos esperar que com os outros inquéritos não aconteça o mesmo", disse ele. Referia-se, dentre outros, ao caso Celso Daniel?

A promotora Eliana Faleiros Vendramini, que assumiu o Gaerco do ABC, diz que até maio vai acontecer o julgamento dos oito denunciados pelo crime, inclusive do empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, ex-segurança de Celso Daniel que continua negando com veemência a acusação de ser o mandante do sequestro e do assassinato do amigo.

Toninho do PT

No dia 18 de março de 2008 a matéria “Viúva de Toninho do PT segue em busca da verdade” a falta de empenho para a apuração a fundo da morte do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos. Segundo o inquérito policial, Toninho foi morto a tiros porque cruzou com uma quadrilha de sequestradores em fuga, ou seja, estava no lugar errado na hora errada. Para sua família, no entanto, ele morreu porque abriu várias frentes de combate à corrupção na cidade.

Em setembro de 2007 o juiz José Henrique Torres, presidente do Tribunal do Júri de Campinas, havia rejeitado o pedido do Ministério Público de São Paulo para levar o seqüestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, a júri popular pela morte de Toninho do PT. Na sentença, o juiz disse que "o indício da participação do réu [Andinho] no homicídio somente poderia surgir de provas seguras e nunca de outros indícios, especialmente de indícios frágeis, inseguros, contraditórios e contrariados".

Na época, o juiz determinou também a reabertura das investigações policiais, mas o início de novas apurações foi impedido por um recurso da promotoria impetrado junto ao tribunal de Justiça de São Paulo, que poderia levar de dois a três anos para ser julgado.

Pois no último dia 17 de janeiro o TJ confirmou a decisão do juiz José Henrique Torres. Os desembargadores também entenderam que não há provas contra o homem apontado pela polícia de Campinas como autor do crime. O Ministério Público ainda pode recorrer, mas a família de Toninho tem esperança renovada de que o caso seja reaberto e a verdade sobre morte do ex-prefeito enfim venha a público.

Afinal, caro leitor,você acha que o PT está dificultando a solução dos crimes?

  Hugo Souza

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Depois de superados os problemas de saúde, tivemos computador pifado, problemas com provedor, obras em casa. Marolinhas...Vamos ver se agora conseguiremos voltar. 

5 de março de 2009

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28/02/2009

‘Portal da Transparência’ esconde gastos

Ficou opaco o “Portal da Transparência”, que permitia ao cidadão verificar pela internet como o governo gasta seu dinheiro. Após o escândalo dos cartões corporativos, em março de 2008, a maior parte das despesas agora é classificada de “sigilosa”, em nome da “segurança nacional”. Os R$ 2,24 milhões gastos pela Presidência da República com cartão corporativo, em janeiro deste ano, 70% são “protegidos por sigilo”.

28/02/2009

Ao inimigo, a lei

O governo esconde as despesas de Lula e familiares, de R$ 1,6 milhões em janeiro, mas expõe as do ex-presidente FHC: R$ 654 em gasolina.

Do blog do Claudio Humberto ( http://www.claudiohumberto. com.br/principal/index.php )

 

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Criatividade criada para ser criativa...(muito criativa)

Depois que o apedeuta declarou sua azia quando lia jornais (insinuando que o tivesse tentado alguma vez...), uma nova frase começou a grassar (e grasnar) pelos blogs das ciências humanas das universidades:

"A revista Veja me dá azia". Tem variações: "Não aguento Reinaldo Azevedo", "não dá pra ler Diogo Mainardi". Claro que com os habituais atentados ao vernáculo...

O que me entristece é a incapacidade de criação de frases novas, logo no ambiente universitário. A repetição de slogans prima pela falta de imaginação. Seria uma modalidade de lavagem mental? Propaganda subliminar?

A argumentação petralha, qualquer que seja o tema em discussão, tem a vantagem de ser empregada em qualquer situação, até como resposta à um cumprimento: "com o fhc também era assim". "o outro também roubava", você é um saudoso do fhc", "você é uma viúva da ditadura"... 

Esqueci algum dos inteligentes argumentos petralhas? Queiram completar minha lista, se existir mais algum.

Gil, em 27 de fevereiro

 

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Erros e Acertos

Não tenho a pretensão de acertar sempre. Pelo contrário, tenho consciência de que erro muito mais do que acerto. Por isso revejo, releio, uso corretores ortográficos, e principalmente faço em meus textos e meus atos o mesmo tipo de exame de consciência que me foi ensinado  a executar ao fim de cada dia. Vale dizer, tento aprender.

Não me importo quando tentam me agredir. Claro que me irrito, não sou santo. Mas sei que ninguém pode me ofender, exceto eu mesmo. Só não acho suficiente não cometer o mal para não ser mau. Creio que é preciso fazer algo bom e aprender, não apenas para conseguir alguma evolução pessoal, mas para tornar o mundo melhor. E -quando não posso ensinar o que julgo saber- pelo menos posso discutir o que penso ter aprendido.

Às vezes, ofendo pessoas. Por exemplo, quando generalizo, e chamo um petista de petralha. Sei que nem todo petista é petralha, provavelmente a maioria não o é. Também creio que existem muitos petralhas que não são petistas. Aos que não são viciados no sucateamento do bem público, peço desculpas. Se você não enfia no bolso "o que não tem dono" ou o que é de outro, peço humilde e sinceramente que entenda que não é a você que eu provoco.

O meu desprezo é para quem não produz o que pode "porque não ganha para isso", para quem "economiza" usando bens de outrem em proveito próprio, ou para quem deixa outro com um ônus  que é seu. Desprezo quem exige o direito mas não assume o dever. 

Não há desculpa. Se ensino meu filho a não "telefonar à cobrar" para outra pessoa, é porque espero que ele jamais deixe um lobista pagar pensão ou despesa em seu lugar. Ou usar helicóptero governamental para o levar para descansar de uma festa de carnaval. Se alguma maldição levar algum descendente meu à política, espero que não use a máquina governamental para auto-propaganda, aumento de patrimônio pessoal e empobrecimento moral. Nem que esqueça que a corrupção começa discreta e suave - e aceite qualquer favor. Ou aplauda e chame "gênio financeiro" se um dos seus se corrompe.

Uma das maiores mentiras institucionalizadas é o "achado não é roubado". É roubado sim. Não existe concessão de bens, ou de dinheiro. Jamais existiu algum "milagre econômico". Se alguém "acha", é porque alguém "perdeu". Quando o patrimônio de um homem triplica sem um histórico claro e visível, algo que é de outros foi diminuído. Todo enriquecimento tem de poder ser explicado à receita federal. Se não o for, a origem é criminosa. Não existe justificativa para traficar entorpecentes, roubar, ou prejudicar à sociedade. Não vale argumentar com "o outro também fez", "todo mundo faz". Não há perdão para o mal intencional, nem para a procura do poder a qualquer custo. Na lei maior, todos os débitos são pagos e todos os créditos são recebidos. Essa contabilidade é real e imutável, vale para pessoas, famílias, grupos e nações.

Errar é humano. Para o erro existe o arrependimento, as desculpas, e o castigo. Insistir no erro, conscientemente prejudicar uma nação, comunidade ou indivíduo, não é humano nem natural. Nem os animais são capazes de fazer isso. Para permanecer com as patas enfiadas na podridão, em negócios escusos, manter-se imundo e nas sombras cultivar o inferno e fazer a apologia da ignorância, apoiar ditadores e proteger criminosos - é preciso ter a alma de um piolho de cobra, se é que o gongolô tem alma. 

Fechar os olhos ao crime, à injustiça, abrir-se à mentira institucionalizada, achar graça quando os cargos e os símbolos nacionais são prostituídos é renunciar à cidadania. Deixar ficar, omitir-se porque "sempre foi assim", não se revoltar ou nada fazer é próprio dos covardes e dos desonestos.

É preciso adquirir, divulgar humanidade, abandonar o "venha a nós". É urgente que cada um de nós faça a cada dia um pouco, apenas um tico, uma pitada ou um punhado - acima e além do dever. Não estou pregando a santidade, mas sobrevivência. Para que vivamos de fato, é preciso mudar nosso estado de consciência. Ou pelo menos, ter consciência.

Gil, 26 de fevereiro de 2009

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Do blog "O COPISTA" (http://ocopista.blogspot.com/)

PROFECIA SOBRE A CHEGADA AO PODER DE CERTO PRESIMENTE E SEU PARTIDO:

...E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. 

Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe." 

                                    Cícero (42AC) 

Editado por Gil

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23/02/2009 | 11:34

Base de Alcântara: é o fim

Militares não engolem o desmantelamento do Centro Espacial de Alcântara, Maranhão, com a decisão do Incra de ceder parte dele a 1500 quilombolas, que reclamavam a área há anos. Os atuais 9,3 mil hectares transformam-no num “quitinete”: a francesa de Kourou tem 85 mil hectares. A decisão favoreceu, segundo os militares, interesses estratégicos e financeiros da França e dos Estados Unidos. A desastrada base, melhor localizada que cabo Kennedy, nos EUA, perde recursos do governo e agora o aluguel para lançamentos.

                 do blog de Claudio Humberto

Editado por Gil

  
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