O texto abaixo foi obtido do site do Instituto Nina Rosa, uma organização
educativa sem fins lucrativos que realiza projetos, material educativo
sobre Bem-Estar Animal, Vegetarianismo e Consumo Sem Crueldade.
Trabalha promovendo a valorização da vida animal e a
interação Pessoa/Animal/Ambiente. Um site muito
interessante para os interessados nos temas citados. Veja a enorme
quantidade de informação do site:
http://www.institutoninarosa.org.br/index.html
O site acima trabalha ativamente para a conscientização
dos danos para a saúde, para a ecologia, economia, os danos
éticos, morais, estéticos etc do consumo de carne.
Informa também sobre os maus tratos aos animais.
Por que se maltrata animais.
Motivos econômicos (a indústria agropecuária,
leiteira etc).
Moda... a indústria de couros e peles.
Entretenimento... circos, zoológicos, brigas de cães,
galos etc.
Se você prefere "não saber" nada a respeito, melhor nem
acessar o site e se o fizer não veja os vídeos,
não leia os artigos, vai embrulhar seu "estômago"!
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Baby
Beef, Vitela...
A
Lei 9.605 proíbe atos de maus tratos a animais
domésticos.
A pena varia de 3 meses a 1 ano de detenção, e
multa de R$ 500,00 a R$
2.000,00, mais R$ 200,00 por animal. Portanto, além de boicotar
o baby beef,
denuncie a prática ao Ibama
Creio que qualquer ser humano, não se alegra com o sofrimento,
mesmo que seja para saciar sua fome...Você sabia...? A
carne de vitela é muito apreciada por ser tenra, clara e macia.
O que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento
do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da
mãe e trancado num compartimento sem espaço para se
movimentar.
Esse procedimento é para que o filhote não crie
músculos e a carne se mantenha macia.
Baby beef é o termo que designa a carne de filhotes ainda
não desmamados. O mercado de vitelas nasceu como subproduto da
indústria de laticínios que não aproveitava grande
parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras.
Veja como é obtido esse "produto": assim que os filhotes nascem,
são separados de suas mães, que permanecem por semanas
mugindo por suas crias. Após serem removidos, os filhotes
são confinados em estábulos com dimensões
reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de
ganho de peso - alimentação que consiste de substituto do
leite materno. Um dos principais métodos de
obtenção de carne branca e macia, além da
imobilização total do animal para que não crie
músculos, é a retirada do mineral ferro da sua
alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o
mineral somente na quantidade necessária para que não
morra até o abate.
A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no
estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram
em desespero para lamber esse tipo de material. Embora sejam animais
com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com
que muitos comam seus próprios excrementos em busca de
resíduos desse mineral. Alguns produtores contornam esse
problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os
excrementos possam cair num um piso de concreto ao qual os animais
não tenham acesso.
A alimentação fornecida é líquida e
altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os
animais engordem rapidamente. Para que sejam forçados a comer o
máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido
é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas
sede.
Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes
entravam em desespero, criando úlceras pela sua
agitação e descontrole no espaço reduzido. Uma
solução foi encontrada pelos produtores: a ausência
de luz; a manutenção dos animais em completa
escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente
nos momentos de manutenção do estábulo. No
processo de confinamento, os filhotes ficam completamente imobilizados,
podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem
sequer se deitar.
Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida - de
uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a
luz do sol. E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem
idéia de como é produzida.
A criação de vitelas é conhecida como um dos mais
imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não
há no Brasil lei específica que proíba essa
prática - como na Europa - o jeito é conscientizar as
pessoas sobre a questão.
Nossa proteção é a informação.
Se souber o que está comendo, a sociedade que já
não mais tolera violências, vai mudar seus hábitos.
Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela
ou baby beef e repudiando os restaurantes que a servem.
O consumidor tem força e deve usar esse poder escolhendo
produtos, serviços e empresas que não tragam embutido o
sofrimento de animais inocentes.
(Fonte: Instituto Nina Rosa - Projetos por Amor à Vida)