HQ: A Sala Chinesa  

Johnson expõe que a mente tem mais que uma sintaxe, ela tem semântica (não só faz ligações, mas simbolizações). Estas questões são desenvolvidas, pois a maioria de autores como Johnson, tenta compreender a mente humana, para buscar a criação de uma autêntica IA (Inteligência Artificial), embora filósofos como John Searle creiam ser impossível atingir-se este objetivo.

Esta HQ eclodiu por causa de mais um conceito teórico calcado nestas buscas de se desvendar a mente humana: a metáfora da  sala chinesa (The Chinese Room):

Numa sala existem ideogramas chineses e uma pessoa que não sabe lê-los. Mas são passadas questões e regras para dentro da sala, referentes a qual o símbolo (ideograma) a pessoa tem que pegar como resposta certa. Por exemplo: pegue o ideograma de sinais XX da cesta 1 e ponha perto do sinal ZZ da cesta 2. Conforme lhe vêm as questões em chinês, as regras em sua língua lhe mostram quais os ideogramas como resposta. Você atua conforme estas ordens.

Isto significa que você sabe ler chinês?

A sala chinesa é uma idéia conceitual para pôr em questão se os computadores sabem “pensar”. Substitua a pessoa pelo computador, e as regras pelo programa. O computador fará tudo corretamente, como já sabemos. Mas...ele pensa?

Nesta HQ, coloquei um “chip” na testa de uma pessoa que estaria fazendo o teste da sala chinesa, ou seja, pus um conceito do computador amalgamado a uma pessoa que tem um chip instalado (num futuro provável)...ou então um andróide (robô de forma humanóide).

Você escolhe.

Johnson, George. “In the Chinese Room”, in Machinery of the Mind.  Redmond, Washington: Tempus Books, 1982. pp. 249-61.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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