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O matemático britânico Alan Turing, em 1950,
pensava que até o fim do século XX as
máquinas “pensantes" já seriam fato. Mas Turing inquiria como o ser humano julgava a inteligência.
Para isso ele propôs um teste em que chamou de “jogo da imitação"
(Imitation game) que consistia em uma pessoa se imaginar numa
sala, capaz de comunicar-se por um terminal com outra pessoa e um computador.
Durante a conversação digitada, transitando em variados assuntos, como
literatura, arte, o clima etc, as respostas de ambos (humano e máquina) teriam
que ser inteligentes e de difícil distinção entre quais são as respostas da
inteligência artificial e quais a do outro humano. Por esta teoria, quando esta
não distinção for possível, as máquinas “pensantes” estarão
existindo. Partindo desta metaforização que ganhou fama
na ciência, criei baseado nela esta HQ de duas páginas, e coloquei um final um
tanto dúbio e humorado. Drexler,
Eric K. Thinking Machines in Engines of
Creation. The Coming Era of Nanotechnology. New York: Anchor, 1987, p. 64-82
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