SEM TERRA

No início,
o tudo era belo,
o pouco era muito

Hoje:

Os olhos calam a boca,
As mãos exibem os calos

Olhos de dor,
Olhos de esperança
Olhos sem amor, 
Olhos de criança...

Com os pés no chão,
Mas, o chão é pó!
A terra é pó!

Terra de ninguém, 
Terra sem dono, 
Terra em guerra,
Gente sem terra...

Pés em pé,
Pés de pó,
Pés deitados, 
Que ao pó retornam...
Enfim, no fim,
Em um pedaço de TERRA.

Débora de Oliveira Carvalheiro – Pedagogia

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