Analise foliar e de solo

1.      Importância da analise foliar

2.      Quanto a amostragem foliar

3.      Coleta de folhas para análise

4.      Procedimento e Recomendações ( incluindo local para analise química)

5.      Amostragem de solo

 

1 - IMPORTÂNCIA

Através da análise química foliar, podemos fazer uma avaliação do estado de nutrição da planta, determinando os níveis dos diferentes elementos minerais, nas folhas, obter orientação para a correção de fertilidade do solo e estudar o efeito das adubações.

A diagnose foliar feita pela análise química nos permite constatar as deficiências dos minerais na planta, antes do aparecimento dos sintomas típicos de deficiência, que nesses casos já atingiu níveis bastante prejudiciais ao cafeeiro.

A tabela abaixo indica os níveis adequados dos nutrientes no tecido foliar do cafeeiro.

Macronutrientes

Nível Adequado

Micronutrientes

Nível Adequado

Nitrogênio

3,5%

Zinco

15 ppm

Fósforo

0,15%

Boro

60 ppm

Potássio

2,50%

Cobre

8 ppm

Cálcio

1,50%

Manganês

70 ppm

Magnésio

0,50%

Ferro

120 ppm

Enxofre

0,30%

Molibdênio

0,2 ppm

Teor de nutrientes nas folhas de café Mundo Novo da região de Campinas:

Elemento

%

N

2,57

P

0,133

K

2,14

Ca

1,02

Mg

0,39

S-SO4

418 ppm e demais

B

40

Cu

11,1

Fe

116

Mn

221

Mo

0,18

Zn

11,9

2 - QUANTO À AMOSTRAGEM DA FOLHA, OBSERVAR O SEGUINTE:

3 - COLETA DE FOLHAS PARA ANÁLISE

Os resultados da análise foliar, somente serão eficientes se a amostragem for bem feita e representativa da lavoura. A melhor época para amostragem é o período das águas, (quando as plantas apresentarem um melhor vigor vegetativo), aproximadamente no mês de janeiro. Resultados obtidos no período seco do ano e no final da fase de granação dos frutos em anos de boas safras podem acusar deficiências apesar da existência de nutrientes disponíveis no solo.

 

4 - PROCEDIMENTO E RECOMENDAÇÕES

  1. Divida o cafezal em talhões de no máximo 10 ha, que apresentam uniformidade em idade, variedade, espaçamento, solo, tipo de condução da lavoura e aspecto geral.
  2. Em cada talhão, caminhando em zigue-zague, retire o 3º ou 4º par de folhas, a partir das pontas dos ramos laterais (figura 1), na altura média do cafeeiro (figura 2). Considera-se como primeiro par de folhas aquele contado a partir do par apical (ponta) que tenha mais de 1,3 cm de comprimento.
  3. Em cada talhão, colete folhas de 200 plantas, retirando 1 par de folhas de cada lado do cafeeiro e envie para o laboratório, uma única amostra, contendo 80 folhas.
  4. Todas as amostras devem ser colocadas em sacos plásticos bem limpos. Você nunca deverá colocar a amostra em material usado ou sujo.
  5. Identifique as amostras, colocando uma etiqueta dentro do saco plástico, evitando assim a sua destruição.
  6. As amostras devem ser enviadas imediatamente para o laboratório. Caso não puderem chegar imediatamente, devem ser transportadas, acondicionadas em recipientes em baixa temperatura (2-4ºC), como caixas de isopor contendo gelo, no prazo máximo de 72 horas.
  7. Nunca colete amostras de folhas após uma adubação foliar. Caso tenha feito uma pulverização, colete as amostras somente após um período de 45 dias, evitando com isto que as folhas cheguem ao laboratório com resíduos de fertilizantes.
  8. As amostras devem ser enviadas para:

Laboratório de Análise Foliar

Para maiores informações procure a COORDEX/ESAL.

COLETA DE AMOSTRAS DE SOLO PARA ANÁLISE

A análise química de solo é a maneira mais segura de se avaliar as necessidades de adubação para o cafeeiro. Mas, para que os resultados possam ser confiáveis, é preciso que se faça uma boa coleta das amostras a serem analisadas.

De acordo com as variações do terreno, a lavoura deverá ser dividida em duas, três ou mais áreas de amostragem. Para cada uma dessas áreas deverá ser tirada, separadamente, uma amostra composta (15 a 20 amostras simples). Para dividir a lavoura nessas áreas de amostragem, deve-se levar em consideração, especialmente: as diferenças de relevo, de textura e cor do solo, de adubações anteriores, além daquelas relacionadas à lavoura , como idade, cultivar, produções anteriores, manejo adotado, dentre outras. Caso a lavoura seja relativamente grande e uniforme, recomenda-se dividi-la em áreas de amostragem de no máximo 6 hectares cada.

Para o cafeeiro é importante também a retirada de amostras em dois pontos distintos: no meio da rua e na projeção da copa (no meio da faixa de adubação). Assim, as amostras retiradas no meio da rua e as da projeção da copa devem ser retiradas em separado e enviadas para análise.

Recomenda-se, ainda, amostragens e análise todos os anos na camada de 0-20 cm de profundidade e a cada dois anos na camada de 20-40 cm, para se avaliar a conveniência de aplicação do gesso agrícola.

Os demais procedimentos para retirada de amostras de solo e envio ao laboratório são os usuais outras culturas.

As amostras devem ser encaminhadas pelas cooperativas aos devidos laboratórios.

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