"O Semeador"

        Comentários de Alessandra ([email protected])

1. Qual o tema da parábola? 

    A parábola do semeador demonstra a diferença de graus de evolução entre os seres, que é um dos princípios da Doutrina, que ensina o seguinte: todo Espírito é criado simples e ignorante, e de encarnação em encarnação vai adquirindo conhecimentos, e optando pelo caminho do bem ou da ignorância, segundo seu livre-arbítrio. É exatamente isso que mostra a parábola. 

2. O que se pode entender do ato de semear?

     A idéia de semear está indissoluvelmente associada à idéia de querer, de saber, de discernir, de escolher, de conhecer. É ato revelador de imanência entre o elemento “psi”, expressão da inteligência, e a atitude exterior. Quem planta exterioriza um desejo, o seu desejo, a sua vontade, nascida dos meandros das suas conceituações armazenadas, por que conquistadas ao longo da vida. 

3. O que representam os vários tipos de terrenos que recebem as sementes?

     Só a reencarnação pode explicar esses diferentes tipos de solo. A natureza do nosso envolvimento como os valores do Evangelho e o que produzimos condicionam-se à maturidade.

4. Como aplicar o ensinamento dessa parábola em nossa reforma íntima? 

    Planta, pois, o Divino Semeador, em expressões de grandeza ainda incompreendidas pelos homens; semeiam, por sua vez, os próprios homens, transformando os mundos na sua feição exterior e transformando-se a si mesmos, ao mesmo tempo, nos imediatos do Criador. A fertilidade é condição intrínseca dos meios cultiváveis, físicos ou intelectivos/morais. A terra precisa ser fértil para que a semeadura dê bons resultados. As criaturas constroem sua própria fertilidade na medida em que, realizando a vontade de Deus, se intumescem das virtudes vicejadoras do bem, cada vez mais se conformando com as supremas leis da vida. A fertilidade faz multiplicar as graças recebidas, as semeaduras, fazendo-se então compreensíveis as palavras do Mestre Infalível : “ao que mais tem mais será dado”. É a fertilidade do ambiente que acaba por fazer a diferença, já que o Semeador planta igual e abundantemente, sem cessar, nos terrenos da vida, “para que tenhamos a vida em abundância”.

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