Parábola do Fermento

Cairbar Schutel 

 

Não há quem ignore o processo de panificação. Lança-se um tanto de fermento na massa de farinha, mistura-se e espera-se que fique toda levedada, para o que muito concorre o calor.

Aparentemente, quem vê a massa não diz que tem fermento; entretanto, depois de algumas horas, a própria massa levedada acusa a presença do mesmo.

Assim é o Reino dos Céus: o homem não se pode transformar, de simples e ignorante, em elevado e sábio de um momento para outro, como o levedo não transforma a farinha na mesma hora em que nela é posto.

Aos poucos, à medida que ouve a voz dos profetas, a palavra dos emissários do Alto, a inteligência do homem se vai esclarecendo e o seu Espírito se transforma: ele assimila o Reino dos Céus, que à prima facie lhe pareceu um enigma, mas depois se lhe apresentou positivo, racional, lógico.

Quem diria que uma só medida de fermento, em três medidas de farinha, leveda a mesma? É preciso, porém, lembrar que o calor, não só na farinha para o pão, como também no homem, para a transformação de Espíritos, é indispensável. E este calor pode traduzir-se na atividade que empregamos para o progresso que somos chamados a conquistar.

(Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus, Casa Editora O Clarim, 2000, pág. 40)

 

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