"O Banquete para os Pobres"  

Questões para reflexão

Eloci ([email protected])

1. Qual a idéia principal desta parábola?

A idéia principal é a "entrada no reino dos céus", cobiçada por muitos e compreendida ainda por tão poucos.

2. O que representa o convite para as bodas ou para o banquete?

Representa o convite de Jesus para que vivamos de acordo com seus ensinamentos, seguindo seu exemplo, nos amando e nos instruindo no amor de Deus.

3. O que significam as desculpas dos convidados que não quiseram participar da festa? significam os motivos alegados por muitos para não participar dessa alegria de viver no amor de Deus. Vivemos ainda muito preocupados com nossa vida material e deixamos pra depois a caridade que poderíamos praticar a todo momento, o aprendizado que poderia nos mostrar o caminho da luz, a prática de amar o próximo e a Deus por extensão, pois nos acreditamos muito ocupados com nossas vidas, sem compreender que a essência da vida está no Evangelho de Jesus.

4. Quem são os primeiros escolhidos? E o que pode indicar o segundo convite?

Jesus compara o reino dos Céus, onde tudo e alegria e ventura, a um festim. Falando dos primeiros convidados, alude aos hebreus, que foram os primeiros chamados por Deus ao conhecimento da sua Lei. Os enviados do rei são os profetas que os vinham exortar a seguir a trilha da verdadeira felicidade; suas palavras, porém, quase não eram escutadas; suas advertências eram desprezadas; muitos foram mesmo massacrados, como os servos da parábola. Os convidados que se escusam, pretextando terem de ir cuidar de seus campos e de seus negócios, simbolizam as pessoas mundanas que, absorvidas pelas coisas terrenas, se conservam indiferentes às coisas celestes. (ESE, cap. XVIII)

O segundo convite simboliza a oportunidade de retomarmos o caminho ao encontro de Deus, sempre aberto para quem quiser voltar e que também estas portas estão abertas para qualquer um de nós.

5. O que pode indicar a afirmativa: nenhum daqueles que foram convidados provarão da minha ceia?

Acredito que aqui Jesus se refere aos que foram convidados e recusaram, isto é, aqueles que tiveram a oportunidade de usufruir da vivência cristã e não tomaram conhecimento, não tendo, assim, a alegria de participar do "banquete evangélico".

6. O que pode representar a veste nupcial?

Acho que é o conhecimento das coisas de Deus.

7. Por que, em certo momento, o convite assume feições de obrigação?

Porque a partir do momento que se conhece o caminho e se tem a oportunidade de segui-lo, assumimos também a responsabilidade por não termos tomado a atitude de o seguir.

8. Finalmente, por que nem todos os chamados serão escolhidos?

Acredito que o texto a seguir (ESE, cap. CVIII), responde as três últimas questões

Mas não basta a ninguém ser convidado; não basta dizer-se cristão, nem sentar-se à mesa para tomar parte no banquete celestial. É preciso, antes de tudo e sob condição expressa, estar revestido da túnica nupcial, isto é, ter puro o coração e cumprir a lei segundo o espírito.Ora, a lei toda se contém nestas palavras: Fora da caridade não há salvação. Entre todos,porém, que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que a guardam e a aplicam proveitosarnente! Quão poucos se tornam dignos de entrar no reino dos céus! Eis por que disse Jesus: Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.

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Rosi ([email protected])

 Mestre Amado Jesus que sua infinita luz penetre os corações de nossos irmãos, trazendo a eles muita paz e alegria, amor e sabedoria para seguir os seus ensinamentos e praticar a caridade e o amor ao próximo.

Queridos irmãos mais uma vez aqui estamos humildemente para trazer-lhes algumas palavras, na tentativa de ajudá-los no estudo das Parábolas de Jesus.

 Ao analisarmos esta parábola, podemos verificar que Jesus queria nos dizer que o Reino dos Céus está dentro de cada um de nós.

O convite é de Deus, mas a escolha depende de nossas obras.

As iguarias do banquete são os ensinamentos espirituais que fortalecem o nosso espírito.

Os convidados desatentos são todos aqueles que tendo capacidade para entender os ensinamentos de Jesus, não os colocam em prática, mais preocupados com os afazeres mundanos e ambiciosos.

Mas todos são convidados para o banquete espiritual, bons ou maus, cultos ou incultos. Lembramos que não basta ser convidado, é fundamental que estejamos vestidos com a túnica nupcial.

Esta túnica nupcial representa o corpo espiritual imaculado, que é confeccionado com boas obras, amor, pureza de sentimentos, humildade, bondade, seguindo realmente o Evangelho de Jesus, tendo-o como um verdadeiro manual de conduta para as nossas vidas. Para que possamos assim, ter o Reino dos Céus em nossos corações.

Lembramos ainda, que não basta apenas ter uma religião, se dizer cristão, pois não é suficiente aceitar o convite. É necessário termos os nossos vasos espirituais limpos e revestidos de muito amor e muita luz.

Se não seguirmos os ensinamentos de Jesus, esforçando-nos para nos reformar intimamente, vencendo os nossos vícios, preconceitos e defeitos, transformando-os em virtudes, praticando a caridade e o amor ao próximo, não teremos mais esta oportunidade. Seremos “lançados nas trevas exteriores onde haverá choro e ranger de dentes” ou seja, teremos reencarnações muito dolorosas, onde passaremos por provas e expiações em planetas moralmente inferiores a Terra.

Daí podemos entender porque o segundo convite é considerado como obrigatório. É o momento em que se faz necessário escolher o caminho que desejamos trilhar.

Que Jesus nos abençoe para que façamos a escolha certa, lembrando mais uma vez que: “Todo aquele que se esforça em viver virtuosamente, cristãmente, reformando seu íntimo, passa a assimilar o Reino do Céu e, portanto vivenciá-lo”.

Que a paz do Senhor esteja com todos nós, hoje, agora e sempre.

Que assim seja!

Graças a Deus.

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Frei Paulus ([email protected])

1. Qual a idéia principal desta parábola?

É a auto-iluminação. É o entrarmos no Reino de Deus, a partir de agora, com a adoção de uma vida reta e, em conseqüência, a aquisição de uma consciência tranqüila.

2. O que representa o convite para as bodas ou para o banquete?

Os convites foram cada uma das oportunidades em que o Plano Espiritual se apresentou sem os véus que nos impedem de ver todo o seu esplendor, toda a sua luminosidade. Quando uma ponta da cortina se levanta, e podemos verificar o que nos aguarda, não nos será lícito mais hesitar sobre qual realidade escolher. No entanto, no estágio em que nos encontramos a cortina já está quase toda levantada e ainda duvidamos. A realidade espiritual é palpável, os Espíritos se manifestam não apenas nos Centros Espíritas. Não existe uma igreja, um templo ou uma casa que seja em que não haja alguém com uma sensibilidade psíquica mais desenvolvida, em condições de se desenvolver e se ligar à Espiritualidade de Luz. Entretanto, insistimos em não reconhecer essa faculdade ou manchamos suas águas com os interesses menos elevados. 

As bodas ou o banquete nada mais são que a comunhão com que nos ligaremos à Divindade. Será quando poderemos dizer com o Cristo: "Eu e o Pai somos um", isto é, não haverá mais desarmonia entre o Eu superior e o ego humano. Ou diremos com Paulo: "Já não sou eu quem vive, mas é o Cristo que vive em mim." Será quando a Luz da Verdade dissipará as trevas da "sombra" que escondemos dentro de nós mesmos, quando eliminaremos as imperfeições, venceremos as inclinações inferiores.

3. O que significam as desculpas dos convidados que não quiseram participar da festa?

As desculpas são as artimanhas das quais o ego ainda apegado aos triunfos materiais, ao poder e às paixões se utiliza para não deixar que o Eu Superior assuma o controle da personalidade.

É algo como se uma criança inventasse jogos mentais para não chegar à fase adulta. No entanto, por mais hábeis que sejam seus recursos lúdicos, ela crescerá e depois, atingida a maturidade, se lembrará com um sorriso no rosto das imaginações pueris que alimentava.

As desculpas mais comuns para não alcançarmos o Reino de Deus dentro de nós mesmos são: a busca de mais e mais posses materiais; o exagerado apego às posições sociais; a sede insaciável de títulos acadêmicos que não tiram a pessoa do analfabetismo espiritual; a competição doentia por posições de trabalho cada vez mais elevadas, mesmo que, para isso, a pessoa tenha que "pisar" os outros, se valer de escusos artifícios, "vender a própria alma"; a busca de prazeres variados que nunca preenchem um indefinível vazio. Prazeres esses que desestabilizam os lares, promovem os divórcios e deixam sem rumos os filhos, que são educados na cartilha da TV, dos amigos infelizes ou dos traficantes de drogas.

4. Quem são os primeiros escolhidos? E o que pode indicar o segundo convite?

Os primeiros escolhidos são aqueles cujas posições sociais ou de esclarecimento científico, filosófico ou religioso permitiam uma decisão mais firme e acertada quanto ao seu destino espiritual. São os filósofos, os artistas, os nobres, os estudiosos e, principalmente, o povo judeu, que chegado primeiro à idéia do monoteísmo reunia as condições ideais para visualizar e aceitar as realidades do mundo espiritual. Entretanto, muitos desses, apesar dessas facilidades, fugiram aos compromissos, atacaram os que vinham convidar para as bodas, os profetas, os "santos", os sábios, como Sócrates, cuja mensagem não era outra senão a do próprio Cristo, o Co-criador e Governador do Planeta.

O segundo convite não é outro senão o próprio "Filho" vindo iluminar as consciências, mas tampouco esse foi poupado pela ignorância humana.

O Advento da Doutrina Espírita é outro convite amoroso do Pai para que nos esclareçamos, mas muitos estão menosprezando também essa dádiva do Alto.

Na vida de cada um de nós, a todo momento estamos recebendo o convite amoroso de Jesus: "Vem hoje!", mas estamos sempre pedindo: "Jesus, espera até que eu me forme na faculdade, até que eu me case, até que eu me separe, até que eu me aposente, até que..."

Até que seja tarde demais e sejamos colocados "à esquerda" do Cristo, não pelo mal que praticamos, mas pelo bem que deixamos de fazer.

5. O que pode indicar a afirmativa: nenhum daqueles que foram convidados provarão da minha ceia?

As iguarias do "banquete" são os ensinamentos espirituais. Da mesma forma em que o pão alimenta o corpo físico, a luz alimenta o Espírito. A afirmativa se refere ao fato de que os os espíritos que estão escolhendo os prazeres, a realidade material não receberão as bênçãos da Iluminação nesta Terra e, sim, serão levados a mundos mais atrasados onde terão que aprender com a dor e o sacrifício. É o símbolo do choro e do ranger de dentes. 

6. O que pode representar a veste nupcial?

Vivemos em meio à hipocrisia. Por toda parte, mesmo no nosso meio religioso, as pessoas apresentam um "ar" de santidade, mas estão cheios dos defeitos que condenam nos outros.

Para o banquete da Iluminação Espiritual não serão admitidos os hipócritas, os sepulcros caiados (brancos por fora, mas cheios de toda sorte de podridão). Como separar o joio do trigo? 

A pessoa que se ilumina retira de seu perispírito os miasmas das inferioridades. O conhece-te a ti mesmo funciona como uma viagem interior com uma lanterna poderosa que afasta a sombra dos complexos, dos traumas, das atitudes equivocadas, das imagens infelizes que armazenamos em nós mesmos, das inseguranças, do personalismo, da timidez, do medo e dos conflitos internos.

A veste nupcial, passaporte para a Terra Regenerada, nada mais é que o perispírito iluminado. É dessa forma que ninguém permanecerá no banquete espiritual sem as vestes nupciais.

7. Por que, em certo momento, o convite assume feições de obrigação?

"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino." (1Co13:11)

O convite assume feições de obrigação quando já compreendemos as realidades espirituais. No estágio em que nos encontramos, não poderemos mais alegar ignorância da Verdade. Manter o foco da nossa existência no alvo errado será nossa única e exclusiva responsabilidade.

8. Finalmente, por que nem todos os chamados serão escolhidos?

Chamados somos todos que tivemos contato com o esclarecimento espiritual, seja por meio das religiões, das artes, da Filosofia ou do próprio livro da Natureza.

Ser escolhido, no entanto, dependerá de uma atitude positiva, pessoal e intransferível de cada um de nós. E muitos não estão dispostos a abrir mão das ilusões materiais ou dos prazeres inferiores.

No Apocalipse (3:15, 16,19 a 22), encontramos Jesus, de acordo com a visão de João na ilha de Patmos, dizendo à igreja de Laodicéia, na sétima carta: "Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca...Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas."

 

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