POLÍTICA DE SEGURANÇA

PÉSSIMO SERVIÇO DA CTM 
Marques Baptista e as escutas telefónicas
in comentários ao artigos "Sampaio não disse toda a verdade", Expresso, 24/6/00

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Marques Baptistas e as escutas telefónicas

PESSIMO SERVICO DA CTM
in comentários ao artigos "Sampaio não disse toda a verdade", Expresso, 24/6/00

«Nos últimos três anos da era do general Rocha Vieira funcionários públicos, advogados, empresários, magistrados de vários Tribunais, gente civil, chineses como portugueses tiveram as linhas telefónicas das suas residências, locais de trabalhos, telemóveis sob escutas durante algum tempo pela PJ.


As operações técnicas eram avançadas pelos peritos da CTM após um ofício assinado pelo Marques Baptista.


Os critérios eram de todos incríveis, na maioria por estarem em desacordo com Rocha Vieira ou com Marques Baptista.


Pior eram as gravações de muitas horas de trabalho que ficaram na posse do Marques Baptista e que foram levadas juntamente nas suas bagagens no mês de Novembro de 1999.


Só para ter uma ideia. Em 1996 quando Marques Baptista assumiu a P.J. apenas tinham três funcionarias chinesas, uma apenas percebia algum português, no sector de comunicações relacionadas com as escutas. Nos anos seguintes a secção era integrada por duas dezenas, sendo mais de metade portugueses e macaenses. A maioria dos portugueses vieram de Portugal, da SIS.


Facilmente se percebe a verdadeira intenção de Marques Baptista, quando a população de Macau é maioritariamente chinesa e praticamente nem existem criminosos que falam português. Na Cadeia é prova evidente, existe apenas um preso que fala apenas português, outros cinco são macaense, mas o volume de exigência de Marques Baptista para a parte portuguesa era enorme e cada vez acentuava mais os últimos dias da transição. Ninguém na P.J. de Macau desconhece o desabafo final de alguns funcionários. Agora em Portugal ainda dizem mais.


Nestas colunas não quero revelar alguns nomes sonantes que estiveram sob escutas, mas para curiosidade, dois deputados (haviam mais) portugueses, advogados de profissão, um líder macaense e outros português há muitos anos neste Território com escritório na Av.Praia Grande, tiveram os seus telefones sob escutas.


Basta a CTM revelar os pedidos de Marques Baptista referentes aos cidadãos portugueses para ser um escândalo maior que a Fundação Jorge Alvares.
Ainda vai a tempo antes da CTM destruir tudo, como na P.J. fez antes de Dezembro de 1999.»

Anónimo
27/6/00

 

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