FÓRUM


   

 Home Documentos  |  CampanhasLinks

NOTA

 

Os foruns anteriores foram desactivados

 

Espaços de debate

 

Para participar no espaço de debate enquanto não se cria um novo forum utilizam o livro de visitas

 

 

 

Sign Guestbook     View Guestbook

Posts interessantes (preservados!)

 

 

1 - "Confissão" do Eu, o Próprio

2 - Discurso do Retornado Rangel, Universidade de Macau, Outubro de 2000

3 - Dedicado aos tiranos, especialmente a um certo Jimmy!

4 - Pesadelo vieirista

5 - História do Rambo

6 - Carta de Jimmy

7 - Carta aberta a Marques Baptista

8 - Apelo contra Jorge Rangel

9 - Campanha pela prisão de Rocha Vieira (68460)

 

 

1. Para iniciar este arquivo dos posts mais interessantes nada melhor do que o seguinte. Trata-se de uma “confissão” do participante que se identificava como “Eu, o Próprio”, datada de 11 de Outubro. Apenas um comentário : o “mocito” tem lata!

 "Caríssimos,

Desde que, há três semanas, mantive viva participação neste fórum (com a mesma legitimidade de qualquer um de vós, ainda que exprimindo opiniões de sinal contrário) têm surgido mentes ilustradíssimas a associar-me a tudo o que de mau se passa por aqui: ora sou o zzzz, ora o xxxxx, ora o bug, ora o autor de contos eróticos. Ainda antes, tinham tentado adivinhar a minha verdadeira identidade: de Marques Baptista a Rocha Vieira, de Lobo a Valente, por todos passei.
Pois bem: para sossego das almas e por um imperativo de ordem ética, venho aqui explicar o que faço(mantendo no entanto o anonimato sobre quem sou num princípio de pura reciprocidade).
Sou estudante do 3º ano da Licenciatura de Psicologia da Universidade do Minho, em Braga, e a criação e o surgimento de "Eu, o Próprio" e de outros dois imediatamente anteriores e posteriores (um deles o também propositadamente polémico "branco" e o outro o bombástico "MG", que foi cirurgicamente ensaiado sem nunca ter antevisto o hilariante resultado o "episódio NATO") inseriram-se numa estratégia de trabalho de investigação de grupo no âmbito de duas cadeiras: Métodos de Observação e Investigação Psicológica II e Psicologia Comunitária.
Todas as intervenções foram planeadas e monitorizadas por um orientador de grupo e, de resto, o trabalho foi amplamente seguido e comentado.
A escolha deste fórum (entre vários outros meios, de outras formas e com outros destinatários no âmbito do mesmo exaustivo trabalho) teve a ver com duas ordens de razões. A primeira é a peculariedade da comunidade macaense mestiça e sobre isso não vale a pena lança mais polémicas. A segunda, mais explorada em Métodos de Observação e Investigação Psicológica, tem a ver com um certo aspecto da natureza humana: a vingança do insulto pelas costas em contraste com a louvaminha funcional quotidiana; o anonimato denunciante dos ainda há pouco fiéis e obedientes servidores de um poder ou de um chefe; o clássico aforismo do cão que morde a mão que lhe estende a comida; o pânico da descoberta da identidade; a reacção primária da detecção/descodificação de mensageiros no quadro próximo e óbvio dos traídos.
Naturalmente que isto são comportamentos tipificados, o que se tratava aqui era de os isoloar num contexto preciso e, se necessário, de os induzir a um objectivo concreto, como é próprio dos métodos de investigação científica.
Posto isto, resta dizer que todos os intervenientes estiveram à altura e continuam a dar um contributo muito válido à investigação, pelo desenrolar da discussão nestas páginas.
Apenas foi entendida a necessidade deste esclarecimento para que os participantes passem adiante dos zzzz, dos xxxx e de todos os outros, deixando de parte a ideia de que estes e "Eu, o Próprio" são um mesmo. Não o são, nem ninguém desta equipa tem qualquer afinidade ou conhecimento pessoal com Rocha Vieira, Marques Baptista ou qualquer dos outros apontados, e muito menos tem intenção de defender ou atacar o que quer que seja em qualquer deles.
Em todo o caso, a preciosa participação do "Fórum Macau" será mencionada e as conclusões em breve estarão aqui mesmo publicadas, para um colectivo exercício de reflexão.
A todos, muito obrigado."
in Forum Macau 1, 11 de Outubro, por "Eu. o Próprio"


2 - "Discurso do Retornado Rangel, Universidade de Macau, Outubro de 2000


“Pequim entende o valor da Minha Diferença”


O governo chinês entende que a diferença que eu institui em Macau é uma vantagem para o poder na China,( se a corrupção se mantiver por cá menos dores de cabeça rolam por lá!), enquanto que, fenómenos de nacionalismo exacerbado que não têm nada a ver com aqueles nacionalismos elevados e genuínos como a Mocidade Portuguesa, a Legião e os Comandos, que eu jurei defender, são um problema localizado aos qual eu desde que voltei já dei ordens severas aos meus capatazes Amaral, Rufino, Batráquio para atacarem em todas as frentes. A transferncia de soberania para a China criou para mim riscos de erupção de tensões, apesar da minha estratégia implementada antes do handover, entre aqueles que acreditam nos valores da nossa sociedade (Deus Pátria Autoridade ou melhor Fátima Futebol e Fodê-los a todos ) e nas razões para que Macau e eu evidentemente mereçam um estatuto especial herdado da história de corrupção, falcatruas que eu forjei e aqueles bandidos comunas portugueses e chineses que querem, agora, invejosos, aproveitar o nosso modo de vida regalada à custa das patacas que eu sabia e descaradamente desviei da UM , IPM e FPDCM, mas que celebram apenas o regresso de Macau à Pátria depois de séculos de humilhação colonialista abençoada que, aliás, aqui entre nós, não mereciam outra coisa!
Na sequência da transferência de poderes, muitas pessoas na sociedade local passaram a manifestar opiniões ( coisa que graças a Deus no tempo no generalíssimo não era permitido, benza-o Deus!). Mas o tempo de mudança que Macau atravessa exige que se façam ouvir opiniões diversificadas, sobretudo as minhas, sobre perspectivas de futuro desde que não ponham em risco o meu rico instituto e os seus tentáculos e apêndices.
A sociedade civil, qualquer sociedade civil, tem de ter um homem iluminado como eu com um papel activo na condução dos seus próprios destinos, não pode depender apenas das opções do governo . Antigamente podia, porque era o general, agora claro que não, porque este chinês Edmundo Ho não tem patente nenhuma e não é nem português nem macaense, nem sequer fez tropa em lado nenhum!
Há uma série de promessas contidas nos acordos de transferência de poderes – a manutenção do modo de vida de Macau, quer dizer o meu e o dos meus amigos por aí espalhados desde a Escola Portuguesa a tudo o resto que eu controlei , o funcionamento inalterado das instituições que eu dominei e onde deixei os meus sequazes e abertura ao exterior do meu Instituto Internacional de Macau– que estão a ser cumpridas porque eu soube encaixá-los a tempo e controlá-los à distância , mas que exigem também a intervenção de agentes sociais a recrutar ( patacas não faltam! Ai grande general!) para que seja garantido o seu cumprimento em plenitude, daí, o nosso plano de acção:


- controlo da EPM com o apoio do xaixai e Edite e da associação de encarregados de educação da EPM.
- controlo do IPM através do Bruxo, Coelho Eunuco , maninha, etc.
- .controlo da universidade por parte do drummond
- controlo da AAM por parte do Rufino
- controlo do gabinete do E.Ho por parte do Veng Hon
- controlo da educação por parte do Viseu do meu coração
- preparação do encontro de Macaenses através da FJA para o regresso triunfal do nosso generalíssimo em 2001


Abaixo os comunas viva Salazar! "

In Forum Macau 1, 10 Outubro

3 - Dedicado aos Tiranos especialmente a um certo Jimmy!

"Unga Lobo tá encontrá unga Cordêro onçóm na mato. Lobo numquero assustá asunga Cordêro, mas ui-de querê comê ele, e porisso Lobo vai buscá justificaçám pa atacá e agará Cordêro. Lobo falá assim: "Ouví, Cordêro, istunga ano passado ocê já insultá iou." Cordêro respondê co voz fino-fino, cheio de medo: "Iou nunca, Mano Lobo. Ano passado iou nunca nascê na."

-- end part 1, start part 2 --
Cavá Lobo falá: "Ocê vem qui comê iou-sa erva, sã nungé?" Cordêro torná respondê: "Mano Lobo, iou até agora nunca tem gôsto di comê erva."
Lobo ficá ui-de reva, torná insistí: "Ouví, Cordêro! Ocê já vêm bebê iou-sa água. Numquero falá mentira! Iou já olá ocê bebê!" Cordêro respondê, susto qui susto: "Nunca! Iou nunca bebê nada di ocê-sa poço. Tégora iou somente pode bebê leite di iou-sa mãe na-mas. Ela-sa leite sã tudo qui iou pode tomá."
Lobo ficá más reva ouví Cordêro falá assim. Di repénti ele saltá, agará Cordêro, e azinha-azinha fazê tifim distunga coitado bicho.
Liçám sã ui-de claro: Gajo abusador e fanfarrám sempre pode mostrá razám pa abusá génti.

English translation
A Wolf meets a stray Lamb in a field. The Wolf does not want to frighten the Lamb, but has this great desire to devour him, and so the Wolf tries to find some justification to attack and seize the Lamb. The Wolf says: "Listen, Lamb, last year you insulted me." The Lamb responds in a thin voice, full of fear: "I never did, Brother Wolf. Last year I wasnt even born."
Then the Wolf says: "You came here to eat my grass, isnt that so?" The Lamb again responds: "Brother Wolf, I have never even tasted grass in my life."
The Wolf gets very angry, and again insists: "Listen, Lamb! You came here to drink my water. Dont tell lies, now! I saw you drink!" The Lamb, terrified by this time, replies: "Never! I never drank anything from your well. Until now I have only drunk my mothers milk. Her milk is all I can take."
The Wolf gets even angrier when he hears the Lamb say this. So he suddenly leaps on the Lamb, seizes him, and quickly makes a lunch out of the poor creature.
The moral is this: The tyrant will always find a pretext for his tyranny."


in Forum Macau 1, 11 Outubro

4 - Pesadelo vieirista

"Alguns ainda vão pensar,
China vai devolver Macau a Portugal,
Portugal vai reconvidar Rocha Vieira para Governador de Macau,
Rocha Vieira vai formar a sua equipa do Governo 2000,
Salavessa da Costa, Vitor Pessoa, Jorge Rangel, Jorge Silveira, etc. foram todos convidados aos seus ex-Gabinetes.
Salavessa da Costa chama Camões à GCS.
Jorge Silveira pede Marques Baptista para Polícia Judiciária e o regresso de toda equipa de peritos escutas telefónicas e Carlos Lobo para o TIC.
Alarcão Troni reabre o dossier para atribuir a Stanley Ho mais 50 anos do monopólio do Jogo nos Casinos,
Vítor Pessoa manda remontar a Arvore Pataca no Palácio do Governo,
Alves Paula vai tirar da gaveta projectos de grandes empreendimentos, construção de um segundo aeroporto, cidade satélite em Coloane, mais cinco pontes ligação a Taipa, Hong Kong, Cantão. Avenida de Amizade vai ser toda transformada em calçada à portuguesa.
Avisam desde já todos os assessores, técnicos, peritos, especialistas, secretários, assalairados e contratados além de quadro, demais familiares e amigos para no prazo de 48 horas apresentar no Gabinete de Macau que será reaberto para atender aos milhares de pedidos para regressarem a Macau.
A TAP vai disponibilizar transportes diários directos de Lisboa, Porto, Coimbra, e outras localidades para num espaço de três meses trazer todos os retornados aflitos da sua situação precária em Portugal e reiniciar a nova vida em Macau.

Aproveito para informar a todos os órgãos de imprensa portuguesa o regresso à vida normal antes de [20 de Dezembro de] 1999. Isto é, todos nos seus lugares e pouco barulho.
Aos criadores do fórum que aproveitam bem estes dias, tudo será desmantelado e inquisição.

Vamos abraçar a nova era de Macau - TERROR, PÂNICO, BANDITISMO, GAMANÇO, SAQUE, CORRUPÇÃO

Lembrar ainda a Rocha Vieira trazer os quinze contentores vazios para abastecer nova carga à próxima saída de Macau."


in Forum Macau 1, 11 Outubro, por Pedro Silva


5 - HISTÓRIA DO RAMBO

"Wu Su Cheong de nome próprio e natural de Macau transitou da PSP mais precisamente da UTIP para a PJ em princípios dos anos 90.
Já naquela Corporação deram-lhe alcunha de "Tai Tit" grande ferro e ao outro da UTIP que também passou para Judiciária Chau Wai Kong a alcunha de "Sai Tit" pequeno ferro.
Na Brigada de Combate à Droga da PJ é que lhe veio o nome de Rambo.
Em Junho de 1995 foi preso e detido na Cadeia de Coloane por crime de pirataria.
Influenciado por alguns presos, escreveu da Cadeia para o Governador de Macau uma longa carta denunciando os colegas da PJ em práticas de corrupção e ligação às seitas com propósito demonstrar afinal era apenas uma formiga num mundo de tubarão.
Esta carta não teve o fim desejado, porque depois o próprio Wu Su Cheong viria retratar-se, confessando ser a maioria da sua pura invenção.
drºMarques Baptista que chegara em Novembro de 1995 teve a investigação da denúncia, não chegou a lado algum, mas suficiente para invocar grandes mudanças na Polícia. Para ele todo o passado estava mal.
Em Outubro de 1998 Arturo Calderon e Renato Ferreira este colega do Rambo na Brigada de droga deu entrada na Cadeia em regime de prisão preventiva.
Arturo é como é, ninguém tem dúvida, mas foi sempre apreciado pelos ex-colegas como um companheiro que apoia os mais fracos nas suas carências.
Arturo sensibilizado nas dificuldades do Wu Su Cheong, recluso de poucos amigos e recursos,defendeu e ajudou-o em alimentos e até o seu telemóvel clandestino para estar em contacto com a esposa e filhos menores.
Aproveitando a confiança desfrutada, Wu ligou ao seu amigo dos tempos da PSP e braço direito de Marques Baptista Chao Wai Kong para lhe propor um trabalho de infiltração no grupo do Arturo, trazendo todos os seus movimentos no interior da Cadeia em troca de Marques Baptista garantir numa redução da sua pena pelos serviços relevantes prestados.
O Director da Polícia Judiciária prometeu mundo e fundo no caso do Wu conseguir provas importantes para acusar o grupo do Arturo (reconhece não ter para sua condenação).
Consistia numa forte ajuda do Governo transferir Wu para Portugal e ali, segundo Marques Baptista haverá amnistia e regime especial de semiclausura para o seu caso, onde poderá juntar-se à familia.
Satisfeito das garantias recebidas Wu Su Cheong arriscou a vida, sabendo o perigo de ser descoberto, forneceu a Marques Baptista todos os dados necessários dentro da Cadeia e mais importante o número do telemóvel clandestino do Arturo para efeitos de escutas.
Foi assim despoletado o caso da tentativa de arrebentamento de bombas por ocasião da visita do Ministro Negócio Estrangeiro Chinês e Presidente da República Portuguesa em Março de 1999 e subsequente buscas dentro da Cadeia.
Arturo e Pang Nga Koi foram todos transferidos para outro local de Coloane.
Marques Baptista serenava Wu com o prometido, uma vez que ele salvou a vida ao Presidente de República.
Wu Su Cheong esperava confiante pela nova vida em Portugal perto da família.
Em Portugal tudo foi diferente, nos primeiros meses ainda teve paciência de esperar pelo prometido, mas o tempo ia passando e nem amnistia, nem redução de pena, nem regime especial de semiclausura, pior nem notícias de Marques Baptista apesar de várias vezes pedir encontro.
Desesperado pela situação atraiçoada, escreveu cartas para ex-colegas da PJ suplicando esforço junto do Governo Macau invocando promessas de Marques Baptista, ninguém em Macau quis e pode fazer por ele, tudo fora tratado directamente entre ambos Wu e Marques Baptista.
Nos últimos tempos antecedendo a sua morte estava totalmente descontrolado um autentico inferno em Portugal, mais na Madeira, era reconhecido a sua conduta de "colaborador das autoridades" maltratado pelos reclusos de várias nacionalidades, várias vezes manifestou vontade regressar Macau, preferia como disse ser assassinado na Cadeia de Macau do que continuar viver naquela situação.
Os ex-colegas de Macau nunca perdoaram o seu egoismo ao ponto de colocar outros em desgraça só para se livrar dos seus próprios erros.
Com a morte precoce de Wu Su Cheong, o ex-director da PJ Marques Baptista está agora despreocupado mentalmente, mas a sua consciência jamais terá descanso. Empurrou ao suicídio ao prometer o impossível, abandonou-o no momento difícil nem lhe disse toda verdade de Portugal.

Macau - 18 de Setembro de 2000"

6 - Carta de Jimmy 

"Com a dignidade de quem serviu bem Portugal, próprios bolsos e os alheios - muitas vezes sem o devido apoio da rectaguarda portuguesa que também foi opiparamente obsequiada -, os ex-governadores de Macau responderam positivamene ao pseudo-convite que lhes foi endereçado pela embaixada chinesa, após andarmos sem descanso e de todas as formas a assediá-los. Foi um gesto pantagruélico que engrandece ambas as partes, porque sabem, uns e outros, que a relação entre povos e nações deve estar sempre acima dos ventos da circunstância política: os governadores, porque pode ser que ainda se mantenham nas fundações, ganhem mais umas viagenzinhas ao Oriente e continuem a aparecer nas colunas sociais,donde andavam arredados, os segundos, porque já que insistiram tanto, vamos lá a ver o que estes gajos querem.
Portugal fechou com honra, grande dignidade, o mais rapidamente e em força que pôde o ciclo do Império, em Macau, em boa medida porque tivemos a sorte azarada de, na ponta final do periodo de transição, ter contado com a liderança bruta e o sentido de Estado Novo de um homem como Vasco Rocha Vieira, que, perante tanta falcatrua e tirania engendrada, se procurou, para além dos limites aceitáveis, esconder em Belém sob a capa do "designio nacional" para enganar os incautos saneados e perseguidos.
Não há descolonização sem sequelas, mas - felizmente - no caso de Macau e àparte os amigos macaenses, verdadeiros filhos daquela terra, cujo destino nos deve suscitar atenção,se nos souberem venerar, obedecer e prestar vassalagem cegamente, , mesmo de longe, sobram ainda a gangrena e os desabafos rancorosos por parte de alguns lacaios a quem nós os ex-patrões chamávamos, e muito bem, de cafres e eunucos intelectuais e a quem os portadores da Bandeira Nacional impediram que realizassem a rapina que ambicionavam para si próprios, transferindo para nós , os verdadeiros senhores, aquilo que que tivemos arte e manha de rapinar à fartazana.
O nível de alguns dos comentários abaixo e acima expressos patenteia bem tal espírito dos que invejosos que querem dificultar a vida daqueles como nós, seres superiores, que, de barriginha e bolsos cheios,soubemos fazer pela vida abanando bem as árvores das patacas enquanto duraram.
Ai do Governador Rocha Vieira se não deixava tais inimizades por parte destes pindéricos cafreais e eunucos intelectuais que nos invejam o pé de meia. Ainda bem - para honra de Portugal e das colunas sociais que nós existimos, senào quem é comprava as revistas "Casa e Jardim " ou via o "jet Set"?
Obrigado Senhores Governadores. Obrigado, Vasco Rocha Vieira, por terem-me deixado alambazar com as pataquitas que agora tanto geito me fazem entre a Quinta do Patino, as Caldas e a Castelo Branco,e, ainda Mira, com as eventuais sortidas a Macau do Cacau, bem com a minha soberba pensãozinha de reforma.

Viva Salazar, o Estado Novo e a Mocidade Portuguesa!
Vivam os Comandos da Guiné!

Jorginho Rangelito,aliás Jimmy, o Super-Eunuco Intelectual Meditando no seu Retiro nas Caldas"

in Forum Macau 1, 1 Outubro 2000

 

7 - Carta Aberta a Marques Baptista

"Exmº. Senhor Dr. Marques Baptista - Muito Ilustre Procurador da República:
Não sei se tomou conhecimento de uma carta aberta que dirigi há pouco mais de um mês ao Senhor Procurador Geral da República sobre um assunto que considero da maior importância para a sua carreira enquanto magistrado do Ministério Público. Resolvi dirigir-me àquela entidade pois não posso ficar indiferente quando pessoas que desempenham cargos tão importantes como V. Exª. desempenha (e não esquecendo que desempenhou o cargo de director da Polícia Judiciária)são atacadas por tanta gente, denunciando situações de uma gravidade tal que chega a arrepiar. Não sei qual é a postura de V. Exª. perante uma carta anónima; durante muito tempo achei que uma carta anónima não poderia servir de base a nenhum processo tivesse ele a natureza que se quizesse. Porém, quando essas cartas contêm situações graves, eu acho que o melhor é a pessoa atingida exigir que tudo fique bem claro. E V. Exª. terá que me dar razão: como pode V. Exª. ficar incólume perante acusações tão graves como estas que o ligam à seita mais forte de Macau denominada Gasosa? Como pode V. Exª. ficar tranquilo e continuar a trabalhar e certamente a desempenhar as suas funções como magistrado se sobre si impendem graves acusações (mesmo que vindas de pessoas que não se identificam?)
Eu, no seu lugar, por-me-ia, imediatamente, à disposição do Senhor Procurador Geral da República a fim de ser investigado. Não procurar saber quem o acusa mas procurar mostrar que não tem nada a esconder. Certamente que V. Exª. tem apenas bens que estão em consonância com o que recebeu enquanto funcionário público (e não sei se é o caso) poderá ter os carros que tem porque recebeu uma herança(?), ou porque são bens de família, etc, etc.
Sr. Dr. Marques Baptista:
Se tem a sua consciência tranquila; se tem a certeza de que são calúnias as acusações que têm aparecido; se não tem receios de qualquer natureza, mostre que é um Homem com dignidade, com rectidão de carácter e seguro de si! Diga publicamente que vai solicitar ao órgão competente que ponha tudo em pratos limpos!
Desejo que tenha capacidade para aguentar estas agruras da vida. Não sei se alguma vez colocou alguém numa situação tal que esse alguém tenha tido necessidade de mostrar que era digno e não um deliquante. Se isso aconteceu, ponha-se no lugar dessa pessoa. Não me custa a acreditar que enquanto Ministério Público terá cometido algumas injustiças mas errar é humano.
Com os melhores cumprimentos
Maria Inês Antunes"
i
n Forum Macau 1, 9 Agosto 2000

8 - Apelo contra Jorge Rangel

APPEAL

 His Excellency the Chief of Executive Macau Special Administrative Region Macau
His Excellency the Chair of Macau Legislative Assembl
His Excellency the Chair of Macau Legislative Assembly
Legislators of Macau Legislative Assembly
Mr Ng Kwuok Cheong
New Macau Association Members
Macaus Decent and Anti-Corruption Citizens

Excellencies,

The earlier months of the Macau Administrative Region existence were staggered due to the Jorge Álvares Foundation’s event, a regretful incident that, nevertheless, did not affect the relations between Portugal and Macau/China.

Excellencies, firstly, we would like to congratulate the Macau Chief Executive’s decision of appointing an enquiry team, whose final conclusions about the methods for financing such foundation are doubtless, as far as the illegality and nullity of the act, after becoming public by the media in Portugal and Macau.

At this very moment, we consider the Portuguese and Chinese both in Portugal and Macau are well informed about the issue. In Macau, the fusion of both local Foundations was welcome with great interest. It is hoped that it will give place to a transparent institution with well-defined objectives aiming to serve the real interests of the RAEM’s communities.

Nevertheless, it is with great surprise and revolt that we have been listening to the clarifications and statements without any kind of impunity of Mr. Jorge Rangel, president of the Macau International Institute, former Under Secretary for Education and Culture Affairs under Mr. Rocha Vieira’s administration and his political ally. As you may be aware, the above mentioned person, today a Macau itinerant resident, besides being the Jorge Álvares Foundation’s spokesman, has launched a campaign to support such institution. He has been using all means and making all sorts of statements,in Portugal and Macau, showing such behaviour as he was solely and exclusively under the former governor’s dependence as before.

When he answered to the inquiry ordered by you on the Foundation Jorge Álvares, he was the only curator at the Foundation for the Development and Cooperation of Macau who defended the defenceless- the money transference to Portugal – because he was also involved as curator in his second foundation, among others.

But, his career is an example of irregularities, if one wishes to avoid using other shameful expressions, but perhaps more adequate. A few months before the Macau handover, when he still worked at Vieira’s administration and was in charge of the Office for the Handover Ceremony, he announced in an interview to Radio Macau, that he created the Macau International Institute. He also unveiled that his foundation had money at a great scale enough to establish co-operation agreements with the Macau Education Department and the Macau Public Service Department. Such agreements looked quite incredible and rather incongruent, because, at the time, he was the highest person in charge of both departments. He went on detail, stating that his Institute would give training courses after the handover.

Under the Macau Special Administrative Region’s rule, we were informed, through a local Portuguese newspaper, that Mr. Rangel, responsible for the Office of the Handover Ceremony, has authorised that the referred office would give a great amount of money to the magazine “Focus” to be published by the Macau International Institute. At that time, the chair of the referred institute was his chief of office as Under Secretary, Mr. Amaral, a man without any qualifications at all that become chife of cabinet by a special decree since he did not fullfill the necessary requirements. After the handover, it is not necessary to add that Mr Rangel replaced Mr. Amaral as Chair of the Macau’s International Institute.

When these facts were made public, Mr. Rangel not only confirmed them but stated that they were completely normal. He started giving multiple interviews and on the radio, among other inconceivable statements, he said that Macau should continue to be followed by highest personalities from Portugal, such the Portuguese army and he menaced those who criticised him, saying openly that those persons should be identified, then isolated or expelled from Macau.

By then, many Portuguese recalled the times when he had secrets files with the names of those public servants he disliked and ordered his collaborators to fill in them with personal details in order to persecute and not renew their contracts.

But worse that his verbal menaces, has been his letters and interviews to the media both in Macau and Portugal, mainly to the daily “Público” from Portugal, where he insults the Portuguese RAEM’s media considering then parochial.

In addition, in Macau, in his last long interview to the Portuguese TV channel, he criticised the conclusions of the inquiry that Your Excellency ordered considering it a very bad inquiry. But, at the same time, he boasted having excellent relations with the Macau Chief Executive with whom he implied having regular contacts and his support.

Again, by invoking the fact of being the descendent from a family with four generations in Macau, as the dynasties should have the political power in China or Portugal, Mr. Rangel considers himself as the spokesman for the entire Macanese community whose members don’t recognise him as such. He also launched the idea of a federation of all Portuguese/ Macanese foundations by implying that he might be the leader.

Excellencies, concerning Mr. Vieira’s acts, and as The Chief Executive stated, only the President of Portugal might and could act, because he depended upon on him. But, as far as Mr. Rangel is concerned, the situation is completely different. He is a Macau resident, the founder and the chair of an institute with its headquarters and assets in Macau, therefore he should be responsible for his acts when he held official positions during the handover.

Therefore, we congratulate you for the recent inquiry on the way the Macau International Institute was allocated funds (as requested by Mr. Ng. Kwuok Cheong) and what are its connections to the foundations that are at the stage of being fused. But, so far we are still waiting for the results on the inquiry: Mr. Rangel should be accountable for his acts.

This appeal does not intend to be any kind of persecution. It must be understood as an appeal from Macau residents who, at a particular moment, wish those methods of financement of the Macau cultural institutions, in particular, the Macau International Institute, be analysed and clarified once for all.

It seems that in a State of Law, a person who had a public position could not, without any shame and respect for legality, to use public money to finance his own private institution and even becomes annoyed when questioned about that. He even boasts of having used public money to finance his own institution as a normal procedure and acceptable. His institutions, whose projects are vague, are definitely not for the Macau culture. It only serves his own ambitious and particular plans. Mr Rangel may finance his Institute with his own money or with his huge perks and retirement pension, which he received for being the dearest collaborator of Mr. Vieira. And if does not want to obey the law in force in Macau, he should devote exclusively to Jorge Álvares Foundation and install himself in Portugal for good, where, by the way, he spends most of his time, in meetings as curator of Jorge Alvares Foundation. In fact, it was in his capacity as curator that he collaborated in a recent decision of not returning the money illegally transferred from Macau. We also appeal that any protocols signed by the Macau International Institute with Education, Culture and Public Service sectors or other sectors such as Macau Foundation , Macau Polytechnic should become public or cancelled.

He managed to install his family ( his sister has one of the highest salaries and she has no qualifications at all) and friends (Mr. Bruxo,Oliveira Dias who has been persecuted by the banks as a debtor) without any qualifications at the Macau Polytechnic where, besides high salaries they earn considerable perks. Above all, Mr. Coelho , who lives in Portugal and is the Foundation Jorge Alvaress jurist has a contract with the Macau Polythenic while doing nothing. Mr Rosa, who already left Macau and works for a telecommunication company there, untill recently was still receiving money from the institute for doing nothing as well. Mr Coelho is supposed to come soon for the opening ceremony of the institute with everything paid as he usually does. Besides that, Rangel invited the Chinese Chair of the Macau Polytechnic Institute to join his Macau International Institute in order to control it or him.

Now Rangel is back to Macau and he stated manipulating again. Last week, he organized a conference at The University of Macau where he made a speech accusing those who criticize him of "localized nationalists who Beijing doent take into consideration". he also said thar after the handover "many persons in the local society chose not expressing his opinions". There is to say for Rangel there is no freedom in MSAR! Only during the general Rocha Vieiras colonial admnistration there was freedom of speech. His intents are clear: he just wants to have another political protagonism using his influences through the persons he placed at several sectors . At the same time, the Founthere dation Jorge Alvares, which is not yet recognized in Portugal, is going to use the money to organize the Meeting of the Macanese in Macau in 2001 in order to bring Vieira to Macau as it was announced at the local tv news.

Yours faithfully,
A concerned citizen

Campanha pela prisão de Rocha Vieira (68460)

De: Kuan Tai - data: 07-03-2001 3:39:29 PM

 A propósito da primeira sessão do julgamento do ditador Slobo Milosovic no Tribunal Penal Internacional, ocorreu-me a "brilhante" ideia de exigir à Procuradoria Geral da República a prisão e julgamento do ditador Rocha Vieira sob a acusação de corrupção, abuso de poder e roubo de dinheiros públicos. Se tiverem paciência, sigam o meu raciocínio. Rocha Vieira, ao criar a Fundação Jorge Álvares, quando ainda estava no poder, e ao dotá-la com dinheiros públicos de Macau de forma ilegal e ilícita, cometeu um acto que indicia corrupção activa e abuso de poder. Tal crime ocorreu durante o período em que a responsabilidade pela administração do denominado "território de Macau" era de Portugal. Como tal, e ao abrigo das leis portuguesas Rocha Vieira cometeu um crime. Assim sendo, a Procuradoria Geral da República já há muito tempo que devia ter actuado. Impunha-se uma averiguação de todo o processo que levou à criação e finaciamento da Fundação Jorge Álvares, da qual o Rocha Vieira era seu presidente e a prisão do mesmo para evitar a sua fuga e destruição de provas. Contudo, o MP e a PJ nada fizeram. Alguém lhes deu ordem para não actuar. Porquê? Que dossiers "sujos" tem o Rocha Vieira em sua mão para controlar de forma tão descarada os responsáveis políticos de Portugal, particularmente o Presidente da República?

  Se por causa de uns "míseros" milhares de contos anda toda a gente preocupada com a Fundação para a Prevenção e Segurança, nomeadamente a Assembleia da República, por que motivo ninguém quer saber dos milhões de contos "roubados" pelo Rocha Vieira a Macau quando estava sob administração portuguesa?

  E prepara-se o PR para atribuir uma medalha a este general!...Para além de ser uma falta de respeito pelos princípios de funcionamento de um Estado de direito democrático, é acima de tudo uma grande falta de vergonha. Era o mesmo que atribuir uma medalha ao Al Capone! Não haja dúvida que o crime compensa.

  De qualquer modo. mesmo sabendo que a "justiça" em Portugal só está interessada em apanhar arraiama miuda, acho que se deve pugnar pela prisão do Rocha Vieira e sua apresentação a tribunal a fim de responder pelos seus actos que indiciam alta corrupção e abuso de poder.

  ROCHA VIEIRA P´RA CADEIA!

 ROCHA VIEIRA TEM DE RESPONDER EM TRIBUNAL PELOS SEUS ACTOS.

In FM, 3/7/2001, Kuan Tai

 Respostas

 Manifs dia 13 de Julho (71208)

Grupo de cidadãos portugueses e da RAEM deliberaram convocar duas manifestações pela prisão de Rocha Vieira, para o próximo dia 13 de Julho, pelas 18:00h, em frente À Presidência da República de Portugal, em Lisboa, e outra em frente ao Leal Senado, em Macau.

 Estas manifestações serão pacíficas e têm o objectivo de forças as autoridades públicas de Portugal a prenderem o ex-governador de Macau, general Rocha Vieira, e o levar a julgamento por corrupção, abuso de poder e alta traição.

 Rocha Vieira tem de responder em tribunal pelos crimes cometidos em Macau enquanto ainda estava sob a responsabilidade do Estado Português.

  Todos os que estão interessados em participar na manif de Lisboa, devem contactar pessoalmente os organizadores para receberem um bilhete de avião expressamente alugado para o efeito. O número de lugares é limitado, pelo que se devem apressar.

 Está assegurada a ida, estadia e regresso. Os interessados deverão apresentar-se com um cartaz da sua autoria alusivo ao objectivo da manifestação.

  ROCHA VIEIRA P´RA CADEIA!

 De: Comissão Organiz. - data: 07-03-2001 5:34:04 PM

 

 

AVISO

 

Por opção inicial, o espaço de debate do Forum Macau era livre e não moderado. Apesar de sucessivos apelos constatou-se que alguns participantes não respeitavam as regras mais elementares da net-etiqueta, para já não falar nas sucessivas e desesperadas tentativas de destruir o Forum Macau. Assim sendo, e porque continuamos a achar que este espaço de debate tem sentido e razão de existir, decidiu-se passar a moderar o fórum e criar novos espaços que não sejam tão permeáveis aos ataques dos "hackers". Por outro lado, sendo previsivel a continuação dos ataques, as mensagens mais interessantes serão preservadas neste espaço. 

 

[ Home ] [ Documentos ]  [ Campanhas ]  [ Links ]

  Forum Macau - Lisboa, Macau - Outubro 2000

setstats 1
Hosted by www.Geocities.ws

1