ESCUTAS TELEFÓNICAS MAIS PORMENORES
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MAIS PORMENORES Extractos
dum arquivo confidencial No
seguimento da denuncia anónima surgida nos comentários ao artigo
“Sampaio não disse toda a verdade”, do Expresso de 24/6/00, sobre
escutas telefónicas ilegais em Macau, e divulgadas neste Forum, alguém
– revelando conhecimento na matéria - volta a insistir, com o
objectivo, diz, de “credibilizar
alguma informação veiculada nesta coluna dos comentários”,
apresentando desta vez “extractos de um arquivo confidencial”,
com a indicação de 30 nomes de pessoas, e respectivos números de
telefone, que teriam estado alegadamente sobre escuta telefónica. De pouco vale tentar desvalorizar esta questão das
escutas telefónicas ilegais com exemplos negativos do Canadá, como o fez
alguém no Forum Macau – igualmente não se identificando - em resposta
ao post anónimo. Diz esse alguém que “a escuta de chamadas é uma actividade
que não se restringe exclusivamente aos regimes de camisa negra dos
salazares ou francos ou adolfos.”. Sabemos isso. Sabemos que ainda
recentemente surgiram denúncias nos USA sobre escutas ilegais dos Serviços
Secretos Nacionais a altas personalidades, sob a capa de que se “tratava
de actividade de protecção para se assegurar que não estavam sob
escuta”! Mas os maus exemplos dos outros não é justificação para se
comer crimes. A que propósito o ex-director da PJ (Marques Baptista) mantinha sob escuta
ilegal os telefones das pessoas cujos nomes já foram divulgados? Esta é
a grande questão. O exemplo do Canadá, apresentado pela pessoa que tenta
desvalorizar esta questão – que curiosamente NÃO NEGA a existência de
escutas ilegais! – não precede. Diz ele que “os pacatos e
democratas canadianos ficaram chocados quando há uns meses um ex-agente
da "secreta" revelou com toda a calma na TV estatal CBC que
existem postos de escuta com o potencial de captar praticamente tudo o que
são chamadas telefónicas, e-mails ou faxes feitos por qualquer cidadão.”.
Se os canadianos se revoltam apenas porque existe capacidade técnica para
proceder à intersecção das mensagens de qualquer cidadão anónimo,
imagine-se como reagiriam se o ex-agente da secreta revelasse que tinha
havido escutas ilegais, como supostamente terão acontecido em Macau no
tempo da autocracia do general Rocha Vieira! A indignação é legítima e continuamos a achar que esta questão é
grave, gravíssima mesmo, merecendo esclarecimento total. Ninguém quer
ver o prestígio institucional da CTM e da PJ manchado com suspeitas de
escutas ilegais. Todos queremos manter a confiança na CTM e na PJ, e não
pretendemos que as suspeições quanto ao passado – do tempo de Marques
Baptista - se transformem em desconfianças actuais. Aqui fica o
post intitulado “Marques Baptista” «Para
credibilizar alguma informação veiculada nesta coluna de comentários
sobre o tema escutas telefónicas ocorridas em tempo da regência do
General Rocha Vieira, realizada pela Directoria da Policia Judiciaria de
Macau, então dirigida pelo Dr.º António Marques Baptista, apresento
extractos de um arquivo confidencial da PJ/NAI/96 (Núcleo Análise e
Informação) sita no 16º andar Si Toi, Praia Grande e 8º andar da Areia
Preta.
CUIDADO/ESCUTAS Atenção ATX: ABS, 4/7/00
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