COMENTÁRIOS 

ao artigo "CHOFER DE MELANCIA INVESTIGA 
ROCHA VIEIRA",
  Expresso, 29/1/00

 

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Comentários ao artigo CHOFER DE MELANCIA INVESTIGA ROCHA VIEIRA (1ªparte)

in Expresso, 29/1/00

 

9/2/2000
Alguém já reparou que, segundo notícias publicadas no Público de 8 de corrente, o Ministro da Ciência e da Tecnologia deu uma verba avultada a uma coisa dependente do seu ministério que se chama Centro Científico e Cultural de Macau e que foi criado a meias com o governo de Macau antes da passagem de soberania?Pelos vistos o Ministro acabou de dar agor uma verba maior do que a deu à Academia de Ciências...O curioso é que quem preside a este conselho científico e cultural de Macau é uma senhora de apelido Costa Gomes que é precisamente , sem tirar nem pôr, a mesma que faz parte do conselho de curadores da Fundação Jorge Álvares.
O Ministro anda a dormir ou só fecha os olhos?
Valquíria

-- anonimo

6/2/2000
o amigo detector da máfia de Macau esqueceu-se de um outro tentáculo,ligado às entranhas da corrupção, Carlos Melancia e Carlos Monjardino: CARLOS BEJA. Esteve ligado ao Turismo e insere-se nas teias mais mafiosas que se possam imaginar.É um corrupto, um oportunista, sem carácter, e como recompensa por não ter ganho as eleições autárquicas na Figueira da Foz e não ter sido proposto como candidato a Deputado pelo Partido Socialista,é proposto para a Área do Comércio Portugaal-China. Como ele diz: " Agora é para ganhar dinheiro" !

anónimo

-- anonimo

4/2/2000
Grande diferença.
O Chefe Executivo da RAEM Edmundo Hó foi naturalmente sondado sobre a criação de uma Fundação para estreitar amizade entre chineses e portugueses.
Quem conhece de perto Edmundo Hó, não tem dúvida confirmar sendo ele um dos melhores amigos e defensores dos portugueses em Macau, teria de certo dado o seu total apoio, mesmo tiver conctribuir para a Fundação, puxava do seu próprio bolso, repito que não será a primeira nem última vez Edmundo Hó apoia iniciativas dos portugueses, como intercedia junto dos milionários do Território para essa justa causa. Agora uma coisa é ter uma Fundação com dinheiro angariado voluntáriamente de fontes particulares, outra é subtrair verbas exclusivas do Território. Mais irritado ficou quando soube a acusação por parte de Rocha Vieira de ter sido tudo bem informado, razão porque mandou recusar o arrendamento das isntalações à Fundação Jorge Alves, voltando a palavra atrás.
Se Rocha Vieira tivesse criado uma Fundação, sem ter utilizado dinheiro público do Território, nem de Stanly Ho, era tudo diferente e deixava existir tanta polémica.
Só demonstrou ser Rocha Vieira uma pessoa arrogante, acostumado resolver os assuntos ao seu belo prazer sem ouvir de quem de direito. È uma pena, porque para além não vai contribuir estreitar do relacionamento entre portugueses como destruiu. Quem irá deitar fervura em todo esse problema, só poderá ser a intervenção do Presidente da República ou da parte do Governo Portuguès. Mas não do Primeiro Ministro, porque foi muito mal visto quando na cerimónia de tranferència das Soberanias, num acto tal simbólico, ficou com os pés cruzados, como se estivesse num café ou a assistir a um concerto musical.

-- Macau para sempre

4/2/2000
Quanto à questão da legalidade ou não da Fundação que já aqui foi posta pelos leitores deste espaco, segue noticia sobre o assunto publicada hoje no euronoticias:

Macau Último governador português do território poderá estar incompatível

Edmund Ho não dá casa a Rocha Vieira

O 4.º andar da Missão de Macau, que deveria ser alugado à Fundação Jorge Alvares (FJA), já não vai ser utilizado pela fundação presidida pelo general Rocha Vieira. De acordo com fontes próximas do processo, a administração chinesa da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), deu ordem para que o aluguer do imóvel não fosse para a frente. Incomodado e “chateado” com Rocha Vieira, por fontes próximas deste terem dito que Edmund Ho sabia de tudo o que se passava com o financiamento da FJA, o substituto do último governador português do território recusou a hipótese de a FJA ocupar parte do imóvel da representação da REAM em Lisboa.

A comissão de inquérito instituída por Edmund Ho, segundo as mesmas fontes, poderá levantar a questão da alegada incompatibilidade de Rocha Vieira, já que a Fundação para a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau (FCDM), na altura em que concedeu o subsídio de 1,2 milhões de contos à FJA, era presidida pelo ex-governador do território – cargo que, aliás, ocupava por inerência das suas funções.

De acordo com fontes judiciais próximas do processo, ao procurador-coordenador do Ministério Público do Tribunal Cível de Lisboa, que analisará a legalidade dos estatutos da FJA, coloca-se uma questão essencial: a acumulação por parte de Rocha Vieira da presidência de três dos quatro órgãos da FJA. Segundo o n.º 4 do art.º 8 dos estatutos da fundação, “o Conselho de Curadores de entre os seus membros um Presidente que será, por inerência, igualmente presidente do Conselho de Administração e do Conselho Consultivo”. Ou seja, Rocha Vieira, que foi unânimemente eleito por todos os ex-governadores de Macau – que tomam assento no Conselho de Curadores –, acaba por açambarcar a presidência de três dos quatro órgãos da FJA. Segundo fontes judiciais, esta situação é “ilegal” à luz do Código Civil actualmente em vigor. No entanto, outra fonte judicial é mais prudente, ao afirmar que, “se fosse uma associação, a ilegalidade era latente, como se trata de uma fundação, a interpretação poderá ser outra”. No entanto, outros artigos, nomeadamente o n.º 7 do art.º 8, o ponto g do art.º 9 e o n.º 3 e 4 art.º 10 dos estatutos da FJA suscitam outro tipo de dúvidas. Estes artigos estabelecem, por exemplo, que Rocha Vieira é o único membro do Conselho de Curadores que não tem e cessar a sua função neste órgão por pertencer ao Conselho de Administração. Por outro lado, os membros deste órgão, à excepção do seu presidente, são “nomeados e exonerados pelo Conselho de Curadores, do Presidente do Conselho de Administração”. Os vogais do órgão executivo da FJA “cessam obrigatoriamente o seu mandato com o termo do mandato do Presidente”. Finalmente, Rocha Vieira tem o voto de qualidade nas votações do Conselho de Administração, sendo a sua remuneração, assim como as dos restantes membros do Conselho de Administração, estabelecida pelo Conselho de Curadores.

Fontes da FJA admitem que os estatutos podem estar mal elaborados, mas frisam que qualquer pedido de correcção por parte do MP será imediatamente acatado. “O que nos interessa é que a Fundação comece a trabalhar depressa.” O prazo de 30 dias de que o MP dispõe está a terminar.

No entanto, a FJA, para poder ser reconhecida como instituição de utilidade pública, terá de ter a devida autorização do Ministério da Administração Interna. O Euronotícias apurou que o processo ainda está a ser analisado pela equipa de Fernando Gomes.

Incompatibilidade de Rocha Vieira

A comissão de inquérito (CI) instituída pelo chefe do executivo da RAEM, Edmund Ho, há cerca de 15 dias, tem um mandato especifico para investigar a conformidade do subsídio de cerca de 50 milhões de patacas, cerca de 1,2 milhões de contos, concedido pela Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau (FCDM) à FJA, bem como para rever o regulamente interno da FCDM. O restante capital da FJA, 100 milhões de patacas, foi concedido pelo presidente da Sociedade de Turismo e Diversão de Macau (STDM), Stanley Ho, a quem a administração portuguesa concedeu a exploração do jogo no território. Stanley Ho e a sua filha fazem parte do Conselho de Curadores da FJA.

A razão para a instauração de uma CI ao subsídio concedido à FJA é muito simples. Quando a FCDM concedeu o subsídio, Rocha Vieira era o presidente desta fundação de carácter público com sede em Macau e financiada por uma percentagem das receitas do jogo. Isto depois de a China ter pressionado a administração portuguesa a substituir a benficiária dessa percentagem, a Fundação Oriente, com sede em Lisboa, por uma fundação com sede em Macau.

No entanto, ao que o Euronotícias conseguiu apurar, outra situação poderá ser levantada pela CI. Uma eventual situação de incompatibilidade de Rocha Vieira. Segundo fontes judiciais próximas do processo, o ex-governador pode estar a infringir a Lei n.º 64/93 de 26 de Agosto, vulgo lei das incompatibilidades.

O problema, de acordo com as mesmas fontes, reside apenas na questão de saber se a FJA, que é uma entidade de direito privado, se inclui nesta lei, já que apenas são mencionadas empresas privadas. Para fontes judicias próximas do processo, a resposta é afirmativa. De acordo com estas fontes, não é de excluir que a RAEM peça de volta o dinheiro do subsídio concedido. Mas fontes próximas de Rocha Vieira estão tranquilas. “Nenhuma decisão da administração portuguesa vai ser revogada pela administração chinesa”, asseveram.

Uma coisa é certa. A credibilidade de Rocha Vieira em Macau está seriamente afectada pelos problemas suscitadas pelos dinheiros da FJA. A expressão “foi um roubo” do deputado da Assembleia Legislativa de Macau, Ng Kuok Cheong – que também defende a remoção do nome de Rocha Vieira da lista dos cidadãos honorários Macau –, que esteve na origem da CI, assim como a caricatura publicada no maior jornal de Macau, o diário “Ou Mun”, de língua chinesa, são um excelente exemplo disso mesmo. Até a própria comunidade portuguesa questiona a situação.

lrosa@euronotícias.pt

-- anonimo

4/2/2000
ESSE DELERUE QUE PASSOU POR MACAU, NÃO
SO E UM VIGARISTA COMO TEM UMA LATA QUE FOI DESMASCARDA PELO ARTIGO DO MIGUEL SOUSA TAVARES . ISTO E SO UM EXEMPLO DA LATA DOS TIPOS COMO O DELERUE E GENERAL E QUEJANDOS:
....O senhor Nuno Delerue foi inocentado pelo Ministério Público graças a essa fantástica interpretação jurídica - de que tantos outros têm também beneficiado - de que fabricar facturas falsas para receber o estorno do IVA que não se pagou não constitui crime de burla, mas sim simples infracção fiscal - a qual se considera resolvida a partir da devolução voluntária do dinheiro ilegitimamente arrecadado. É como se o leitor estiver a construir uma casa e, às tantas, pagar uma factura do empreiteiro por trabalhos que não foram feitos: descoberto o embuste, o empreiteiro pede muitas desculpas e devolve-lhe o dinheiro. O assunto fica, de facto, resolvido, mas o que se chama a um empreiteiro destes?

Eufórico com a sua "absolvição", o sr. Delerue veio agora vestir o papel de vítima, dizendo ter sido perseguido por uma estrutura pior do que a PIDE e que visava abater uma figura liderante do "cavaquismo". E, perante as figuras gradas do PSD-Porto, jurou ir intentar agora uma acção contra o Estado para ser reparado dos "prejuízos sofridos" e anunciou ir regressar à política activa, findo "um período de nojo" que a preservação do seu "bom nome" aconselha. De facto, só nos faltava agora, enquanto contribuintes, ter de indemnizar o senhor Delerue por ele ter passado facturas falsas. Se o que preocupa esta "vítima" é o seu bom nome, não vejo motivo para preocupações de maior. A noção de bom nome é uma noção subjectiva: cada um tem a sua. E a do senhor Delerue, como está à vista pelas suas declarações, não precisa de grande período de nojo para voltar a ser a que sempre foi.

-- anonimo

4/2/2000
Fundação Jorge Álvares
Indignação do Presidente do PSD-Macau
Por ISABEL BRAGA
"Público", Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2000

O presidente do PSD-Macau, Nuno Lima Bastos, dirigiu ontem violentas críticas ao antigo governador do território, general Rocha Vieira, por, poucos dias antes da transferência para a soberania chinesa, em 20 de Dezembro do ano passado, ter criado em Portugal a Fundação Jorge Álvares (FJA), que é financiada directamente, em pelo menos dois terços, pelo magnata do jogo, Stanley Ho.

"É profundamente incorrecto e altamente imoral que um responsável máximo da administração de Macau utilize o seu poder para determinar que uma fundação, a cujo conselho de curadores ele próprio preside, atribua verbas para a criação de uma fundação privada em Portugal, à qual ele próprio também vai presidir", disse Nuno Lima Bastos, em declarações à Rádio Macau, citadas pela agência Lusa.

A FJA, criada por escritura notarial a 14 de Dezembro de 1999, seis dias antes da transferência da Macau para a China, recebeu 50 milhões de patacas (1,2 milhões de contos) da Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau (FCDM), que vive de uma percentagem dos lucros do jogo em Macau. Nessa data, a instituição era presidida por Rocha Vieira por inerência das suas funções de governador.

Directamente de Stanley Ho, concessionário do jogo em Macau, a FJA recebeu mais cem milhões de patacas (2,4 milhões de contos), segundo a escritura notarial de criação da fundação, a que o PÚBLICO teve acesso. A escritura apresenta como primeira outorgante Alexandra Costa Gomes, directora do Centro Científico e Cultural de Macau, organismo dependente do Ministério da Ciência e Tecnologia, que, de acordo com os estatutos da FJA, será um dos destinatários da acção da fundação.

A criação da FJA tem gerado polémica em Macau, sendo vista por sectores chineses locais como uma apropriação de fundos por uma instituição estranha ao território. Fontes ligadas à instituição consideraram, no entanto, em declarações ao PÚBLICO, que as notícias sobre a FJA não passam de uma campanha orquestrada por inimigos de Rocha Vieira, acrescentando que as autoridades de Pequim pretenderam até esvaziar, a certa altura, as críticas ao modo como a fundação foi criada. Além disso, segundo as mesmas fontes, o novo executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) estaria "perfeitamente informado da situação". A prova disso seria o facto de um andar do edifício da Missão de Macau em Lisboa ter sido cedido à FJA para esta ali instalar a sua sede. Seja como for, o presidente do executivo da RAEM, Edmund Ho, nomeou uma comissão independente, formada por um juiz, um contabilista e um advogado, para fazer um inquérito às circunstâncias do financiamento à FJA pela FCDM. A comissão deverá apresentar ainda este mês um relatório com as conclusões do inquérito.

Isabel Braga

-- Leitora do PUBLICO

4/2/2000
Pois estava-se mesmo a prever: o General mandou logo um ajudante de campo apagar o fogo junto dos chineses. De qualquer forma, como a Fundação p/ o Desenv, e Cooperação foi criada há já uns anos pelo Rocha, ele decerto preparou tudo muito bem para que os estatutos lhe permitissem golpadas destas.
Resta apenas aos condutores da investigacao coragem para o condenarem preto no branco do ponto de vista etico.

-- Ana Louro -Loures

4/2/2000
Eh, eh ess MANUEL GERALDES-Militar, Ex-acessor do Secretário - Adjunto para a Segurança de Macau, que foi despachado esta semana para Macau como emissario do Rocha (de que?)junto do Chefe do executivo não é nada mais nada menos do que o maridinho da outra da lista, a
MARIA DO CARMO FIGUEIREDO: Ex-directora da TDM - Teledifusão de Macau e actualmente a directora da RTP-Açores. Foi a pessoa escolhida por Rocha Vieira para amansar a opinião pública açoreana, depois da péssima imagem que o general por lá deixou quando era Ministro da República naquela Região Autónoma.E so pegar num fio....

-- anonimo, http://FIO da MEALHADA

4/2/2000
Pede-se colaboração para:

LISTA EM CONSTANTE ACTUALIZAÇÃO DO LOBBY (MAFIA) DE MACAU

MEMBROS DO GOVERNO/ TITULARES DE CARGOS PUBLICOS / POLÍTICOS

1.-ANTONIO COSTA ( Ministro da Justiça )
2.-JORGE COELHO ( Ministro do Equipamento Social, Ministro da Presidncia)
3.-MARIA DE BELÉM, (Ministra para a Igualdade, ex-Ministra da Saúude, ex-directora da TV de Macau)
4.-VITALINO CANAS, ( Secretário de Estado da Presidncia do Conselho de Ministros)
5.-EDUARDO CABRITA, ( Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça)
6.-ALEXANDRE ROSA, ( Secretário de Estado da Adm.Pública e Modernização Administrativa )
7.-ANTÓNIO VITORINO ( Ex-ministro da defesa, demitiu-se depois de vir a publico que nao tinha pago a siza que devia ao Estado, Comissario Europeu )
8.-CUNHA RODRIGUES ( Procurador Geral da Republica )
9.-MURTEIRA NABO (ex-membro do 13. Governo, teve que resignar com o escandalo de ter fugido ao pagamento de siza. Actualmente e Presidente da Portugal-Telecom (deve ser o premio por ter fugido ao pagamento da siza))
10.- FERNANDO ESTRELA (Juiz escolhido por Rocha Vieira para o mega julgamento das seitas e que ilibou um seitoso porque este apresentou fotos do General e da Generala a receberm donativos)
11 - MAGALHÃES E SILVA, exerceu alto cargo em Macau, sócio do escritório de advogados de Sampaio no "antigamente" e assesor de Sampaio para assuntos de Macau;( Pelos vistos deve continuar a aconselhá-lo muito bem dada a última nota da presidência sobre o caso da Fundação);
12- ERNÂNI LOPES -Ex - Ministro e actual Membro do Conselho de Curadores da Fundação Para o Desenvolvimento e Cooperação De Macau. Aprovou a roubalheira e é autor do estudo sobre o futuro das actividades da fundação, apresentado na última reuniÃo do referido conselho de curadores!
13 - ROBERTO CARNEIRO,ex-ministro com fortes ligações a Macau e ao Governador, um dos responsáveis pela Escola Portuguesa de Macau e Membro do Conselho de Curadores da Fundação Para o Desenvolvimento e Cooperação De Macau que aprovou a roubalheira;
14 - JORGE NETO VALENTE (ex-mandatário de Jorge Sampaio em Macau, destacada figura da Maçonaria, PS assumido e latifundiário no Alentejo , onde não paga aos trabalhadores)
15 GABRIELA CÉSAR - (ex-recepcionista do Ministério do Ultramar, Presidente dó Conselho de Admnistraçã da Fundação para o Desenvolvimento e Cooperação de Macau, e pertence aos quadros de Portugal

BANCA
16 - ELIAS FARINHA SOARES(Pertence aos quadros de uma instituiçÃo bancária, amigo do Vieira e Vice-Presidente da Fundação Para o Desenvolvimento e Coooperação de Maau. Perito em transferências bancárias.

INICIATIVA PRIVADA

17- ROCHA VIEIRA (ex-Governador de Macau, Auto-indigitado Presidente da Fundacao Jorge Alvares, criada por si proprio enquanto Governador de Macau, para a qual transferiu mais de 1.2 milhoes de contos dos cofres Publicos de Macau, ou seja do dinheiro de todos os Portugueses. Esta golpada mergulhou a imagem do Estado Portugues na lama a nivel Internacional, tendo os Portugueses ficado com fama de saqueadores. Exige-se o julgamento do general, a sua expulsao das Forcas Armadas por traicao a Patria, a devolucao do dinheiro aos cofres do Estado Portugues, bem como o pagamento de uma pesada idmenizacao ao Estado Portugues por danos morais e materiais. Devera ainda ser aberto um inquerito para apurar outras ilegalidades cometidas pelo general e seus cumplices, assim como uma minuciosa investigacao ao seu patrimonio para se apurar se corresponde aos rendimentos declarados pelo general. Dada a projeccao Nacional e Internacional deste caso, exige-se a aplicacao de uma pena de prisao maior exemplar e a expulsao das Forcas Armadas).
18 - MELANCIA - ex-governador, empresário e membro do Conselho de Curadores da Fundação do Rocha
19.-CARLOS MONJARDINO
Ex- indigitado para Governador, O Mr. Fundações ( deve ser Presidente de para aí umas 4....), foi ele o primeiro a montar o esquema de sacar dinhiro do jogo de Macau para Fundações
20.-Jorge RANGEL -
Ex-Secretário- Adjunto do Governador Rocha Vieira, Ex- Comando,figura sinistra que acabou com a AssociaçÃo de Professores de Macau que lhe fazia frente, o MULTI - FUndações (pertence à Fundação Macau, foi curador da Fundação para o Desenvolvimento e CooperaçÃo, é curador da FFJA, criou a Fundação Instituto Internacional de Macau meses antes da passagem de Macau para a China também com fundos da Fundação para o Desenvolvimento e Cooperação de Macau)
21.-NUNO DELERUE, ex-secretário do Governador de Macau Pinto Machado ( um dos curadores da Fundação Jorge Álvares) e burlãoo
22-ROCHA DINIS, membro do PS, o Super-Director ou o Batráquio porque 'engolia 'todos os cargos em Macau para os quais o governador o nomeava: Director do jornal subsidiado pelo Governador, Director da TV educativa de Macau, Director de Departamento na Universidade de Macau, etc. etc
23-SALAVESSA DA COSTA, (pertencente à Guarda Nacional Republicana mas em Macau Ex-Secret. Governador para a Cultura e Turismo )
24 - MARIA DO CARMO ROMÃO, (ex-secretária- adjunta em Macau, PS)
25 - AFONSO CAMÕES, (afilhado do Governador, Director da ComunicaçÃo Social,conhecido pelo CENSOR - MOR do Governador, controlava as notícias em Macau e tinha e tem poder em todas as redacções de jornais em Portugal,sem habiitações, quase analfabeto até foi integrado em Portugal no índice mais baixo da funçÃo pública, mas graças a um decreto "providencial" só para Macau, irá ter a mesma posição em Portugal que tinha em Macau,)
26 - STANLEY HO, (Dono do Casino Estoril , controla a Zona de Cascais, dono cadeia de produtos Singer,ignora-se o que tem em Portugal mas deve ser muito, deu metade do dinheiro para a Fundação do Rocha)
27 - GULHERME VALENTE, ex-acessor do Governador Rocha Vieira, responsável pela editora "GRadiva" e que integra o Conselho de Curadores da Fundação Jorge Álvares
28 - CARLOS MARREIROS-Arquitecto, membro da Associação "Novo Macau", medalhado pelo General e autor da bizarra ideia de erguer uma estátua a Rocha Vieira em Macau
29 - JOSÉ CARLOS VIEIRA- ex-funcionário da Lusa, acessor de imprensa do Rocha e connsiderado o censor-mor do Palácio
30- MANUEL GERALDES-Militar, Ex-acessor do Secretário - Adjunto para a Segurança de Macau. FOI DESPACHADO ESTA SEMANA PARA MACAU PARA FALAR COM EDMUND HO E LIMPAR O GENERAL> JÄ SE INCUMBIU DO RECADO E ESTEVE COM O CHEFE DO EXECUTIVO!
Meios de ComunicaçÃO Social:

MARIA ELISA - RTP, foi contratada no Verão de 99 pelo GOvernador Vieira para fazer o programa sobre Macau "O Roteiro de Macau de Maria Elisa" em que entrevistava o Rocha e a mulher uma data de vezes.

MARIA DO CARMO FIGUEIREDO: Ex-directora da TDM - Teledifusão de Macau, é actualmente a directora da RTP-Açores. Foi a pessoa escolhida por Rocha Vieira para amansar a opinião pública açoreana, depois da péssima imagem que o general por lá deixou quando era Ministro da República naquela Região Autónoma.

JOÃO FERNANDES - Ex-Director do jornal subsidiado pelo Governador de Macau
"Jornal Tribuna de Macau e actualmente a trabalhar no "Diabo"

PINTO BALSEMÃO, amigo e convidado do Rocha, o qual deu dinheiro ao EXPRESSO para fazer um caderno dedicado a Macau
JORNAL DAS LETRAS foi pago para fazer um caderno dedicado a Macau
Revista "HOMEM ", o director é familiar do governador e publicava amplas reportagenssobre o General e a GEnerala Lolita

EM EMPRESAS PUBLICAS E NA ADMINISTRACAO PUBLICA:

1. MURTEIRA NABO, ( ja referido acima, e Presidente da PT-Telecom, nomeado pelo Governo)
2.ÁLVARO ROSA, ex-secretário do Instituto Politécnico de Macau donde continua a receber salário chorudo por formação (?) que acumula com o salário da TELECOM, para onde regressou, entretanto, ao lado do amigo Murteira Nabo!

-- Outro Copista Macaense

3/2/2000
Atenção caro Copista Macaense
Não se esqueçam de um tal Dr. Brasão Antunes que foi o representante da TAP em Macau e que foi promovido a director comercial da TAP.
Este doutor deve estar a par da bronca e do prejuizo da linha de Macau aonde a TAP deixou a camisa.
O prémio de estar a frente daquela desgraça està à vista.

-- Amigo da Fudação do Rocha

-- Admirador da Fudação do General Rochedo e Compinchas, Olho nos Gajos

3/2/2000
Será que o facto de Francisco Balsemão ser da Fundação Oriente e Rocha Vieira seu grande amigo e convidado para o casamento da sua filha (segundo se pode ver na revista Caras) tem alguma coisa a ver com a timidez do Expresso?

-- ingénuo

3/2/2000
Estou também a ter o mesmo problema! Abaixo os censores!!!!!!!!!

-- anonimo

3/2/2000
Ha 3 dias que tento aceder aos comentários e nao consigo.So hoje e com muita dificuldade! Quem e que esta a censurar e a impedir que ultrapassemos os 80 comentarios da ultima edicao?

-- abaixo a censura no expresso

3/2/2000
Pede-se colaboração para:

LISTA EM CONSTANTE ACTUALIZAÇÃO DO LOBBY (MAFIA) DE MACAU

MEMBROS DO GOVERNO/ TITULARES DE CARGOS PUBLICOS / POLÍTICOS

1.-ANTONIO COSTA ( Ministro da Justiça )
2.-JORGE COELHO ( Ministro do Equipamento Social, Ministro da Presidncia)
3.-MARIA DE BELÉM, (Ministra para a Igualdade, ex-Ministra da Saúude, ex-directora da TV de Macau)
4.-VITALINO CANAS, ( Secretário de Estado da Presidncia do Conselho de Ministros)
5.-EDUARDO CABRITA, ( Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça)
6.-ALEXANDRE ROSA, ( Secretário de Estado da Adm.Pública e Modernização Administrativa )
7.-ANTÓNIO VITORINO ( Ex-ministro da defesa, demitiu-se depois de vir a publico que nao tinha pago a siza que devia ao Estado, Comissario Europeu )
8.-CUNHA RODRIGUES ( Procurador Geral da Republica )
9.-MURTEIRA NABO (ex-membro do 13. Governo, teve que resignar com o escandalo de ter fugido ao pagamento de siza. Actualmente e Presidente da Portugal-Telecom (deve ser o premio por ter fugido ao pagamento da siza))
10.- FERNANDO ESTRELA (Juiz escolhido por Rocha Vieira para o mega julgamento das seitas e que ilibou um seitoso porque este apresentou fotos do General e da Generala a receberm donativos)
11 - MAGALHÃES E SILVA, exerceu alto cargo em Macau, sócio do escritório de advogados de Sampaio no "antigamente" e assesor de Sampaio para assuntos de Macau;( Pelos vistos deve continuar a aconselhá-lo muito bem dada a última nota da presidência sobre o caso da Fundação);
12- ERNÂNI LOPES -Ex - Ministro e actual Membro do Conselho de Curadores da Fundação Para o Desenvolvimento e Cooperação De Macau. Aprovou a roubalheira e é autor do estudo sobre o futuro das actividades da fundação, apresentado na última reuniÃo do referido conselho de curadores!
13 - ROBERTO CARNEIRO,ex-ministro com fortes ligações a Macau e ao Governador, um dos responsáveis pela Escola Portuguesa de Macau e Membro do Conselho de Curadores da Fundação Para o Desenvolvimento e Cooperação De Macau que aprovou a roubalheira;
14 - JORGE NETO VALENTE (ex-mandatário de Jorge Sampaio em Macau, destacada figura da Maçonaria, PS assumido e latifundiário no Alentejo , onde não paga aos trabalhadores)
15 GABRIELA CÉSAR - (ex-recepcionista do Ministério do Ultramar, Presidente dó Conselho de Admnistraçã da Fundação para o Desenvolvimento e Cooperação de Macau, e pertence aos quadros de Portugal

BANCA
16 - ELIAS FARINHA SOARES(Pertence aos quadros de uma instituiçÃo bancária, amigo do Vieira e Vice-Presidente da Fundação Para o Desenvolvimento e Coooperação de Maau. Perito em transferências bancárias.

INICIATIVA PRIVADA

17- ROCHA VIEIRA (ex-Governador de Macau, Auto-indigitado Presidente da Fundacao Jorge Alvares, criada por si proprio enquanto Governador de Macau, para a qual transferiu mais de 1.2 milhoes de contos dos cofres Publicos de Macau, ou seja do dinheiro de todos os Portugueses. Esta golpada mergulhou a imagem do Estado Portugues na lama a nivel Internacional, tendo os Portugueses ficado com fama de saqueadores. Exige-se o julgamento do general, a sua expulsao das Forcas Armadas por traicao a Patria, a devolucao do dinheiro aos cofres do Estado Portugues, bem como o pagamento de uma pesada idmenizacao ao Estado Portugues por danos morais e materiais. Devera ainda ser aberto um inquerito para apurar outras ilegalidades cometidas pelo general e seus cumplices, assim como uma minuciosa investigacao ao seu patrimonio para se apurar se corresponde aos rendimentos declarados pelo general. Dada a projeccao Nacional e Internacional deste caso, exige-se a aplicacao de uma pena de prisao maior exemplar e a expulsao das Forcas Armadas).
18 - MELANCIA - ex-governador, empresário e membro do Conselho de Curadores da Fundação do Rocha
19.-CARLOS MONJARDINO
Ex- indigitado para Governador, O Mr. Fundações ( deve ser Presidente de para aí umas 4....), foi ele o primeiro a montar o esquema de sacar dinhiro do jogo de Macau para Fundações
20.-Jorge RANGEL -
Ex-Secretário- Adjunto do Governador Rocha Vieira, Ex- Comando,figura sinistra que acabou com a AssociaçÃo de Professores de Macau que lhe fazia frente, o MULTI - FUndações (pertence à Fundação Macau, foi curador da Fundação para o Desenvolvimento e CooperaçÃo, é curador da FFJA, criou a Fundação Instituto Internacional de Macau meses antes da passagem de Macau para a China também com fundos da Fundação para o Desenvolvimento e Cooperação de Macau)
21.-NUNO DELERUE, ex-secretário do Governador de Macau Pinto Machado ( um dos curadores da Fundação Jorge Álvares) e burlãoo
22-ROCHA DINIS, membro do PS, o Super-Director ou o Batráquio porque 'engolia 'todos os cargos em Macau para os quais o governador o nomeava: Director do jornal subsidiado pelo Governador, Director da TV educativa de Macau, Director de Departamento na Universidade de Macau, etc. etc
23-SALAVESSA DA COSTA, (pertencente à Guarda Nacional Republicana mas em Macau Ex-Secret. Governador para a Cultura e Turismo )
24 - MARIA DO CARMO ROMÃO, (ex-secretária- adjunta em Macau, PS)
25 - AFONSO CAMÕES, (afilhado do Governador, Director da ComunicaçÃo Social,conhecido pelo CENSOR - MOR do Governador, controlava as notícias em Macau e tinha e tem poder em todas as redacções de jornais em Portugal,sem habiitações, quase analfabeto até foi integrado em Portugal no índice mais baixo da funçÃo pública, mas graças a um decreto "providencial" só para Macau, irá ter a mesma posição em Portugal que tinha em Macau,)
26 - STANLEY HO, (Dono do Casino Estoril , controla a Zona de Cascais, dono cadeia de produtos Singer,ignora-se o que tem em Portugal mas deve ser muito, deu metade do dinheiro para a Fundação do Rocha)
27 - GULHERME VALENTE, ex-acessor do Governador Rocha Vieira, responsável pela editora "GRadiva" e que integra o Conselho de Curadores da Fundação Jorge Álvares
28 - CARLOS MARREIROS-Arquitecto, membro da Associação "Novo Macau", medalhado pelo General e autor da bizarra ideia de erguer uma estátua a Rocha Vieira em Macau

Meios de ComunicaçÃO Social:

MARIA ELISA - RTP, foi contratada no Verão de 99 pelo GOvernador Vieira para fazer o programa sobre Macau "O Roteiro de Macau de Maria Elisa" em que entrevistava o Rocha e a mulher uma data de vezes.

MARIA DO CARMO FIGUEIREDO: Ex-directora da TDM - Teledifusão de Macau, é actualmente a directora da RTP-Açores. Foi a pessoa escolhida por Rocha Vieira para amansar a opinião pública açoreana, depois da péssima imagem que o general por lá deixou quando era Ministro da República naquela Região Autónoma.

JOÃO FERNANDES - Ex-Director do jornal subsidiado pelo Governador de Macau
"Jornal Tribuna de Macau e actualmente a trabalhar no "Diabo"

EXPRESSO recebeu dinheiros para fazer um caderno dedicado a Macau
JORNAL DAS LETRAS foi pago para fazer um caderno dedicado a Macau
Revista "HOMEM ", o director é familiar do governador e publicava amplas reportagenssobre o General e a GEnerala Lolita

EM EMPRESAS PUBLICAS E NA ADMINISTRACAO PUBLICA:

1. MURTEIRA NABO, ( ja referido acima, e Presidente da PT-Telecom, nomeado pelo Governo)
2.ÁLVARO ROSA, ex-secretário do Instituto Politécnico de Macau donde continua a receber salário chorudo por formação (?) que acumula com o salário da TELECOM, para onde regressou, entretanto, ao lado do amigo Murteira Nabo!

-- Copista Macaense, http://OLHO VIVO

3/2/2000
ESTE ARTISTA DELERUE FOI ACESSOR DO EX_GOVERNADOR DE MACAU< PINTO MACHADO< UM DOS ACTIAIS CURADORES DA FUNDA"CÃO JORGE ÄLVARES

IAPMEI garante aplicação de verbas na empresa XPZ
Pagamento ao Fisco Afasta Crimes
Por JOSÉ AUGUSTO MOREIRA
Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2000

Nuno Delerue e os restantes arguidos "eliminaram" o crime de que iam acusados. Pagaram mais de 15 mil contos, montante da fraude fiscal que lhes foi imputada, e este crime eliminou a burla. A juiza recordou que essa tem sido a jurisprudência aplicada e por isso optou pelo arquivamento.

A juíza titular do processo de Nuno Delerue optou pelo seu arquivamento porque os arguidos "eliminaram" o crime de que eram acusados, ao pagarem ao Estado o montante da fraude fiscal, calculada em 15.563 contos. Na sentença, a juíza do tribunal de Esposende recorda que, "conforme vem sendo jurisprudência uniforme, o crime específico de fraude fiscal consome o de burla agravada", e por isso optou pelo arquivamento do caso depois de se ter demonstrado "que a empresa repôs a legalidade fiscal" - algo que foi demonstrado no decurso da fase de instrução do processo, requerida por Delerue e pelos outros três responsáveis da empresa XPZ - Transformação de Madeiras S.A que eram acusados pelo Ministério Público.

A acusação de burla e fraude fiscal apresentada no Tribunal de Esposende contra Nuno Delerue teve origem num caso de facturas falsas investigado pelo PÚBLICO e noticiado em Janeiro de 1995. Além do ex-dirigente do PSD, eram ainda acusados outros três sócios da XPZ , empresa em cuja contabilidade foram utilizadas facturas falsas, que provocaram um aumento de cerca de 50 mil contos de despesas e evitaram a entrega às finanças de mais de 8500 contos de IVA. Segundo o relatório da equipa de peritos da Direcção de Finanças de Braga, o esquema permitiu a obtenção do já referido lucro fiscal de 15.563 contos, quer de IVA quer de IRC.

Além da responsabilidade enquanto administrador da XPZ, era ainda atribuida a Nuno Delerue a autoria directa pela inclusão nas contas da XPZ de duas facturas, nos valores de 4200 e 1600 contos, emitidas por um empreiteiro de Resende, e que não correspondiam a quaisquer trabalhos executados para a empresa. Foi o próprio Delerue - e também o empreiteiro - que então admitiu ao PÚBLICO a falsidade de tais documentos, e que levaram a repartição de finanças de Resende a instaurar um processo de averiguação fiscal por falta de pagamento do IVA correspondente, no montante de 1020 contos. Houve então lugar a uma "correcção técnica", na linguagem das finanças, com o pagamento dos 1020 contos, e o processo foi remetido para a Direcção de Finanças de Viseu, que nada comunicou ao Ministério Público, ao contrário do que acontecia noutros casos.

Acabaria por ser na sequência do trabalho do PÚBLICO que teve lugar a investigação à XPZ, e que conclui pela existência de crimes de burla e fraude fiscal, acusação que foi ainda sustentada, no caso da burla qualificada, pela imputação de obtenção irregular de um subsidio de 250 mil contos do PEDIP (Plano especifico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa) por parte da XPZ, e cuja concretização foi em parte suportada pelo recurso às facturas falsas. Neste caso, foi uma certidão emitida pela delegação de Braga do IAPMEI, onde se garante que as quantidas concedidas à XPZ foram integralmente aplicadas na empresa, e que foi igualmente apresentada durante a instrução, que levou a juiza a afastar tal presunção.

As conclusões do Ministério Público apontavam ainda para o facto de ter sido com o recurso a factura falsas e subsidios do PEDIP que os arguidos montaram uma empresa de transformação de madeiras, que nunca chegou a laborar em pleno e em poucos anos tinha acumulado já dívidas superiores a um milhão de contos. A empresa tem vivido os últimos anos debaixo de um conturbado processo judicial de recuperação e assembleias de credores, onde se incluem bancos e uma empresa de "leasing" que procura recuperar importantes créditos resultantes da aquisição de quatro luxuosos Mercedes que a XPZ nunca chegou a pagar.

O libelo do MP apontava ainda para a particular cumplicidade entre Delerue e um dos seus sócios na XPZ, João Miranda de Andrade, um amigo que conhecera no periodo em que esteve em Macau e durante o qual desempenhou as funções de secretário-adjunto do governo presidido por Pinto Machado.

Nuno Delerue afastou-se da empresa há já bastante tempo mas não evitou encontrar-se, na terça-feira, no tribunal de Esposende, com alguns dos credores. É que enquanto aguardava a decisão do debate instrutório decorria mais uma assembleia de credores. Inconclusiva como as anteriores.

Com Francisco Fonseca

-- anonimo

2/2/2000
Para a lista do lobby e em continuação de Vitalino Canas: Serviços Sociais da Presidência do Conselho de Ministros. Quantos são? E o que fazem? O Presidente dos ditos serviçoe é primo e cunhado de quem?

-- anonimo

2/2/2000
REPAREM NESTE ESTILO QUE FEZ ESCOLA EM MACAU: TAMBËM É MILITAR, PASSOU POR MACAU, É MENTIROSO E ATROPELA A LEI!

Comunicados que fogem à verdade e defesa empenhada de agentes acusados pela justiça
Um Superintendente Polémico
Por ALEXANDRA CAMPOS
Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2000

O comandante da PSP do Porto, Ramos de Campos, sobreviveu ao escândalo do homicídio no interior da esquadra de Matosinhos, ao caso dos polícias que davam droga em troca de informações e a outras crises. Resta saber se o polémico superintendente escapará também ileso aos casos de alegada violência policial que agora estão a ser investigados.

"É um homem que fala quando não deve e que não fala quando deve". É com ironia e uma boa dose de preocupação que alguns polícias do Porto têm vindo a comentar, em surdina, o incomódo silêncio do homem que os lidera e representa, o comandante metropolitano da PSP, superintendente José Manuel Ramos de Campos, 59 anos, oficial do Exército há várias décadas na corporação. O silêncio que se seguiu ao controverso comunicado assinado pelo comandante - em que este se fornecia uma detalhada versão, que já se sabe não ser verdadeira, das circunstâncias que rodearam a morte do feirante cigano Álvaro Cardoso, no passado dia 14 de Janeiro - fazia temer o pior, desde o início. E sobretudo desde que se soube que os alegados (pela PSP) "dois ataques cardíacos" que a vítima teria sofrido não eram confirmados nem pelos boletins médicos nem pelo relatório da autópsia.

A preocupação é compreensível: não seria esta a primeira vez que o Comando Distrital do Porto divulgava um comunicado falso sobre um caso de violência policial. Já em Junho de 1994, na sequência do homicídio de outro feirante cigano, Romão Monteiro - que foi atingido a tiro por um agente no interior da esquadra de Matosinhos -, Ramos de Campos sustentou que se tratara de um suicídio. A mentira revelou-se rapidamente insustentável (o guarda em questão foi condenado por homicídio), mas o comandante da PSP nunca veio a público repor a verdade, explicar-se ou mesmo pedir desculpas. Apesar de o guarda que disparara o tiro fatal ter ficado em prisão preventiva por ordem do Ministério Público no próprio dia do incidente, quando Ramos de Campos, quatro dias depois, veio finalmente a público falar sobre o caso, afirmou apenas que não tinha "nada a acrescentar ao já divulgado à imprensa". Uma semana mais tarde, numa reunião interna, os próprios agentes da esquadra de Matosinhos contestaram o silêncio do Comando, por contribuir para lançar a suspeita sobre todos os elementos da esquadra. Mas o comandante continuou calado. E, apesar da sucessão de críticas, contou com o apoio do então ministro da Administração Interna, Dias Loureiro, que não pôs em causa a sua continuação no cargo.

"Ser leal e fiel"
"Respeitar a hieraquia, ser leal e fiel aos seus subordinados acima de tudo, contra tudo e contra todos". É um outro polícia que sintetiza "o lema" da actuação do superintendente à frente do Comando Metropolitano da PSP. Ramos de Campos desempenhou comissões em Macau e em Angola, regressou a Portugal em 1980 e nessa altura foi colocado na PSP do Porto, onde permaneceu durante oito anos, primeiro como oficial de Operações e Informações, depois como segundo comandante, até ser promovido a superintendente e transferido para o Comando-Geral da PSP, em Lisboa. Depois de uma breve passagem pela ilha da Madeira, regressa ao continente e em Maio de 1991 toma posse como comandante distrital do Porto da PSP. E é aqui que vai resistindo, firme, a sucessivas crises. Para além do caso da esquadra de Matosinhos, as críticas à sua lidrança voltaram a fazer-se ouvir aquando da condenação judicial da maior parte dos elementos do Pelotão de Segurança da PSP do Porto - um

caso que saltou para a ribalta em 1995, quando foi divulgada a acusação sobre esta sub-unidade de élite que dependia directamente do Comando Distrital do Porto da PSP -, e, já em 1996, devido à polémica carga policial sobre os trabalhadores em greve da têxtil Abel Alves Figueiredo, em Santo Tirso.

No caso do Pelotão de Segurança, 25 polícias eram acusados de um vasto leque de ilegalidades cometidos no âmbito de operações de combate ao tráfico de droga, nomeadamente a falsificação de participações e o pagamento a informadores com dinheiro e droga apreendidos a supostos traficantes. No "briefing" trimestral de Abril desse ano da PSP do Porto, quando já eram conhecidos os termos da pesada acusação sobre os membros do pelotão, Ramos de Campos desvalorizou a situação, sustentando que os factos que a justiça viria a definir como sendo de natureza criminal "decorriam exclusivamente do cumprimento do serviço e do combate à criminalidade".

Em Novembro desse ano, 18 dos 25 polícias acusados foram condenados pelo tribunal, tendo três deles de cumprir penas de prisão Depois das condenações, dos recursos, das sanções - só no ano passado é que o antigo responsável pelo Pelotão de Segurança foi expulso da PSP -, Ramos de Campos não voltou a falar publicamente sobre o caso. E a diferença de atitudes da hieraquia relativamente a dois dos polícias acusados - que foram expulsos da PSP ainda antes de conhecida a decisão judicial e não tiveram direito a assistência jurídica - também foi muito contestada. O Comando Geral da PSP contratou então o conhecido advogado Romeu Francês para defender todos os outros polícias, e gastou com a sua defesa mais de 20 mil contos. Mas não deu qualquer apoio aos dois agentes que tinham confessado os crimes e colaborado com os investigadores.

Nem todos os subordinados de Ramos de Campos apreciam o excesso de zelo do antigo oficial do Exército na protecção - por palavras ou pelo silêncio - a agentes indiciados em actuações duvidosas ou ilícitas. Uns dizem que ele "é bom demais", por se apressar a subscrever as participações policiais nos casos em que chovem acusações de violência contra elementos da corporação. Outros acham, pelo contrário, que este tipo de atitudes acaba por se virar contra a polícia como um todo, prejudicando a sua imagem e a distinção entre os agentes cumpridores e os que prevaricam. É o que volta a acontecer em torno do homicídio de Álvaro Cardoso. Alguns polícias lamentam, em surdina, "que se esteja a crucificar toda a polícia por causa da posição" assumida pelo comandante.

-- anonimo

2/2/2000
QUE MARAVILHA COM QUE ENTÃO SÓ AO FIM DE 9 ANOS É QUE DESCOBREM QUE AFINAL OS PÉS ERAM DE BARRO E QUEM ESCOLHEM PARA INVESTIGAR? O CHAUFER DO MELANCIA!!!
ACABEM COM A BRINCADEIRA, O FABRICO DO GANG COMEÇOU NO TEMPO DO MELANCIA E OS MAIS REPRESENTATIVOS ESTÃO A LIXAR-NOS HÁ PELO MENOS 5 ANOS.
TÊM TANTA SORTE QUE O PARLAMENTO EUROPEU AINDA NÃO SE APERCEBEU ONDE É QUE O GATO JÁ SE ENCONTRA IMPLANTADO OU SERÁ QUE ATÉ GOSTA DO GATO...

-- anonimo

1/2/2000
Isto e o vira o disco e toca o mesmo. Afiancam fontes fidedignas que toda esta polemica foi encenada com a devida antecedencia, entre os diversos actores, do lado Portugues e do lado Macaense.

O inquerito decidido pelo GOverno de Macau nao tera sido promovido com o intuito de encontrar os verdadeiros responsaveis por esta golpada e puni-los. Pelo contrario, foi feito com o unico objectivo de branquear esta golpada, para iludir as autoridades Chinesas. Ao instaurar o inquerito Edmund Ho envia uma mensagem ao Governo Chines, no sentido de garantir que esta tudo sob controlo. Na realidade, o inquerito nao vai dar em nada, pelo contrario, vai provar que a Fundacao para o Desenvolvimento de Macau deve financiar a FJA, cuja actividade depois de acertados os tachos de um lado e do outro, sera considerada como util para Macau.

Com esta jogada Edmund Ho e seus amigos vao receber 'luvas' avultadas, do magnata do Jogo e da FDM e vao chegar a conclusao que afinal foi tudo um mal entendido.

Se assim acontecer, isto e se a FDM nao exigir o retorno dos 1.2 milhoes de contos e se recusar a financiar a FJA, entao ficaremos a saber que as actuais autoridades de Macau sao tao ou mais corruptas do que o Rocha Vieira e amigos.

Por parte de Portugal, designadamente do Presidente da Republica, impoe-se com unica siada digna para esta golpada vergonhosa que manchou a imagem do Pais a nivel Internacional, que seja exigida a extincao pura e simples da FJA e que os financiamentos ate agora obtidos revertam a favor dos cofres do Estado.

Qualquer outra solucao nao e digna e nao e aceitavel.

Estaremos todos atentos quer a actuacao do Governo de Macau, quer a actuacao do Governo Portugues, sobretudo do Presidente da Republica.

-- Mega Ferreira

1/2/2000
Afinal o tal ex-chofer sr Wong Hin Fai, agora deputado e inquiridor no inquérito sobre os fundos que Rocha Vieira desviou para Portugal, teve uma passagem na Polícia Judiciária de Macau como agente investigador. Por ironia fora na época quando esta Instituição alcançou o seu maior prestigio e credibilidade de sempre. Portanto é de esperar um esclarecedor resultado do inquérito.

-- Um curioso


Continuação

 

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