COMENTÁRIOS ao
artigo "CHOFER DE MELANCIA INVESTIGA
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in Expresso, 29/1/00
9/2/2000 Alguém já reparou que, segundo notícias publicadas no Público de 8 de corrente, o Ministro da Ciência e da Tecnologia deu uma verba avultada a uma coisa dependente do seu ministério que se chama Centro Científico e Cultural de Macau e que foi criado a meias com o governo de Macau antes da passagem de soberania?Pelos vistos o Ministro acabou de dar agor uma verba maior do que a deu à Academia de Ciências...O curioso é que quem preside a este conselho científico e cultural de Macau é uma senhora de apelido Costa Gomes que é precisamente , sem tirar nem pôr, a mesma que faz parte do conselho de curadores da Fundação Jorge Álvares. O Ministro anda a dormir ou só fecha os olhos? Valquíria -- anonimo anónimo -- anonimo -- Macau para sempre Macau Último governador português do território poderá estar incompatível Edmund Ho não dá casa a Rocha Vieira O 4.º andar da Missão de Macau, que deveria ser alugado à Fundação Jorge Alvares (FJA), já não vai ser utilizado pela fundação presidida pelo general Rocha Vieira. De acordo com fontes próximas do processo, a administração chinesa da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), deu ordem para que o aluguer do imóvel não fosse para a frente. Incomodado e “chateado” com Rocha Vieira, por fontes próximas deste terem dito que Edmund Ho sabia de tudo o que se passava com o financiamento da FJA, o substituto do último governador português do território recusou a hipótese de a FJA ocupar parte do imóvel da representação da REAM em Lisboa. A comissão de inquérito instituída por Edmund Ho, segundo as mesmas fontes, poderá levantar a questão da alegada incompatibilidade de Rocha Vieira, já que a Fundação para a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau (FCDM), na altura em que concedeu o subsídio de 1,2 milhões de contos à FJA, era presidida pelo ex-governador do território – cargo que, aliás, ocupava por inerência das suas funções. De acordo com fontes judiciais próximas do processo, ao procurador-coordenador do Ministério Público do Tribunal Cível de Lisboa, que analisará a legalidade dos estatutos da FJA, coloca-se uma questão essencial: a acumulação por parte de Rocha Vieira da presidência de três dos quatro órgãos da FJA. Segundo o n.º 4 do art.º 8 dos estatutos da fundação, “o Conselho de Curadores de entre os seus membros um Presidente que será, por inerência, igualmente presidente do Conselho de Administração e do Conselho Consultivo”. Ou seja, Rocha Vieira, que foi unânimemente eleito por todos os ex-governadores de Macau – que tomam assento no Conselho de Curadores –, acaba por açambarcar a presidência de três dos quatro órgãos da FJA. Segundo fontes judiciais, esta situação é “ilegal” à luz do Código Civil actualmente em vigor. No entanto, outra fonte judicial é mais prudente, ao afirmar que, “se fosse uma associação, a ilegalidade era latente, como se trata de uma fundação, a interpretação poderá ser outra”. No entanto, outros artigos, nomeadamente o n.º 7 do art.º 8, o ponto g do art.º 9 e o n.º 3 e 4 art.º 10 dos estatutos da FJA suscitam outro tipo de dúvidas. Estes artigos estabelecem, por exemplo, que Rocha Vieira é o único membro do Conselho de Curadores que não tem e cessar a sua função neste órgão por pertencer ao Conselho de Administração. Por outro lado, os membros deste órgão, à excepção do seu presidente, são “nomeados e exonerados pelo Conselho de Curadores, do Presidente do Conselho de Administração”. Os vogais do órgão executivo da FJA “cessam obrigatoriamente o seu mandato com o termo do mandato do Presidente”. Finalmente, Rocha Vieira tem o voto de qualidade nas votações do Conselho de Administração, sendo a sua remuneração, assim como as dos restantes membros do Conselho de Administração, estabelecida pelo Conselho de Curadores. Fontes da FJA admitem que os estatutos podem estar mal elaborados, mas frisam que qualquer pedido de correcção por parte do MP será imediatamente acatado. “O que nos interessa é que a Fundação comece a trabalhar depressa.” O prazo de 30 dias de que o MP dispõe está a terminar. No entanto, a FJA, para poder ser reconhecida como instituição de utilidade pública, terá de ter a devida autorização do Ministério da Administração Interna. O Euronotícias apurou que o processo ainda está a ser analisado pela equipa de Fernando Gomes. Incompatibilidade de Rocha Vieira A comissão de inquérito (CI) instituída pelo chefe do executivo da RAEM, Edmund Ho, há cerca de 15 dias, tem um mandato especifico para investigar a conformidade do subsídio de cerca de 50 milhões de patacas, cerca de 1,2 milhões de contos, concedido pela Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau (FCDM) à FJA, bem como para rever o regulamente interno da FCDM. O restante capital da FJA, 100 milhões de patacas, foi concedido pelo presidente da Sociedade de Turismo e Diversão de Macau (STDM), Stanley Ho, a quem a administração portuguesa concedeu a exploração do jogo no território. Stanley Ho e a sua filha fazem parte do Conselho de Curadores da FJA. A razão para a instauração de uma CI ao subsídio concedido à FJA é muito simples. Quando a FCDM concedeu o subsídio, Rocha Vieira era o presidente desta fundação de carácter público com sede em Macau e financiada por uma percentagem das receitas do jogo. Isto depois de a China ter pressionado a administração portuguesa a substituir a benficiária dessa percentagem, a Fundação Oriente, com sede em Lisboa, por uma fundação com sede em Macau. No entanto, ao que o Euronotícias conseguiu apurar, outra situação poderá ser levantada pela CI. Uma eventual situação de incompatibilidade de Rocha Vieira. Segundo fontes judiciais próximas do processo, o ex-governador pode estar a infringir a Lei n.º 64/93 de 26 de Agosto, vulgo lei das incompatibilidades. O problema, de acordo com as mesmas fontes, reside apenas na questão de saber se a FJA, que é uma entidade de direito privado, se inclui nesta lei, já que apenas são mencionadas empresas privadas. Para fontes judicias próximas do processo, a resposta é afirmativa. De acordo com estas fontes, não é de excluir que a RAEM peça de volta o dinheiro do subsídio concedido. Mas fontes próximas de Rocha Vieira estão tranquilas. “Nenhuma decisão da administração portuguesa vai ser revogada pela administração chinesa”, asseveram. Uma coisa é certa. A credibilidade de Rocha Vieira em Macau está seriamente afectada pelos problemas suscitadas pelos dinheiros da FJA. A expressão “foi um roubo” do deputado da Assembleia Legislativa de Macau, Ng Kuok Cheong – que também defende a remoção do nome de Rocha Vieira da lista dos cidadãos honorários Macau –, que esteve na origem da CI, assim como a caricatura publicada no maior jornal de Macau, o diário “Ou Mun”, de língua chinesa, são um excelente exemplo disso mesmo. Até a própria comunidade portuguesa questiona a situação. lrosa@euronotícias.pt -- anonimo Eufórico com a sua "absolvição", o sr. Delerue veio agora vestir o papel de vítima, dizendo ter sido perseguido por uma estrutura pior do que a PIDE e que visava abater uma figura liderante do "cavaquismo". E, perante as figuras gradas do PSD-Porto, jurou ir intentar agora uma acção contra o Estado para ser reparado dos "prejuízos sofridos" e anunciou ir regressar à política activa, findo "um período de nojo" que a preservação do seu "bom nome" aconselha. De facto, só nos faltava agora, enquanto contribuintes, ter de indemnizar o senhor Delerue por ele ter passado facturas falsas. Se o que preocupa esta "vítima" é o seu bom nome, não vejo motivo para preocupações de maior. A noção de bom nome é uma noção subjectiva: cada um tem a sua. E a do senhor Delerue, como está à vista pelas suas declarações, não precisa de grande período de nojo para voltar a ser a que sempre foi. -- anonimo O presidente do PSD-Macau, Nuno Lima Bastos, dirigiu ontem violentas críticas ao antigo governador do território, general Rocha Vieira, por, poucos dias antes da transferência para a soberania chinesa, em 20 de Dezembro do ano passado, ter criado em Portugal a Fundação Jorge Álvares (FJA), que é financiada directamente, em pelo menos dois terços, pelo magnata do jogo, Stanley Ho. "É profundamente incorrecto e altamente imoral que um responsável máximo da administração de Macau utilize o seu poder para determinar que uma fundação, a cujo conselho de curadores ele próprio preside, atribua verbas para a criação de uma fundação privada em Portugal, à qual ele próprio também vai presidir", disse Nuno Lima Bastos, em declarações à Rádio Macau, citadas pela agência Lusa. A FJA, criada por escritura notarial a 14 de Dezembro de 1999, seis dias antes da transferência da Macau para a China, recebeu 50 milhões de patacas (1,2 milhões de contos) da Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau (FCDM), que vive de uma percentagem dos lucros do jogo em Macau. Nessa data, a instituição era presidida por Rocha Vieira por inerência das suas funções de governador. Directamente de Stanley Ho, concessionário do jogo em Macau, a FJA recebeu mais cem milhões de patacas (2,4 milhões de contos), segundo a escritura notarial de criação da fundação, a que o PÚBLICO teve acesso. A escritura apresenta como primeira outorgante Alexandra Costa Gomes, directora do Centro Científico e Cultural de Macau, organismo dependente do Ministério da Ciência e Tecnologia, que, de acordo com os estatutos da FJA, será um dos destinatários da acção da fundação. A criação da FJA tem gerado polémica em Macau, sendo vista por sectores chineses locais como uma apropriação de fundos por uma instituição estranha ao território. Fontes ligadas à instituição consideraram, no entanto, em declarações ao PÚBLICO, que as notícias sobre a FJA não passam de uma campanha orquestrada por inimigos de Rocha Vieira, acrescentando que as autoridades de Pequim pretenderam até esvaziar, a certa altura, as críticas ao modo como a fundação foi criada. Além disso, segundo as mesmas fontes, o novo executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) estaria "perfeitamente informado da situação". A prova disso seria o facto de um andar do edifício da Missão de Macau em Lisboa ter sido cedido à FJA para esta ali instalar a sua sede. Seja como for, o presidente do executivo da RAEM, Edmund Ho, nomeou uma comissão independente, formada por um juiz, um contabilista e um advogado, para fazer um inquérito às circunstâncias do financiamento à FJA pela FCDM. A comissão deverá apresentar ainda este mês um relatório com as conclusões do inquérito. Isabel Braga -- Leitora do PUBLICO -- Ana Louro -Loures -- anonimo, LISTA EM CONSTANTE ACTUALIZAÇÃO DO LOBBY (MAFIA) DE MACAU MEMBROS DO GOVERNO/ TITULARES DE CARGOS PUBLICOS / POLÍTICOS 1.-ANTONIO COSTA ( Ministro da Justiça ) BANCA INICIATIVA PRIVADA 17- ROCHA VIEIRA (ex-Governador de Macau, Auto-indigitado Presidente da
Fundacao Jorge Alvares, criada por si proprio enquanto Governador de
Macau, para a qual transferiu mais de 1.2 milhoes de contos dos cofres
Publicos de Macau, ou seja do dinheiro de todos os Portugueses. Esta
golpada mergulhou a imagem do Estado Portugues na lama a nivel
Internacional, tendo os Portugueses ficado com fama de saqueadores.
Exige-se o julgamento do general, a sua expulsao das Forcas Armadas por
traicao a Patria, a devolucao do dinheiro aos cofres do Estado Portugues,
bem como o pagamento de uma pesada idmenizacao ao Estado Portugues por
danos morais e materiais. Devera ainda ser aberto um inquerito para apurar
outras ilegalidades cometidas pelo general e seus cumplices, assim como
uma minuciosa investigacao ao seu patrimonio para se apurar se corresponde
aos rendimentos declarados pelo general. Dada a projeccao Nacional e
Internacional deste caso, exige-se a aplicacao de uma pena de prisao maior
exemplar e a expulsao das Forcas Armadas). MARIA ELISA - RTP, foi contratada no Verão de 99 pelo GOvernador Vieira para fazer o programa sobre Macau "O Roteiro de Macau de Maria Elisa" em que entrevistava o Rocha e a mulher uma data de vezes. MARIA DO CARMO FIGUEIREDO: Ex-directora da TDM - Teledifusão de Macau, é actualmente a directora da RTP-Açores. Foi a pessoa escolhida por Rocha Vieira para amansar a opinião pública açoreana, depois da péssima imagem que o general por lá deixou quando era Ministro da República naquela Região Autónoma. JOÃO FERNANDES - Ex-Director do jornal subsidiado pelo Governador de
Macau PINTO BALSEMÃO, amigo e convidado do Rocha, o qual deu dinheiro ao
EXPRESSO para fazer um caderno dedicado a Macau EM EMPRESAS PUBLICAS E NA ADMINISTRACAO PUBLICA: 1. MURTEIRA NABO, ( ja referido acima, e Presidente da PT-Telecom,
nomeado pelo Governo) -- Outro Copista Macaense -- Amigo da Fudação do Rocha -- Admirador da Fudação do General Rochedo e Compinchas, -- ingénuo -- anonimo -- abaixo a censura no expresso LISTA EM CONSTANTE ACTUALIZAÇÃO DO LOBBY (MAFIA) DE MACAU MEMBROS DO GOVERNO/ TITULARES DE CARGOS PUBLICOS / POLÍTICOS 1.-ANTONIO COSTA ( Ministro da Justiça ) BANCA INICIATIVA PRIVADA 17- ROCHA VIEIRA (ex-Governador de Macau, Auto-indigitado Presidente da
Fundacao Jorge Alvares, criada por si proprio enquanto Governador de
Macau, para a qual transferiu mais de 1.2 milhoes de contos dos cofres
Publicos de Macau, ou seja do dinheiro de todos os Portugueses. Esta
golpada mergulhou a imagem do Estado Portugues na lama a nivel
Internacional, tendo os Portugueses ficado com fama de saqueadores.
Exige-se o julgamento do general, a sua expulsao das Forcas Armadas por
traicao a Patria, a devolucao do dinheiro aos cofres do Estado Portugues,
bem como o pagamento de uma pesada idmenizacao ao Estado Portugues por
danos morais e materiais. Devera ainda ser aberto um inquerito para apurar
outras ilegalidades cometidas pelo general e seus cumplices, assim como
uma minuciosa investigacao ao seu patrimonio para se apurar se corresponde
aos rendimentos declarados pelo general. Dada a projeccao Nacional e
Internacional deste caso, exige-se a aplicacao de uma pena de prisao maior
exemplar e a expulsao das Forcas Armadas). Meios de ComunicaçÃO Social: MARIA ELISA - RTP, foi contratada no Verão de 99 pelo GOvernador Vieira para fazer o programa sobre Macau "O Roteiro de Macau de Maria Elisa" em que entrevistava o Rocha e a mulher uma data de vezes. MARIA DO CARMO FIGUEIREDO: Ex-directora da TDM - Teledifusão de Macau, é actualmente a directora da RTP-Açores. Foi a pessoa escolhida por Rocha Vieira para amansar a opinião pública açoreana, depois da péssima imagem que o general por lá deixou quando era Ministro da República naquela Região Autónoma. JOÃO FERNANDES - Ex-Director do jornal subsidiado pelo Governador de
Macau EXPRESSO recebeu dinheiros para fazer um caderno dedicado a Macau EM EMPRESAS PUBLICAS E NA ADMINISTRACAO PUBLICA: 1. MURTEIRA NABO, ( ja referido acima, e Presidente da PT-Telecom,
nomeado pelo Governo) -- Copista Macaense, IAPMEI garante aplicação de verbas na empresa XPZ Nuno Delerue e os restantes arguidos "eliminaram" o crime de que iam acusados. Pagaram mais de 15 mil contos, montante da fraude fiscal que lhes foi imputada, e este crime eliminou a burla. A juiza recordou que essa tem sido a jurisprudência aplicada e por isso optou pelo arquivamento. A juíza titular do processo de Nuno Delerue optou pelo seu arquivamento porque os arguidos "eliminaram" o crime de que eram acusados, ao pagarem ao Estado o montante da fraude fiscal, calculada em 15.563 contos. Na sentença, a juíza do tribunal de Esposende recorda que, "conforme vem sendo jurisprudência uniforme, o crime específico de fraude fiscal consome o de burla agravada", e por isso optou pelo arquivamento do caso depois de se ter demonstrado "que a empresa repôs a legalidade fiscal" - algo que foi demonstrado no decurso da fase de instrução do processo, requerida por Delerue e pelos outros três responsáveis da empresa XPZ - Transformação de Madeiras S.A que eram acusados pelo Ministério Público. A acusação de burla e fraude fiscal apresentada no Tribunal de Esposende contra Nuno Delerue teve origem num caso de facturas falsas investigado pelo PÚBLICO e noticiado em Janeiro de 1995. Além do ex-dirigente do PSD, eram ainda acusados outros três sócios da XPZ , empresa em cuja contabilidade foram utilizadas facturas falsas, que provocaram um aumento de cerca de 50 mil contos de despesas e evitaram a entrega às finanças de mais de 8500 contos de IVA. Segundo o relatório da equipa de peritos da Direcção de Finanças de Braga, o esquema permitiu a obtenção do já referido lucro fiscal de 15.563 contos, quer de IVA quer de IRC. Além da responsabilidade enquanto administrador da XPZ, era ainda atribuida a Nuno Delerue a autoria directa pela inclusão nas contas da XPZ de duas facturas, nos valores de 4200 e 1600 contos, emitidas por um empreiteiro de Resende, e que não correspondiam a quaisquer trabalhos executados para a empresa. Foi o próprio Delerue - e também o empreiteiro - que então admitiu ao PÚBLICO a falsidade de tais documentos, e que levaram a repartição de finanças de Resende a instaurar um processo de averiguação fiscal por falta de pagamento do IVA correspondente, no montante de 1020 contos. Houve então lugar a uma "correcção técnica", na linguagem das finanças, com o pagamento dos 1020 contos, e o processo foi remetido para a Direcção de Finanças de Viseu, que nada comunicou ao Ministério Público, ao contrário do que acontecia noutros casos. Acabaria por ser na sequência do trabalho do PÚBLICO que teve lugar a investigação à XPZ, e que conclui pela existência de crimes de burla e fraude fiscal, acusação que foi ainda sustentada, no caso da burla qualificada, pela imputação de obtenção irregular de um subsidio de 250 mil contos do PEDIP (Plano especifico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa) por parte da XPZ, e cuja concretização foi em parte suportada pelo recurso às facturas falsas. Neste caso, foi uma certidão emitida pela delegação de Braga do IAPMEI, onde se garante que as quantidas concedidas à XPZ foram integralmente aplicadas na empresa, e que foi igualmente apresentada durante a instrução, que levou a juiza a afastar tal presunção. As conclusões do Ministério Público apontavam ainda para o facto de ter sido com o recurso a factura falsas e subsidios do PEDIP que os arguidos montaram uma empresa de transformação de madeiras, que nunca chegou a laborar em pleno e em poucos anos tinha acumulado já dívidas superiores a um milhão de contos. A empresa tem vivido os últimos anos debaixo de um conturbado processo judicial de recuperação e assembleias de credores, onde se incluem bancos e uma empresa de "leasing" que procura recuperar importantes créditos resultantes da aquisição de quatro luxuosos Mercedes que a XPZ nunca chegou a pagar. O libelo do MP apontava ainda para a particular cumplicidade entre Delerue e um dos seus sócios na XPZ, João Miranda de Andrade, um amigo que conhecera no periodo em que esteve em Macau e durante o qual desempenhou as funções de secretário-adjunto do governo presidido por Pinto Machado. Nuno Delerue afastou-se da empresa há já bastante tempo mas não evitou encontrar-se, na terça-feira, no tribunal de Esposende, com alguns dos credores. É que enquanto aguardava a decisão do debate instrutório decorria mais uma assembleia de credores. Inconclusiva como as anteriores. Com Francisco Fonseca -- anonimo -- anonimo Comunicados que fogem à verdade e defesa empenhada de agentes acusados
pela justiça O comandante da PSP do Porto, Ramos de Campos, sobreviveu ao escândalo do homicídio no interior da esquadra de Matosinhos, ao caso dos polícias que davam droga em troca de informações e a outras crises. Resta saber se o polémico superintendente escapará também ileso aos casos de alegada violência policial que agora estão a ser investigados. "É um homem que fala quando não deve e que não fala quando deve". É com ironia e uma boa dose de preocupação que alguns polícias do Porto têm vindo a comentar, em surdina, o incomódo silêncio do homem que os lidera e representa, o comandante metropolitano da PSP, superintendente José Manuel Ramos de Campos, 59 anos, oficial do Exército há várias décadas na corporação. O silêncio que se seguiu ao controverso comunicado assinado pelo comandante - em que este se fornecia uma detalhada versão, que já se sabe não ser verdadeira, das circunstâncias que rodearam a morte do feirante cigano Álvaro Cardoso, no passado dia 14 de Janeiro - fazia temer o pior, desde o início. E sobretudo desde que se soube que os alegados (pela PSP) "dois ataques cardíacos" que a vítima teria sofrido não eram confirmados nem pelos boletins médicos nem pelo relatório da autópsia. A preocupação é compreensível: não seria esta a primeira vez que o Comando Distrital do Porto divulgava um comunicado falso sobre um caso de violência policial. Já em Junho de 1994, na sequência do homicídio de outro feirante cigano, Romão Monteiro - que foi atingido a tiro por um agente no interior da esquadra de Matosinhos -, Ramos de Campos sustentou que se tratara de um suicídio. A mentira revelou-se rapidamente insustentável (o guarda em questão foi condenado por homicídio), mas o comandante da PSP nunca veio a público repor a verdade, explicar-se ou mesmo pedir desculpas. Apesar de o guarda que disparara o tiro fatal ter ficado em prisão preventiva por ordem do Ministério Público no próprio dia do incidente, quando Ramos de Campos, quatro dias depois, veio finalmente a público falar sobre o caso, afirmou apenas que não tinha "nada a acrescentar ao já divulgado à imprensa". Uma semana mais tarde, numa reunião interna, os próprios agentes da esquadra de Matosinhos contestaram o silêncio do Comando, por contribuir para lançar a suspeita sobre todos os elementos da esquadra. Mas o comandante continuou calado. E, apesar da sucessão de críticas, contou com o apoio do então ministro da Administração Interna, Dias Loureiro, que não pôs em causa a sua continuação no cargo. "Ser leal e fiel" caso que saltou para a ribalta em 1995, quando foi divulgada a acusação sobre esta sub-unidade de élite que dependia directamente do Comando Distrital do Porto da PSP -, e, já em 1996, devido à polémica carga policial sobre os trabalhadores em greve da têxtil Abel Alves Figueiredo, em Santo Tirso. No caso do Pelotão de Segurança, 25 polícias eram acusados de um vasto leque de ilegalidades cometidos no âmbito de operações de combate ao tráfico de droga, nomeadamente a falsificação de participações e o pagamento a informadores com dinheiro e droga apreendidos a supostos traficantes. No "briefing" trimestral de Abril desse ano da PSP do Porto, quando já eram conhecidos os termos da pesada acusação sobre os membros do pelotão, Ramos de Campos desvalorizou a situação, sustentando que os factos que a justiça viria a definir como sendo de natureza criminal "decorriam exclusivamente do cumprimento do serviço e do combate à criminalidade". Em Novembro desse ano, 18 dos 25 polícias acusados foram condenados pelo tribunal, tendo três deles de cumprir penas de prisão Depois das condenações, dos recursos, das sanções - só no ano passado é que o antigo responsável pelo Pelotão de Segurança foi expulso da PSP -, Ramos de Campos não voltou a falar publicamente sobre o caso. E a diferença de atitudes da hieraquia relativamente a dois dos polícias acusados - que foram expulsos da PSP ainda antes de conhecida a decisão judicial e não tiveram direito a assistência jurídica - também foi muito contestada. O Comando Geral da PSP contratou então o conhecido advogado Romeu Francês para defender todos os outros polícias, e gastou com a sua defesa mais de 20 mil contos. Mas não deu qualquer apoio aos dois agentes que tinham confessado os crimes e colaborado com os investigadores. Nem todos os subordinados de Ramos de Campos apreciam o excesso de zelo
do antigo oficial do Exército na protecção - por palavras ou pelo silêncio
- a agentes indiciados em actuações duvidosas ou ilícitas. Uns dizem
que ele "é bom demais", por se apressar a subscrever as
participações policiais nos casos em que chovem acusações de violência
contra elementos da corporação. Outros acham, pelo contrário, que este
tipo de atitudes acaba por se virar contra a polícia como um todo,
prejudicando a sua imagem e a distinção entre os agentes cumpridores e
os que prevaricam. É o que volta a acontecer em torno do homicídio de Álvaro
Cardoso. Alguns polícias lamentam, em surdina, "que se esteja a
crucificar toda a polícia por causa da posição" assumida pelo
comandante. -- anonimo -- anonimo O inquerito decidido pelo GOverno de Macau nao tera sido promovido com o intuito de encontrar os verdadeiros responsaveis por esta golpada e puni-los. Pelo contrario, foi feito com o unico objectivo de branquear esta golpada, para iludir as autoridades Chinesas. Ao instaurar o inquerito Edmund Ho envia uma mensagem ao Governo Chines, no sentido de garantir que esta tudo sob controlo. Na realidade, o inquerito nao vai dar em nada, pelo contrario, vai provar que a Fundacao para o Desenvolvimento de Macau deve financiar a FJA, cuja actividade depois de acertados os tachos de um lado e do outro, sera considerada como util para Macau. Com esta jogada Edmund Ho e seus amigos vao receber 'luvas' avultadas, do magnata do Jogo e da FDM e vao chegar a conclusao que afinal foi tudo um mal entendido. Se assim acontecer, isto e se a FDM nao exigir o retorno dos 1.2 milhoes de contos e se recusar a financiar a FJA, entao ficaremos a saber que as actuais autoridades de Macau sao tao ou mais corruptas do que o Rocha Vieira e amigos. Por parte de Portugal, designadamente do Presidente da Republica, impoe-se com unica siada digna para esta golpada vergonhosa que manchou a imagem do Pais a nivel Internacional, que seja exigida a extincao pura e simples da FJA e que os financiamentos ate agora obtidos revertam a favor dos cofres do Estado. Qualquer outra solucao nao e digna e nao e aceitavel. Estaremos todos atentos quer a actuacao do Governo de Macau, quer a
actuacao do Governo Portugues, sobretudo do Presidente da Republica. -- Mega Ferreira -- Um curioso
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