Comentários
ao artigo
SAMPAIO E GOVERNO
DEMARCAM-SE DE ROCHA VIEIRA",
Expresso, 20/5/00
27/5/2000
PELO QUE AQUI SE VÊ, ESTÁ TUDO BEM METIDO.
-- anonimo
27/5/2000
Surpreso
Alertado por um amigo aqui vim parar e
fiquei profundamente surpreendido com os comentários aos artigos do
Expresso. Até porque era suposto que os comentários fossem sobre os
artigos em causa e não uma troca de galhardetes entre leitores mais
activos.
Por outro lado, choca-me o estilo de linguagem utilizado por alguns
“escritores”, particularmente quando adjectivam o último governador
português de Macau. Seria recomendável que se mantivesse uma maior elevação
no discurso, evitando-se insultos que põem em causa a pessoa do General
Rocha Vieira. Uma coisa são as críticas de natureza política que se
podem e devem fazer às acções praticadas pelo General enquanto
ex-Governador de Macau, outra coisa é descer à baixeza do insulto
gratuito e ainda por cima anónimo. Meus senhores, por favor, sejam
comedidos. Critiquem, se assim o entendem, mas com elevação e lisura. OK?
Alguns já devem estar a pensar. – Olha,
temos aqui um defensor do General! – Enganam-se, senhores. Enganam-se
rotundamente. Fui e sou um profundo crítico das políticas e do estilo
autocrático de actuação do General Rocha Vieira enquanto Governador de
Macau. Fui vítima da sua política de perseguição de todos aqueles que
tinham a ousadia de pensar os reais interesses de Macau e de não se
curvarem perante ameaças de ditadores. Fui “corrido” de Macau por um
dos seus ex-secretários adjuntos. Não interessa qual. E contudo, apesar
deste “saneamento político” cobardemente não assumido, e das sua
consequências nefastas na minha vida pessoal e profissional, entendo que
não devo descer ao nível moral e intelectual desses senhores, desatando
a invectivá-los e pondo em causa a sua honra e dignidade. Até porque há
a presunção de inocência até prova e condenação em tribunal próprio.
Passando agora à matéria de facto, e
depois de ler atentamente os longos excertos do relatório da comissão de
investigação publicados no Ponto Final de 12 de Maio, assim como o
parecer oposto dos Dr. Sérvulo Correia e Dr. Rui Medeiros, não me restam
quaisquer dúvidas sobre a condenação do acto praticado pelo
ex-governador de Macau. E como português que me orgulho de ser fico
profundamente envergonhado. Partilho das opiniões manifestadas que a
Fundação não deve ser reconhecida enquanto tal e o PR tem a obrigação
moral e política de convencer o General a devolver os 50 milhões de
patacas retirados à FCDM E nada mais digo quanto a isto.
Quanto ao afastamento de Lisboa
relativamente a esta matéria, ao facto de o PR e o Governo
“ignorarem” o General, tentando, deste modo, marcar uma posição de
distanciamento relativamente à tão polémica Fundação, já vivi o
suficiente para não me deixar enganar. Isso é apenas aparência. Há vínculos
muito fortes entre o General e a actual nomenclatura de Lisboa – para
bom entendedor meia palavra basta!. Quando muito o MAI poderá arranjar
alguma desculpa para não reconhecer a Fundação do General. E tudo ficará
por aí. E brevemente teremos a prova disto. O PR prepara-se para
condecorar o General no próximo mês.
Espero que o Expresso continue atento e
cumpra as suas obrigações para com os leitores de continuar a praticar
um jornalismo sério, isento, e não se deixe enredar, como já aconteceu
no passado, nas malhas da rede de interesses que rodeiam o General Rocha
Vieira.
Sendo notório que há muita gente
interessada em discutir e analisar o que se passou em Macau,
particularmente durante o “reinado” autocrático do General Rocha
Vieira, com a conivência autista do Presidente da República, Dr. Jorge
Sampaio, não seria interessante abrir um espaço de debate próprio?
Deixo a sugestão para quem seja capaz.
Leitor atento
-- Leitor atento
26/5/2000
Leiam o artigo do Público de 26 de Maio!
Um excerto para abrir o apetite :
"O pedido de parecer sobre a Fundação
Jorge Álvares, remetido pelo Ministério da Administração Interna ao
Ministério dos Negócios Estrangeiros na semana passada foi justificado
da seguinte maneira: "Num mundo onde há outras influências, quis
saber se [a FJA] podia ter interferência nas nossas relações com países
terceiros."
O MNE concorda com a delicadeza da situação, tanto assim que solicitou
opiniões a outras entidades sobre a forma de a resolver. "Pedimos vários
pareceres e vamos fundamentar neles as nossas ideias. Temos que fazer uma
reflexão, uma vez que da nossa posição resultarão implicações nas
relações com a Região Administrativa Especial de Macau [RAEM]",
admitiu ao PÚBLICO Santana Carlos.
O parecer do MNE deixará, pois, de lado quaisquer considerações de
ordem moral que possa suscitar a FJA, uma fundação privada criada pelo
último governador de Macau, mas financiada por uma fundação pública da
RAEM, a Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau (FCDM).
Isto por decisão de Rocha Vieira enquanto governador do território e
presidente do Conselho de Curadores da FCDM e, simultaneamente, presidente
da FJA.
Edmundo Ho, chefe da RAEM, na sua recente visita a Lisboa deixou claro que
a existência da FJA não afecta as relações bilaterais. Aliás, o
assunto nem sequer foi abordado no encontro de Ho com Jaime Gama, no Palácio
das Necessidades [ver PÚBLICO de 18/5/00).
Tudo indica, portanto, que a FJA entrou num compasso de espera. Enquanto não
obtém o estatuto de fundação, pode, como explicou o secretário de
Estado da Administração Interna, funcionar legalmente. "Uma fundação
não reconhecida é uma associação", declarou o membro do Governo.
"
O Jorge Coelho fala pouco. É porque sabe
demais!
""Não Sei Nada Disso. Nem
Soube", Diz Jorge Coelho
Sexta-feira, 26 de Maio de 2000
A Fundação Jorge Álvares foi um dos assuntos sobre os quais o PÚBLICO
questionou o ministro Jorge Coelho, porta-voz do Governo, numa entrevista
que publicaremos amanhã na íntegra. Como se vê pelo teor das respostas
- ou melhor: das não respostas - o tema é muito delicado dentro do
Executivo. Macau, note-se, é um assunto que Jorge Coelho domina. O agora
ministro do Equipamento Social foi em tempos secretário-adjunto do
governador Carlos Melancia.
PÚBLICO - Quando soube que Rocha Vieira estava a pensar criar a Fundação
Jorge Álvares?
JORGE COELHO - Não sei nada disso. Nem soube, nem sei.
P. - Leu o relatório da comissão...
R. - Não tenho o que quer que seja a dizer sobre essa matéria.
P. - Há um processo de reconhecimento em curso por parte do Governo...
R. - Houve declarações feitas no vosso jornal sobre essa matéria por um
colega meu [Luís Patrão, secretário de Estado da Administração
Interna, responsável pelo processo de reconhecimento] e o que está dito
está dito. Essa é uma área do Ministério da Administração Interna
que, segundo eu li no vosso jornal, solicitou um parecer ao Ministério
dos Negócios Estrangeiros. É a única informação que eu tenho. Como eu
acredito piamente no que leio no vosso jornal presumo que seja verdade.
P. - Acha que faltava uma nova entidade...
R. - Não vão lá...
P. - Esta controvérsia era dispensável ao Estado português?
R. - Não tenho nada a dizer sobre essa matéria.
A.S.L./J.P.H. "
Já agora, como os tipos da FJA devem estar
a acompanhar esta "má língua", apresento a minha candidatura a
um subsídio para uma viagem de estudo ao Brasil, "achado" há
500 anos. É que nunca lá fui, General. Ah, a viagem de ida e volta será
de iate, mas como não tenho nenhum, espero comprá-lo com o subsídio de
300 000 contos que O General me vai atribuir. Mas olhe que eu passo um
recibo verde a dizer que recebi 800 000 contos, pelo que os restantes pode
meter ao bolso. Tá bem General?
Um residente da RAEM
-- Um residente da RAEM
26/5/2000
Demarcar Nào chega ! O governo + o SAmpaio deviam mas é fazer-lhe uma
marcação serrada para ele devolver a massa toda!
-- marcador, MARCAÇÃO
SERRADA Ë PRECISO
26/5/2000
depois de ler a lista de subsídios, não hesito, peço pelas alminhas,
que alguém, em Macau , em Portugal, na Conchichina, me faculte os
contactos da dita Fundação.Sou sério candidato a um subsídio : pertenço
ao grupo Corai do Sotavento Algarvio ( donde é o General), preciso de
umas terrinas da Companhia da Indias, de automóvel também posso dar a
volta ao mundo, etc etc. Querem mais? Arranjo já outro rol!
-- Sério Candidato a Subsídio, MORADA
URGENTE DA FPDCM
25/5/2000
Avaliem o que o General entende pelo tal INTERCÂMBIO CULTURAL e o que se
espera que virá nessse sentido da fundação Jorge Álvares,
deliciando-se a ler este artigo do JORNAL PONTO FINAL de Macau sobre a
Fundação para o Desenvolvimento e Cooperação de Macau, presidida pelo
El Generalíssimo!
FCDM subsidiou: dos 50 milhões para a FJA
às 300 mil patacas do Arquitecto Bruno Soares para a realização de
viagem de regresso por mar a Portugal
Ponto Final,13/5/2000
Muito, pouco, ou nada
Severo Portela
Como no estribilho infantil, passe o
desajustado da figura, a Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento
distribuiu os seus dinheiros conforme os projectos que lhe foram
submetidos e as entidades ou personsalidades que os solicitavam. Muito,
pouco, ou nada. Bem-me-quer,
mal-me-quer.
Foram algumas centenas os pedidos apreciados pelo conselho de administração,
a cuja listagem o PONTO FINAL teve acesso; as decisões foram, pois,
tomadas casuisticamente, segundo, presume-se, as orientações aprovadas
pelo conselho de curadores, a que presidia Rocha Vieira. Ou outras que não
se conhecem.
Os dinheiros repartem-se na concessão de
subsídios únicos, apoio à realização de conferências, congressos,
exposições, aquisições de equipamentos, edição de CDs, viagens ou
suporte a acções previsivelmente alongadas no calendário de execução.
Bem como o caso especial de apoios a edições e publicações.
De tudo um pouco como na farmácia, foram centenas os processos apreciados
pela FCDM. Uns foram beneficiados com bolsa generosa- outros nem tanto- os
que sobejam ficaram a aguardar melhor oportunidade.
Por outro lado, registam-se alguns casos de radical redução das quantias
pedidas, outros, ainda menos, de pedidos respeitados acima do solicitado.
Para todos os gostos, para todos os desgostos.
Debrucemo-nos sobre, sensivelmente, o primeiro semestre de 1999.
Em montantes globais, surgem a tinta azul, com a designação de
"subsídio único", 450 mil contos (portugueses) para a Fundação
Casa de Macau, em Lisboa. Essa a finalidade, subsídio único.
Segue-se a Universidade Católica, de Lisboa, instituição que solicitou,
e recebeu, 250 mil contos a título de "subsídio para a construção
do edifício do Instituto Luso-Chinês". Já quase no final do ano, a
mesma universidade acrescentaria mais 212 mil contos, alegando uma
necessidade "adicional para a construção do edifício que irá
receber o instituto Luso-Chinês". A FCDM compreendeu.
Completa o trio dos maiores receptores, o "Instituto para o
Desenvolvimento e Qualidade, Macau"- a que o PONTO FINAL já fizera
referência- que pedira mais de 21 milhões de patacas para o
"desenvolvimento de cursos de formação e nomeadamente dos
equipamentos e do funcionamento da primeira fase da segunda proposta
"Centro de Excelência em Engenharia de Manutenção". Pediu,
mas não recebeu, que o FCDM inscreveu na coluna "montante atribuído"
exactamente 12 milhões e
750 mil patacas.
O semestre da FJA
O segundo semestre é, claramente, dominado
pelo notório subsídio à Fundação Jorge Álvares. Lá esta ele
inscrito entre duas pretensões recusadas. A saber, a de um fotógrafo/designer
de Macau que requeria um apoio de 96 mil patacas para apoiar a execução
de um conjunto de postais temáticos e a da "Associação de Voluntários
de Serviço Social de Macau", que pretendia 116.500 patacas para
assinalar o "retorno à patria".
Não tiveram resposta positiva. Já a FJA, de que não consta qualquer
quantitativo pedido, beneficiou, como se sabe, de 50 milhões de patacas.
Limitou-se, de acordo com o mapa de actividades da FCDC a que o PONTO
FINAL teve acesso, a pedir um "subsídio para a constituição de
fundo financeiro".
O montante, ao que parece por instrução verbal de Rocha Vieira, foi
fixado em 50 milhões. Mais do dobro do que qualquer das entidades,
actividades ou personalidades que se candidataram aos donativos da FCDM.
Obviamente, que este donativo não esgota a
actividade do segundo semestre de 99. Muito mais prolífico, aliás, do
que a primeira metade do ano final da transição. Por exemplo, o Centro
UNESCO pediu 495.600 dólares americanos para o financiamento do "World
Heritage in Young Hands". Ficou-se com 150.000. Mas já no semestre
anterior recebera 300 mil para instalar a biblioteca virtual.
Vejamos agora outro dos grandes beneficiários da FCDM. Nada mais, nada
menos do que a Missão de Macau em Lisboa. Num primeiro momento (8/7/99),
reclamou, e conseguiu, 54 mil contos para realizar a exposição "Os
Fundamentos da Amizade". Não foi suficiente, deveras. Uns meses mais
tarde, em Outubro, pediram mais 1 milhão de patacas para um "subsídio
adicional para a exposição "Os Fundamentos da Amizade". E já
no final da administração portuguesa, conseguiram mais 1
milhão de patacas com o pretexto de "subsídio adicional para a
exposição "Os Fundamentos da Amizade".
Mas este não será o caso em que se assinalam mais reforços sucessivos
para um mesmo projecto da Missão de Macau. Em 8/7 são despachados 38 mil
e 500 contos para o apoio ao projecto "Macau Virtual". Não
bastava. Na mesma folha de subsídios, segue uma verba de 30 mil contos,
pedida pelo
Centro Científico e Cultural, para a instalação do..."Museu
Virtual".
Mas, em 21/10, eram pedidos e concedidos
mais 25 mil contos para..."o alargamento do projecto Macau
Virtual". E, curiosamente, ou não, um mês depois rumavam mais 3
milhoes de patacas para o...Macau Virtual.
Naturalmente, que a listagem de pedidos, com ou sem anuência, é imensa.
E objectivamente desequilibrada. Se bem se compreende um subsídio de 2
milhões de dólares americanos às Casas de Macau nos Estados Unidos com
mais 17 milhões de patacas para as congéneres brasileiras, estas últimas
subsidiadas já no decurso da RAEM, pior se percebem os 50 milhões da
FJA.
Contas feitas às candidaturas, a vermelho ou azul, na dianteira seguirá
a instituição que mais projectos submeteu e viu agraciados: a
Universidade de Macau. Muito naturalmente. E ainda 40 mil contos para a
Universidade de Aveiro (mestrado em estudos chineses).
Mas outras situações há que despertam alguma incompreensão. A FCDM não
hesitou em atribuir 300 mil patacas- das 800 mil solicitadas- a Bruno
Soares a título de, sic, "subsídio para a realização de viagem de
regresso por mar a Portugal". Já Sofia Salgado viu recusado o apoio-
3 milhões e meio de patacas- para fazer uma viagem à volta do Mundo.
Quem sabe se por pretender utilizar um "todo-o-terreno" em vez
de um catamaran.
Folheando o mapa de subsídios/apoios da FCDM- que recorde-se, pagou aos
professores Ernâni Lopes e Roberto Carneiro 90 mil US dólares por um
"estudo sobre a definição de uma estratégia a médio prazo",
para a FCDM- verificamos a coerência da instituição em relação ao
apoio a publicações
regulares- jornais chineses e portugueses. Zero.
No entanto, o The Independent, Londres, levou 25 mil dólares para inserção
de publicidade, o Business Week 28 mil dólares e a InterFrance Media
precisamente 34 mil e 600 dólares por 1/4 de página.
Ainda no domínio da edição, deparamos com 2 milhões atribuídos, dos 5
sugeridos, para subsidiar a Associação Mundial dos Fotógrafos de Etnia
Chinesa na publicação de um livro sob o tema Macau-99. Mas vemos
recusados as 150 mil que um jornalista e editor de Macau solicitou para
dar à estampa um livro sobre o tema Macau na Imprensa Mundial em 1999.
Que FCD, que futuro?
Intrigantes, mesmo, serão os pedidos
feitos a título individual para a aquisição de bens. E foram acolhidos.
Do milhão de patacas para "aquisição de uma colecção de
fotografias", aos 4 milhões para a "aquisição de uma peça de
cerâmica". Um buda de Shek Wan.
Como se costuma dizer, eles é que sabem. Em boa verdade, as pretensões
sancionadas não ficam atrás, nem à frente das recusadas. O maior
diferencial, regista-se na Santa Casa da Misericórdia. Na mesma categoria
por que optou a FJA, esta instituição de solidariedade social solicitou
103 milhões de patacas. Na volta do correio, chegaram 5 milhões. Ou a
"comissão dos diversos sectores" que pretendia comemorar o
regresso de Macau à pátria chinesa. Pediram 20, ficaram com 2. Também
muito aquém do que pretendia ficou o Instituto Inter-Universitário. Que,
entre outras necessidades, cuidou de adquirir residências para docentes e
discentes.
Ela por ela, estão, de outra sorte, o Instituto Internacional de Macau,
com um par a 5, o Laboratório de Engenharia a 3.5 e a Associação
Promotora da Lei Básica.
Por fim, destaca-se, obviamente, um tema recorrente nas propostas
apresentadas- chumbadas ou abençoadas- à Fundação para a Cooperação
e Desenvolvimento: a transferência de soberania.
A mais curiosa, decerto, terá sido a formulada pela "Associação
dos Profissionais de Salões de Cabeleireiro e Beleza de Macau".
Solicitou 212 mil patacas para levar a cabo uma competição sob o título
de "Três Regiões num Só Coração, para uma nova etapa".
Conquistou o júri que lhes deu 220 mil.
A mesma boa vontade mereceu um denominado "Coral de Santana de
Oliveira do Hospital". Pretendiam 14 mil contos para uma deslocação
a Macau.
Ficaram com 7 mil e com o nome inscrito entre os grupos musicais que
obtiveram apoio da FCDM.
No tinteiro, poderão ter ficado para sempre projectos? como os da
"Agência CRIA"- queriam 6 milhões de US dólares para
"apoio de projectos" não discriminados- e o de uma "exposição
fotográfica sobre
doentes do foro psiquiátrico".
O futuro dirá se a política de subsídios da FCDM mantém a mesma
orientação ou se as recomendações- de apoio continuado a instituições
com o perfil da FJA- contidas no estudo comissionado pela própria fundação
aos professores Ernâni Lopes e Roberto Carneiro vão ser
acolhidas pela futura/nova Fundação para o Desenvolvimento.
-- anonimo, http://INTERCÂMBIO
CULTURAL DO GENERAL
24/5/2000
Se o PR condecorar o general/saqueador/autocrata Rocha Vieira no 10 de
Junho ou em qualquer outra data, então proponho-lhe a seguinte lista de
condecoráveis: Augusto Pinochet, Nicolae Ceausescu, Benito Mussolini,
Adolf Hitler, Idi Amin, Jean Bédel Bokassa, Oliveira Salazar, José
Eduardo dos Santos, Jonas Savimbi, Mobutu Sese Seko, Nino Vieira, Robert
Mugabe.
De acordo?
-- Indignado
24/5/2000
Samapaio não intervem e adopta a postura que adopta por algum motivo.
Algo de muito grave liga Samapaio ao General. Aquando da primeira visita
do Presidente da República a Macau, o General fez-lhe a vida negra e
tiveram uma grande discussão. Há quem diga que foi por causa disso que,
depois de regressar da China, o Sampaio foi operado ao coração. Há
qualquer coisa que o General tem na mão que forçou, e continua a forçar,
o Sampaio a bater a pala ao General. Será uma mariosca de fundos do saco
azul do Governador para a campanha do Sampaio? Será algo muito mais
grave, relacionado com a luta das seitas em Macau e os super-interesses
dos magnatas do jogo? O certo é que o Sampaio, pouco tempo depois de ter
reconduzido o General, desligou-se completamente de Macau - e depois da
operação ainda mais - e deixou o General "reinar" à vontade.
E o General fez o muito bem lhe apeteceu. Encheu os "bolsos",
encheu os "contentores", perseguiu jornalistas, advogados, médicos,
professores, dirigentes sindicais, simples funcionários públicos. O
regime que o General impôs em Macau só se distinguia do Marcelismo pela
inexistência da PIDE e de Caxias. O resto era idêntico. Ai de quem se
atrevesse a criticar a política vieirista, ai de quem se atrevesse a
dizer que o negócio das estátuas cheirava a esturrro, ai de quem tivesse
a coragem de não alinhar com O General!
Habituado como estava a tudo fazer e não prestar contas a ninguém, nem tão
pouco ao seu "dono" - o Presidente da República - , não é de
admirar que nem tão pouco tenha consciência da gravidade da acção
cometida.
Não esperem que haja uma reacção vigorosa do Presidente da República
para com o General Rocha Vieira. Não só nada fará, para lá de não
endereçar um convite para um jantar!, como ainda o vai condecorar
"pelos relevantes serviços prestados à Pátria, blá, blá, blá"
E o assunto vai morrer. E o General vai gozando com isto tudo e ainda mais
gozará com os dinheiros arrecadados. Dirá ele, de cima do cavalo : -
"Cão que larda não morde".
E como vivemos num país em que os crimes de colarinho branco ficam
impunes, nada, absolutamente nada acontecerá ao General. Possivelmente
ainda o vão mas é colocar como Chefe do Estado Maior das Forças
Armadas, e promovê-lo a Marechal!....
Claro que o Sampaio não terá o meu voto.
Um Presidente que está atado nas mãos mafiosas dum generaleco não
merece a minha confiança política.
Disse.
-- ATX
24/5/2000
Estou farta das demarcações TÏMIDAS do Sampaio. A minha pergunta é
esta : QUEM TEM MEDO DO ROCHA VIEIRA? E PORQUÊ?
Até hoje pensava que o Presidente Sampaio era um homem íntegro que não
pactuava com corruptptos. Após tantas hesitações, tanto disse que não
disse, ( já não tem conta as vezes que ouvimos a expressão "fonte
Próxima de Belém" para tecer comentários críticos ao Rocha, para
logo, no dia seguinte, acabarmos por saber que o Presidente directamente só
elogia o homem e desmente as tais fontes. Caramba!O que é que se passa
com Belém? Quais são, afinal, os telhados de vidro de Sampaio? Os
amigalhaços do PS que comeram e comm ainda à custa do careca?
-- FARTA DO SAMPAIO, http://SACO
CHEIO DO SAMPAIO
23/5/2000
Prolongar a História do Cacau no futuro
através da Fundação Jorge Alvarez
Cacau coloca um desafio de primeira
grandeza, um desafio onde se combina a responsabilidade pela nossa História
Lisa, mas também um desafio em que nos confrontamos com o futuro, com a
participação nas correntes da modernização. Há mais de quatro séculos,
quando Jorge Alvarez chegava às terras Xinas, que participamos na afirmação
da coltura ocidental, na descoberta turística de outras terras e de
outras colturas e na propagação da espécie. Durante este longo período,
estabelecemos relações de amizade e de cooperação com os xinas. Agora
que abandonamos Cacau, podemos estar orgulhosos da obra realizada.
Cacau tem hoje as infra-estruturas necessárias
para poder afirmar a sua autonomia no quadro de uma região em rápido
desenvolvimento em que Cacau participa não só de pleno direito, mas também
com as condições necessárias para a concretização das suas
oportunidades económicas. 0 desenvolvimento, porém, não é só uma
questão de infra-estruturas modernas, também é o resultado da qualidade
das instituições e das garantias de defesa dos interesses particulares
dos cidadãos. Também neste aspecto, podemos ter orgulho da obra feita em
Cacau, que tem um sistema político onde está assegurada formalmente a
separação dos poderes e um sistema judicial independente, com legislação
escrita e com garantia de defesa, no quadro dos direitos definidos na lei.
Estes são traços da nossa coltura que permanecerão vivos em Cacau
apesar de termos entregue Cacau aos Xinas. E ficarão, sobretudo, porque a
Lisa República tem todas as condições, e todo o interesse, em continuar
presente em Cacau: é o seu direito, reconhecido no quadro das relações
de amizade e de cooperação estabelecidas e consolidadas com a Xina, mas
é também a sua obrigação, para acompanhar o processo de modernização
da sociedade e da economia xina aconselhando e influenciando.
É também por isso que Cacau coloca à União Europeia e ao Mundo um
desafio muito imediato, pois não se poderá ficar alheio ao
desenvolvimento da sociedade do arroz e não se poderá deixar de
considerar a oportunidade que Cacau oferece como plataforma de cooperação
e de relação estreita com a Xina, com as suas províncias de crescimento
económico mais rápido e que estão mais abertas à consolidação de
relações económicas e culturais com a Europa e com os valores
ocidentais. Através da União Europeia, a Lisa República e os Lisos
cidadãos reforçarão as suas oportunidades de cooperação com Cacau no
futuro, dando assim realidade prática ao que foi aberto como
potencialidade pelos governos iluminados de Cacau que tiveram a
responsabilidade de conduzir a administração no passado recente.
O facto de mantermos abertas as portas do entendimento que permitiram
passar Cacau para a Xina sem encontrar dificuldades, resistências ou
desconfiança é, afinal, a melhor prova, a confirmação inequívoca, de
que os Lisos se podem orgulhar do que fizeram e deixam realizado em Cacau.
Mas a nossa real responsabilidade será continuarmos presentes, porque
Cacau precisa dessa presença. Só depende de nós prolongarmos, no
futuro, aquilo que a História nos legou como herança que merece ser
respeitada e valorizada. Por isso um grupo alargado de personalidades
ilustres criaram a Fundação Jorge Alvarez, para que se reforce a cooperação
Liso-Xina através da plataforma de Cacau.
Estamos convictos que a Fundação Jorge Alvarez, contrariamente a outras
Fundações, particularmente aquela que no Oriente nasceu mas no Ocidente
se deitou, será uma arma eficaz para a manutenção e aprofundamento, de
forma segura, serena e inequívoca da cooperação Liso-Xina nos campos
económico, cultural, social, científico, político e militar.
A Bem do Cacau
A Bem da Fundação Jorge Alvarez
o Presidente do Conselho de Couradores.
Generalíssimo Rocha Bieira
http://www.geocities.com/fundacao_ja/
-- Rocha Bieira, http://www.geocities.com/fundacao_ja/
23/5/2000
Ao autor da mensagem anterior:
Tem razão quando afirma que há muito boa
gente em Macau que sempre rodeou e bajulou o general e que só agora o
critica. Mas também tem que reconhecer que as pessoas podem andar
iludidas e mais tarde mudar de opinião. Conheço vários portugueses
residentes em Macau que tinham genuinamente uma boa impressão global do
ex-governador (ainda que pudessem discordar de uma ou outra coisa) e que
mudaram completamente de opinião a respeito dele quando souberam da criação
da fundação Jorge Álvares.
No que me respeita, sempre fui coerente:
nunca deixei de expressar o que pensava dele e de outros, como a comparsa
Anabela Ritchie, ex-prsidente da Assembleia Legislativa de Macau, e senti
na pele a vingança desses senhores. E se é certo que também frequentei
algumas festas no Palácio (embora não aplaudindo os discursos que ali se
proferiam), fi-lo por entender que tinha tanto direito como os outros a
usufruir dessas iniciativas públicas, dadas as funções que
desempenhava. Sinceramente, para esse efeito, tanto se me dava que o
governador fosse este ou qualquer outro. Aliás, e para reforçar isto que
acabo de dizer, não consta que todos os responsáveis dos diferentes
partidos portugueses que vão às recepções ao Presidente da República
tenham votado nele ou sejam, só por ali estarem, apoiantes dele. São
cerimónias públicas e nada mais; não são iniciativas de campanha política
(ou, pelo menos, não deveriam sê-lo).
-- anonimo
23/5/2000
O caso do financiamento à fundação jorge álvares pode ter envergonhado
os portugueses residentes em Macau e comunidade macaense. Pode até ter
havido falta de honestidade e transparência no processo, e até mesmo o
General não ter tido a atitude mais correcta. Mas não acredito que tenha
feito tudo sozinho, é pena que só o acusem a ele e não desmascarem o
"ninho de víboras" que o rodeava, apoiava e até o incentivavam
a este tipo de iniciativas. Também tenho pena que a maioria dos
"portugueses residentes em macau" e "alguns ilustres da
comunidade macaense" levantem agora a voz contra ao General, mas
adoravam frequentar as festas, chegavam a pedinchar os convites pois não
podiam faltar a uma. E as críticas que agora lhe fazem é por dor de
cotovelo, pois acabaram os tachos e as protecções, logo à que mostrar
que estão muito ofendidos, mas já dizia a minha avó "quem tem
telhados de vidro não deve atirar pedras ao do vizinho". Posso até
nem concordar com a falta de transparência mas "a roupa suja lava-se
em casa" e se é para "limpar a imagem de Portugal ou a honra
dos portugueses", então os "portugueses residentes em
Macau" e outros façam uma reflexão interior vejam-se ao espelho e só
depois decidam se têm o direito de criticar um acto que até agora ninguém
sabe ao certo o que se passou " atire a primeira pedra o que nunca
pecou".
I.B. residente em macau
-- anonimo
22/5/2000
Acedam à página da Presidência e mandem um e-mailzinho a dizerem da
vossa "justiça" sobre a devolucao dos milhões a Macau
http://www.presidenciarepublica.pt/pt/main.html
-- Cibernauta
22/5/2000
Andei lendo os artigos do Publico e do Expresso sobre o RV. Dizem que o
governo pôs o homem de lado. Não quis ficar junto dele, qdo da visita do
Edmund!!!
Pior é que o nosso Presidente falou na radio que o RV não pode ser
julgado apenas por um dos seus actos. Afinal, ele fez um bom trabalho em
Macau e não pode ser julgado por um acto único - disse o PR! Como se o
comum dos mortais não fosse julgado pelos seus mínimos deslizes, m/m
tendo tido uma vida exemplar de um modo geral! E um acto desse calibre não
é sequer um pequeno deslize (tem a grana envolvida e ... muito, muito
mais que isso!)!!! Ainda por cima cometido por um mui digno representante
do Estado português!!!
Enfim ... politico sempre defende a classe! Eles podem tudo, os outros não!
Mesmo nas democracias tem uns que são mais filhos que outros!!!
Ena qdo é que a gente vai aprender a se respeitar mutuamente?!
E pensar que este Rocha foi o que chegou a Macau apelidando todos os que cá
estavam de corruptos, e dizendo que vinha acabar com a corrupção
instalada no território! Imagina se não viesse! Quem diria, tremenda
moral a do nosso General!!!
-- residente no territorio
22/5/2000
Se Portugal não fosse uma república das bananas, alguma coisa já teria
sido feita pelo poder político a este respeito. Infelizmente, do PR
apenas sabemos que «apoia iniciativas que fomentem a cooperação entre
Portugal e Macau», do MNE que está desagradado, do Gaguinho que está
incomodado, do MAI que foi pedido um parecer, etc, etc.
Há que reconhecer: ou não há tomates neste país ou então muita gente
actualmente instalada no poder comeu da mão de Macau (quem sabe, da mão
do próprio Rocha Vieira).
O ex-governador criou, de facto, uma rede tentacular à custa do erário público
do Território, ao qual nem a imprensa escapou - bem pelo contrário, os
jronais do grupo Lusomundo são apoiantes confessos do «careca». E os
analistas desenvergonhados como o Nuno Rogeiro, que já afirmou
publicamente que Portugal não pode desperdiçar um homem daqueles e que
bem ficaria Timor Lorosae se ele fosse orientar aquela ex-colónia? Como
uma pessoa se vende (ou se ilude) tão facilmente com umas viagens à
borla a Macau...
Continuamos, por outro lado, a aguardar as bombásticas revelações que
João Fernandes, o fiel acólito do general que escreve no Diabo e antes
editava o JTM em Macau, dizia ir fazer sobre outras fundações
supostamente envolvidas em actividades obscuras. Caro João Fernandes, seu
vendido, ficou mudo? Olhe que somos todos ouvidos!
-- Português residente em Macau
21/5/2000
Expresso presta um mau serviço
Definitivamente o Expresso está ao serviço
dos agitadores e maus portugueses que foram convidados a sair de Macau.
Definitivamente estes maus portugueses não
aprenderam nada e precisam de uma lição enérgica.
Definitivamente é tempo de pôr ordem na
casa e de os calar de uma vez para sempre. Já não temos pachorra para
vos aturar.
A bem de Macau
Jorge Frangel
-- Jorge Frangel
21/5/2000
ACABEM DE IMEDIATO COM A FUNDAÇÂO
Eu, Jorge Álvares, navegador por profissão,
oficial da Armada Portuguesa sob o superior comando de Afonso de
Albuquerque, primeiro português a pisar terras chinas em 1513, ido de
Malaca, tendo levantado um Padrão do meu Rei e Senhor na Ilha de Tamão,
junto do qual depositei os restos mortais do meu ditoso filho que faleceu
durante a viagem, e onde mais tarde, em 1521, foram igualmente depositados
os meus restos mortais, por ordem e desejo meu, daqui me revolto contra a
utilização indevida do meu nome para a criação de uma Fundação –
dita de Jorge Álvares – que, segundo informações que mãos amigas me
têm feito chegar, não passa duma fachada legal para atingir fins outros
que não os propagados.
Estando impossibilitado de dar uma conferência de imprensa, por motivos
óbvios, recorro às tecnologias do ciberespaço – às quais nós, espíritos,
temos acesso facilitado e a devida autorização superior – para
publicamente denunciar a utilização não consentida do meu bom nome,
associando-o a objectivos não confessáveis. Reafirmo, tendo por
testemunha o Meu Deus e Senhor, que ninguém me contactou para saber se
consentia ou não na utilização do meu nome para a criação de uma
organização privada de caracter mafioso. E está bem de ver que se tal
tivesse ocorrido a resposta seria um rotundo NÃO. Jamais consentiria na
utilização do meu nome para a criação de uma seita mafiosa, financiada
com dinheiros oriundos do jogo, e cujo fim último não é outro que
justificar a manutenção de benesses para os seus fundadores, dos quais
se destaca um certo general de nome Rocha Vieira e cujos antepassados
nunca tive a honra de conhecer nas minhas campanhas militares.
Assim sendo, informo o público em geral, e em particular os criadores da
dita Fundação que, apesar se me ser vedado o recurso a meios de defesa
legal - já que “morri” em 1521-, irei tomar medidas outras, mais
eficazes, com toda a certeza, do que a podre justiça republicana, para
que o meu nome não surja ao lado de gente tão baixa de princípios e
moral. Como é sabido por vós mortais, nós, os espíritos, temos meios
eficazes de impor a nossa vontade.
Termino dizendo simplesmente : ACABEM DE IMEDIATO COM A FUNDAÇÃO que
utiliza indevidamente o meu nome e devolvam o dinheiro aos seus donos.
Tamão, no ano 2000 do Senhor
Jorge Álvares
Feitor e Capitão de Mar e Guerra
-- Jorge Álvares, http://www.geocities.com/fundacao_ja/
21/5/2000
Perfil do Presidente da Fundação Jorge Alvarez
Sua Excelência o Generalíssimo Rocha Bi-Eira
Nascido na Região autónoma do Algarbe, da
República Lisa, Sua Excelência o Generalíssimo Rocha Bi-Eira, desde
muito cedo manifestou elevadas qualidades de comando e chefia. Com seis
anos apenas, organizou e liderou um Corpo Expedicionário que partiu à
descoberta e conquista das vinhas e vinhedos Algarbios. Mais tarde, já
com dez anos, e imbuído do espírito de missão de bem servir a sua Terra
Natal, ofereceu-se como voluntário para o ELA (Exército de Libertação
do Algarbe), participando em diversas operações delicadas.
Aos doze anos, depois de ter militado activamente nas fileiras do
clandestino Exército de Libertação do Algarbe durante dois, é detido
pela Polícia de Intervenção e Defesa do Algarbe (PIDA) sendo sujeito a
dolorosos interrogatórios. Acaba por ser condenado a ingressar no Colégio
Militarista - instituição de formação de quadros para o Exército Liso
-, a fim de ser reeducado. A rigorosa disciplina e os elevadores valores pátrios
daquela nobre instituição militar marcam profundamente o jovem Rocha
Bi-Eira. Compreendeu finalmente que a sua luta passada não teve sentido
nenhum e não passou dum episódio lamentável, fruto da influência
nefasta de alguns dos seus amigos de infância.
Aluno dedicado e trabalhador, rapidamente alcançou a notoriedade entre os
seus colegas e o respeito dos seus ilustres professores. A partir do
segundo ano, passou a constar do Quadro de Honra do Colégio e recebeu
diversos louvores. Terminada a sua formação militar básica,
especializou-se na sua grande paixão com grande mérito : Engenharia
Militar.
Durante a guerra de defesa da integridade territorial da grande Nação
plurirracial, cumpriu várias missões no Ultramar, provocando elevadas
baixas no inimigo. Ficaram nos anais da História as campanhas militares
directamente conduzidas pelo grande estratega militar Rocha Bi-Eira, sendo
hoje estudadas e tomadas como referência obrigatória por todo o oficial
que se preze.
Apesar das vitórias pessoais do grande líder militar, a guerra estava
condenada. O grande estratega tinha plena consciência da impossibilidade
de se obter uma vitória militar na guerra do Ultramar. O problema de
fundo era político, pelo que exigia uma solução política. Solução
essa só possível num outro enquadramento político. Era preciso provocar
uma mudança política, e Rocha Bi-Eira, juntamente com outros oficiais,
participa numa mudança de regime tendo por agente fundamental as Forças
Armadas.
Mudado o regime, novas tarefas se colocam a Rocha Bi-Eira, agora de
caracter político. Foi graças à sua acção clarividente no seio da
Junta Militar que integrava, que a anarquia e o bolchevismo não se
instalaram na Nação Lisa. Dissolvida a Junta, Rocha Bi-Eira passa a
representar a Nação junto da zona autónoma do Caçores, que alimentava
pretensões independentistas, travando uma batalha implacável com o
responsável Mota Ramal. Mais uma vez a acção política clarividente do
então General permite meter na ordem o governo regional dos Caçores,
impedindo assim que mais uma parcela de solo pátrio se perdesse para
sempre.
Entretanto, Cacau passava por um mau momento. A Administração do então
maioral Calos Melão tinha-se envolvido em negócios menos claros, lançando
o descrédito e a desconfiança sobre a Administração Lisa. E como se um
mal não bastasse, Cacau tinha entrado numa profunda crise económica, com
milhares de desempregados, falências em cadeia de empresas e campeando a
corrosão, compadrio e incompetência na Administração Melão. A
juntar-se a tudo isto, Cacau estava submetido a uma onda de criminalidade
violenta que transformou as suas ruas em autênticos campos de batalha.
Foi neste contexto que Rocha Bi-Eira é convidado a substituir Carlos Melão,
para pôr ordem em Cacau e acabar com a profunda crise económica e social
em que se encontrava mergulhado, restabelecendo a confiança de modo a
preparar o futuro.
Tomando posse das suas novas funções de Governador de Cacau em Abril de
1991, Rocha Bi-Eira toma de imediato um largo conjunto de medidas políticas,
pondo fim de uma vez para sempre à incompetência, corrosão, compadrio e
despesismo que corruia a Administração de Cacau. Paralelamente lança um
grande plano global de obras públicas estruturantes, com vista a dotar o
Território das infra-estruturas necessárias ao seu desenvolvimento económico-social
imediato e a longo prazo. Assim, nasce o Aeroporto de Cacau - um velho
sonho da população -; é construído um Porto de Águas Profundas;
erguida uma nova ponte sobre o Rio da Pétalas; construída uma central de
incineração de resíduos urbanos; é feita a reformulação completa das
redes de água potável, águas residuais e pluviais; são construídas
ETAR´s; edificados novos edifícios públicos para os serviços; lançada
uma rede de estátuas que dignifica a presença Lisa em Cacau; são feitas
calçadas à lisa; criados novos espaços verdes de lazer e recreação;
abertos novos percursos pedonais nas ilhas de Cacau; conquistados novos
terrenos ao Rio das Pétalas; etc., etc.
Simultaneamente com este vasto plano de obras estruturante, é
desenvolvida uma intensa campanha de promoção de Cacau no exterior -
coisa que nunca se tinha feito - de modo a transformar o Território em
destino final do turismo de alta qualidade. Para isso muito contribuíram
os festivais de música, cinema, teatro, folclore e gastronomia,
promovidos directamente pela Administração Rocha Bi-Eira, assim como os
festivais de jogo e massagens tailandesas promovidos por entidades
privadas.
Paralelamente são tomadas disposições de combate ao crime organizado,
de tal modo eficazes que a partir de 1992 o Território passou a ser um oásis
de segurança. Acabaram-se definitivamente os assassinatos na via pública,
os atentados bombistas, os incêndios de carros e motas, a agiotagem, o
sequestro particular, as balas com nome. As seitas foram neutralizadas,
tendo a maioria dos seus membros sido internada em campos de reeducação
ou fugido do Território para sempre.
Mas porque as pessoas são o capital mais precioso que uma sociedade pode
ter, não foram descuradas as políticas sociais e educativas. Pela
primeira vez na sua história, a população de Cacau passou a gozar de um
Serviço Territorial de Saúde Pública de grande qualidade e inteiramente
gratuito. De igual modo, os trabalhadores reformados passaram a gozar de
pensões dignas - quer fossem funcionários públicos ou particulares. E
também pela primeira vez na sua história a população de Cacau passou a
ter disponível um Sistema de Ensino de caracter obrigatório e
inteiramente gratuito, e uma Universidade Pública dotada de um corpo de
professores de renome internacional e cobrando propinas de valor meramente
simbólico. A população de Cacau deixou de ser obrigada a mandar para o
exterior os seus filhos para tirarem estudos superiores.
Por fim, mas não menos importante, foi desenvolvida uma intensa
actividade legislativa de modo a assegurar o funcionamento do Território
com base nas regras de funcionamento de um estado de direito. A separação
de poderes foi implementada, acabando-se de vez com a promíscua relação
entre o poder executivo e o judicial; foram publicados os grandes códigos;
foram aprovadas e implementadas leis de protecção dos direitos dos cidadãos,
tais como : direito à liberdade sindical, direito à greve, direito à
liberdade religiosa.
A conjugação de todas estas políticas e acções governativas
transformou o Território de Cacau numa sociedade moderna, empreendedora e
próspera. Hoje, Cacau goza de um esplendor que jamais teve no seu
passado. A população de Cacau está inteiramente reconhecida ao Generalíssimo
Rocha Bi-Eira, pois sabe bem que sem a sua clarividente visão política e
determinação na acção tal esplendor e nível de vida não seria possível
e Macau não seria hoje um dragão económico da região Ásia-Pacífico.
O Porta Voz e Estandarte da Fundação
Jorge Alvarez
Jorge Frangel
-- Jorge Frangel, http://www.geocities.com/fundacao_ja/
21/5/2000
Caro Generalíssimo Rocha Bieira
Apesar de ter travado a divulgação do
relatório sobre o financiamento da
Fundação Jorge Alvarez que Vexa superiormente dirige, tenho sido
pressionado
pelos líderes da comunidade de Cacau e por Pikin para que os 50 milhões
de
lecas, que Vexa mandou transferir da Fundação para o Desenvolvimento e
Cooperação de Cacau para a FJA, regressem a Cacau. Isto é uma chatice.
Uma
grande chatice! Não sei como resolver esta equação quadrática. Deixo
à
consideração da elevada consciência moral de Vexa, ciente de que Vexa
encontrará a solução.
Um abraço de grande estima
Edmundo Pó
Chefe do Governo de Cacau
in Fundação Jorge Alvarez
http://www.geocities.com/fundacao_ja/
-- Edmundo Po
20/5/2000
Sampaio e Governo demarcam-se?
Cá temos mais uma bananice desta República,
descobrem-se as trafulhices, demarcam-se os amigalhaços.
Não me considero dos mais burros (até tenho Internet), apenas um bocado
banana, por isso acho estranho ainda não ter percebido para que servem
tantas fundações, a ideia que tenho é que isto (todas as fundações)
é mais uma manha para encher os bolsos de alguns e a coisa não correu ao
jeito do nosso general. O que é estranho, é que nunca haja
responsabilidaddes para ninguém altamente colocado, assim, ou o nosso
general está a ser vítima da maldissencia e apesar de ter criado mais
uma fundação que só serve as élites, não fez vigarice nenhuma,
demonstrando o Presidente da República e Governo que não sabem o que é
solidariedade nem princípios. Ou o nosso general fez vigarice da grossa e
aí não se percebe porque é que ninguem é chamado à responsabilidade,
quanto mais não fosse para demonstrar os princípios do Estado. À, já
me esquecia
que estou a falar do mesmo Estado que decretou o fim dos empregados a
recibos verdes mas que continua a contratá-los, e também do Estado que não
quer trabalhadores emigrantes ilegais em Portugal mas é nas obras desse
mesmo Estado que mais ilegais existem. Pois, é verdade, não vivemos num
estado de direito mas sim numa
-- República dos Bananas
20/5/2000
Acho muito boa a petição. ë tempo de apertar com o Samapaio. Já
consegui enviá-la por e-mail para o Sampaio mas não consigo encontrar os
e-mails dos ministros da admnistração interna e dos estrangeiros. Acho
que facilitaria até a divulgação se o fazermos o reeenvio já tivesse
os enderecos.
-- mira, emails
do gama_ adm. interna
20/5/2000
Exmo Senhor Presidente da República
Exmo Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros
Exmo Senhor Ministro da Administração Interna
A transferência de soberania de Portugal
para a China foi im processo em que os dois países se empenharam durante
largos anos e ao qual Portugal pretendia imprimir a máxima dignidade e
obter uma saída honrosa.
A criação da Fundação Jorge Álvares, uma iniciativa mantida secreta
de Rocha Vieira no final do mandato como governador de Macau, é uma questÃo
que revolta a população de Macau sobretudo a comunidade chinesa que
enfrenta uma grave crise económica e macula a imagem dos Portugueses
naquela parte do mundo.
A referida instituição segundo inquérito mandado instaurar pelo Chefe
do Executivo de Macau por pressão da comunidade chinesa concluíu que foi
um acto "ilegal e anulável". O General Rocha Vieira ao depor no
referido inquérito afirmou apenas que actuou no âmbito da Declaração
Conjunta assinada entre Portugal e a China. Estranha-se portanto que uma
iniciativa destas nÃo tivesse sido discutida no âmbito do Grupo de Ligação
criado à luz da Declaração Conjunta e não tivesse sido
divulgada amplamente já que se diz que era para cimentar a amizade
luso-chinesa.
No momento em que está dependente o registo da fundação de um parecer
do Palácio das Necessidades,apelamos para que a mesma não seja aprovada
já que esta fundação pode afectar as relações entre Portugal e a
China bem como os portugueses que permanecem em Macau.
Apela-se ainda ao Sr Presidente da República de quem dependia o
Governador de Macau à altura da transferência do dinheiro de Macau para
Portugal para que o dinheiro seja devolvido na íntegra à população de
Macau sobretudo num momento em que centenas de desempregados estão em vígilia
no largo principal da cidade de Macau.
A administração de Rocha Vieira além de transferir ilegalmente dinheiro
do erário público de Macau deixou uma
pesada herança de desemprego; falta de garantia de segurança e dos
direitos dos trabalhadores.
Saibamos actuar de acordo com a divisa
secular que ainda hoje resta no monumento da fronteira entre Macau e a
China :"Portugueses honrai a Pätria que ela vos contempla".
-- Português Envergonhado, http://Divulguem
e Enviem Petição
20/5/2000
Até que enfim! Parece que desta vez o EXpresso prestou atenção às
vozes dos leitores que atrves dos comentários em grande número se vinham
insurgindo contra o teor das reportagens sobre este caso de corrupção. Sóagora
é ue pudemos ler algo de isento
-- Paula (MACAU)
20/5/2000
Di
plo
macia
à portuga ...
-- anonimo
20/5/2000
Bravo...Até que enfim que começaram a topar as brutas golpadas do nosso
general Calhau Vieira.
Continuem que surpresas não vão faltar.
-- Admirador Incondiional das Vigarices
de Macau, Paris, France