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ao artigo " ROCHA VIEIRA CONTINUA NA FUNDAÇÃO",
  Expresso, 3/6/00
 

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Comentários ao artigo ROCHA VIEIRA CONTINUA NA FUNDAÇÃO
in Expresso, 3/6/00
Recolhidos em 10/6/00

9/6/2000
Leitores filhos da terra,

Nao foi por ocaso a alcunha de Bill Clinton da Asia, atribuida ao benjamim de Rocha Vieira - Antonio Marques Baptista procurador-geral em Portugal.
Nao fuma, mas gosta de charrutadas.

-- anonimo

9/6/2000
Caro filho da terra,

Afinal o dr.Jorge Rangel tambem `e homossexual? ja bem me desconfiava.
Entao fazem todos parte do Clube Gay do Governo, dr.Fernando Estrela, dr.Lobo do T.I.C sao outros.
Ai que interessante.
No Governo de Rocha Vieira tambem existe um grupo tendencialmente oposto, onde fazem parte, dr.Salavessa da Costa, dr.Baptista director da Judiciaria, dr.Roberto das Finanacas, com gosto para mulheres de outros, preferencialmente suas secretarias.
Gostos nao se discutem.

-- Outro filho da terra

8/6/2000
Rosa Vicente:
Também já ouvi dizer que a "Visão" publicou uma reportagem sobre a justiça em Macau. Sabe dizer-me em que data e qual o número. Sei que esta revista sai às quintas. Terá sido a de hoje?

-- Uma interessada no tema

8/6/2000
Amigo Filho da Terra
O pior é esse rei Costa Antunes do Turismo, e o Bruxo da tutela do mariconcio do Rangel dos quais nunca se viu maiores vergonhas de gente...continuarem em Macau e em grande. O primeiro continua no Turismo e o Bruxo no Politécnico!

-- Filha da terra, Algumas moscas mudam mas a .......não!

8/6/2000
NO JN

A propósito de condecorações para o 1o de Junho:

Esquecidos foram os protagonistas da transferência de Macau para a China.

-- Aliviado ligeiramente....., VIEIRA DESCONDECORADO!

8/6/2000
POis e. Apraz-me verificar que o General Rocha Vieira, habituado a ser dono de Macau, se encheu tanto de si proprio que acabou por deitar por fora. habituado a por e dispor, nao se importou de acusar fosse quem fosse para cobardemente se tentar safar do lodo em que se meteu.

Esta era, infelizmente a realidade de macau. O general, magnanime, com a ultima palavra sobre tudo, a apadrinhar os seus amiguinhos e a decidir sobre a vida dos "outros", terminando contractos, enxotando familias de volta para POrtugal, hostilizando profissionais competentes por acreditar em intrigas, fazendo o que lhe dava na real gana com vista a ter ainda mais poder...diz-se que sonhou em tempos ser Presidente da Republica...Deus nos acuda...

De seguida vinham os seus Secretarios Adjuntos, uma corja de corruptos, igualmente poderosos e prepotentes, um asco...salientam-se o Dr. Salavessa da Costa (que ate pagava putas para os muitos amigos que mandava vir de Portugal sabe-se la para que...),o Dr JOrge Rangel, homossexual, frustrado e muito amigo de favorecer os seus amiguinhos que era um nojento, prepotente, do pior que se pode imaginar, e o Brigadeiro MOnge, um foleiro lambe cus, prepotente, imbecil, que se rodeou de uns militares asquerosos que era outra mafia de Macau (liderados por um tal de Major Geraldes, um ladraozeco de meia tigela...)

Ahhhhhh, e a seguir vinha o sequito dos directores de servico. Os caes. Esses eram ainda mais nojentos porque estavam prontos para tudo, consoante as directivas dos senhores todo poderosos. A maior corja de graxistas, oportunistas, vermes, ladroes que alguma vez se viu. Daqui, o rei era o Costa Antunes do Turismo, e o Bruxo da tutela do mariconcio do Rangel. Nunca se viu maiores vergonhas de gente...

Isto era Macau. E o que transparecia para os milhares de visitantes que vieram passear o cu as custas do general, seus Secretarios e Directores de Servico, era a imagem de ordem, de serenidade, de eficiencia do Governo de macau.

Quantos milhoes se terao gasto nestes convites e no recheio dos bolsos da corja de peconhentos que por Macau passou.... mais que 50 milhoes de certeza. Dai que eu compreenda o editorial do Expresso. Realmente o que sao 50 milhoes...

 

-- Um filho da terra

8/6/2000
Esta história podre de fundações é só a ponta do icebergue ou o levantar do véu. Pouco a pouco está a vir tudo ao de cima. Agora é a justiça de Macau manobrada a bel-prazer de Vieira. Leiam a revista Visão e ficam elucidados. Quem deixou as coisas chegarem a tal ponto?

-- Rosa Vicente, A ponta do icebergue

8/6/2000
Quando se falam das antigas colónias portuguesesas Angola, Moçambique, CAbo Verde, Guiné, Timor, Macau, há sempre episódios tristes e caricatos mas verdadeiros de alguns chicos espertos que pensam ter o rei na barriga fazendo de si um autentico imperador ou sultão das terras governadas.
A esses tiranos quando desembarcam em Portugal ficam de tal forma desiludidos ao aperceber terem perdido a graça e sao tão pequeninos como
o zé do Rossio, tocam a mostrar saudades e querer regressar ao porto de origem.
O pior são queles que tão dificilmente conseguiram livrar-se dele nem sombra o quer falar.

-- anonimo

7/6/2000
Sou natural de Macau e por decisão em conjunto com a minha esposa para bem do futuro dos nossos filhos, optei por integrar os quadros da República há três anos e passando residir em Cacém-Sintra com casa própria comprada em 1991.
Com identica situação vivem algumas centenas de macaenses.
Nenhum de nós gostavamos de deixar a nossa querida terra, onde não há comparação possível no Mundo, mas como disse, foi pela geração futura tomamos essa decisão difícil e esperamos que sejamos recompensados.
Em Portugal todas as familías macaenses estam bem instaladas, do que me foi possível saber, práticamente não têm porblemas com a integração nem com o modo de vida porque foram atempadamente planeadas, no fundo somos pessoas humildes, trabalhadoras e pacificos.
Também há que reconhecer em Portugal para além do sol excelente vive muito boa gente. Excepções quando estam a conduzir nas estradas são pessoas completamente diferentes para maus. È também significativo a diferença de portugueses que estiveram em Macau e os de cá que nunca lá foram. Os que tiveram sorte trabalhar em Macau além de voltarem com mais posse, são pessoas do seu nariz, quando aqui os meus amigos srs drs andam comigo no metro ou na carris para fugir aos congestionamento de conduzir.
Macau devia ter sido um bom lugar para viver, trabalhar e melhorar as suas experiencias de vida, mas para muitos foram para tornar-se senhores de si, sem o minimo respeito pelos outros.
Tudo isto passou com a pessoa do sr. Rocha Vieira.
Trabalhei no funcionalismo público de Macau muito anos e sei como a sua vontade prevalece sobre tudo, basta uma ordem verbal senão por decreto-lei para colocar em marcha os seus desejos. Não há nada que o demove, querer é poder. Não atrevo comparar a uma autocracia, mas não vai muito longe.
Quando gosta do director de um determinado departamento, esse terá vida fácil, os orçamentos facilitados e os beneficios seguem, até periódicamente vai jantar à Santa Sancha, o contrário ou acaba o dirigente ou todo os serviços fica prejudicado a pagar a factura desse desencontro.
Era comum no meu departamento falar de loobies para conseguir um despacho favorável junto do governador, se o nosso director não conseguir, vai ter de solicitar o auxílio de interposta pessoa de outro departamento.
Quem não for conotado com o Governador tem os dias contados, mesmo que seja muito competente e trabalhador árduo.
Prevalece sempre a lealdade e amizade, do que competência e honestidade.
Um determinado serviço público que dá nas vistas em Macau é porque tem alguém ali abençoado do Governador. Caso contrário por mais importante ou ncessário que seja não passa de segundo plano.
Dou dois exemplos extremos – A Direcção de Turismo foi um departamento muito querido e apoiado pelo Governador. O Comando da P.S.P. foi um mau amado, estagnado e bloqueado.
O sr.Rocha Vieira nunca se identificou como um funcionário público contratado pelo Estado de Macau como eu, mas com outras funções e maiores responsabilidades. Julga-se dono da quinta de Macau e lhe ter saído a sorte grande, sem precisar prestar responsabilidades a quem quer que seja. Aqui o Presidente da República tem a sua culpa, porque deixou sempre relegado esta terra de pouca importância estratégica para Portugal, apesar nunca constituir encargo financeiro, pelo contrário serviu de fonte a muitos financiamentos politicos partidárias e sociais.
Mas tudo isso ficou para a história.
Macau deixou de ser português e agora o futuro é com os chineses e está bem entregue.
Só que fico triste e pertubado quando chega noticias do insaciável apetite do sr. Rocha Vieira e outros continuarem intrometer nos destinos de Macau.
Nove anos foram muito tempo, é momento de mudanças.
Peço ao bom senso do Presidente de República Jorge Sampaio e Primeiro Ministro António Guterres, os quais nutro muito admiração, para pôr cobro a mais abusos e prepotências.
Respeitem a intenção do povo de Macau.
Tenho sérios receios dos macaenses estamos a ser usados e num futuro próximo colocados entre o fogo aberto, um lado os tais curadores que dizem defender os nossos interesses e outro, o lado chinês de Macau também representante da maioria que lá residem.

António S.B.C.

-- António S.B.C.

7/6/2000
o dos expresso entao nao vai uma historia sobre as fundaçòes de macau ou acham que nao tem pano para mangas ou o patrao de voces nao deixa/

-- desafiador, A VERDADE SOBRE FUNDACÕES DE MACAU

7/6/2000
Ó amigos:
Estão a esquecer-se de outra fundação do Rangel:
Fundação da Cidade do Santo Nome de Deus.
Não estou a gozar, é verdade. Veio citada no "Püblico", só que ninguém sabe nada dela!
Ë , por isso, que o Rangel defende uma Federação das Fundações, estão a perceber? Ou querem que eu explique melhor?

-- Pandora, NÃO SÃO SÓ 7 Fundações

7/6/2000
Ó Jorge S.S.
Você deve ser muito ingénuo! Então, nesta altura da derrota do campeonato,perdão do campeão de todos eles, você achava que os Manuel Gonçalves, João Guedes, Jorge Rangel, Salavessa da Costa, Sales Marques, António Maduro, Simões Redinha, Gabriela César, Marques Baptista, Manuel Monge, Afonso Camões, João Fernandes, Rocha Diniz, etc, etc, etc,iriam sair das suas tocas de LUXO e FORRADAS A PATACAS para vir dizer qualquer coisa para o seu desamparado senhorio? Claro que não. Quando os curadores da Fundação para o Desenvolvimento e Cooperação tiveram de responder ao inquérito , ninguëm sabia da transferência do dinheiro do Rocha ou não tinha estado presente nas reuniões de curadores.Os chefes de gabinete do Rocha que andaram a fazer telefonemas a pedir o dinheiro ou a mandar faxs ao responderem no citado inquérito também não sabiam de nada e limitaram-se a obedecer às ordens do general!Claro que não vão escrever nesta coluna ou em qualquer outra. O único que se atreveu, foi o Rangel mas, levou tanto naquela cabeçorra que agora está reduzido ao silêncio e a manobrar nos bastidores.
O Manuel Gonçalves até se rebaixou a mandar um desmentido para o Macau Hoje , dizendo que não fora ele o tal Manuel Gonçalves que escrevera um comentário favorável ao Rocha aqui na coluna do EXpresso e isto para responder a uma leitora que se assinara como super-atenta!
A opinião deles seria importante e serviria de tira-teimas se eles tivessem a coluna dieita mas os lacaios do poder não a têm. A esta hora estão à procura de novos amos a quem servir e , em compasso de espera a ver se a fundação ainda arrebita e sai do lodaçal!
Sabe que mais ? Lembra-se do que se passou na Alemanha quando se fez um inquérito a perguntar quem foi Hitler? A resposta por incrível que pareça foi: Hitler? Nào conheço!
A estes ainda vai ouvi-los dizer que nem sequer conheceram o genewral, que só obedeceram a ordens, etc ..Jä faltou menos.

-- Idalina Freitas, A GENTE CÄ OS TOPA!

7/6/2000
Ó amigo preocupado com o número das fundações sediadas em Lisobo "a favor de Macau",tem toda a razão, mas esqueceu-se das seguintes:
1 -Fundação Stanley Ho ( pois claro, o homem tem de estar em todas e em tudo!) cujo presidente é....( adivinhou ) monjardino!
2 - Fundação da Misericórdia de Macau ( existe uma Misericórdia em MAcau que também fez trnsferênciia de patacas para Portugal e agora os de LIsboa andam à pega com os de Macau porque dos de Macau querem a massa de volta também!)

-- ANTI-FUNDAÇÕES, Rol das Fundações de Macau em Portugal

7/6/2000

Berrem, berrem, seus camelos?

Arre carvalho! isso é que é exprimir-se.

-- anonimo

6/6/2000
Onde estão os Manuel Gonçalves, João Guedes, Jorge Rangel, Salavessa da Costa, Sales Marques, António Maduro, Simões Redinha, Gabriela César, Marques Baptista, Manuel Monge, Afonso Camões, João Fernandes, Rocha Diniz, etc, etc, etc,
Saem das vossas tocas façam qualquer coisa para o vosso desamparado senhorio.
Escrevam para esta coluna.
A vossa opinião é importante e sirva de tira-teimas.
Depois 99 todos querem saber o que ficou nos gabinetes.
A procissão ainda vai no adro.

-- Jorge S.S.

6/6/2000
Cada vez fico mais confuso e perplexo.
Para uma Cidade com pouco mais de 20 kilometros quadrados, muito menor que Lisboa, está servido de tantas fundações.
Fundação Jorge Álvares
Fundação Cooperação e Desenvolvimento.
Insituto Internacional de Macau
Fundação Oriente
Fundação de Macau.
Todas vocacionadas para os mesmos objectivos e financiados com dinheiro dos Casinos.
Mais absurdo quando todas são presididas por antigos funcionários chaves da administração portuguesa.
Qualquer cego vê para que e quem serve as fundações, PROLONGAR AS INFLUENCIAS E LOOBIES.
Basta de hipocrisias.

-- anonimo

6/6/2000
Coitadinho! vocês nao leram a noticia? Ele não queria mas pediram-lhe tanto para ficar que ele coitado lá ficou...em nme dos tais estatutos! alguém já os leu?

-- anonimo

5/6/2000
Sampaio pode mandar Vieira para a reserva in Macau Hoje de 5/6/00

O general Rocha Vieira poderá passar à reserva do Exército por decisão do Comandante Supremo das Forças Armadas, que por inerência do cargo é o Presidente da República, apurou o HOJE em Lisboa junto de fonte próxima do Palácio de Belém. Tudo por causa da Fundação Jorge Álvares (FJA) e da "afronta" que os seus curadores teriam cometido contra o Presidente da República e contra o governo, depois de Jorge Sampaio se ter manifestado publicamente que se deveria tratar de um assunto "morto", depreendendo-se das suas palavras que os curadores deveriam ter optado pela dissolução da FJA e pela consequente devolução dos dinheiros oriundos de Macau. A nossa fonte referiu que "indubitavelmente a manutenção da fundação e do general Vieira como curador, depois dele ter escrito que para si a fundação já não fazia sentido, é uma afronta ao Presidente e ao governo, com repercussões que estão à vista. A direita politiqueira quer aproveitar o general e a sua fundação para denegrir a imagem do Presidente Sampaio e, em consequência, tentar retirar votos ao candidato presidencial Jorge Sampaio. Só que o senhor general esquece-se que a sua afronta poderá levá-lo à reserva. Recordo que um militar no activo não pode por regulamento afrontar de algum modo o chefe máximo das Forças Armadas. Quanto a mim, a atitude do general Vieira é uma autêntica afronta ao Presidente Sampaio para dar início a um jogo da corda". A nossa fonte equacionava o que expressou ao HOJE em função de uma tomada de posição que o candidato à Presidência da República Ferreira do Amaral inseriu no PÚBLICO através de um artigo elaborado em defesa de Rocha Vieira e no qual toma uma posição de grande rudeza e inconveniência contra o chefe do executivo da RAEM. Ferreira do Amaral, num tom provocatório, a merecer que se investiguem as benesses que recebeu do ex-governador Rocha Vieira quando das suas deslocações a Macau, chegou ao ponto de salientar que pouco se importa com "as piruetas que Edmund Ho tem que dar para se manter no cargo". A propósito, recebemos na nossa redacção durante o dia de ontem vários faxes de portugueses residentes em Macau a repudiar profundamente o artigo de Ferreira do Amaral e onde se exigia que "quaisquer dos curadores da Fundação Jorge Álvares que se desloque a Macau deverá ser recebido com manifestações de protesto e num tom idêntico ao manifestado por Ferreira do Amaral quando insultou Edmund Ho e todos os cidadãos que entendem que a criação da Fundação Jorge Álvares foi um processo ilegal e pouco dignificante", lê-se numa das missivas enviadas ao HOJE

-- anonimo, Vieira para a reserva já!

5/6/2000
Macau Hoje
Entrevista de Rui Afonso- advogado e ex deputado da Assembleia Legislativa de Macau

Devolver o dinheiro da FJA seria o correcto A população de Macau, tanto portuguesa como chinesa, não acha que seja necessária a Fundação Jorge Álvares (FJA) para o propósito com que foi criada, afirmou Rui Afonso, o primeiro director dos Serviços de Administração e Função Pública, ex-deputado nomeado da Assembleia Legislativa e advogado, ao programa TDM-Entrevista. Quanto ao dinheiro, Rui Afonso é da opinião que deveria ser devolvido a Macau. Instado a comentar o artigo publicado no Diário de Notícias, assinado pelo ex-secretário-adjunto Jorge Silveira, o advogado afirma não entender como é que ele pôde aceitar aquele "frete". "A Fundação Jorge Álvares é causa de embaraço para os portugueses que estão no território. Não posso aceitar que os propósitos da criação da fundação do general Rocha Vieira não sejam bons", adiantou o advogado, "o que não é claro é a matriz do seu nascimento." Relativamente à devolução do dinheiro a Macau, Rui Afonso afirma que "seria o mais indicado", sendo essa a forma certa para afastar todas as suspeitas, pois o objectivo da fundação está comprometido. Rui Afonso, a este propósito, relembrou ainda as afirmações do ex-governador Carlos Melancia, quando afirmou a um jornal, há alguns dias atrás, que "cerca de cinco por cento do dinheiro já foi gasto". "Não me parece natural que, por parte de quem fiscaliza uma entidade com o peso da STDM, possa aceitar um donativo de 100 milhões de patacas para uma instituição da qual mais tarde, mesmo que após um processo de nomeação, vem a ser presidente. E, por outro lado, também não é natural receber um donativo de uma instituição da qual era presidente. É um processo estranho. Se tudo fosse claro, o que seria natural era serem estas duas insituições, a Fundação para Cooperação e Desenvolvimento e a STDM, a aparecerem como instituidoras da FJA, o que não acontece", explicou o ex-deputado da Assembleia Legislativa, afirmando mais tarde que, em sua opinião, a "FJA deveria ser extinta". Também o general Rocha Vieira, segundo Rui Afonso, em coerência com as suas afirmações no semanário Expresso, devia ter deixado a Fundação. Relativamente ao pré-conhecimento da criação da FJA por parte do chefe do executivo Edmund Ho, "é irrelevante", disse Rui Afonso, afirmando que o seu comportamento "foi o mais correcto". "Num processo muito semelhante foi criado o Instiuto Internacional de Macau (IIM), em que o chefe de gabinete de um secretário-adjunto pediu que fosse feita uma dotação a essa instituição. E, quando é necessário fazer a nomeação do presidente, a pessoa nomeada é a mesma que fez a dotação. O presidente do IIM, Jorge Rangel, é também um dos curadores da FJA. Se olharmos para outra fundação, criada há pouco tempo em Portugal, a Fundação Casa de Macau, vemos que a maior parte dos seus membros são os mesmos", explicou Rui Afonso. "Existe um propósito de um grupo de pessoas, quase sempre as mesmas, que eram da mesma área política antes do 25 de Abril, que aparecem agora envolvidas em todas estas instuições", adiantou ainda o ex-deputado, afirmando

que isto "deixa antever uma certa estratégia". E esta é, na sua opinião, a explicação para a existência de forças que querem a continuidade da Fundação.

O frete de Jorge Silveira Comentando o artigo do ex-secretário-adjunto Jorge Silveira, publicado no DN, no qual se dizia que a RAEM está a violar os acordos, Rui Afonso afirmou que grande parte do texto é abonatória, nomeadamente a parte em que é descrita a obra feita. No entanto, sente pena que a legislação aprovada só tenha entrado em vigor a 1 de Novembro passado, o que deu origem a várias contradições. O advogado afirmou também ter interpelado o ex-secretário-adjunto, após a publicação do artigo, para lhe perguntar porque é que tinha acedido a fazer aquele "frete". "Das leis que li, e achando que não existem leis inalteráveis, e relativamente às alterações no Código Comercial, já na altura em que estava na Assembleia

-- Aida Simões

5/6/2000
Editorial do Ponto Final
(2 Junho 2000)

….
A decisão, como facilmente se compreenderá, foi mal recebida em Macau, especialmente pela comunidade portuguesa. A sensação dominante é que tudo ficara em torno de dinheiro e isso, manifestamente, é pouco abonatório para a imagem dos portugueses na RAEM.
Daí que já comece a falar-se de recolha de assinaturas para reclamar a devolução do dinheiro, não apenas em sectores políticos chineses, mas também no seio da própria comunidade portuguesa. Por uma questão de dignidade.
….
Na imprensa, vários jornais têm-se destacado também pela defesa do último governador, sobressaindo de entre eles o semanário Expresso, onde Rocha Vieira fez publicar a sua “verdade sobre Macau”. Desde logo no editorial, onde se manifesta estranheza por se ter criado uma polémica pública em torno de 50 milhões de patacas, que não são mais, afinal, do que o equivalente a um dia de receitas dos casinos do Território.
È um argumento periogos este – e meio caricato. Se fosse tido como bom, justificaria todo o tipo de ilícitudes desde que as quantias em causa, nem precisavem de ser pequenas, fossem pouco significativas face à riqueza global.
Mas é como argumento deste teor, verdadeiramente surpreendentes, que o Expresso chega à conclusão que Rocha Vieira merece nota positiva pelo conteúdo da carta publicada naquele mesmo jornal. Carta que segundo o Expresso, é reveladora de grande dignidade pessoal e sentido de Estado.
….
Dignidade pessoal teria Rocha Vieira demonstrado se, ao invés de estar agora a procurar culpados para uma situação que é da sua responsabilidade, não tivesse jamais concluído que era razoável a atribuição enquanto governador de uma soma avultada a uma instituição a que iria presidir assim que cessasse funções.
Dignidade pessoal teria Rocha Vieira demonstrado se, mesmo tendo concluído pela razoabilidade de tão aberrante prática, tivesse procurado evitar embaraços à comunidade portuguesa local (bem previsíveis depois do que se passou com a Fundação Oriente) desistindo de levar a iniciativa por diante.
Dignidade pessoal teria enfim demonstrado Rocha Vieira se, mesmo uma vez criada a Fundação Jorge Álvares, tivesse agora reconhecido com humildade o erro político (pelo menos) em que enredou ao fazer avançar o projecto.
Ao invés, com uma boa dose de arrogância que lhe terá ficado dos oito anos de supremo poder me Macau, disparou em todas as direcções, insinuou culpados nos mais diversos quadrantes e proclamou-se vitíma de um processo em que será o único sem qualqauer espécie de peso na consciência.
….
Pode hoje dizer-se com apreciável grau de certeza que o escândalo à beira de rebentar no próprio dia da transmissão de poderes. Se isso tem acontecido, Portugal ter-se-á coberto de ridículo perante a comunidade internacional. Graças a um homem com sentido de Estado.

Ricardo Pinto

-- anonimo

5/6/2000
Sempre pensei ser a teimosia um defeito da juventude e de pouca cultura, mas pelos vistos estou enganado, os seis idosos curadores da Fundação Jorge Álvares, alguns avôs e visavôs, deram lição de como serem imbatíveis em teimosia apesar de serem generais, almirantes, engenheiros e médicos.
Juntos fazem um museu com mais de 400 anos de idade, suficientes à história de Macau, o mais velhinho Lopes dos Santos tem a bonita idade 83 e vai presidir a Fundação.
Para eles,
Não há objectivos inalcançavéis nem obstáculos intransponíveis o que receia é o pensamento não chegar.
Não existe casamento impossível nem divórcio insanável, mesmo quando uma das partes rejeita a outra.
Dinheiro entrado num mealheiro só sai por outro lado ou partido em pedaços.
Correr como andar só é para frente, não conhece passos para trás.
Crime de furto só existe para as vitimas com carências. Aos ricos ou quem tem, devem abrir os cordões aos gatunos honrados. Lei do Rogin do Bosque.
Isto é que é um exemplo para os jovens.
CONTRA OS CANHÓES MARCHAR, MARCHAAAAR.

-- anonimo

5/6/2000
Jorge Silveira ex-secretário adjunto para Justiça de Macau, veio num artigo assinado para o Diário de Noticias, manifestar a sua preocupação sobre as alterações recentes em Macau aos códigos Comercial e de Notariado, cujas diplomas foram por ele aprovadas depois de devidamente estudadas e discutidas amplamente.
O ex-secretário adjunto de Rocha Vieira escolheu a viagem do Chefe do Executivo da RAEM a Portugal para mostrar o seu desagrado e opter o efeito mediático.
Ho Hau Va rejeitou as criticas como receios infudados, defendeu a necessidade de alguns acertos pontuais para adaptar as necessidades empresariais.
Assegurando ainda ter encontro com o Ministro de Justiça Alberto Costa para uma cooperação de juristas portugueses num futuro desenvolvimento da legislação macaense, mas foi o embaixador do Grupo de Ligação Conjunto Santana Carlos quem assegurou para este verão um acordo de assistência judiciária ao mais alto nível.
Como se depreende é com o mais alto e competente orgão Politico/Judiciário que o assunto está entregue.
Jorge Silveira não podia ser mais infeliz e desapropriada a sua intervenção. Não restam duvidas. Foi uma encomenda do seu ex-chefe Rocha Vieira. Como Secretário-adjunto de Justiça de um Governo que cessara o seu acto administrativo em 19 de Dezembro de 1999, nunca éticamente aconselhava pronunciar sobre o seu sucessor e vice-versa.
A Justiça em Portugal não está bem e precisa urgentemente de mudanças, é esta a opinião generalizada dos seus agentes, da área empressarial até ao simples cidadão.
Quem em Portugal não acha a Justiça preocupante?
Ao não ser ideal, e precisar de ajustamentos, Macau não foge à regra, quando ainda as especificidades são outras.
A atitude de Jorge Silveira só demonstrou egoismo, mesquinhês e intromissão na vida alheia, quando na verdade nada lhe diz respeito.
O mais lamentável foi quando esteve no poder permitiu repetidas atropelos à lei por alguns elementos dos orgãos da Justiça da sua tutela.
Ninguém em Macau não se recorda das chamadas de atenção dos Juizes do Tribunal de Competencia Generica à intromissão de Rocha Vieira no seus trabalhos diários. Também os magistrados do Tribunal Superior sairam de Macau ofendidos com a atitude desrespeitosa do Poder. Os maus exemplos de alguns Delegados do MºPº e do Juiz do T.I.C. no respeito ao estrito cumprimento da independencia em relação ao Poder executivo. A arbritariedade como a Polícia Judiciária escolhe as prisões, as provas duvidosas como apresentam e as sucessivas perseguições à advogacia. As exonerações seguidas dos dirigentes dos Serviços Prisionais.
São casos em sequência e se levar a sério por uma Administração responsável, já nessa altura teria o responsável máximo da Justiça de Macau drº Jorge Silveira sido demitido do cargo.
Mas como houve um Poder autoritário, hoje temos um ex-governantes desse Poder a dar ao descaradamento criticar os outros, sem primeiro fazer um exame de consciência daquilo que fez.
È impudor, insensatez e má educação a mais.
Aconselho para manter no seu local de ensino e deixar os residentes aliados aos portugueses que gostam de Macau resolverem os problemas que lhes afectam.
Pelo sinal dos mais de dez anos que o Jorge Silveira esteve em Macau apenas serviu para amealhar uma fortuna e nada mais.

Macau – 5 de Junho 2000

J.D.Siqueira

-- J.D.Siqueira

5/6/2000
Maria Redinha

Parabens pelo artigo.
So demonstrou corragem e boa percepcao.
Bem haja.

-- Um macaense

4/6/2000
Traduzam o artigo inglês. Nem todos falam a língua. Ora bolas!

-- anonimo

4/6/2000
O expresso continua a fazer aquilo que esse jornalista ingles chama de « a repugnantly immoral editorial »
editorial repugnantemente imoral. Eu diria mais o Expresso em relação ao RV porta-se de forma repugnantemente imoral em termos éticos e jornalísticos.

-- Leitora enojada

4/6/2000
Ainda vocês querem que o Presidente fale deste badameco? Poupem-no! O que é que ele iria dizer? Não está à vista de todos?O homem é um bandalho que não tem vergonha na cara!

-- Esmeralda

3/6/2000
O General Rocha Vieira está numa situação de humilhação grave e que é incontornável. Porém, ao contrário do que se propala no pequeno círculo de amigos que ainda o apoiam, não foram os maus portugueses que criaram tal situação, nem se trata de uma campanha para o impedir de ser candidato à Presidência da República (pois nunca o exercício que fez do poder em Macau lhe permitiria uma tal ambição). Não. Foi o General Rocha Vieira que se virou contra si mesmo, colocando-se no centro de uma polémica que, como Homem de Estado, teria podido evitar não fosse o alto conceito que tinha de si próprio e o convencimento de que o apoio institucional que imerecidamente sempre teve do poder central em Lisboa, alguma vez, desaparecesse. É impensável que um homem que - durante cerca de 9 anos - exerceu um poder concentrado e absoluto não tivesse tido oportunidade de conduzir um processo de financimanto para uma Fundação privada, de forma legal (mesmo que para tal tivesse que mudar as leis existentes pois isso esteve sempre ao seu alcance), transparente e sem restrições financeiras. Porém, o General Rocha Vieira, mais preocupado, nos últimos tempos da sua governação, em aproveitar conhecer esta parte do Mundo (pois melhores condições jamais poderia reunir: viagens em 1ª. classe, hóteis de luxo e tratamento diferenciado em função do cargo que exercia)raramente se encontrava em Macau, deixando o tempo correr e com alguma distracção concentrando nos últimos momentos alguns assuntos que gostaria de ver resolvidos.Só isso poderá justificar que um financiamento na ordem dos cinquenta milhões de patacas tivesse tido um processo tão simples quanto aqueles que seguem uma tramitação com base em meras ordens verbais e que esse montante tenha sido transferido de Macau para Lisboa, quatro ou cinco dias antes da data da transferência de poderes. Não sendo aquela a razão (distracção e tratamento tardio dos assuntos), teria que se aceitar uma explicação que corre em certos sectores das comunidades de Macau: a de que a razão deste financiamento por parte da FCDM surgiu porque o Sr. Stanley Ho não cumprira compromisso inicialmente assumido de financiar exclusivamente a Fundação J.A. (com 150 milhões) pois, na oportunidade da entrega do financiamento, apenas doara 100 milhões de patacas.
Incorreu em sucessivos erros o Sr. General:
Errou quando,em meados de Janeiro, vinda a público a questão do financiamento da Fundação JA (a parte proveniente da FCDM), se calou, preparando e fazendo depender a reacção em função do desenvolvimento que o caso viesse a ter. Se estivesse num quadro transparente teria tomado logo posição. Mas não, o General Rocha Vieira sabia que tinha errado na forma como conduzira o processo de financiamento e desconhecia que iria perder o apoio institucional de Lisboa. Porém, tal silêncio poderia ter sido benéfico para a sua pessoa, se tivesse permanecido nessa atitude quando teve conhecimento (confidencial) das conclusões do relatório da Comissão Independente. O General Rocha Vieira, convicto de que o seu "poder" era vitalício,menosprezou todos quantos sabiam de tais conclusões e agarrou-se de forma escandalosamente errada à correcta atitude do Chefe do Executivo de Macau em não fazer publicar as conclusões do relatório e cometeu dois erros monumentais. (Incrível num homem de Estado!) Um:fez circular pela imprensa uma carta através da qual tentou passar a ideia de que as conclusões lhe eram favoráveis e teriam sido no sentido de que a sua actuação fôra legal e transparente; Dois: permitiu que a Fundação J.A. tivesse solicitado a dois conhecidos Professores de Direito (Administrativo) um Parecer para contrariar as conclusões da Comissão Independente da RAEM. Ora estas duas atitudes tiveram como consequência inevitável reacções em cadeia que conduziram à divulgação do Relatório.
Mas não ficou por aqui o Sr. General Rocha Vieira. Contrariando uma vez mais um propósito do Chefe do Executivo de encerrar definitivamente a questão da Fundação e tendo conhecimento de que este não tinha a menor intenção de abordar o assunto no decurso da primeira visita oficial a Portugal naquela qualidade, o General provocou a abordagem deste polémico tema, pedindo a um Homem de Estado que fizesse uma "coisa" que em parte alguma do mundo poderia ser feita, sem ter tido a capacidade de discernir que uma tal abordagem lhe seria totalmente prejudicial como veio a acontecer.
Apesar de tudo e numa situação já de completo desastre pessoal comete a imprudência de fazer publicar no semanário "Expresso" a sua pequenina verdade sobre Macau, com a qual, num acto de descontrolo, dá o golpe final na sua carreira política. Não só toma uma atitude condenável em termos diplomáticos - atacando ferozmente o Chefe do Executivo da RAEM - como, ignorando de todo o posicionamento sobre a questão das instâncias do poder em Lisboa, dá-se ao luxo de fazer um apelo à honra e dignidade do Estado português que passavam completamente incólumes às diatribes do Sr. General que viu, dois dias depois, ser publicado na imprensa o desprezo que mereceu esse seu apelo ao Presidente da República que, se apressou, a separar as águas.
O Sr. General Rocha Vieira cometeu erros consecutivos bem reveladores da pobre (ou quem sabe maldosa!) assistência política e legal de que tem estado rodeado. Mas persiste no erro: após ter dito publicamente que a Fundação J.A. perdera de todo o sentido para si, acabou por se desmentir a si próprio, ao permanecer afinal na dita Fundação como curador. E que não se justifique tal atitude com o facto de estar prevista nos Estatutos da dita Fundação a integração dos Ex-governadores de Macau como Curadores. Tal previsão admite mas não obriga.
Sobressai ainda um facto significativo para qualquer pessoa minimamente atenta ao desenvolvimento deste processo: o Sr. General Rocha Vieira fez introduzir uma alteração de última hora no livro "Sem Dias de Macau",do Sr. Dinis Abreu, adaptando um discurso anterior ao desenvolvimento da polémica da Fundação.
Sr. General:
Que falta de jeito essa, a de vir "a posteriori" dar a entender que previra "polémica" na concretização da sua iniciativa privada de criar uma fundação!

Maria do Rosário Antunes Russo Redinha

-- Maria do Rosário Antunes Russo Redinha, [email protected]

3/6/2000
Cá estou cantando e rindo!

Berrem para aí meus senhores. Berrem à vontade! Os cães ladram e a caravana passa!

A minha fundação continuará de pé, firme como uma rocha. Os dinheiritos, uns reles trocos, que vieram de Macau, cá cantam e cá ficarão. Para o intercâmbio. Para a cooperação. E vou receber a maior condecoração portuguesa no próximo dia 10 de Junho!

Soma e segue.

-- Penedo Vieira

3/6/2000
Como sempre igual a ele próprio: repugnante a causar asco aos portugueses e portuguesas de espinha direita de Macau

-- UMA ÀS DIREITAS QUE NÃO DE DIREITA

3/6/2000
General's outburst strains diplomatic goodwill
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The last Portuguese governor showed great disrespect for diplomatic etiquette when he last week publicly accused his Chinese successor of breach of word.

General Vasco Rocha Vieira launched the personal attack on Chief Executive Edmund Ho Hau-wah in an article in Portugal's best-selling weekly, Expresso. Macau's ex-governor claimed that Mr Ho had "broken an express commitment" to publicly support his troubled Jorge Alvares Foundation (JAF). The article asserted that Mr Ho had given his "express assent" to the establishment of the JAF before the handover last December. It also attacked unidentified politicians in Portugal and Macau for their "unjustifiable suspicions" and "incomprehensible silence" over the controversy that were "incompatible with [Portugal's] national dignity".

Observers have described the ex-governor's highly charged article as his political swansong. General Vieira resigned as president of the JAF this week, maintaining that the foundation had become meaningless to him. Mr Ho was his usual magnanimous self when he responded to the attack, which he described as a "misunderstanding between friends". After all, the Chief Executive's first name, Hau, means magnanimity. He also said he could understand General Vieira's "frustration" over the controversy.

While Mr Ho never said that he did not know of the pre-handover transfer of 50 million patacas (about HK$48.5 million) from the public Macau Co-operation and Development Foundation to the private JAF in Lisbon last December, he insisted that it would have been improper to give his formal consent to measures taken by the Portuguese administration at that time. Analysts believe that General Vieira's article was also directed against Portuguese President Jorge Sampaio and other top officials in Lisbon who stayed clear of the controversy. Mr Sampaio, to whom General Vieira was politically answerable until the handover, said the JAF was a "private initiative" unrelated to Portugal's national dignity.

The row over the JAF's public funding from Macau has assumed theatrical proportions in the Lisbon media. One report claimed the controversy was meant to "politically liquidate" the ex-governor, to prevent him from running for president of Portugal. The Expresso weekly published a repugnantly immoral editorial on the issue by insisting that "in a territory [Macau] where gambling generates nearly 20 billion patacas per year, does a public controversy about 50 million patacas, which corresponds to the gambling revenue of just one day, make any sense?" The weekly received dozens of mostly negative e-mail messages in response to General Vieira's article and its editorial.

The dispute over his foundation has turned General Vieira into one of Macau's most controversial governors in recent history. While he is still seen by some as the epitome of political rectitude and Portuguese patriotism, others regard him as a high-handed bureaucrat and vindictive autocrat, who did a great disservice to his nation by launching a stinging attack on his successor.

Disagreement between the ex-governor and Mr Ho came to a head during the Chief Executive's official visit to Lisbon last month, when General Vieira urged his successor to publicly denounce the outcome of a confidential inquiry into the JAF. Mr Ho said he "politely declined" the request. The leaked inquiry, commissioned by Mr Ho after news of the 50-million-pataca transfer emerged in Macau in January, found that the transaction was illegal. In obvious disdain for public sentiment in Macau, the trustees of the JAF have decided to keep the money.

Harald Bruning is the Post's Macau correspondent. E-mail: [email protected]

-- « a repugnantly immoral editorial »

3/6/2000
Leitores do Expresso.

DEsculpa pela expressao - A merda e a mesma o que mudaram foram as moscas.
O que pode um curador da Fundacao Jorge Alvares, ex-governador de Macau Lopes dos Santos, com 82 anos de idade fazer em prol da cooperacao Luso Chinesa.
O General Lopes do Santos esta acima de qualquer suspeita, mas dado a sua avancada idade, cujo cargo preve que o mesmo faca muitas viagens a Macau e China para inteirar in loco a situacao e projectar o futuro, consegue responder a tempo inteiro.
A nao ser como muitos ja expeculam, sera tudo teleguiado de Lisboa e dentro do seu gabinete, sem perceber de perto as verdadeiras necessidades, tudo igual a da polemica Fundacao Oriente que nada agradavel deu as comunidades residentes luso chinesa de Macau.
Conheci de perto Lopes de Santos, confio nas suas qualidades mas isto foi ha muitas decadas.
Triste pela continua teimosia.

-- Um macaense de 65 anos

3/6/2000
E o nosso querido e descarado general Calhau Vieira là vai continuar na Fudação !!!
Agarrem-me que me vai dar uma coisa...

-- Pagadores de impostos, Levantai-vos, http://

 

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