ARTIGOS ROCHA VIEIRA IGNOROU AVISOS DE SAMPAIO,
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Presidente
da República “abre o livro” da Fundação Jorge Álvares Jorge
Sampaio disse que em três momentos diferentes desaconselhou o general
Rocha Vieira a constituir a Fundação Jorge Álvares, tendo numa delas
sido bastante explicito na recomendação feita ao então governador de
Macau: “Se o fizer, eu
não tenho nada a ver com isso". Em
entrevista ao programa "Esta Semana", na SIC, o Presidente da
República alegou não ter tido sequer conhecimento da constituição da
fundação: "Foi constituída em Lisboa no dia 14 de Dezembro
de 1999, por escritura onde apareceram duas pessoas, e a primeira reunião
que houve entre os curadores indigitados foi no dia 18 de Dezembro, na véspera
da transmissão de poderes, em Macau.
Eu não soube nem do dia 14 nem do dia 18. Soube que ela se tinha
constituído, muito depois, em Janeiro." Demissão
impossível Finalmente o Presidente da República justificou a sua
postura perante o então Governador de Macau: "Admita que eu,
no dia 15 de manhã, tinha sabido - que não soube nem ninguém soube, a não
ser o notário - que tinha havido uma escritura.
Acha que perante o mundo inteiro, a quatro dias da transferência
de poderes, eu ia demitir o senhor governador de Macau?" A Fundação Jorge Alvares (FJA),
recorde-se desencadeou uma enorme polémica, logo a seguir à transferência
da soberania de Macau para a China, em Dezembro de 1999. Sobretudo pelo facto d de terem sido transferidos para a FJA
1,2 milhões de contos provenientes de uma fundação pública de Macau -
uma transferência ordenada pelo próprio Rocha Vieira - e de a nova fundação,
com sede em Lisboa, ser também presidida pelo ex-governador.
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