A página da Ford Pampa

A HISTÓRIA DA FORD PAMPA

Pampa 1.8 S 1996

Em 1981 a Ford apresenta pela primeira vez no Salão do Automóvel a picape Pampa, baseada no Corcel II. Foi a segunda do segmento, logo depois da Fiat Fiorino, a picape derivada do 147. O nome Pampa fazia alusão a um cavalo, que tem o corpo todo malhado.


Pampa: é apresentada pela primeira
vez no 12.º Salão do Automóvel.

A Pampa tinha ao mesmo tempo conforto de automóvel na cabine e robustez de utilitário, além de área de carga bem maior que a da concorrente. Tinha a frente do Corcel II e a caçamba inspirada no picape pesado F-1000 da época. Diferente da picape da Fiat, que usava a mesma suspensão traseira independente do 147, a Ford manteve o eixo rígido e adotou molas semi-elípticas, mais adequadas ao transporte de cargas, em lugar das helicoidais. Com o seu sucesso, outras marcas lançaram também seus derivados, a Volkswagen com a Saveiro (no mesmo ano) e a Chevrolet com a Chevy 500, em 1983.

Confortável mas ao mesmo tempo útil e ótima para o trabalho.

Usando os mesmos motor 1600 cm³ e câmbios de quatro ou cinco marchas do Corcel, vinha com o diferencial do Corcel 1.4 para aproveitar melhor a força do motor.


Motor 1600cm³: consumo satisfatório.

Tinha também sua suspensão dianteira emprestada do Corcel, com molas e amortecedores recalibrados para suportar cargas maiores. Já a suspensão traseira era toda nova, do tipo com feixes de molas.


Suspensão traseira: eixo
rígido com feixe de molas

Assim, a Pampa suportava até 600 kg, sendo perfeita para o transporte das mais variadas cargas. Com relação ao Corcel também foi aumentada a distância entre-eixos. O tanque de combustível na Pampa localizava-se logo atrás da cabine e suas portas eram menores - idênticas às do Del Rey modelo quatro portas. Com o motor 1600 cm³, a Pampa desenvolvia 90 CV para o modelo a gasolina e 69 CV para o modelo a álcool.


Pampa L 1.6 1982: suporta 600kg e consome pouco.

A picape Pampa tinha um desempenho geral muito bom. Sua velocidade máxima era de 148 km/h e seu tanque de combustível tinha capacidade para 76 litros. Opcionalmente a Pampa dispunha de relógio digital, ar-condicionado, bancos ajustáveis com apoios de cabeça, console, rádio e cintos retráteis e inerciais. Itens muitos conhecidos no luxuoso Del Rey.


Pampa L 1.6 1982: painel com relógio digital
e ar-condicionado integrados.

No modelo 1984, ocorrem alterações, recebendo o motor CHT, mais potente e econômico. O motor CHT de 1600 cm³ possuia 75 CV a álcool e 73 CV a gasolina, respectivamente fazendo com que a Pampa chegasse a uma velocidade máxima de 145 km/h e 140 km/h.


Motor CHT 1600cm³: maior economia.

Junto com o modelo 1984, foi lançada a versão 4x4, seria a primeira picape derivada de automóvel a dispor de tração nas quatro rodas. A Pampa 4x4 tinha externamente poucas diferenças para a 4x2. A 4X4 tinha grade frontal quadriculada, pneus do tipo cidade-campo, rodas com cubos salientes e pára-choques com garras, para que em caso de emergência pudesse empurrar outro veículo.


Pampa 1.6 4x4 1984: aspecto diferenciado para garantir
sua função de fora-de-estrada.

O modelo 4x4 era equipado com câmbio de quatro marchas, banco inteiriço e também contava com um segundo tanque de combustível na versão a álcool, para 40 litros adicionais. Seu interior era bem mais básico que o 4X2.

Em 1986 passam a existir os modelos básico, a "L", e "GL"; neste mesmo ano toda linha Pampa recebe a grade frontal da versão 4x4.


Pampa GL 1.6 1986: oferecia mais itens de conforto.

No modelo 1987 a Pampa passa vir com uma nova grade frontal, semelhante a do Del Rey, além de ganhar a versão Ghia; com isso ganhava itens de luxo do Del Rey Ghia, entre eles, painel completo, vidros e travas elétricas. Mas estranhamente a Pampa deixou de ter ar-condicionado, somente dispondo opcionalmente de ar-quente.


Pampa L 1.6 1987: frente restilizada.

A Pampa que sempre vinha sendo líder entre as picapes leves, em 1990 recebe o motor VW AP-1800, equipando as versões "L", "GL" e Ghia; o CHT 1.6 ainda permanece nas versões "L" e "GL" 4x4.

Para 1991 chega a versão "S", muito mais esportiva e completa, só vindo com motorização de 1800 cm³ e trazendo itens de séries como ganchos externos, borrachas protetoras das bordas da caçamba, espelho retrovisor dia e noite, direção hidráulica opcional, bancos individuais ajustáveis, rodas estilizadas, faixas personalizadas nas laterais, janela traseira corrediça, spoiler dianteiro com faróis de neblina embutidos e outros itens existentes na versão Ghia.


Pampa 1.8 S 1991: destinada ao público jovem.

Em 1992 mais uma mudança; recebe uma nova grade frontal, idêntica a do Del Rey, este que teve sua produção encerrada em 1991.

Em 1995 saem de linha as versões Ghia e Jeep "GL" 1.6 4x4, ficando somente a "L" 1.6/1.8, "GL" 1.8 e a "S" 1.8. No ano anterior ela recebera carburador eletrônico (2E CE) para as motorizações de 1800 cm³.


Pampa 1.8 S 1995: novas faixas laterais e calotas esportivas.

A Pampa deixa de ser produzida em 1997, ano-modelo em que os motores 1.8 foram equipados com injeção eletrônica monoponto EEC-IV, constituindo-se em uma das picapes derivadas de automóveis mais vendidas do segmento, ultrapassando as 220.000 unidades comercializadas. Logo então quem assume sua posição é a nova derivada, Ford Courier.


Courier Si 1.4 16V 1998: totalmente diferente da Pampa
e derivada do Fiesta.

Voltar


Hosted by www.Geocities.ws

1