OS REMÉDIOS FLORAIS

Dr. BACH

 

A seguir leia uma síntese da filosofia ensinada pelo Dr. Bach em seu livro "os Remédios Florais do Dr. Bach".

 

Capítulo I

 

O objetivo desta obra é de, humildemente, ser um guia para todas as pessoas que sofrem e desejam buscar dentro de si mesmos a busca e a cura de todos os males. Espera-se também, incentivar todos que trabalham com a saúde da humanidade que intensifiquem sua busca para a redenção do sofrimento humano.

 

Hoje o grande problema da medicina tradicional é ocupar-se apenas com os efeitos, e não do principal, que são as causas. A real causa da natureza de todas as doenças está encoberta pelo materialismo, gerando assim, as perfeitas condições para que as doenças se propaguem.

 

A doença nunca poderá ser curada pela medicina tradicionalista, enquanto, esta persistir em seus métodos materialistas, ou seja, enquanto não for compreendido que as reais origens das doenças não são materiais, e que o que entendemos por doença não passam dos efeitos produzidos no corpo há muito em atividade. E mesmo que aparentemente, a doença seja curada, se a causa real, o verdadeiro mal não for combatido, esta continuará existindo, afastando assim, a possibilidade real de cura.

 

Capítulo II

 

Para se entender a doença, certas verdades fundamentais devem ser compreendidas. A primeira é que o Homem tem uma alma que é o seu "eu" real, sendo o nosso corpo o reflexo de nossa alma. A segunda é que nós, somos personalidades vindas aqui com a missão de obter conhecimento, experiências, desenvolver virtudes e extinguir defeitos. Em terceiro lugar, a curta passagem por esta terra, é um breve instante no curso de nossa evolução.

 

E, em quarto lugar, a grande verdade, que nossas Almas e personalidades estando em harmonia, tudo é paz e alegria, felicidade e saúde, mas o conflito é a causa principal da doença e da infelicidade.

 

Assim percebemos dois erros básicos: a dissociação entre Alma e personalidade, e a crueldade ou a falta para com os outros, que nos leva a doença. Se pudéssemos perceber nós mesmos os erros que cometemos e corrigi-los através de recursos mentais ou espirituais, não haveria necessidade de passarmos pelo sofrimento.

 

Embora, possamos não estar cientes do motivo do sofrimento, nossa Alma o está, guiando-nos para que de tudo tiremos o máximo proveito. A compreensão e correção de nossos erros, nos conduzirão de volta à saúde.

 

 

Capítulo III

 

O que entendemos por doença, é na verdade, o estágio final de um distúrbio mais profundo, e é óbvio que cuidar apenas do resultado final não será efetivo, a menos que a causa real seja suprimida.

 

Há um erro, que o homem pode cometer: Agir contra a Unidade, e que o levam a várias doenças, com causas especificas. Se tivermos amor suficiente por todas as coisas, esse amor impedirá nossa mente de se entregar a qualquer pensamento que possa magoar alguém. No entanto, não chegamos a semelhante estágio, mas todos nós estamos buscando, sendo conduzidos pelo sofrimento gerado. Se soubermos interpretá-lo, podemos acelerar nossos passos e resguardar-nos da doença e da angústia.

 

O sofrimento é, em si mesmo, benéfico por mostrar-nos que seguimos por alguma via enganosa. As doenças reais, são defeitos como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância e a ambição e nota-se que todos são contrários à Unidade. Tais defeitos são os efeitos prejudiciais que conhecemos como enfermidades.

 

Cada uma dessas imperfeições, reflete-se no corpo físico como um tipo específico de enfermidade. Por exemplo, o orgulho (que é a arrogância e a rigidez mental), ocasionarão a rigidez e a ancilose do corpo.

 

A cura ocorrerá quando localizarmos e erro dentro de nós e suprimi-lo pelo desenvolvimento da virtude oposta que o destruirá.

 

 

Capítulo IV

 

Percebemos, portanto, não há nada de acidental, no que refere-se à doença, nem quanto à parte do corpo afetada, pois ela obedece a lei da causa e efeito.

 

Para se alcançar uma cura completa, devem ser empregados os melhores métodos e mais familiares, mas também devemos eliminar qualquer falha em nossa natureza. Assim como há uma causa fundamental para cada doença, há também um método para minorar o sofrimento, qual seja a conversão do egoísmo em devoção para com os outros.

 

Em todos nós existem defeitos, impedindo-nos de nosso progresso, e são esses defeitos que devemos procurar dentro de nós. Enquanto procuramos desenvolver, o lado amoroso, devemos também buscar a purificação desses defeitos, inundando a nossa natureza com as virtudes opostas. É notável quão rapidamente as virtudes se desenvolvem quando incentivadas, e com perseverança, o fracasso é impossível.

 

Nosso objetivo é obedecer aos desígnios do Eu Superior, sem nos determos pelas influências dos outros, e ao mesmo tempo, nunca interferirmos na personalidade alheia. Devemos aprender a amar os outros, deixar que esse amor se desenvolva, até que os defeitos contrários desapareçam. Amor gera amor, assim como ódio gera ódio.

 

Estamos mais próximos de nossa Alma na infância e adolescência, do que quando adultos. O motivo é o materialismo, ao qual nos associamos, que nos afastam do nosso Eu superior. Temos de aprender a aperfeiçoar os desígnios de nossa Alma e. precisamos estar atentos a dar assistência aos outros sem interferirmos em suas personalidades.

 

São somente os desígnios de nossa consciência que devem dizer-nos o nosso dever. Não devemos ter medo de nos lançarmos na vida. Estamos aqui para adquirir experiência e conhecimento.

 

 

Capítulo V

 

Permitir que a personalidade sofra interferências que a impeçam de cumprir os desígnios do Eu superior, é tão importante que costuma iniciar-se muito cedo na vida. Consideremos a relação entre pai e filho. A paternidade é o instrumento privilegiado para capacitar uma alma a evolução.

 

A atitude dos pais deveria se resumir em dar toda orientação espiritual, mental e física à alma que veio ao mundo a adquirir a experiência e conhecimento em seu próprio caminho e dar-lhe liberdade para que se desenvolva.

 

O ofício da paternidade, por ser um trabalho de sacrifício, deve-se ter em mente que não devemos pedir nada em troca à criança, tão somente, dar carinho, proteção e orientação. A criança deve ser estimulada a pensar e a agir por si mesma, o mais cedo possível. Devemos pensar ainda, que a criança o qual somos guardiões temporários, pode ser muito maior espiritualmente e qualquer controle e proteção deve limitar-se às necessidades da jovem personalidade. Portanto, os pais deveriam estar precavidos contra o desejo de conformar a jovem personalidade às suas próprias vontades e refrear qualquer dominação indevida.

 

 

Capítulo VI

 

compreendamos que a vitória sobre todos os erros e sofrimentos dar-se-á, tão somente, mediante o carinho e o amor. O primeiro meio de se evitar a doença é deixarmos de cometer ações que ampliem o seu poder e nós podemos fazê-lo sempre quando dermos ouvidos aos desígnios de nossa Alma.

 

Durante os últimos milênios, a civilização ocidental tem atravessado uma era de intenso materialismo e subordinando-se cada vez mais, aos prazeres terrenos. As posses materiais tornaram-se a meta deste século e como tudo isso é passageiro, só podem ser mantidos com muita ansiedade. A verdadeira paz está quando progredimos espiritualmente.

 

Assim, quando chegamos ao problema da cura, compreendemos também, que deve-se substituir os métodos baseados num materialismo grosseiro por recursos de uma ciência baseada nas leis divinas que governam a nossa natureza. Portanto, o médico do futuro terá por objetivo principal ajudar o paciente a alcançar um conhecimento de si mesmo e corrigir os defeitos em sua personalidade substituindo-os por virtudes correspondentes.

 

 

Capítulo VII

 

Como podemos ajudar a nós mesmos? Como manter mente e corpo sem conflitos e imunes a enfermidades?

 

Consideremos a mente. Um honesto exame de consciência nos revelará a natureza de nossos erros. O melhor método de aprendizagem é o pensamento sereno, a meditação. Se nos recolhermos por um breve momento todos os dias, tranqüilamente, sem pensarmos em nada, ou pensarmos calmamente em nossa missão nesta vida, veremos que temos lampejos de conhecimento e orientação, e nos tornamos capazes de escolhermos com segurança o caminho certo.

 

lembremos que quando descobrirmos um defeito, combate-lo diretamente aumenta seu poder, mas devemos desenvolver a virtude oposta.

 

Hoje, o tédio é responsável por enfermidades muito maior que se acredita, o antídoto é assumir um ativo e vívido por tudo que nos rodeia e aprender, aprender e aprender. Veremos que recuperamos o poder de extrair alegria das menores circunstâncias, que antes consideramos monótonas agora tornam-se oportunidades, transformando a vida numa aventura de interesse, em que o tédio não tem lugar.

 

Outra ajuda importante, é por de lado o medo. Em épocas materialistas, o medo aumenta com as posses materiais, por serem tão passageiras e impossíveis de conservarem, despertam em nós, o receio de perde-las.

 

Ainda, o medo por enfermidades aumentou até converter-se num grande poder capaz de causar danos. A ciência moderna tem aumentado esse reinado de terror por espalhar ao público em geral suas descobertas, que são meias verdades, sobre vírus e bactérias associados às enfermidades, causando pânico na mente de milhares de pessoas. O medo com seu efeito depressivo, abre caminho para a invasão. Portanto, somente quando nos damos conta de que a causa real das enfermidades está em nossa personalidade e está sob nosso controle, teremos condições de caminhar sem medo.

 

 

Capítulo VIII

 

Nossa vitória sobre a doença depende: primeiro da compreensão da divindade que existe dentro de nós; segundo conhecimento que a causa da doença deve à desarmonia entre personalidade e alma. ainda a boa vontade para descobrir a falta que está causando esse defeito, desenvolvendo a virtude oposta.

 

A Escola médica do futuro não se interessará em lesões em si, tampouco, administrará drogas para atenuar nossos sintomas, mas consciente que as conseqüências físicas são secundárias, concentrará em estabelecer a harmonia entre corpo, mente e alma.

 

Os remédios que serão utilizados, serão obtidos na maioria de plantas e ervas que se encontram disponíveis na natureza.

A voz de nossa Alma, e somente ela, deverá se atendida no que diz respeito ao nosso dever, sem que nos desviem os que estão à nossa volta. Temos de aprender a andar pela vida sem confiar em ninguém essa responsabilidade, afim de conquistarmos nossa liberdade e nos lançarmos no mundo para adquirirmos o máximo de experiência e conhecimento. Entretanto, devemos também estarmos sempre prontos a estender uma mão amiga. Nenhum erro do passado deve jamais deprimir-nos. Devemos ter consciência do conhecimento adquirido e que nos ajudará a evitar sua repetição.

 

 

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