SISTEMARESPIRATÓRIO IV

 

EquilíbrioÁcido básico

 

EquaçãoHenderson-Hasselbach

     pH = pKa + log [base]/[ácido]

     quando pH = pKa: capacidade tamponante máxima (precisa-se de muitoácido ou base para se alterar o pH em l unidade).

 

I.                   pH = pKa: capacidade tamponante máxima.

II.                pH>pKa: maior quantidade de base: melhor tamponamento para ácido.

III.              pH<pKa: maior quantidade de ácido: melhor tamponamento para bases.

 

 

·       Princípio Isoídrico: Quando temos uma mescla de sistemas tamponantescom um  pH único para cada solução tampão, e acrescentarmos um ácido,teremos a reação desse ácido com a base de cada tampão. Isto leva àdiminuição relativa de sua concentração com conseqüente aumento relativo daconcentração ácido do tampão levando a uma queda do pH.

 

OHCO3 é o principal tampão do organismo. Se ele está diminuído, então TODASas outras base também estão diminuídas.

        Água + CO2  === ácidocarbônico === bicarbonato + hidroxônio

Setemos pequena quantidade de HCO3, teremos elevada pCO2  (HCO3/CO2 mantém um equilíbrio).

        PH = pKa + log [HCO3]/pCO2

Todosos pKas existentes no organismo são inferiores que 7,4 (pH sanguíneo). SepH>pKa: no sangue, tampona-se melhor ácidos.

 

Tampõesdo Sistema Renal

 

A.    Bicarbonato (pK = 6.l)

B.    Fosfato (pK = 6,8)

C.    Creatinina (pK = 5,0)  

 

Oprocesso renal é de acidificação (liberação de hidroxônio), ou seja, quedado pH. Por isso, existe esses 3 tampões para “amortecer “ tal queda do pHrenal.

Quantomenor a diferença entre pH e pK, melhor é o tampão, então temos:

Inicialmente,pH urina (no glomérulo) = 7,25. Posto isso e considerando os 3 tampões renais,o fosfato é o melhor tampão para essa faixa de pH. O pH diminui até 6,8 ondeo tampão é máximo. Então esse tampão para de agir, pois com pH<pKtampona-se  base o que não ocorreno rim.

PHsmenores que 6,5 requerem, no sistema renal, o HCO3 como tampão (pK = 6,3). Eleentão age até que pH = pKa = 6,3 (capacidade tamponante máxima). A partirdaí, a creatinina passa a atuar como tampão com pK = 5,0.

       Gasometria

 Valoresnormais

                        pH : 7,36 -- (7,4) -- 7,44

                        pCO2 : 36 -- (4,0) -- 44 mmHg

                        HCO3 : 22 – (24) – 26 mEq/l

                        BE: +2,5 –(0) --   -2,5mEq/l 

                        AG (ânion  gap) : 8 – l6mEq/l  

 Quantomaior a concentração do tampão, maior a capacidade tamponante e quanto menora diferença entre pH e pKa,  maiorcapacidade camponante.

Fatoresinterferentes no sistema de tampão: - [tampão]

                                               - diferença entre pH e pKa

*HCO3é o melhor tampão sanguíneo.

BE= base excess (excesso de base) igual quantidade de base tamponante existente noplasma capaz de reagir e neutralizar um ácido fixo (que não se transforma emgás após essa reação).

Umelevado BE indica excesso de base o que acarretará uma alcalose metabólica.Por outro lado um baixo BE indica falta de base, ou seja ,grande quantidade deácido o que acarretará uma acidose metabólica.

Éimportante lembrar que alterações no BE são metabólicas e nuncarespiratórias. Se o BE estiver normal ,na presença de qualquer tipo de transtorno patofisiológico este será de origemrespiratória.

A.G.=âniongap ou hiato aniônico (no plasma).

Somatóriade cátions =  somatória de ânions 

CND= cátions não determinados  Ex.potássio, cálcio e magnésio.

AND= ânions não determinados  Ex.proteínatos, corpos cetônicos , fosfatos e sulfatos

 Somatóriade cátions = [sódio] + [CND]

Somatóriade ânions = [cloreto] + [bicarbonato] + [AND]

Somatóriade cátions = somatória de ânions  logotemos:

              [CND] + [sódio] = [AND] + [cloreto] + [bicarbonato]

              [AND] – [CND] = A.G = [sódio] – ([cloreto] + [bicarbonato])

 pH= pKa + log [bicarbonato] / pCO2

· Acidemia: (pH < 7.36)causa : acidose metabólica (pouco bicarbonato)ou respiratória (muito pCO2).

· Alcalemia: (pH > 7.44)causa: alcalose metabólica (muito bicarbonato)ou respiratória (pouco pCO2)

 Obs.:

·       Se há pequena concentração de bicarbonato temos acidose metabólica.Nesse caso se o AG. estiver normal, teremos AND constante mas com aumento daquantidade de cloreto para compensar a diminuição da concentração de   bicarbonato.Isso é conhecido como acidose metabólica hiperclorêmica. Se A.G. estiveraumentado temos aumento de AND, concentração de cloreto constante ediminuição da concentração de bicarbonato. Isso nos leva a uma acidosemetabólica normoclorêmica.

·       Os diabéticos possuem elevada concentração de corpos cetônicos(ácidos orgânicos) e, conseqüentemente, aumento de AND e de A.G. e reduçãode BE (base usada para neutralizar excessos de ácidos orgânicos).

·       Se o transtorno é respiratório a compensação é metabólica evice-versa.

EQUAÇÕESPARA VERIFICAÇÃO DAS FAIXAS DE NORMALIDADE DAS COMPENSAÇÕES

Acidosemetabólica

 Variação de pCO2=1.5 . [bicarbonato] + 8 (mais ou menos dois)

Alcalosemetabólica

 Variação de pCO2=0.9 . [bicarbonato] + 16

Acidoserespiratório

 Variação da [bicarbonato]=variação de pCO2/10 . 2.5

Alcaloserespiratória

 Variação da [bicarbonato]=variação de pCO2/10 . 4

 OBS:seo paciente não tiver a compensação adequada, significa que se existe outrotranstorno associado ao inicial(depende do mecanismo compensatórioinsuficientemente usado)

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