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O Átomo
O
modelo atômico mais aceito pelos cientistas tem sido o que
descreve o átomo como a menor parte de matéria com um
comportamento químico. Há muitos anos os gregos também
o consideraram como a menor parte da matéria, daí o
seu nome que significa "indivizível", que não
se divide. Com as descobertas do último século, o
átomo é agora descrito como constituído de um
núcleo "pesado" rodeado de eletrons, estes com peso
desprezível. O núcleo é constituído de
partículas com massa bem definida composto de "protons"
(partículas com carga elétrica positiva) e "neutrons"
(sem carga elétrica). Para que o átomo tenha uma carga
elétrica nula, é preciso que os eletrons que estão
em volta do núcleo tenham uma carga elétrica igual e
de sinal contrário à do núcleo. Os átomos
são identificados por um determinado "peso atômico"
(soma dos pesos dos protons com os neutrons) e por uma senha chamada
"número atômico" que é representada
pelo número de protons contidos no núcleo.
Cada
elemento da natureza tem o seu átomo muito bem caracterizado
pelo seu número atômico, por exemplo: o Hidrogênio
é 2, o Cobalto é 27, o Uranio é 92, etc. não
havendo átomo com número atômico fracionário.
Quanto maior o número atômico, mais pesado o átomo,
isto é, maior número de partículas são
contidas em seu núcleo. Estas partículas são
mantidas unidas graças a uma força especial que não
deixa ele se desmanchar ou se desintegrar. Entretanto, nos átomos
mais pesados, esta força pode não conseguir segurar as
partículas e o núcleo se desintegra expontaneamente.
Assim, o Hidrogênio e o Cobalto como encontrados na
natureza são átomos ditos "estáveis",
isto é, que não se desintegram expontaneamente, mas o
Uranio, átomo mais pesado, pode se desintegrar
expontaneamente. Essa desintegração pode também
ser provocada artificialmente deslocando-se uma ou mais partículas
do núcleo e quebrando-se o conjunto de partículas.
Quando isto acontece, o átomo se parte em dois novos átomos
de pesos atômicos menores e a esta reação se dá
o nome de reação
nuclear a qual gera uma certa quantidade de energia em
forma de calor.
Energia Nuclear
Esta
energia, se produzida por uma quantidade grande de átomos
desintegrando-se em curto espaço de tempo, pode ser captada
para geração de energia elétrica da mesma forma
que as usinas movidas a carvão, lenha ou óleo. Este
processo é o que se denomina de energia
nuclear.
Se esta reação nuclear for
propositalmente desenvolvida sem um controle ou limitação,
a quantidade de calor gerada é tão grande e repentina
que se transforma numa explosão produzindo estrago
incalculável em termos de calor, ondas de choque e
radioatividade.
Mesmo numa usina nuclear convencional, o resíduo
de uma reação nuclear contém alguma quantidade
de átomos menos pesados indesejáveis que emitem
radioatividade por longo tempo sem produzirem trabalho útil.
São chamados de resíduos ou lixo atômico e
têm que ser descartados em local seguro onde não
contaminam o meio ambiente.
O manuseio correto desses resíduos
permite o estabelecimento de um ciclo nuclear seguro como ocorre em
muitos outros ramos de atividade humana, como por exemplo: o
controle da combustão dos motores dos automóveis, a
reciclagem do lixo doméstico,a higiene dos hospitais, a
revisão periódica de aviões, etc.
Em tudo
existe uma relação risco/benefício que o homem
procura sempre diminuir para tirar proveito de alternativas
salvadoras.
No caso específico da energia nuclear, a
alternativa das usinas de eletricidade vem de encontro à
escassez de energia gerada por outros meios, como a de usinas
hidroelétricas e térmicas, cujos recursos vêm se
escasseando gradativamente.
Alternativas mais sofisticadas, como
a energia gerada pelo sol e pelos ventos são ainda de baixo
rendimento e altos preços.
No Tambor, o lixo atômico fica dentro do Recipiente mais interno |