EVITA International

INTERVIEW WITH HILTON PRADO

(THE ORIGINAL BRAZILIAN MAGALDI)

Conducted by Tim Whittemore via e-mail

August 31 - September 1, 2001

 

 

 

A note to the English-language readers of this interview:

I do not claim to be a master of the Portuguese language at all.  However, through my limited knowledge of Spanish (a language not dissimilar to Portuguese), and Senhor Prado's limited knowledge of English, and a general mixing of three languages, we were somehow able to understand each other for this brief interview.  I wish to especially thank my good Brazilian/American friend Alex Pinheiro for helping me when I finally decided to quit pretending I'm from Brazil. 

 

Tim

 

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TW:  Como foi o papel de Magaldi para você?

 

HP:  Não obstante o autor de Evita ter dado uma conotação de canastrão ao personagem Magaldi, ao compilar dados, para a construção do personagem, deparei-me com algo inusitado, contrário a visão do autor. Agustin Magaldi foi um cantor com muita popularidade na Argentina (inclusive possuo gravações suas, em fita cassete), tanto é verdade que, Evita aproveitando-se de sua notoriedade, arquitetou sua caminhada inicial - chegar a Buenos Aires.

 

A direção brasileira, não obstante a falta de poesia e beleza melódica na canção "Foi numa noite", optou pelos trejeitos canastrões, porém, conservando uma certa beleza na forma de cantar e formalidade em seu vestuário (não o fantasio de rumbeiro)

 

         

TW:  Você sabía muito sobre a história de Eva Perón antes do show?

 

HP:  A historia de Eva Peron é muito conhecida para os sul-americanos.

 

TW:  O que você mais lembra sobre estar no show?

 

HP:  Esse musical foi o décimo que eu participei. Nele, além de protagonizar o Magaldi, tive a oportunidade de ser o substituto do Peron. Foi muito bom! Pois, tive a oportunidade de desempenhar papeis antagônicos.

 

 

TW:  Você acha que as platéias entenderam o show? Frequentemente nos lugares como nos Estados Unidos e em Londres, as pessoas acharam, em certas ocasiões, difícil compreender o show.

 

HP: Enfatizo, para os sul-americanos era e é uma história conhecida, guardadas as devidas circunstâncias, da forma explicita que foi apresentada.

 

TW:  Você poderia falar um pouco sobre os outros atores (incluindo Cláudia)?

 

HP:  A cantora Cláudia - Evita - é considerada por muitos, a voz e cantora do século. Possui domínio absoluto de sua emissão vocal, a parte dos importantes atributos necessários para uma cantora (ritmo, afinação e bom gosto no fraseado musical). Das gravações de Evita, ela é embatível, a melhor, insuperável.  Carlos Augusto Strazzer, Che (falecido), além de excelente ator, sem ser cantor, conseguiu um desempenho notável, maravilhoso no espetáculo. Mauro Mendonça - Perón - excelente ator - muito elogiado pela crítica.  Silvia Massari e Vera Canto e Mello, (stands by de Eva), tiveram várias oportunidades no decorrer da temporada, com excelentes substituições de Cláudia (Evita).

 

TW:  E finalmente, qual é sua canção favorita do show (e você não pode dizer "Foi numa noite" haha!)

 

HP:  As canções de um modo geral, foram muito felizes, bonitas, e muito apropriadas para as cenas que objetivavam. Destaque para a musica "Não chores por mim Argentina" o carro chefe do musical, e uma nota "0" para o pseudo tango "Foi numa noite" - poderiam ter caprichado mais, com certeza, não ficaria tão destoadas das demais.  

 

Eu gostaria de agradecer Senhor Prado por sua generosidade e boa-vontade por responder mias perguntas!

 

Senhor Prado - muito obrigado!

 

HILTON PRADO STÚDIO DE CANTO (Rio de Janeiro)

 

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