TEMPO DE REAÇÃO

Período de tempo gasto por um piloto para executar uma ação racional motivada por um estímulo imprevisto.

Durante a marcha e em particular em todas as situações de emergência, é necessário que o motorista efetue as manobras adequadas com o menor retardamento possível para que não sofra ou atenue as conseqüências de um acidente. Face a um estímulo, no entanto, o motorista, em alguns casos não responde prontamente e verifica-se um retardamento que pode variar de uma fração de segundo (1/lO) a alguns segundos.

Tal retardamento resulta de um complexo de fatores, que envolvem o tempo gasto para a percepção do estímulo, sua interpretação e a resposta adequada a ele. Um estímulo externo pode ser simples, isto é, de fácil percepção, como o acender dos faróis do carro da frente, mas existem também estímulos complexos, como as placas rodoviárias, cuja compreensão está subordinada à interpretação. Assim, face a uma sinalização rodoviária, o motorista deve distinguir o signo nela contido, e esse reconhecimento leva alguns décimos de segundo. A estes soma-se o tempo necessário para que ele decida adotar uma ou outra possibilidade de manobra.

Esse período de tempo pode ser muito curto se o motorista tem experiência. Ao contrário, tende a tornar-se relativamente longo se a situação for nova para ele: nesse caso, o cérebro empenha-se, por certo tempo, em escolher o melhor comportamento naquela determinada situação, aumentando portanto o tempo de reação.

Outra forma de retardamento corresponde ao tempo que decorre entre a interpretação do estimulo e a emissão da resposta efetuada pelo centro nervoso para a execução dos movimentos necessários, como tirar a mão do volante para acionar o farol ou tirar o pé do acelerador para acionar o freio, e assim por diante.

O tempo de reação depende, pois, da atenção do motorista, determinada pelas condições psicofísicas, que influenciam as condições de rapidez dos reflexos, e pela experiência.


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