Para reduzir desgaste dos pneus é necessário: |
1. Reduzir a rigidez das
barras anti-roll.
A redução de barra anti-roll e molas tem que ser feita até não
provocar mais deslizamento nas curvas.
2. Aumentar o ângulo das
asas dianteira e traseira.
Em alguns pistas com longas curvas de alta velocidade, o modo de
reduzir o desgaste dos pneus está em usar barra anti-roll mais
suave novamente, molas mais suaves (até certo ponto), mais asas
para prevenir deslizamentos), e principalmente, o piloto fará a
diferença.
3. Pilotar de forma mais
suave e gentil.
Dirija mais suavemente ao redor de curvas e evite travamento dos
pneus nas frenagens mais fortes.
Seja mais gentil com o acelerador e em todas transições de
aceleração e curvas e nas frenagens.
É muito importante manter a mesma relação entre dianteira e traseira, de molas, barras anti-roll e asas enquanto você estiver fazendo modificações em seus setups.
Arb dianteira = 2000 e arb
traseira = 200, temos uma relação de 10:1.
Assim se você quer abaixar ambos que você terá que colocar
dianteira = 1500 e traseira = 150, isto mantém a relação
original de 10:1
Molas dianteira = 1300 e traseira = 900. Tente manter o mesmo diferencial de 400 lbs quando você fizer alguma mudança.
Asas dianteira = 14 e traseira = 9. Tente manter o mesmo diferencial de 5 entre dianteira e traseira.
A razão disto é porque os
meus setups (para 100% e F7 desligado) são feitos para manter o
desgaste dos pneus por igual, em todas as quatro rodas.
Se você muda a relação, os pneus dianteiros ou traseiros
sofrerão um desgaste maior, que causarão understeer ou
oversteer, dependendo de qual eixo perder mais aderência.
A base de meus setups é alcançar uma boa dirigibilidade, isto
é, um carro previsível em termos de resposta ao longo de uma
corrida andando no limite.
Em pistas com curvas de baixa velocidade eu estou correndo com
taxas de molas bastante baixas, e dependendo do cicuito, entre média
e alta barra anti-roll.
A tela de inspeção de veículo só está disponível
dentro do jogo nos treinos quando você está nos pits.
Nos pits de corrida ela não é oferecida. A idéia aqui
é que você tira o carro para umas voltas, em qualquer
sessão, menos uma sessão de corrida, e quando você
voltar ao pit você pode inspecionar o desgaste dos pneus
e uso da plank. O respectivo desgaste de cada pneu deve ajudá-lo a fazer os ajustes apropriados para os setups de seu carro e ou ajudar a calcular sua estratégia de pitstop de corrida |
Uso de pneu
Há quatro pneus e o gráfico descreve a quantidade de desgaste
que cada pneu sofreu. Não é incomum os quatro pneus terem taxas
diferentes de desgaste. O objetivo aqui não é equilibrar o
desgaste dos pneus, mas checar, para ter certeza, que a taxa de
desgaste dos pneus está ajustada dentro da sua estratégia de
parada de pits. Quando os pneus chegam ao limite de 4mm a aderência
diminui. No Gp2 seus pneus perderão progressivamente a aderência.
O desgaste dos pneus corresponde ao seu estilo motriz. Se você
constantemente travar seus freios, deslize o carro ao redor de
todas as curvas, e deslizar as rodas nas acelerações de saída
de curvas, você pode ter certeza que seus pneus se desgastarão
muito mais rápidamente que se você for mais conservador.
Francamente Gp2 não o castiga tanto quanto dever para abuso de
pneu. Seus pneus nunca desgastarão de qualquer maneira, e a
quantidade de perda de tração que você experimenta é
realmente bastante conservadora em minha opinião.
Plank Wear
As quatro representações de uso de plank indicam a quantidade
de desgaste sofrida por cada canto da plank.
Desde a morte de Ayrton Senna em 1994 os carros de F1 levam uma
prancha de 10mm de madeira debaixo do chão do carro. Seu propósito
é fazer o lado inferior do carro menos aerodinamico. Reduzindo o
efeito do downforce aerodinâmico e assim diminuindo a aderência.
O único recurso que os pilotos tem é fazer as curvas em
velocidades mais lentas.
TEMPERATURA DOS PNEUS:
Todo mundo que acompanha
competições de automóveis sabe que os pneumáticos às vezes têm
de ser trocados durante a corrida, por problemas de desgaste. A
maioria das pessoas, porém, não tem a mínima idéia de como os
pneus são escolhidos para uma determinada prova, nem o que eles
podem estar "dizendo" a respeito das condições de
preparação do carro que equipam. Durante os treinos, quando um
carro entra rapidamente nos boxes, seu piloto está procurando
respostas a certos problemas que encontra na pista - e ele deseja
essas respostas com a máxima rapidez e exatidão. Nos boxes uma
das primeiras coisas que o engenheiro fará será tomar a
temperatura dos pneus do carro depois que este girou algumas
voltas em alta velocidade. - através dela o engenheiro poderá
ter uma série de indicações que poderão levar a um diagnóstico,
deixando de lado uma gama enorme de outras possibilidades, "estreitando"
o leque e apontando em determinada direção.
Quem estiver de fora verá aquele técnico enfiar uma agulha fina
no pneu, sem, obviamente, furá-lo. A agulha contém uma sonda
termométrica que, ao ser introduzida na borracha do "biscoito"
do pneu, "lê" a sua temperatura - que poderá estar na
região dos 95°C.
Um pneumático de corridas é desenhado
para trabalhar com eficiência máxima dentro de uma faixa muito
estreita de temperatura, na qual exibirá seus melhores dotes de
adesão e desempenho geral. Assim, a temperatura tem uma importância
vital no desempenho global do carro. Se o pneu estiver frio ou
quente demais apresentará desempenho diminuído, maior desgaste,
perda de tração e de adesão ao solo nas curvas.
A temperatura de cada pneu é tomada em três pontos da banda de
rodagem: no "ombro" interno, na linha central e no
"ombro" externo. O ideal seria sempre que essas três
leituras apresentassem resultados bastante semelhantes, já que
indicariam que toda a superfície da banda de rodagem estaria
sendo efetiva e eficientemente usada. Mas isso nem sempre
acontece - e as anormalidades têm um significado todo especial
para o engenheiro de pneumáticos: - Uma temperatura alta no
centro da banda de rodagem poderá indicar que a pressão está
alta demais ou que a largura (tala) da roda é pequena (estreita)
demais; - se a temperatura exibida no ''ombro" interno for
mais alta que as outras duas, as causas poderão ser camber
negativo em excesso ou pressão baixa demais: se os pneus
dianteiros estão mais quentes que os traseiros, o carro está
subesterçando (saindo de frente) demais - se todas as
temperaturas estiverem altas demais, o composto dos pneus está
muito mole e deve haver substituição para pneumáticos de
composto mais duro; se a temperatura é baixa demais, os pneus
devem ser substituídos por outros com composto mais mole.
Todos os fabricantes de pneus preparam uma gama de pneus de
compostos diversos para cada corrida, visando "cobrir"
todas as possibilidades de utilização e meio-amhiente incluindo
nisso pneus com compostos ultra-macios, utilizados apenas para
tentativas de qualificação, a velocidades bem superiores àquelas
que serão atingidas nas provas. Esses pneus, devido a sua maciez,
dão o máximo possível de tração e por isso mesmo nunca duram
mais de duas ou tres voltas Em compensação, garantem
caracteristicas de tração e adesão ao solo.