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DUAS POESIAS

Além jazigo
(a quatro mãos)

Poeta, a ela sonho ser eterno,
Ainda que esse eterno seja instante,
Encontro-me em súplica delirante
Como um pária, em preces, no Inferno...

Macambúzio... olvidado... merencório...
Plangitivo...'apiongo...alutado
Entristecido, parco e não-amado
Que pensa ser eterno e é transitório...

E que padece, ébrio, retraído,
Sentindo tudo...até o não sentido;
Esperando-a em meu humilde abrigo.

Poeta, a ela dou a própria vida...
A ela pertenci na antevida...
E dela serei eu além jazigo...

1999, via internet.

 

Quisera eu
(soneto a quatro mãos)

Poeta, a ela sonho ser eterno,
Ainda que esse eterno seja instante,
Encontro-me em súplica delirante
Como um pária, em preces, no Inferno...

Macambúzio... olvidado... merencório...
Plangitivo...'apiongo...alutado
Entristecido, parco e não-amado
Que pensa ser eterno e é transitório...

E que padece, ébrio, retraído,
Sentindo tudo...até o não sentido;
Esperando-a em meu humilde abrigo.

Poeta, a ela dou a própria vida...
A ela pertenci na antevida...
E dela serei eu além jazigo...

26 de julho de 1999, via Internet.

 

Antoniel Campos
Natal, Rio Grande do Norte.

Luiz Delfino de Bittencourt Miranda
42 anos, Consultor ambiental, mora na rua Guarapuava, 341 - Floresta - CEP 89.212-050 - Joinville - Santa Catarina.
Correio: [email protected] ou [email protected]
Página: http://ldelfino.cjb.net/

 

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