br.geocities.com/esquinadaliteratura | ||
|
Críticas "Precisamente era aí que eu pretendia chegar, trazendo ao debate o caso de um dos nossos maiores contistas atuais - o Sr. Moreira Campos. Lê-lo, para mim, é reviver, em certos aspectos, transpostos para o ambiente do seu Ceará, os velhos mestres do naturalismo. Como eles, o autor também desconfia das grandes palavras e dos grandes gestos, preferindo tentar substituir os julgamentos de valor pelos julgamentos de existência." Temístocles Linhares
"Bom pela essência, pela verdade de arte, pelo que é, pelo estilo, conivente, claro, gostoso." Guimarães Rosa
"Moreira Campos, entrosando a sua temática e a sua linguagem numa unidade não raro inteiriça, convence o leitor. E convence porque a sugestão de presença é quase instantaneamente obtida, com a rapidez desejável, graças à seleção feliz dos toques de descrição, de caracterização, de situações, de localização." Antônio Houaiss
"A acumulação de pequenos registros de acontecimentos e comportamentos, codificados impessoalmente, faz com que o plot se alce poderosamente do texto e venha explodir dentro do leitor com o seu significado mais doloroso, mais repelente, mais emocionante, mais pungente." Almeida Fischer
"O certo é que Moreira Campos, apesar de haver optado pela narrativa sintética, extremamente despojada, com que tem enriquecido a nossa literatura por meio de não poucas obras-primas, não renegou os longos contos de seu primeiro livro, VIDAS MARGINAIS (1949). Nem poderia fazê-lo, pois alguns deles estão definitivamente consagrados, como, entre outros, "Lama e Folhas" e "Coração Alado", que figuram em antologias nacionais e até de outros países e, mesmo que não figurassem, seriam as obras-primas que realmente são." Sânzio de Azevedo |
Início | Autores | Escolas Literárias |