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1. Fundamentos
Históricos
O
Ayurveda desenvolveu-se primeiramente através da
tradição oral, de mestre para
discípulo, sendo mais tarde compilada em textos em
sânscrito. Este conhecimento foi registrado no Livro dos
Vedas, a mais antiga literatura existente no mundo, mais
especificamente no quarto livro védico, o Atharva Veda (2000
a.C.). Quinhentos anos mais tarde, Dhanvantari de Veronese instituiu o
Ayurveda como uma ciência aplicada, tornando-se conhecido
como primeiro sábio do Ayurveda.
A medicina
ayurvédica é conhecida como a
“mãe da medicina, pois seus princípios
e estudos foram a base para o desenvolvimento posterior da medicina
chinesa, árabe, romana e grega. Foi por volta de 700 d.C.
que o Ayurveda chegou até a Grécia , tornando-se
a origem do sistema médico que conhecemos hoje no ocidente.
Os compiladores dos
livros clássicos de Ayurveda foram: Characa Samrita que
compilou o livro de medicina, Susruta Samhita que compilou o livro de
filosofia e Asthanga Hridaya que compilou o livro dos
comentários.
Infelizmente, muito do
conhecimento ayurvédico foi perdido devido às
invasões que a Índia sofreu ao longo de sua
história. A última ameaça de
extinção do Sistema Medicinal
Ayurvédico aconteceu com a ocupação da
Índia pelos britânicos (de 1800 a 1947) que
reconheciam como legítimas somente as práticas
médicas ocidentais. No entanto, Mahatma Gandhi, que liderou
o movimento nacionalista indiano, em meados do século XX,
estimulou a busca pelas raízes da Medicina
Ayurvédica.
Atualmente, o ayurveda
é um dos seis sistemas médicos reconhecidos na
Índia, além da Alopatia, Homeopatia,
Naturopatia, Unani e Siddha. Além disso, foi criada, na
Índia, a Universidade de Ayurveda Gujarat, a
única instituição
universitária de ayurveda do mundo. Mais de 400 mil
médicos indianos utilizam este sistema milenar de cura. Os
pioneiros em sua divulgação no mundo ocidental
foram os mestres indianos Dr. Vasant Lad e Deepak Chopra.
2. A
evolução do Ayurveda
Com seus quase 5.000
anos de tradição, o Ayurveda rompe as barreiras
impostas pelo tempo e pelas fronteiras culturais, sobrepondo-se sobre
todas as transformações sociais,
políticas e científicas. O Ayurveda conseguiu
expandir-se pelo mundo e inserir-se naturalmente na vida de povos dos
mais diversos países do mundo. Atualmente, os estudantes de
Medicina na Índia cumprem dois anos de estudos
ayurvédicos, paralelamente com o aprendizado da medicina
ocidental, durante os seis anos do curso de medicina.
A medicina
científica moderna, com seus menos de 200 anos de
história, pode ser comparada a um embrião em
relação ao Ayurveda, imutável em seus
princípios há 5 mil anos. Por todos esses
aspectos, o Ayurveda é recomendado pela
Organização Mundial de Saúde como um
sistema médico a ser adotado especialmente pelos
países em desenvolvimento.
3.
Fundamentos Filosóficos do Ayurveda
Compreender a
Ciência do Ayurveda é reconhecer que as
forças que equilibram nossos corpos e promovem o bem-estar e
a saúde, são as mesmas que regem a
perfeição universal. Desta forma, o Ayurveda nos
ensina a prevenir e tratar doenças através de
medidas que harmonizam a nossa vida e tudo que nos cerca. Foram os
rishis, antigos sábios indianos, que descobriram essa
verdade por meio de práticas religiosas e intensa
meditação.
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Toda
a literatura ayurvédica é baseada na filosofia
Samkhya da criação, sendo que Sat significa
verdade e khya significa a busca do saber. A jornada da vida em sua
totalidade é sagrada, pois é considerada a
ciência do amor pela verdade e a forma como a verdade se
expressa na vida diária. A filosofia do Ayurveda considera o
próprio corpo como um organismo mental, um
veículo de percepção projetado para
conservar as funções dos sentidos e para
facilitar a experiência por meio da mente. Qualquer colapso
na função corporal tem suas raízes no
processo da percepção e é
conseqüência do mau uso dos sentidos. A
utilização excessiva, insatisfatória
ou errônea dos sentidos resulta em
ações equivocadas e acúmulo de
emoções negativas. O ayurveda nos mostra como
viver em equilíbrio, mas isto implica em voltar à
união com o universo e com o nosso sábio
interior.
4. Terapias
Ayurvédicas
O Ayurveda se relaciona
com oito ramos principais de medicina, chamados de Ayurveda Ashtanga:
Otorrinolaringologia e Oftalmologia, Toxicologia, Pediatria, Cirurgia,
Psiquiatria, Rejuvenescimento e Geriatria, Ginecologia e
Obstetrícia e, ainda, Medicina Interna. Cada uma destas
especialidades é abordada de acordo com a teoria dos cinco
elementos (éter, água, fogo, ar e terra). Estes
elementos se fazem presentes em cada célula de nossos corpos
e por todo o universo.
Utilizando uma abordagem
holística, o ayurveda oferece terapias
específicas para cada um dos cinco sentidos porque
diferentes pessoas aprendem melhor através de um ou de outro
sentido. As terapias incluem:
1. Olfato: aromaterapia ( terra)
2.
Paladar: ervas e nutrição (água)
3.
Visão: cromoterapia (fogo)
4.
Tato: massagem e yoga ( ar)
5.
Audição: mantras ( éter)
O Ayurveda destaca-se na Medicina da
Mente e do Corpo, ajudando a pessoa sadia a manter a saúde e
a pessoa doente a recuperar a saúde. Sob este para-digma, o
corpo, a mente e o espírito são tratados com
igual cuidado, buscando-se o equilíbrio entre as
forças externas e internas encontradas em toda a natureza.
Quando não respeitamos a inteligência
cósmica, bem como a natureza e seus ciclos, criamos um
desequilíbrio para nós, para os outros, para o
planeta e para todo o universo.
Modernamente, o Ayurveda é
considerado uma medicina preventiva ou uma ciência de cura
médica e metafísica. Baseia-se em uma
concepção holística do mundo, na qual
o todo não se resume a uma simples soma das partes,
pertencendo a cada ser individualmente, em qualquer ambiente ou
qualquer tempo.
O tratamento completo é feito
com alimentação natural, yoga, compostos de
ervas, massagem ayurvédica, musicoterapia, astrologia,
cristalo- terapia e, principalmente, alterações na forma de viver.
Em suma, o Ayurveda reconhece quatro
níveis principais de cura que são:
-
tratamento da doença
-
prevenção da doença
-
aumento da expectativa de vida
-
desenvolvimento da percepção
Autores
consultados
David
Frawley
Vasant
Lad
Harish
Johari
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