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Zero

Zero, 2000. Plagiocombinação de Fábio Salvatti a partir de colagens. Yutz Bar, Curitiba/PR.

Elenco: Danilo Correia Fábio Salvatti Luiz Gustavo Ribeiro Patrícia Saravy


Espetáculo

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Sinopse

ZERO é afastado de seu habitat natural, o reino da exatidão, para vagar numa realidade onde imperam a incerteza, a desigualdade e a violência.

Release

ZERO é ambientado num chat alegórico. O público conecta-se ao ingressar no teatro, e é conduzido a um diálogo sobre ciência, velocidade e violência durante toda a peça. Os quatro atores não representam personagens fixos nem contam um enredo linear, antes, compilam fragmentos de textos, sons e movimentos que conferem a ZERO a atmosfera caleidoscópica, análoga às salas de bato-papo virtual.
O ponto de partida foi uma brincadeira com a matemática, especificamente com a divisão por zero. Daí partiu-se para a discussão da ciência e da tecnologia como dogma; e também para a banalização da violência nas diferentes esferas dos relacionamentos sociais. Por fim, a peça foi orientada esteticamente para que privilegiasse a noção de velocidade.
Materializou-se um quase-personagem, uma entidade, chamada de Zero, e que é o pivô da discussão. Zero é criado, torna-se violento, é torturado e morre. Ao longo desse processo, observa o caótico mundo que o cerca, e se torna sujeito e objeto deste mesmo mundo.

Espetáculo
ZERO aborda elementos sócio-culturais contemporâneos, como a internet e um mundo orientado pelo acesso irrestrito à informação; a ciência e a tecnologia (a genética, a linguagem binária, a teoria das probabilidades, o modelo atômico, a física quântica); o relacionamento entre as pessoas; a discussão do binômio arte-ciência. A peça busca cunhar um novo conceito, o da plagiocombinação - termo usado por Tom Zé para definir a produção artística atual, que reaproveita o repertório da humanidade na criação de obras mosaicas. O caminho trilhado, dentro desta colagem artística, é o da discussão da violência a partir do uso de elementos matemáticos.
ZERO estreou no Yutz Bar no dia 08/12/2000. Foi assistido por 165 pessoas, dentre estudantes, artistas, empresários, professores, etc. Manteve um grupo de discussões virtual ([email protected]), do qual participaram os integrantes da peça e o público, que serviu como fórum de discussão de questões como tecnologia e arte; violência; cultura e atualidades em geral.

Esta é a sexta peça da Companhia EmCômodo Teatral, formada em 1999 por Fábio Salvatti, Fábio Kinas e Lucianna Raitani. A Companhia EmCômodo Teatral tem por objetivo primar por um teatro de pesquisa, que dialogue com seu tempo e que se comprometa com a questão social. Outra característica de seus trabalhos é a linguagem de encenação contemporânea e inovadora.

Ficha Técnica Realização - Cia EmCômodo Teatral

Plagiocombinação de Texto e Direção - Fábio Salvatti
Produção - Michelle Siqueira
Produção Executiva - Juliano Mezzomo

Iluminação - Fábio Kinas
Sonoplastia - Fábio Salvatti
Operação de Som - Danuta Salvatti
Figurino - Michelle Siqueira e Estrela Leminski

Elenco:
Danilo Correia
Fábio Salvatti
Luiz Gustavo Ribeiro
Patrícia Carvalho

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