O teatro é vida? ou vice-versa?; atuante e público-atuante respiram o mesmo ar interferindo diretamente um na ação/vida do outro. Em "TOTUM DOMINATUM EST", não nos interessa a ação tradicionalmente construída.
Representamos diante do (considerado) fracasso das ideologias e da manifestação artística. Por causa disto buscamos construir novas relações, transformando nossos desejos românticos de arte e revolução em diálogo com o que vemos e ouvimos todos os dias, com a realidade imediata.
O inesperado não acontece. E as emoções?
Não propomos quase nada, deixamos acontecer e assim a tarefa de construção de significados e de ação/interferência no mundo ficam sob responsabilidade de todos. Mas afinal de qual responsabilidade estamos falando quando abrimos a janela, quando andamos pelas ruas?
Fazer qualquer coisa e colocar um título em latim. Se está tudo dominado, não nos resta fazer nada, inventamos e brincamos de viver, colocamos um título brincadeira em latim falso e unimos o popular com a cultura burguesa, acadêmica e erudita que é a espécie de teatro que tentamos fazer.