Manual Conectiva Linux |
Por volta de agosto de 1991, um aluno da Finlândia começou a divulgar no newsgroups comp.os.minix a seguinte mensagem:
O estudante era Linus Torvalds , e o "passatempo'' que ele mencionou, tornou-se o que nós conhecemos hoje como Linux.
Um sistema operacional POSIX coerente e com muitos recursos, o Linux foi desenvolvido não só por Linus, mas por centenas de programadores ao redor do mundo. O mais interessante sobre isto é que este esforço mundial massivo de desenvolvimento é em grande parte natural e voluntário. Linus continua trabalhando no kernel (núcleo do sistema), porém o Linux é muito mais que um simples kernel. Não há nenhum gerenciamento de infraestrutura. Alguém na Rússia recebe uma nova placa mãe e grava um driver para suportar uma agradável característica que a placa mãe tem. Um administrador de sistema em Maryland precisa de um software de geração de cópias de segurança, desenvolve um e o distribui a qualquer um que necessite algo similar. Outro aspecto interessante é que o Linux pode ser obtido gratuitamente, uma vez que a maioria dos softwares estão disponíveis
Um grupo de programadores na Carolina do Norte - Estados Unidos decidiu tornar o Linux mais fácil, para possibilitar às pessoas uma experiência mais tranqüila com o sistema. Como tantos outros grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o novo sistema operacional.
Esta distribuição porém, tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes diferentes do sistema operacional que pudessem ser copiadas, esta distribuição foi baseada no conceito de pacotes.
Cada pacote fornece um pedaço diferente de software, configurado, completamente testado e pronto para rodar. Quer experimentar um novo editor ? Carregue o pacote e instale-o. Em segundos, é possível estar executando o pacote instalado. Não gosta dele? Digite um único comando e o pacote será removido.
Além disso o conceito de pacotes traz uma vantagem adicional: esta distribuição do Linux pode ser atualizada facilmente.
O desenvolvimento do Linux no mundo é muito rápido, provocando a geração de novas versões com freqüência. Em outras distribuições, a atualização do software tornou-se complexa - em uma atualização completa, normalmente o usuário teria que remover todo o conteúdo do disco rígido.
Desse modo você provavelmente deduz que o grupo de programadores na Carolina do Norte é a Red Hat Software, e o pacote de distribuição é o Red Hat Linux.
Desde a introdução do Red Hat Linux em 1994, o Linux e a Red Hat tiveram um crescimento extraordinár
Outros Produtos Conectiva Linux
Buscando atender às necessidades específicas dos usuários a Conectiva Informática desenvolve ainda versões específicas de Linux para determinados segmentos de mercado, a saber:
E, além de instalações ilimitadas e de não ter limite de usuários, os produtos Conectiva Linux têm um diferencial formidável: o custo. Todos os produtos estão em faixas de preços acessíveis a todo perfil de usuário. Procura-se assim estimular o desenvolvimento do mercado de informática e de processos automação nas corporações brasileira, tornando o Linux uma alternativa para o crescimento tecnológico brasileiro.
Este manual é organizado para auxiliá-lo no processo de instalação do Conectiva Linux:
Capítulo 1, Este Capítulo
Capítulo 2, Introdução e Capítulo 3, Novas Funcionalidades do Conectiva Linux
Informaçcões sobre como obter o Conectiva Linux e as novas funcionalidades disponíveis desta versão.
Capítulo 4, Antes de Começar
Contém detalhadas instruções para começar o processo de instalação do CL.
Capítulo 5, Iniciando a Instalação
Contém instruções da parte inicial do processo de instalação.
Capítulo 6, Continuando a Instalação
Contém instruções da parte principal do processo de instalação.
Capítulo 7, Finalizando a Instalação
Contém instruções dos últimos passos necessários para completar o processo de instalação.
Capítulo 8, O Que Fazer Agora?
Contém instruções de como acessar o sistema, desligá-lo, e configuração dos componentes de sistemas mais populares (como X Windows).
Capítulo 9, Documentação
Contém informações de como obter documentação adequada ao perfil de cada usuário, dos menos experientes aos gurus em Linux.
Capítulo 10, Configuração de Sistema Com o Linuxconf
Contém informações sobre a manutenção de usuários, grupos, rede, DNS e datas e usuários, através do utilitário Linuxconf.
Capítulo 10, Configuração de Sistema Com o Linuxconf
Contém informações sobre a manutenção de usuários, grupos, rede, DNS e datas e usuários, através do utilitário Linuxconf.
Capítulo 11, Configuração do Sistema Com o Painel de Controle
Como configurar impressoras, o núcleo do sistema e outros itens através do utilitário Painel de Controle.
O Capítulo 12, Linux em Modo Texto
Como utilizar o sistema, principais comandos, editores de textos, e inclusão de módulos através da interface de linha de comando.
O Capítulo 13, Linux em Modo Gráfico - Window Maker
Descrição de como utilizar a interface gráfica padrão do sistema, o Window Maker.
O Capítulo 14, Linux em Modo Gráfico - KDE
Descrição de como utilizar a interface gráfica KDE e informações sobre os diversos aplicativos disponíveis.
O Capítulo 15 - Gerenciamento de Pacotes com RPM
Informações sobre instalação de pacotes, atualização, remoção e pesquisas de pacotes instalados no sistema, utilizando o sistema RPM em modo texto.
O Capítulo 16 - Glint
Informações sobre instalação de pacotes, atualização, remoção e pesquisas de pacotes instalados no sistema, utilizando o sistema Glint em modo gráfico.
O Capítulo 17 - Administração do Sistema
Visão geral e instruções sobre o sistema de arquivos, arquivos especiais, usuários e grupos, PAM, núcleo do sistema, etc... voltada para o uso avançado do sistema.
Apêndices
Contém informações adicionais sobre suporte técnico, geração de disquetes, lista de softwares disponíveis, parâmetros do sistema, dúvidas mais freqüentes, glossário e licenças gerais dos softwares disponíveis.. Conectiva Linux.
Se você já instalou outros CL (Conectiva Red Hat Linux Parolin, Marumbi, ou ainda o Red Hat Linux) antes e está com pressa de começar, você precisará somente inicializar o disquete de inicialização e selecionar o método desejado de instalação. Se você estiver instalando de um site de FTP, um disco rígido, ou está usando uma placa PCMCIA, o disquete suplementar será necessário , e deve ser gerado conforme as instruções do Apêndice B. Em qualquer caso, basta responder às questões apresentadas.
O processo de instalação do CL Guarani inclui a capacidade de atualizar versões anteriores do CL (Parolin, Marumbi) e do Red Hat Linux(2.0, 2.1, 3.0.3, 4.0, 4.1, 4.2, 5.0, 5.1, 5.2) que são baseados na tecnologia de RPM. Na atualização do sistema, o kernel modular 2.0.x é instalado, assim como são atualizadas as versões dos pacotes instalados. O processo de atualização conserva os arquivos de configuração usando uma extensão .rpmsave (p.ex. sendmail.cf.rpmsave) e gera um relatório dos passos executados em /tmp/upgrade.log. Cabe lembrar que no desenvolvimento de softwares, os formatos de arquivos de configuração podem mudar; cabendo então um cuidado rigoroso na hora de comparar arquivos de versões diferentes.
Nossos agradecimentos aos usuários do Conectiva Linux, a Linus Torvalds e as centenas de desenvolvedores ao redor do mundo que colaboram com o projeto Linux, aos colaboradores que nos ajudaram nesta empreitada, em especial Élvis Pfützenreuter, Jorge Godoy, ao pessoal do Clube Linux, às Universidades e Associações que receberam o Linux de braços abertos, e aos parceiros que sempre estiveram ao nosso lado nesta empreitada fantástica. E por fim aos olhos brilhantes e sorrisos fantásticos daqueles que descobriram uma nova dimensão de uso e desenvolvimento de softwares.
Nossos parabéns ao Alfredo Kojima pelo excelente trabalho no desenvolvimento do Window Maker, demonstrando que qualidade e capacidade não tem Pátria, e dependem somente da vontade e persistência de cada um.
Obrigado novamente e bem-vindos ao maravilhoso mundo do Linux.
Sugestões!
Com o objetivo de melhorar cada vez mais, adoraríamos ouvir a sua opinião, sugestões ou acertos a serem implementados neste manual. Por favor envie-nos um e-mail para:
Certifique-se de mencionar o título do manual junto com sua sugestão. Se você achou um erro, por favor inclua o número da página, assim nós poderemos achá-lo mais facilmente.
Equipe de Desenvolvimento do Conectiva Linux
Brasil, Dezembro de 1998.
Novas versões dos softwares disponíveis no Conectiva Linux surgem periodicamente, assim como ocasionalmente podemos descobrir problemas na distribuição do CL que podem afetar alguns processos. Quando isso ocorre, as informações são disponibilizadas no Conectiva Linux Atualizações, o qual está disponível via Internet em: http://www.conectiva.com.br na seção Linux- Atualizações ou via e-mail: [email protected].
O CL pode ser obtido em CD-ROM ou via Internet nos seguintes endereços:
http://www.conectiva.com.br na seção Linux-FTP ou http://www.conectiva.com.br/lojalinux
Ou através do telefone +55(041)332-2074 ou ainda por intermédio de revendas de softwares listadas em http://www.conectiva.com.br na seção Linux - Como Comprar.
Aqueles que desejarem, podem obter uma versão do Conectiva Linux via FTP através do site:
ftp://ftp2.conectiva.com.br/pub/conectiva/guarani/i386
ou através de seus sites espelhos, e realizarem a sua instalação. Como se tratam de centenas de Mb de dados pode tornar-se impraticável para uma grande parte dos usuários, sendo que este método não é objeto deste manual.
Este capítulo descreve as novas funcionalidades disponíveis no Conectiva Linux Guarani.
{Melhorias Relacionadas com a
Há muitas mudanças realizadas para tornarem o Conectiva Linux mais simples de ser instalado. Dentre estas ressaltamos:
O programa de instalação do Conectiva Linux inclui agora classes pré-definidas de instalação. Os modos estação de trabalho e servidor automaticamente administram o particionamento de discos rígidos e padrões básicos. O comportamento anterior do programa de instalação foi mantido na classe Instalação Personalizada, e pode ser usado para se ter o completo controle do processo de instalação. Para maiores informações sobre classes de instalação veja o capítulo 2.6.
O Manual do Conectiva Linux teve os seguintes incrementos:
Interface Gráfica Window Maker e KDE em português, com arquivos de ajuda traduzidos, ajuda de mais de 150 dos principais comandos em português, Netscape 4.5 traduzido.
O Conectiva Linux suporta sistemas com mais de um adaptador SCSI.
Suporte a placas de rede NE2000 - automático, Realtek 10-100 Mbps, monitores: LG©, Philips©,Samsung©, TCE©... especialmente implementados no Conectiva Linux para os usuários nacionais.
Servidor Web, navegador Netscape e Lynx com suporte a SSL com chaves de 128 bits.
Conectiva Linux tem as seguintes funcionalidades para a administração do sistema:
Conectiva Linux foi desenhado para ser executado com a última versão estável do kernel (versão 2.2.x), quando ela for efetivamente liberada. Os pacotes do kernel 2.2 serão liberados concomitantemente com a liberação do novo kernel. Para aqueles que buscam mais emoção, isso significa que o kernel 2.1 em desenvolvimento pode também ser facilmente instalado
Conectiva Linux inclui suporte no kernel e utilitários para controle de tráfego. Isso é extremamente útil para provedores de serviços Internet que necessitem um controle mais completo sobre a utilização da banda de comunicação. Caso você esteja interessado nesta funcionalidade, esteja seguro de instalar o pacote shapecfg;para execução da ferramenta de configuração do controle de tráfego em /sbin/shapecfg.
O utilitário de configuração de som sndconfig reconhece mais placas de som.
O suporte à acentuação funciona em modo texto e gráfico, assim como com as aplicações gráficas.
O utilitário de configuração de impressoras printtool suporta a configuração de impressoras remotas baseadas em servidores Netware.
Conectiva Linux teve o suporte a PCMCIA atualizado e melhorado. Alguns dos últimos cartões PCMCIA podem agora ser utilizados sob Linux.
Estas novas funcionalidades foram adicionadas e atualizadas no Conectiva Linux Guarani:
Os gerentes de janelas mais populares estão agora incluídos no Conectiva Linux, sendo o Window Maker o padrão do sistema. Para utilizá-lo basta clicar startx na linha de comandos. Outros gerenciadores estão incluídos, inclusive o Icewm, voltado para máaquinas dotadas de menor capacidade computacional.
Para executar o KDE, caso ele tenha sido instalado, basta digitar KDE na linha de comandos.
Outras interfaces estão disponíveis e podem ser instaladas e utilizadas a qualquer tempo.
A versão 1.3 do popular servidor Web Apache com a camada de segurança estão disponíveis no Conectiva Linux Guarani
Versão 1.0.2 do Programa de Manipulação de Imagens GNU (GIMP) está incluído no Conectiva Linux. Em breve manual em português.
Embora a instalação do Conectiva Linux seja um processo direto e simples, gastar algum tempo antes de começar a instalação pode facilitar bastante as coisas. Neste capítulo, discutiremos os passos que deverão ser executados antes do início da instalação.
Nota: Se você atualmente está usando a versão Parolin ou Marumbi do Conectiva Linux, é possível fazer um upgrade. Reveja as informações básicas referentes à instalação e leia os capítulos seguintes na ordem. O upgrade inicia de forma idêntica ao procedimento de instalação, onde será necessário optar pela atualização.
Há cinco cuidados que devem ser tomados antes da instalação do Conectiva Linux:
Se você comprou o conjunto Conectiva Linux, então agora é uma boa hora para fazer uma checagem no conteúdo do seu conjunto.
O conjunto Conectiva Linux contém os seguintes itens:
O Guia de instalação do Conectiva Linux é este que você está lendo. Contém as informações necessárias para instalar o CL. Além do mais, contém informações sobre os aspectos do sistema operacional que são únicos ao Conectiva Linux.
Estes CDs contêm a distribuição completa do Conectiva Linux, incluindo o código fonte, documentação, centenas de aplicativos e versões de demonstração de diversos programas.
Este disquete é usado para inicializar o processo de instalação do CL. Dependendo da configuração do computador e do tipo de instalação selecionado, pode ser necessário somente este disquete, nenhum ou um disquete adicional, que pode ser gerado conforme descrito no Apêndice B - Instalação por Disquetes. Mais tarde, neste capítulo, quando discutirmos os diversos métodos de instalação, veremos quais disquetes são necessários para cada tipo de instalação.
Este cartão contém os dados necessários ao registro da cópia do seu Conectiva Linux. Uma vez registrado, você poderá receber suporte gratuito para a instalação através de email e receber descontos nas atualizações. O programa de suporte de instalação do software Conectiva Linux é discutido no apêndice
Este cartão relaciona os Centros de Treinamentos Conectiva Linux autorizados, e nos quais, com a apresentação deste cartão serão obtidos descontos em cursos regulares Linux.
Se você comprou o conjunto Conectiva Linux na Conectiva Informática (ou em um de seus distribuidores) e faltam um ou mais dos itens descritos acima, por favor entre em contato conosco através do telefone (55) 041-332-2074, ou ainda via e-mail: [email protected].
O Conectiva Linux é um sistema operacional poderoso e com muitas funcionalidades. A menos que você seja um perito em Linux, você necessitará de documentação para operar o seu sistema CL. Todos devem revisar o Capítulo 9 para maiores informações sobre a documentação disponível do Linux. As pessoas que estão começando a usar o Linux necessitam muito dessa informação adicional.
Em português: podem ser encontradas diversas informações em português nos links listados em http://www.conectiva.com.br na seção Linux - Links.
Para prevenir-se de qualquer surpresa durante a instalação, você deve consultar algumas informações antes de tentar instalar o CL. Estas informações podem ser encontradas na documentação anexa a seu sistema, ou na do vendedor do sistema ou ainda na do fabricante.
Nota: A lista mais recente de hardware suportado pelo CL pode ser encontrada em http://www.conectiva.com.br - seção Linux - Hardware. É recomendável fazer uma verificação prévia do hardware antes de prosseguir.
Antes de iniciar o processo de instalação do Conectiva Linux, são necessárias algumas informações sobre o hardware e a rede, tais como:
Em muitos sistema mais atuais, o sistema será capaz de reconhecer automaticamente uma série de componentes. De qualquer forma é aconselhável ter os dados acima à mão.
Caso o computador já esteja executando o Windows 9x©, pode-se usar o seguinte procedimento para obter informações adicionais sobre a configuração:
Neste ponto, pode-se ou clicar duplamente nos ícone (ou um clique simples mais o sinal [+]) para verificar cada entrada mais detalhadamente (Figura 10.1.8). Veja sob os ícones para obter maiores informações.
Janela de Propriedades do Sistema Windows(c)
Gerenciamento de Dispositivos sob Windows(c)
Uma vez que este método não é um substituto completo para o exame físico dos componentes instalados, em muitos casos pode-se obter as informações suficientes para a instalação. Estas informações podem ser impressas através do botão Imprimir. Uma segunda janela irá aparecer, permitindo a escolha da impressora, assim como do tipo de relatório. O relatório Todos os Dispositivos e Resumo do Sistema é o mais completo.
Se o X Windows também for instalado são necessários ainda:
Se o equipamento estiver conectado a uma rede são necessárias as seguintes informações:
Nota: A informação dada acima é apenas um exemplo! Não a utilize para instalar o CL. Se você não sabe os valores adequados para sua rede, peça ao seu administrador de rede.
O administrador da rede é a pessoa indicada para prestar estas informações.
Por favor, leia todas as instruções de instalação antes de iniciá-la, assim estará preparado para qualquer decisão necessária durante o processo de instalação e evitará surpresas em meio à sua execução.
A instalação e atualização do CL podem ser feitas de várias formas. Dependendo do método que seja utilizado, serão necessários o disquete de inicialização, o disquete suplementar ou nenhum.
Muitos computadores portáteis suportam PCMCIA (também conhecido como cartão PC). Aqueles que tenham suporte a PCMCIA contêm uma controladora com um ou mais conectores nos quais o cartão PCMCIA pode ser instalado. Estes dispositivos podem ser modems, adaptadores de rede local, adaptadores SCSI e assim por diante.
Ao instalar o Conectiva Linux em um computador com suporte a PCMCIA é importante verificar se o dispositivo será usado durante a instalação, por exemplo caso a instalação se dê a partir de um CDROM conectado a um adaptador PCMCIA, então o suporte será necessário. Note que não será necessário suporte a PCMCIA, quando por exemplo a instalação estiver sendo feita a partir de um CDROM local IDE por exemplo.
O suporte do PCMCIA depende de duas coisas :
Quase todos os controladores e dispositivos de PCMCIA são suportados, com algumas exceções. Para maiores informações, consulte a Lista Compatibilidade do CL em http://www.conectiva.com.br.
Um detalhe importante que se deve ter em mente é que para ter o suporte de PCMCIA, você precisará de um disquete suplementar, cuja geração, se necessária, é descrita adiante.
Quando você instalar utilizando o Conectiva Linux a partir de uma unidade de CDROM local, os pacotes que você selecionar são lidos do CDROM e são instalados em seu disco rígido. Este é o método mais simples e direto de instalação e deve ser sempre considerado como a alternativa mais interessante.
Será necessário usar o disquete de inicialização (e o disquete suplementar se for requerido suporte a PCMCIA). Há um outro método de instalação através do CDROM que não usa nenhum disquete, mas para isto, sua BIOS terá que permitir inicialização do sistema via CDROM e deve ser configurada para tal, ou então pode-se usar uma segunda opção, conhecida como autoboot, a qual requer que o sistema tenha DOS instalado (discutiremos mais detalhadamente essa opção na seção 4.3.6 .
Se este método de instalação é aplicável à sua situação, vá para seção 4.4.
Se você não tem um CDROM do Conectiva Linux ou uma unidade de CD disponível, mas tem acesso à rede, então o FTP pode ser uma alternativa. Quando você instalar via FTP, os pacotes do Conectiva Linux selecionados são carregados através da rede até o seu computador e são instalados no disco rígido.
Para fazer uma instalação via FTP, você precisará ter acesso à uma rede local. Se sua LAN tem acesso à Internet, você pode usar um dos sites de FTP que fazem o espelhamento do Conectiva Linux. Uma lista dos sites disponíveis pode ser encontrada em http://www.conectiva.com.br.
Se a LAN não tiver acesso à Internet, pode-se utilizar um servidor local que aceite conexões anônimas de FTP, aonde deve ser o copiado o conteúdo do CD Conectiva Linux, e ele deve ser capaz de suportar nomes longos de arquivos.
Para uma instalação via FTP, devem ser utilizados os disquetes de inicialização e suplementar. São necessários ainda: o nome do servidor ou o endereço de IP do servidor de FTP que será utilizado. Você também precisará do caminho do diretório CL no servidor de FTP.
Se este método de instalação é bem aplicável à sua situação, vá para a seção 4.4.
Caso você não tenha uma unidade de CDROM , mas tenha acesso à uma rede local, então a instalação via NFS pode ser a mais indicada. Nas instalações via NFS, os pacotes do Conectiva Linux selecionados são fornecidos a seu computador através de um servidor de NFS. Os pacotes serão então instalados em seu disco rígido.
É necessário montar o CDROM do Conectiva Linux numa máquina que suporte sistemas de arquivo ISO-9660 com extensões Rock Ridge, assim como tenha suporte a NFS. Exporte o sistema de arquivos de CDROM via NFS. É necessário saber o nome do servidor ou o endereço IP, assim como o caminho do CDROM exportado. O servidor deverá ser capaz de suportar nomes longos.
Para uma instalação via NFS, somente será necessário o disquete de inicialização.
Se este método de instalação é aplicável à sua situação, vá para a seção 4.4.
Caso você não tenha uma unidade de CDROM , mas tenha acesso à uma rede local, então a instalação um volume SMB compartilhado pode ser o mais indicado. Ao executar uma instalação SMB, o computador acessará os pacotes do Conectiva Linux usando um dispositivo de rede no estilo DOS. Os pacotes selecionados serão então instalados no disco rígido.
Caso se deseje instalar a partir de um volume compartilhado SMB, será necessário montar o CDROM do Conectiva Linux em um servidor Microsoft Windows NT©ou Windows 9x©que suporte volumes compartilhados. É necessário ter os nomes dos serviços configurados, assim como o nome do volume compartilhado que contém o CDROM do Conectiva Linux e a conta e senhas requeridas para acessar o volume. Note que o nome de rede no sistema Windows deve ser idêntico ao nome do sistema no servidor DNS. Por exemplo, ao definir o nome na rede Microsoft de windows1, o nome da máquina no DNS deve ser windows1.qqrcoisa.seu.domínio.
Para instalações via SMB os disquetes de inicialização e suplementar serão necessários.
Se este método de instalação é aplicável à sua situação, vá para a seção 4.4.
Caso nenhum dos métodos anteriores não se encaixem nas suas necessidades, mas há uma forma de copiar os arquivos do sistema no disco rígido do sistema, a instalação pode ser feita a partir do sistema local. Nesta opção , os pacotes do Conectiva Linux selecionados serão lidos de uma partição do disco e instalados em outra (ou em um conjunto de partições).
Inicialmente é importante criar um diretório RedHat como diretório de mais alto nível na árvore de diretórios. Após copie o subdiretório base do CD, e os pacotes que se deseje instalar para outro subdiretório chamado RPMS. Pode ser utilizado o espaço disponível em uma partição DOS existente ou em uma partição Linux que não seja utilizada durante o processo de instalação (por exemplo, uma partição que será utilizada para armazenamento de dados).
Caso esteja sendo utilizado um sistema de arquivos DOS, pode não ser possível utilizar o sistema de nomes de arquivos longos do Linux para pacotes RPM. O processo de instalação não se preocupa com os nomes de arquivos, porém é aconselhável acompanhar o processo de instalação com atenção.
Você precisará dos disquetes de inicialização e suplementar para instalação através de um disco rígido.
Aqui está uma lista de verificação da necessidade de criação de um disquete suplementar:
Caso fique determinado que o disquete suplementar será necessário, ele deverá ser gerado. O disquete suplementar é uma imagem do arquivo supp.img, e está localizado no diretório images do CD do Conectiva Linux. Por favor verifique no Apêndice B, siga as instruções lá descritas, após retorne a este ponto e continue.
Conectiva Linux inclui três classes ou tipos de instalação diferentes:
Estas classes objetivam simplificar o processo de instalação (com alguma perda da flexibilidade de configuração) ou é possível ter-se toda a flexibilidade com um pouco mais de complexidade na instalação. Vamos verificar cada classe com mais detalhes a fim de verificar qual delas é a mais adequada para o seu caso.
Uma classe estação de trabalho é a mais apropriada para os iniciantes no mundo Linux e que gostariam de travar um primeiro contato com ele. Através de algumas poucas respostas, pode-se ter um Conectiva Linux instalado e funcional em muito pouco tempo.
Uma classe de instalação estação de trabalho remove todas as partições Linux (e usa todo o espaço não particionado e livre em disco) para criar as seguintes partições:
Esta abordagem de particionamento de disco, resulta na mais simples configuração de sistema de arquivos possível. Note que serão necessários aproximadamente 600 Mb de espaço livre em disco para executar a instalação da classe estação de trabalho. Caso o seu sistema execute ainda Windows, esta classe de instalação irá automaticamente configurar o sistema para dupla inicialização usando LILO.
Uma classe de instalação servidor é a mais apropriada quando o sistema tenha a função de um servidor baseado em Linux, e não se necessita de uma configuração detalhada do sistema.
Uma classe de instalação servidor remove todas as partições existentes no sistema, então ao escolher esta opção tem-se que estar seguro de que todos os dados do disco podem ser removidos. Quando uma instalação for completada, estarão disponíveis as seguintes partições:
Esta abordagem ao particionamento de disco resulta em uma flexibilidade razoável do sistema de arquivos para diversas atividades relativas a servidores. Note que serão necessários 1.6 Gb de espaço livre em disco para execução da instalação na classe servidor.
Como se pode deduzir a partir do nome, uma instalação de classe personalizada enfatiza as necessidades específicas do usuário, proporcionando muita flexibilidade. Pode-se ter completo controle sobre os pacotes que serão instalados no sistema, assim como determinar se será usado o LILO para inicializar o sistema. Para aqueles com experiência anterior no Conectiva Linux, este modo de instalação é idêntico às versões anteriores.
Nota: caso se tenha escolhido uma instalação de classe servidor ou estação de trabalho e se tenha suficiente espaço não particionado em disco, não é necessário ler esta seção, e pode-se ir diretamente para a seção 4.7 Caso contrário a leitura desta seção pode determinar a melhor abordagem da liberar espaço em disco na instalação do Conectiva Linux.
Para instalar o Conectiva Linux é necessário haver espaço disponível no disco rígido, o qual deve estar separado de áreas que possuam outros sistemas operacionais (MSDOS©, OS/2©, Windows 95©, outras versões de Linux, etc...). A forma de separar estas áreas é dividindo o espaço disponível em áreas distintas chamadas partições.
Cada partição pode ser acessada como se fosse um disco totalmente diferente. Adicionalmente cada partição tem um tipo que indica como os dados são armazenados naquela partição. Por exemplo, há três tipos de partições diferentes usadas pelo Linux, OS/2 e DOS.
Pode-se desejar instalar o Conectiva Linux em um computador que não contenha nenhum sistema operacional instalado. Neste caso, pode-se usar o sistema de instalação do Conectiva Linux para criar as partições necessárias.
Opcionalmente pode-se instalar o Conectiva Linux em um disco rígido que já contenha softwares instalados ou com dados de um sistema operacional distinto. Neste caso a criação de partições depende do sistema operacional já instalado.
Nota: o Conectiva Linux deve ser instalado em uma ou mais partições que tenham o tipo igual a Linux Nativo. Linux requer ainda uma partição de troca, a qual tem o tipo Linux Swap. Isso significa que uma instalação do Conectiva Linux requer pelo menos duas partições:
Discutiremos os temas de particionamento com mais detalhes a seguir. Por ora, basta saber que Conectiva Linux requer no mínimo duas partições dedicadas e que não é possível instalar o Conectiva Linux em uma partição DOS/Windows. Mesmo que o Conectiva Linux esteja sendo instalado em um disco rígido ou em um computador que não contenha nenhum sistema operacional , será necessário criar as partições. Estes casos são bastante simples, uma vez que não há com o que se preocupar em relação a outras partições.
Por outro lado pode-se desejar instalar o Conectiva Linux em um disco que já contenha softwares ou dados de um sistema operacional diferente. As coisas podem ser um pouco mais complexas nesta situação, uma vez que algum erro poderá causar a perda dos dados e partições existentes.
Durante o processo de instalação, será apresentada a oportunidade de criar as partições do Conectiva Linux. Neste ponto deve-se estar seguro de ter-se o espaço em disco suficiente para a criação das partições. Vamos rever os diferentes tipo de liberação espaço para as partições Conectiva Linux.
Linux referencia-se às partições em disco como uma combinação de letras e números que podem parecer um pouco confusa a princípio, principalmente se você está acostumado a utilizar denominações como C: para referenciar-se ao disco rígido e suas partições. Conectiva Linux usa um sistema mais flexível e que fornece mais informações do que a abordagem dada por outros sistemas operacionais. De forma resumida:
Mantenha estas informações em mente; isso tornará mais simples o entendimento quando a configuração de partições for exigida pelo Conectiva Linux .
Há três estratégias para recriar partições em um disco rígido:
Nesta situação, as partições definidas não utilizam o disco rígido por completo, havendo espaço não alocado, o qual não faz parte de qualquer partição definida. Um disco rígido sem uso também cai nesta categoria; a única diferença é que neste caso todo o espaço não está particionado.
Neste caso, você pode simplesmente criar as partições a partir do espaço sem uso.
Quando você trocou o minúsculo disco rígido de 105Mb com seu Windows por um monstro de 4Gb, você particionou-o em duas partes iguais, imaginando que usaria a partição C: (a primeira partição do drive) para Windows, e a partição D: (a segunda partição do drive) para a guarda de programas freeware transferidos da Internet. Você estava tão acostumado ao drive C: que provavelmente nunca guardou nada substancial em D:.
Se você se encontra nesta situação, você pode usar o espaço não utilizado desta partição. Você precisará remover a partição e criar as partições Linux adequadas no seu lugar. Pode ser usado tanto o utilitário DOS fdisk como utilizar o sistema disponibilizado pela classe de instalação personalizada.
Esta situação é bem comum. O problema principal é que você tem um enorme espaço livre, mas atualmente está atribuído a uma partição em uso. Se você comprar um computador com software pré-instalado, é bem possível que o disco rígido tenha uma única partição que contenha tanto o sistema operacional como todos os dados.
Além de adicionar um novo disco rígido ao seu sistema, você tem duas opções:
Reparticionamento Destrutivo:
este método basicamente irá apagar todos os dados residentes na partição que esteja sendo redimensionada, ou seja transformada em várias partições menores. Neste caso é necessário fazer-se uma cópia prévia de todos os arquivos que se deseje manter. Por segurança é aconselhável fazer duas cópias, verificá-las (caso o software de cópia de segurança permita) e tentar ler os dados da cópia antes de apagar os dados da partição. Note que se houver algum sistema operacional instalado na partição, ele terá que ser reinstalado. Após a criação de uma partição menor para os softwares existentes, pode-se reinstalar os programas, restaurar as cópias de segurança e continuar com a instalação do Conectiva Linux.
Reparticionamento Não Destrutivo:
pode-se executar um programa que faz o que parece ser impossível; diminui o tamanho de uma partição sem perder os dados ali armazenados. Muitas pessoas acham esse método confiável e livre de problemas. Que software pode fazer isso? Há inúmeros gerenciadores de disco no mercado, que podem ser localizados com alguma pesquisa para adequarem-se à uma necessidade específica.
Para sua conveniência foi colocado no diretório /dosutils o utilitário fips . É um programa de livre distribuição que pode alterar o tamanho de partições na Tabela de Alocação de Arquivos - FAT. Note que ainda que muitas pessoas utilizem fips no reparticionamento de seus discos rígidos, e devido à grande variedade de softwares e hardwares nos quais ele deve rodar, não é fornecida garantia de que fips funcionará adequadamente no seu sistema, sendo o seu uso por conta e risco do usuário.
Bem, caso você decida reparticionar seu disco usando fips , é vital que sejam executados os seguintes passos:
Caso você decida utilizado o fips , esteja ciente de que o programa criará duas partições; a primeira que teve o seu tamanho alterado e uma recém criada com o novo espaço livre em disco. Caso se deseje criar espaço para instalar o Conectiva Linux , deve-se remover a partição recém criada , usando o fdisk sob DOS, ou ao configurar as partições durante a instalação personalizada.
Caso as partições do Conectiva Linux sejam compartilhadas com outros sistemas operacionais, certamente na maior parte do tempo não haverá qualquer problema. Porém há certos cuidados extras que deve ser tomados. Informações sobre a criação de partições compatíveis com outros sistemas operacionais podem ser encontradas em diversos HOWTOs footnode.html - 459footnode.html - 459e Mini HOWTOs disponíveis em: http://listas.conectiva.com.br/LDP ou no CD 1 do Conectiva Linux, no diretório /doc/HOWTO. Em geral os documentos com nome iniciados com Linux + são muito úteis. Pode-se encontrar alguns destes documentos na publicação Guia do Servidor Linux da Conectiva Informática Ltda.
Se coexistirem o Conectiva Linux com o OS/2 em sua máquina, você deve criar suas partições com o OS/2. Durante a instalação, não é possível criar novas partições, mas é possível determinar os tipos adequados de partições para o Linux, através do utilitário fdisk .
O LILO footnode.html - 468footnode.html - 468é o método mais comum usado para inicializar o Conectiva Linux em sistemas Intel . Sendo um carregador de sistema operacional, o LILO opera independente de qualquer sistema operacional, usando apenas a Basic I/O System (ou BIOS) do próprio computador.
O LILO está sujeito a algumas limitações impostas pelos BIOS. Especificamente, a maioria dos BIOS não podem acessar mais de dois discos rígidos e eles não podem acessar qualquer dado armazenado além de cilindro 1023 (o 1024 cilindro) de qualquer dispositivo. Note que alguns BIOS novos não têm estas limitações, mas isto não é universal.
Todas os dados que o LILO necessita acessar em tempo de inicialização (incluindo o kernel de Linux) estão localizados no diretório /boot, que é normalmente parte da partição da raiz (conhecida como /). Eis as diretrizes que você deve seguir se estiver usando o LILO para inicializar seu sistema CL :
Como já visto, é possível que alguns BIOS permitam ao LILO trabalhar com configurações que não se encaixem nestas diretrizes. Assim mesmo, algumas características do LILO podem ser usadas para inicializar um sistema Linux, mesmo que a configuração não esteja de acordo com estas instruções. Porém devido à multiplicidade de opções e variáveis, estas opções não são suportadas.
Nota:Os programas Disk Druid assim como as classes de instalação estação de trabalho e servidor levam em conta estas limitações. De qualquer forma caso se decida utilizar o fdisk , é de responsabilidade do usuário garantir que essas limitações estão sendo levadas em conta..
Caso se deseje, o Conectiva Linux pode ser instalado em uma única partição abrangendo todo o disco rígido, porém recomendamos que sejam criadas diversas partições. Recomendamos o seguinte layout, onde a combinação entre simplicidade e flexibilidade são levados em conta.
Nota: caso sejam instalados todos os softwares disponíveis no Conectiva Linux, serão necessárias partições maiores dos que as aqui indicadas. Na verdade, pode-se prever um crescimento substancial do uso de discos e o tamanho das partições já pode estar adequado a essa demanda.
Partição de Troca (Swap)
Destinada ao suporte à memória virtual. Caso o equipamento tenha 16 Mb ou menos, a criação de uma partição de troca é obrigatória, caso contrário é recomendada. O tamanho da partição deve ser de, no mínimo, 16 Mb ou igual à quantidade de memória do equipamento. O maior tamanho de uma partição de troca é de 127 Mb, ou seja uma partição de troca maior que isso resultará em perda de espaço. Note que é possível criar mais de uma partição de troca, apesar disso somente ser necessário para grandes instalações.
Partição Raiz footnode.html - 496footnode.html - 496
Uma partição root ou raiz, será montada como / (diretório inicial) quando o Conectiva Linux inicia e contém os itens necessários à inicialização do sistema e arquivos de configuração. Um tamanho entre 50 a 100 Mb em média é suficiente para esta partição.
Partição /usr
Esta partição conterá a maior parte dos softwares que o Conectiva Linux disponibiliza. Deve ter entre 300 a 700 Mb, dependendo de quantos pacotes se pretenda instalar. Caso seja possível tente ser generoso com a partição /usr. Qualquer instalação via RPM tentará em geral utilizar mais espaço desta partição do que de qualquer outra.
Partição /home
Esta partição contém os diretórios pessoais dos usuários. Seu tamanho depende principalmente de quantos usuários utilizarão o sistema e do volume de dados que eles armazenem.
Adicionalmente podem ser criadas as seguintes partições:
Partição /tmp
Destinada ao armazenamento de arquivos temporários. Bastante indicada para sistemas com muitos usuários ou servidores de rede. A razão para sua criação reside na possibilidade de os diversos usuários esgotarem o espaço em disco da partição raiz ( / ), onde fica localizado o diretório /tmp. Não é necessária em sistemas monousuários ou estações de trabalho.
Partição /usr/src
Destinada ao armazenamento de grandes quantidades de códigos fonte incluídos no Conectiva Linux, tais como:
Novamente, o tamanho da partição depende da previsão de uso destas funcionalidades.
Partição /usr/local
Destinada ao armazenamento de objetos em separado do restante do Conectiva Linux, tais como softwares não disponíveis como um pacote RPM. O seu tamanho depende da previsão do volume de dados que usarão esta estrutura.
Partição /var
O sistema Conectiva Linux irá gerar diversos arquivos de históricos e mensagens em /var/log. Arquivos em filas de impressão normalmente residem no diretório /var/spool. Há somente dois tipos de dados gravados em /var. A menos que configurado de outra forma, /var será parte do sistema de arquivos raiz, e normalmente não terá muito espaço disponível. Caso se preveja uma grande atividade de impressão, ou atividade de registros de atividades do sistema, deve-se considerar a possibilidade de criação de uma partição /var. Em geral somente sistemas servidores e multiusuários farão uso efetivo de um sistema de arquivos /var em separado.
Partição /opt
Alguns softwares de terceiros são desenhados para serem instalados sob o diretório /opt. A menos que a partição /opt seja criada, o software tentará instalar-se sob /opt e o fará na partição raiz, a qual pode eventualmente não ter o espaço necessário. Claro que existem outras opções de resolução do problema, tais como criar uma ligação simbólica entre /opt e outra partição com mais espaço como /usr por exemplo.
Partição /boot
Enquanto muitas partições mencionadas aqui, somente fazem sentido em grandes sistemas, com muita atividade, esta partição pode ser útil também em pequenos sistemas, onde o espaço livre seja limitado. Na seção 4.6.4 - Limitações do BIOS, discutimos como as limitações impostas por BIOS padrões afetam o carregador do sistema LILO. Todos os arquivos que LILO necessita acessar (em tempo de inicialização) estão no diretório /boot. Uma vez que os arquivos (incluindo o núcleo do Linux) tem o tamanho de 1 Mb aproximadamente, e haja dificuldades de encontrar uma área de 100 Mb para a partição raiz na área desejada, pode ser mais simples criar uma partição com 5 a 10 Mb denominada /boot. Deve-se ainda criar uma partição raiz, mas ela pode estar agora localizada em qualquer parte do sistema, pois as restrições do BIOS aplicam-se somente ao conteúdo de /boot.
Durante a instalação do Conectiva Linux há algumas limitações de sistemas de arquivos e outros arquivos de controle de dispositivos suportados pelo núcleo, observando-se que, após a instalação, o suporte a diversos tipos de arquivos e dispositivos estarão disponíveis.
Durante a instalação o núcleo modularizado tem suporte para equipamentos (E)IDE (inclusive ATAPI CDROM), adaptadores SCSI e placas de rede. Adicionalmente todos os mouse, SLIP, CSLIP, PPP, PLIP, emulação FPU, seleção de console, ELF, SysV IPC, redirecionamento IP, firewall, ARP reverso, QIC tape e impressoras paralelas e contabilização estão disponíveis.
Nota:Uma vez que o Conectiva Linux suporta a instalação em diferentes tipos de hardware, muitos arquivos de controle (incluindo aqueles para adaptadores SCSI, placas de rede e muitos CDROM) não estão construídos junto com o núcleo usado durante a instalação. Caso necessário, você não terá a chance de especificar opções para este módulos em tempo de inicialização, e na verdades este arquivos irão ignorar qualquer opção especificada em boot: prompt.
Após a instalação, o núcleo pode ser reconstruído incluindo somente os componentes de hardware desejados. Veja o capítulo 11, seção 11.2.4 para maiores informações sobre a construção de um núcleo customizado.
Caso haja algum problema antes, durante e após a instalação, verifique a lista de Perguntas Mais Freqüentes no Apêndice E. Em muitos casos uma rápida pesquisa pode esclarecer dúvidas ou procedimentos necessários ao uso do Conectiva Linux.
Por favor leia todas as instruções para a instalação antes de começar; isto o preparará para tomar qualquer decisão e eliminará surpresas.
Este capítulo explica como começar o processo de instalação do Conectiva Linux, abordando os seguintes temas:
O programa de instalação do Conectiva Linux usa uma interface que inclui diversos elementos comumente encontrados em interfaces gráficas. Elas podem parecer um pouco diferente de seus similares com maior apelo gráfico; as figuras 5.3 e 5.1 são incluídas aqui para facilitar a identificação. Segue a lista dos principais elementos:
Este capítulo explica como começar o processo de instalação do Conectiva Linux, abordando os seguintes temas:
Pode-se navegar durante a instalação usando um conjunto simples de teclas. Em muitas caixas de diálogo há um cursor ou um realce que pode ser utilizado usando-se as teclas de seta (, , e ). Usando [Tab], e [Alt]-[Tab], pode-se navegar através dos elementos (botões, janelas, etc..). Adicionalmente os atalhos de teclas de função são apresentados no rodapé de cada tela.
Para pressionar um botão, posicione o realce usando [Tab] e tecle [Espaço] ou [Enter]. Para selecionar um item de uma lista, basta mover o realce sobre o item que se deseje selecionar e teclar [Enter]. Para selecionar o item caixa de verificação, mova o realce até a caixa de verificação e tecle [Espaço]. Para cancelar a seleção, tecle [Espaço] novamente.
Teclando-se [F12] os valores atuais são aceitos e prossegue-se até o próximo diálogo; é equivalente ao botão OK.
Nota: A menos que uma caixa de diálogo esteja esperando por informações, não se deve pressionar qualquer tecla durante o processo de instalação - isso pode gerar resultados indesejáveis.
O sistema de instalação do Conectiva Linux contém mais que caixas de diálogo para guiar o processo. Na verdade o sistema de instalação apresenta diferentes mensagens de diagnósticos enquanto está sendo executado, possibilitando a entrada de comandos através de uma linha de interação.
Podem ser apresentadas caixas de diálogo, linhas de comandos e mensagens em cinco diferentes consoles virtuais, as quais podem ser alteradas mediante a utilização de teclas especiais. Estas consoles virtuais podem ser muito úteis caso seja detectado algum problema durante a instalação, pois as mensagens de instalação ou o arquivo de histórico podem ser acessados utilizando-se uma das consoles disponíveis.
Tabela 5.1:
Consoles VirtuaisCONSOLE |
Teclas | Conteúdo |
|||
1 |
Alt + F1 | Diálogos de Instalação |
|||
2 |
Alt + F2 | Linha de Comandos |
|||
3 |
Alt + F3 | Mensagens de Instalações |
|||
4 |
Alt + F4 | Mensagens do Sistema |
|||
5 |
Alt + F5 | Outras Mensagens |
Lista de Consoles Virtuais
Em geral, não há razões para se deixar a console virtual #1 a menos que se esteja tentando diagnosticar problemas de instalação. Mas se você faz o tipo curioso, fique à vontade para visitar as outras consoles.
Para iniciar a instalação do Conectiva Linux, insira o disquete de inicialização ( ou o CDROM, caso seu BIOS aceite inicialização do sistema via CDROM), no dispositivo e reinicialize o computador. Após algum tempo, uma tela contendo a mensagem boot: aparecerá na tela. A tela contém informações sobre uma variedade de opções de inicialização. Cada opção tem uma ou mais telas de ajuda associadas. Para acessar uma tela de ajuda, pressione a tecla listada na linha no rodapé da tela. Deve-se manter duas coisas em mente:
Normalmente, basta apertar [Enter] para reinicializar. Observe as mensagens de inicialização e veja se o kernel do Linux detecta seu hardware. Se ele não detectar, pode-se reiniciar a instalação no modo expert. Este modo desativa a maioria dos hardwares investigados, e dá a opção para selecionar os arquivos de controle de dispositivos carregados durante a instalação. Para entrar no modo expert use o seguinte comando de boot:
Nota: As mensagens iniciais de inicialização não conterão quaisquer referências a SCSI nem a placas de rede. Estes dispositivos suportam módulos que são carregados durante o processo de instalação.
As opções também podem ser passadas ao kernel. Por exemplo, para instruir o kernel a usar toda a RAM num sistema de 128MB, digite:
Depois de definidas as opções, tecle [Enter] para reinicializar o sistema. Se for necessário especificar as opções de inicialização para identificar o hardware, por favor anote-as pois serão necessárias mais tarde.
O Conectiva Linux pode ser inicializado em computadores mais novos que suportem a inicialização do sistema operacional via CDROM. Nem todos os computadores suportam esta facilidade, e então há uma outra possibilidade de se instalar sem o uso de disquetes.
Se você tem MS-DOS instalado em seu computador, você pode iniciar o sistema de instalação diretamente do CD, sem o uso de disquetes.
Para fazer isto, use os seguintes comandos:
Note que este método não funcionará se for executado em uma janela DOS do Windows, porque o arquivo autoboot.bat deve ser executado somente no sistema operacional DOS. Em outras palavras, não funcionará sob o Microsoft Windows.
Caso o seu sistema não possa ser iniciado pelo CDROM, nem possa executar o autoboot.bat, a única forma de iniciar o processo de instalação será através do disquete de inicialização.
Após a inicialização, o processo de instalação perguntará se um monitor colorido está sendo utilizado. Sim é o padrão. Se não for possível distinguir o cursor ou uma área iluminada, pressione [Tab] uma vez e então [Enter] para prosseguir. O próximo passo é uma mensagem de boas vindas. Pressione [Enter] para iniciar a instalação. Caso se deseje cancelar o processo, simplesmente ejete o disco de inicialização e reinicialize o equipamento.
Após a mensagem de boas vindas, o programa de instalação solicita a seleção doidioma a ser usado durante o processo de instalação (veja a Figura 5.4). Usando as setas ([] [], pode-se selecionar o idioma apropriado . Uma barra de rolagem pode aparecer à direita dos idiomas, e quando estiver presente indica que há mais opções do que é possível apresentar em uma única tela ao mesmo tempo. Você terá contato com barras de rolagem desse tipo durante todo o programa de instalação
Após a escolha do idioma, o programa de instalação apresenta a opção de seleção de teclado (veja na figura 5.4.1). Selecione o teclado desejado e pressione [Enter]; o teclado selecionado será carregado automaticamente, quer no processo de instalação do Conectiva Linux , quer no processo normal de inicialização do sistema.
Se for necessário alterar o teclado após a inicialização do Conectiva Linux, basta executar o comando /usr/sbin/kbdconfig.
A seguir o processo irá testar o sistema para determinar se o suporte a PCMCIA (também conhecido como cartão PC) é requerido. Caso seja encontrada uma controladora PCMCIA, o sistema indagará se é necessário o suporte a PCMCIA durante a instalação. Caso esteja sendo utilizado um equipamento com interface PCMCIA (por exemplo, uma placa de rede para instalação via NFS ou um cartão PCMCIA SCSI para instalação do CDROM), é necessário responder Sim; o programa de instalação solicitará a inserção do segundo disco (disquete suplementar). Será necessário aguardar até que a próxima caixa de diálogo apareça, antes de selecionar o cartão PCMCIA.
O programa apresentará uma barra de indicação do progresso assim que o disquete complementar for carregado.
Nota: as questões aplicam-se somente ao suporte PCMCIA durante a instalação. O seu sistema Conectiva Linux ainda poderá suportar esses dispositivos mesmo que a resposta seja Não. Basta selecionar o pacote pcmcia-cs durante a instalação.
Caso a instalação esteja sendo executada em modo expert , será questionado se o suporte a PCMCIA é requerido. Como se pode deduzir, deve-se responder Sim caso se esteja usando um dispositivo PCMCIA na instalação.
A seguir o Conectiva Linux perguntará qual o método de instalação que deverá ser utilizado (Figura 5.4). Realce a opção desejada e selecione OK ou pressione [Enter]. Você pode instalar o sistema através de cinco métodos básicos (vide seção 4.3 - Métodos de Instalação), alguns dos quais requerem o disco suplementar.
Resumidamente temos:
Tabela:
Disco suplementar é necessário?CDROM |
Não |
NFS |
Não |
Disco Rígido |
Sim |
FTP |
Sim |
SMB |
Sim |
Caso seja selecionada opção FTP, disco rígido ou suporte a PCMCIA, o processo de instalação solicitará o disco suplementar.
CDROM
Se você tem um dispositivo de CDROM e o CDROM do Conectiva Linux, não será necessário o disquete suplementar. Vá para a seção 5.4.1 referente à instalação por CDROM.
NFS
Se a instalação for efetuada pela rede, será necessário montar o CDROM do CL em uma máquina que suporte o padrão ISO-9660 para sistemas de arquivos com extensões Rock Ridge. Esse equipamento deverá suportar ainda NFS. O CDROM deverá ser exportado através do NFS, assim como será necessário conhecer o endereço IP e o caminho do CDROM ou ter o servidor de nomes configurado. O disco de inicialização também será utilizado.
Disco Rígido
Caso os arquivos do Conectiva Linux tenham sido copiados para o disco rígido Para instalação a partir de um disco rígido serão necessários os discos de inicialização e o suplementar.
FTP
Para uma instalação via FTP, são necessários os discos de inicialização e o suplementar e um nome de servidor válido ou o endereço IP do servidor FTP que será utilizado, assim como o caminho do diretório onde o Conectiva Linux esteja instalado no servidor.
SMB
Para uma instalação a partir de um dispositivo compartilhado Windows. Exige o disco suplementar.
Se você for instalar a partir de um CDROM, selecione CDROM e selecione Ok. O programa de instalação então solicitará a inserção do CDROM Conectiva Linux na unidade de CDROM. Após selecione Ok e pressione [Enter]. O programa de instalação investigará seu sistema, e tentará identificar sua unidade de CDROM. Iniciará pelo teste de um CDROM IDE (também conhecido como ATAPI). Caso seja encontrado, o processo de instalação prosseguirá. Se não puder, será questionado o tipo de CDROM que está instalado. Você pode escolher a partir das seguintes opções:
SCSI
Selecione este se o CDROM está conectado a um adaptador SCSI; o programa de instalação
solicitará então a escolha do programa de controle de dispositivo. Escolha o programa
que mais se aproxima do adaptador instalado. Pode-se especificar opções para o
dispositivo se necessário; ainda que a maioria dos arquivos de controle podem detectar
adaptadores SCSI automaticamente.
Outros
Caso o CDROM não seja nem IDE nem um CDROM SCSI, então deve ser assinalada a opção
Outro. Placas de som com interfaces proprietárias de CDROM são bons exemplos deste tipo
de CDROM. O programa de instalação apresenta uma lista de dispositivos de CDROMs
suportados - escolha um arquivo de controle de dispositivos e se necessário informe as
opções desejadas.
Note que uma lista de parâmetros de CDROM pode ser encontrada no Apêndice D. Caso se tenha um CDROM ATAPI e o programa de instalação não conseguiu instalá-lo (em outras palavras, o programa pergunta qual o tipo de CDROM disponível), a instalação deve ser reinicializada, e após deve ser informado linux hdX=cdrom, onde x é uma das seguintes letras, dependendo da unidade aonde se esteja conectado e a forma como está configurado footnode.html - 821footnode.html - 821:
Caso se tenha uma terceira ou quarta controladora, simplesmente continue, alterando as letras na ordem alfabética, indo de controladora em controladora, e de mestre e escravo).
Uma vez que os dispositivos CDROM sejam identificados, será solicitada a inserção do CD do Conectiva Linux na unidade de CDROM. Selecione Ok ao finalizar. Após uma pequena espera, a próxima caixa de diálogo será apresentada. Siga para o capítulo 6 para continuar a instalação do Conectiva Linux.
Nota: Lembre-se que, se seu BIOS suportar, você poderá inicializar o sistema pelo próprio CDROM, sem necessidade de nenhum disquete.
Se você está instalando o Conectiva Linux através de um servidor NFS, selecione imagem NFS e clique Ok.
Para instalação via NFS, é obrigatório ter-se um placa de rede suportada instalada no equipamento. O processo de instalação solicitará a escolha de um arquivo de suporte à placa de rede e as informações necessárias para que o programa localize e reconheça a placa. Na maioria das vezes o programa consegue localizar automaticamente a placa de rede através de testes, porém é possível que o teste de hardware congele o equipamento. Caso isso ocorra, reinicialize o equipamento novamente e especifique um driver adicional quando atingir este passo (veja apêndice D).
Após o programa de instalação ter configurado a placa de rede, serão apresentados diversos diálogos de configuração da rede TCP/IP. A primeira tela (mostrada na figura 5.4.3) permite selecionar uma das três opções de configuração de rede.
Nota: BOOTP e DHCP requerem um servidor ativo e adequadamente configurados, disponíveis na rede local. Estas opções irão configurar os dados de rede automaticamente, e caso esta seja a sua opção, você pode ignorar o restante desta seção.
Caso se tenha selecionada Endereço IP Estático, será necessário especificar as informações de rede manualmente. A figura 5.4.4 apresenta alguns exemplos de informações de rede:
Campo |
Valor De Exemplo | ||||
Endereço IP |
10.0.2.15 | ||||
Netmask |
255.255.255.0 | ||||
Gateway Padrão |
10.0.2.254 | ||||
Servidor de Nomes Primário |
10.0.2.1 | ||||
Nome do Domínio |
conectiva.com.br | ||||
Nome da Máquina |
cl.conectiva.com.br |
Exemplos de Informação de Rede
O primeiro diálogo solicita um endereço IP. Informe-o e pressione [Enter]. O processo de instalação indicará uma Netmask baseada no IP informado, a qual poderá ser alterada caso esteja incorreta. Pressione [Enter]. O processo de instalação indicará um endereço IP para o Gateway padrão e para o servidor de nomes primário (baseado em padrões mundiais), os quais podem ser alterados caso não estejam corretos. Clique em OK para continuar.
O segundo diálogo solicitará as informações de nome do domínio, nome da máquina e outras informações de rede (veja a figura 5.4.4). Informe o nome do domínio e pressione [Enter]; o processo de instalação assumirá o nome de domínio no campo nome da máquina. Informe o nome da máquina em frente ao nome do domínio e teremos então o nome de domínio qualificado. Caso a rede utilize mais de um servidor de nomes, é possível adicionar os endereços IP desses servidores nos campos Serv. DNS Secundário e Serv. DNS Terciário. Escolha Ok e continue.
O próximo diálogo solicitará informações sobre o servidor NFS (veja na figura 5.4.5). Informe o nome ou o endereço IP do servidor NFS, e o nome do diretório exportado que contém o CD do Conectiva Linux. Por exemplo, se o servidor NFS tem o CD Conectiva Linux montado em /mnt/cdrom, informe /mnt/cdrom no campo diretório do Conectiva Linux.
Caso o servidor NFS esteja exportando uma imagem da árvore de instalação do Conectiva Linux, ao invés do CD, é necessário informar o diretório que contém o Conectiva Linux. Por exemplo, se o servidor contém o diretório /mirror/cl/i386/CL, informe /mirror/cl/i386. Observe o conteúdo do Capítulo 6 para continuar a instalação.
Caso a instalação esteja sendo efetuada a partir de um disco rígido local selecione Disco Rígido e clique Ok.
Antes de começar o programa de instalação, é preciso copiar todos os arquivos necessários para uma partição do disco rígido local . Se isso não foi feito, por favor retorne a seção 4.3.6. A instalação através de disco rígido requer um disquete suplementar, por favor insira-o em seu dispositivo e selecione Ok. Uma barra de avanço será exibida enquanto o disquete suplementar é carregado.
Caso a instalação esteja sendo executada via FTP, escolha FTP e selecione OK. Instalações FTP requerem o uso do disquete suplementar, quando solicitados. O programa de instalação irá apresentar uma barra de progressos assim que o disquete suplementar for carregado. Após, siga para o capítulo 6.
Instalação Via SMB
Caso se deseje instalar o Conectiva Linux a partir de um disco compartilhado em um sistema Windows (ou por um sistema Windows executando o conjunto de softwares de conectividade Samba SMB), selecione Imagem SMB e pressione Ok. Instalações SMB requerem o disquete suplementar - que deve ser inserido quando solicitado e logo após deve-se pressionar Ok. O programa de instalação irá apresentar uma barra de progressos assim que o disquete suplementar for carregado.
Após, siga para o capítulo 6 e siga as instruções ali descritas.
Após a opção do método de instalação (e caso a instalação esteja sendo feita via NFS ou volume SMB, após a configuração da rede), é necessário optar entre os processos de instalação ou atualização (Veja na figura 6.3).
O processo de instalação do Conectiva Linux inclui a habilidade de atualização de versões anteriores do Red Hat Linux (2.0, 2.1,3.0.3, 4.0, 4.1, 4.2, 5.0, 5.1 e 5.2) e do Conectiva Linux Parolin e Marumbi, as quais são baseadas na tecnologia RPM. A atualização instala no sistema o kernel mais atualizado, o qual é modular, além de atualizar as versões dos pacotes já instalados.
O processo de atualização preserva os arquivos de configuração utilizando a extensão .rpmsave (por exemplo sendmail.cf.rpmsave) e cria um arquivo de informações com a descrição das ações efetuadas em /tmp/upgrade.log. Mudanças de formato de arquivos de configuração podem ocorrer, logo as comparações entre novos e arquivos antigos devem ser feitos de maneira cuidadosa.
Caso se deseje atualizar o Conectiva Linux, escolha Atualização.
Nota: observe que algumas atualizações podem depender de outros programas que podem não estar instalados no seu sistema. O processo de atualização cuida dessas dependências, mas pode ser necessária a instalação daqueles programas para que a atualização seja processada normalmente.
Normalmente o Conectiva Linux é instalado em um disco vazio, sobre outras instalações de Linux ou uma partição disponível em um equipamento com outro sistema operacional.
Nota: instalar o Conectiva Linux sobre outras instalações de Linux não preserva qualquer informação das instalações prévias. Nestes casos é indicado verificar a necessidade de salvar e guardar dados importantes.
Caso se deseje executar uma instalação completa, escolha instalar e vá para a seção 6.3.
Após a opção de atualização ou instalação completa, o programa de instalação irá solicitar a opção de classe de instalação. Pode-se optar entre as seguintes classes de instalação.
Nota:Caso se tenha escolhido Estação de Trabalho ou Servidor, parte ou a totalidade dos dados armazenados no computador poderão ser apagados. Esta decisão deverá ser confirmada, porém tenha em mente que após o programa de instalação receber a confirmação, a remoção dos dados será irreversível.
Caso se tenha optado por um dos métodos Estação de Trabalho ou Servidor, pode-se ir diretamente para uma das seguintes seções, dependendo do método de instalação selecionados:
Neste ponto, é necessário informar ao programa de instalação onde deve ser instalado o Conectiva Linux. Isto é feito através da definição dos pontos de montagem definidos para uma ou mais partições nas quais o Conectiva Linux será instalado. Pode-se ainda criar e/ou remover partições simultaneamente.
Nota:Caso você não tenha planejado ainda como configurar as partições, por favor visite a seção 4.6 e reveja os dados até a seção 4.6.5. No mínimo será necessário uma partição raiz de tamanho apropriado e uma área de troca de no mínimo 16 Mb.
O programa de instalação apresenta uma caixa de diálogo que permite optar por duas ferramentas de particionamento (veja na figura 6.5):
Com exceção de certas situações atípicas, o Disk Druid pode manipular os requisitos de particionamento para uma instalação típica do Conectiva Linux.
Selecione a ferramenta de particionamento que se deseja utilizar, e tecle [Enter]. Se for escolhido o fdisk, vá para a seção
Caso tenha sido selecionado o Disk Druid, será apresentada a tela conforme a figura 6.5.1. Embora pareça intimidador a princípio, na verdade ele é bastante simples. Vamos repassar a seguir cada uma das seções do Disk Druid.
Cada linha na seção Partições Atuais representa uma partição . Note que esta seção tem uma barra de rolagem à direita, que significa que pode-se ter mais partições do que as exibidas em uma única tela. Ao usar as teclas e , pode-se verificar a existência de partições adicionais. Cada linha nesta seção tem cinco campos diferentes:
Ao rolar a tela na seção Partições Atuais, pode-se ver uma barra de título Partições Solicitadas Não Alocadas, seguido por uma ou mais partições. Como o título explica, estas são partições que foram definidas, mas, por uma razão ou outra, não foram criadas com algum espaço. Uma razão comum para ter uma partição não atribuída é a falta de espaço livre suficiente para a partição.
Cada linha na seção dos Sumário dos Dispositivos representa um disco rígido no sistema. Cada linha tem o seguintes campos:
Nota: a seção Resumo do Disco Rígido é utilizada somente para indicar a configuração do disco do computador. Ela não foi desenvolvida para ser usada para especificar o disco rígido de uma determinada partição. Isso é descrito mais detalhadamente na seção a seguir.
Estes botões controlam ações do Disk Druid. São usados para adicionar , remover partições e mudar seus atributos. Além disso, há botões que são usados para aceitar ou descartar as mudanças realizadas ou sair do Disk Druid.
Nota: é necessário dedicar pelo menos uma partição ao Conectiva Linux e opcionalmente mais de uma. Isto é discutido mais profundamente na seção 4.6.5.
Para adicionar uma nova partição, selecione o botão Adicionar e tecle [Espaço] ou [Enter]. Surgirá uma caixa de diálogo intitulada Edição de Nova Partição (veja na figura 6.5.1). Ela contém os seguintes campos:
Se a tentativa de adicionar uma partição não puder ser executada, será apresentada uma caixa de diálogo similar à figura 6.5.1. Na caixa estarão listadas algumas partições que não estejam alocadas no momento, junto com a razão de sua não alocação. Selecione o botão de Ok, e tecle [Espaço] para continuar. Note que a partição sem atributos também está exibida na tela principal do Disk Druid.
Para apagar uma partição, realce a partição na seção Partições de Discos Atuais, selecione o botão Apague, e tecle [Espaço]. Deverá ser confirmada ou não a remoção.
Para alterar as configurações da partição, realce a partição na seção Partições de Discos Atuais, selecione o botão Edite, e tecle [Espaço]. Será apresentado uma caixa de diálogo conforme a figura 18. Faça as alterações apropriadas, selecione Ok e tecle [Espaço].
Nota: Se já existe a partição no disco rígido, será possível somente alterar o ponto de montagem da partição. Para alterar outras características será necessário remover a partição e recriá-la.
Para adicionar um sistema de arquivos com somente permissões para leitura de um servidor NFS, selecione o botão Adicionar NFS, e tecle [Espaço], ou pressione [F2]. Caso não tenha sido selecionado um método relacionado à instalação via rede, várias caixas de diálogo referentes à configuração de rede (para maiores informações retorne a seção 5.4.2) serão apresentadas. Preencha-as apropriadamente. Será apresentada uma caixa de diálogo intitulada Editar Ponto de Montagem de Rede. Nesta caixa de diálogo é preciso digitar o nome do servidor NFS, o caminho do sistema de arquivos exportado e o ponto de montagem para o sistema de arquivos. Selecione o botão Ok ou Cancelar, conforme o desejado e tecle [Espaço].
Caso se deseje abandonar qualquer alteração feita pelo Disk Druid, basta selecionar o botão Limpar, e teclar [Espaço]. Você deverá confirmar esta ação. Caso se selecione SIM, o Disk Druid lerá as tabelas de partições (se existir alguma) de cada disco rígido, e as exibirá. Selecionando NÃO permite retornar à tela principal do Disk Druid.
Caso prefira usar o fdisk, selecione Cancelar e tecle [Espaço]. Pode-se então selecionar fdisk da caixa de diálogo Configuração do Disco.
Uma vez terminada a configuração das partições e pontos de montagem, será apresentada a tela conforme a figura 6.5.1. Selecione Ok e tecle [Espaço]. Então vá para a seção 6.6.
Uma vez selecionado fdisk, será apresentada uma caixa de diálogo intitulada Particionamento de Discos (veja na figura 6.5.2). Nesta caixa estão listados todos os discos disponíveis. Mova o realce para o disco que se deseje particionar, selecione Edite e tecle [Espaço]. Informe fdisk e poderá particionar o disco selecionado. Repita este processo para cada disco que quiser particionar. Quando estiver pronto, selecione Pronto.
O utilitário fdisk inclui auxílio on-line de extrema utilidade.
Seguem algumas indicações:
Nota: observe que nenhuma das mudanças terão efeito até que sejam salvas e você saia do utilitário fdisk utilizando o comando w. Pode-se sair do fdisk sem salvar as opções utilizando-se o comando q.
O Conectiva Linux referencia-se às partições de disco utilizando uma combinação de letras e números que podem parecer um pouco confusas para usuários menos experientes. Segue um pequeno sumário:
Letras
Denominam o equipamento em que a partição está configurada, por exemplo /dev/hda (o primeiro disco IDE) ou /dev/sdb (o segundo disco SCSI).
Números
Denominam a partição. As primeiras das quatro (primárias ou estendidas) partições são numeradas de 1 até 4. Partições lógicas iniciam em 5. Por exemplo /dev/hda3 é a terceira partição primária ou estendida no primeiro disco IDE; /dev/sdb6 é a segunda partição lógica no segundo disco SCSI.
Após particionar o disco rígido, selecione Pronto, quando então surgirá a mensagem indicando que o processo de instalação necessita reinicializar o sistema. É um procedimento normal após a alteração dos dados de partição do disco rígido. Isso normalmente acontece se foi criada, alterada ou excluída alguma partição. Após pressionar Ok, o sistema será reinicializado. Siga os passos de instalação realizados até o momento da definição das partições do disco rígido, bastando então pressionar Pronto.
Como o Conectiva Linux pode estar distribuído por diversas partições, é necessário definir a localização dos sistemas de arquivos nas partições.
Se estiver executando uma instalação total, o processo apresenta uma lista das partições Conectiva Linux encontradas e solicita a indicação da partição raiz. Na partição raiz (ou sistema de arquivos raiz) residem os dados necessários para inicializar o Conectiva Linux. É montado no / footnode.html - 1277footnode.html - 1277quando o sistema carrega.
Selecione a partição raiz desejada e pressione [Enter].
Se estiver executando uma atualização, o processo de instalação tentará localizar a partição raiz automaticamente. Caso seja encontrada o processo irá para o próximo passo.
A próxima caixa de diálogo apresenta uma lista das demais partições do disco rígido (incluindo partições MS-DOS e outras que possam ser lidas pelo Conectiva Linux), permitindo relacionar essas partições com outros sistemas de arquivos do CL.
As partições relacionadas serão automaticamente montadas quando o Conectiva Linux for inicializado. Selecione a partição desejada, pressione [Enter] (ou escolha Editar) e informe o ponto de montagem para aquela partição, por exemplo /usr ( figura 6.5.3).
Adicionalmente o Conectiva Linux permite que sejam montados volumes NFS quando o sistema é inicializado, o que permite que a árvore de diretórios seja compartilhada através da rede. Escolha Adicionar NFS, informe o nome do servidor NFS, o caminho do volume NFS e o ponto de montagem para o volume ( figura 6.5.3).
footnode.html - 1301footnode.html - 1301
Após criar as partições para o Conectiva Linux, o processo de instalação procura por partições de troca. Caso sejam localizadas, ele solicita que sejam inicializadas. Selecione a partição desejada utilizando [Espaço]. É aconselhável acionar a caixa para verificação de blocos defeituosos. Escolha Ok.
Caso o processo de instalação não encontre a partição de troca, esteja seguro que a partição tenha sido criada. Em caso de dúvida consulte a seção 6.5.
Caso você não esteja executando uma instalação via FTP, por favor vá para a seção 6.8. Em caso positivo, marque esta seção pois você precisará retornar. Siga para a seção 5.4.3, a qual o guiará através das janelas de diálogo de configuração de rede. Ao obter a janela de Configuração FTP retorne a este ponto.
Agora devem ser adicionadas as informações do servidor FTP de sua escolha (veja a Figura 6.7). Informe o nome ou o endereço IP do servidor, e o nome do diretório que contém a versão do seu Conectiva Linux. Por exemplo /pub/mirrors/cl/i386. Caso não se esteja usando um FTP anônimo ou seja necessário um proxy para o servidor FTP (caso se esteja atrás de um firewall, por exemplo), indique na caixa de opção, e um diálogo complementar, solicitando uma conta FTP e informações sobre o proxy será gerado.
Caso tudo seja especificado adequadamente, uma caixa de mensagem indicando que base/hdlist está sendo transferido será apresentada. Caso esteja sendo realizada uma instalação de classe estação de trabalho ou servidor, siga para o Capítulo 7, caso contrário siga para a Seção 6.11 para continuar a instalação do Conectiva Linux.
Caso você não esteja executando uma instalação via SMB, por favor vá para a seção 6.9. Em caso positivo, marque esta seção pois você precisará retornar. Siga para a seção 5.4.3, a qual o guiará através das janelas de diálogo de configuração de rede. Ao obter a janela de Configuração SMB retorne a este ponto. Neste ponto deverão ser especificadas as informações do servidor SMB, compartilhamento e informações da conta que o programa de instalação deverá utilizar (Veja a Figura 6.8).
Inicialmente, deve-se informar o nome do servidor SMB. É importante notar que o nome esperado aqui é o nome do servidor de Rede Microsoft, e não um nome qualificado de domínio. A seguir, informe o nome do volume compartilhado. Uma vez que diferentes implementações do protocolo SMB compartilham os nomes diferentemente (não sabemos a razão! A Microsoft talvez o saiba), pode-se descobrir que maiúsculas ou minúsculas podem fazer alguma diferença. Na maioria dos casos informar o nome do volume em minúsculas parece ser a melhor opção. A seguir, informe o nome e a senha . Em geral, o nome da conta pode ser igual a guestfootnode.html - 1347footnode.html - 1347. Uma senha (a qual é sensível a maiúsculas e minúsculas) deve ser informada. Caso o compartilhamento esteja disponível sem senhas, ele provavelmente não funcionará. Após entrar com todas as informações, selecione Ok, e pressione [Espaço]. Caso tudo esteja funcionando perfeitamente, haverá uma pequena demora e após a lista de pacotes disponíveis estará pronta para ser utilizada pelo programa de instalação. Caso esteja sendo realizada uma instalação de classe estação de trabalho ou servidor, siga para o Capítulo 7, caso contrário siga para a Seção 6.11 para continuar a instalação do Conectiva Linux.
Caso você não esteja executando uma instalação via disco rígido, por favor vá para a seção 6.11.
Neste ponto, uma caixa de diálogo denominada Selecione a Partição será apresentada (veja a Figura 6.9). Informe o nome do dispositivo que contém a árvore de diretórios do Conectiva Linux. Há ainda uma campo denominado Diretório. Caso o diretório do Conectiva Linux não esteja no diretório raiz da partição (por exemplo, /teste/CL/Guarani), informe o caminho para o diretório do Conectiva Linux (no nosso exemplo, /teste/CL).
Caso o programa de instalação não seja capaz de encontrar os arquivos necessários na partição e diretórios informados, a caixa de diálogo de Seleção da Partição será apresentada, para que sejam feitas as correções necessárias. Caso tudo tenha sido especificado adequadamente, será apresentada uma mensagem de execução da pesquisa de pacotes.
Caso esteja sendo realizada uma instalação de classe estação de trabalho ou servidor, siga para o Capítulo 7, caso contrário siga em frente para continuar a instalação do Conectiva Linux.
O próximo diálogo apresenta uma lista de partições para formatação. Muitas partições devem ser formatadas, especialmente as recém criadas, porém partições como /home ou /usr/local não necessitam ser formatadas caso se deseje manter os dados lá gravados. Selecione cada uma das partições a formatar e pressione [Espaço]. É aconselhável acionar o botão verificar para verificação de blocos defeituosos. Escolha Ok.
Após a configuração e formatação das partições, os pacotes podem ser instalados. Pode-se selecionar os componentes do sistema: de acordo com as funções dos grupos de pacotes, pacotes individualmente ou uma combinação dos dois.
Grupos de pacotes de componentes do sistema estão agrupados de acordo com as funções que o Conectiva Linux pode executar. Por exemplo Desenvolvimento em Linguagem C, Estação de Trabalho em Rede ou Servidor Web. Selecione cada componente que deseje instalar e pressione [Espaço]. Selecionando Tudo instalará todos os pacotes disponíveis no Conectiva Linux (figura 6.11.1).
Caso se deseje selecionar ou cancelar a seleção de pacotes individuais assim como de componentes do sistema, escolha Seleção Individual de Pacotes.
Após selecionar os componentes que se deseje instalar, é possível a seleção ou cancelamento individual de pacotes. O programa de instalação apresenta uma lista de grupos de pacotes disponíveis. Selecione um grupo para examinar e pressione [Enter]. O processo de instalação apresenta uma lista de pacotes daquele grupo, que podem ser selecionados ou cuja seleção pode ser cancelada utilizando-se a tecla [Espaços]. Pode-se ainda ser visualizada uma descrição completa dos pacotes pressionando-se [F11] ( veja na figura 6.11.2).
Quando a seleção estiver completa, basta pressionar Ok na caixa de diálogo Selecionando Grupo.
Observe que alguns itens (tais como o kernel e certas bibliotecas) são necessários para toda a instalação do Conectiva Linux, não podendo ser selecionados ou cancelados.
Obtendo Informações Sobre um Pacote
Pode-se obter uma descrição completa do pacote realçado ao se pressionar [F1]. Uma caixa de diálogo aparecerá contendo a descrição do pacote. Pode-se usar as setas de direção para paginar a descrição caso os dados não caibam em uma única tela. Ao finalizar a leitura da descrição, pressione Ok e a caixa desaparecerá, podendo prosseguir na seleção de pacotes e na visualização das descrições. Para visualizar uma descrição em papel, visite o Apêndice C.
Muitos softwares, para funcionarem perfeitamente, dependem de outros softwares ou bibliotecas instalados no sistema. Por exemplo, muitas das ferramentas gráficas de administração do Conectiva Linux necessitam dos pacotes python e pythonlib. Para assegurar-se da existência de todos os pacotes necessários ao funcionamento do software, o Conectiva Linux verifica todas as dependências a cada instalação ou desinstalação de um pacote.
Após concluir a seleção dos pacotes a instalar, o processo de instalação verificará a lista de softwares selecionados e suas dependências. Caso tenha sido selecionado um software cuja dependência não tenha sido selecionada, será apresentada uma lista das dependências não resolvidas, proporcionando a possibilidade de resolvê-las (veja na figura 6.11.3). Caso seja selecionado Ok, o programa resolverá automaticamente as dependências selecionando os pacotes necessários da lista de softwares disponíveis.
Após resolver todas as dependências, o programa de instalação inicia a instalação dos pacotes e cria um arquivo de mensagens informativas em /tmp/install.log com as mensagens de instalação do Conectiva Linux. Selecione Ok e tecle [Espaço] para continuar.
Neste ponto, o programa de instalação formatará cada partição que você selecionar. Isto pode levar vários minutos (e levará mais tempo se você selecionar a verificação para blocos defeituosos).
Em seguida, o programa de instalação começa a instalar os pacotes. Uma janela intitulada como Status da Instalação é exibida com a seguinte informação:
Se você estiver instalando via FTP, uma caixa de mensagem aparecerá a cada pacote que for recuperado do site de FTP.
Neste ponto não há nada que você possa fazer até que todos os pacotes sejam instalados. O tempo necessário depende do número de pacotes que você selecionou e da velocidade do computador. Depois de instalados os pacotes, vá ao próximo capítulo para finalizar a instalação do CL.
A seguir, o programa de instalação irá testar o sistema e tentará encontrar um mouse. Caso algum mouse seja detectado, uma caixa de diálogo é apresentada, definindo a porta em que o dispositivo foi encontrado. Pressione [Espaço] para continuar.
Caso sejam necessárias, informações adicionais como protocolo, número de botões, emulação de mouse três botões, etc... serão solicitadas. Faça as seleções apropriadas e continue na próxima seção. Normalmente será apresentada uma tela similar à apresentada na Figura 7.1.
A melhor opção encontrada pelo programa de instalação em seu sistema, estará realçada. Caso o tipo de mouse não seja o mais adequado, pode-se usar as teclas e para navegar entre os diversos tipos disponíveis. Em geral pode-se usar uma das seguintes abordagens para selecionar o tipo de mouse do seu sistema:
A caixa de verificação Emulação de 3 Botões permite usar um mouse de dois botões como se ele tivesse três. Em geral é mais simples usar o Sistema X Window caso se tenha um mouse com três botões. Caso esta caixa seja selecionada, pode-se emular o terceiro botão através da utilização dos dois botões simultaneamente como se fossem o botão do meio. Se você selecionou um mouse com uma interface serial, então será apresentada uma janela similar à figura 34. Simplesmente realce a porta serial adequada do mouse, selecione Ok, e pressione [Espaço].
Caso se deseje alterar a configuração do mouse após a inicialização do sistema Conectiva Linux, pode-se usar o comando /usr/sbin/mouseconfig .
Após selecionar o mouse e caso os pacotes X Windows estejam instalados, pode-se configurar o servidor X. Caso não se deseje utiliza o Sistema X Window (interface gráfica), pode-se ir diretamente para a seção 7.3
Caso se deseje utilizar o Xfree86, o processo de instalação iniciará a execução do utilitário Xconfigurator.
O Xconfigurator inicialmente tentará detectar o tipo de placa disponível no sistema. Caso não consiga, será apresentada uma lista de placas de vídeo. Selecione uma placa de vídeo da lista e pressione [Enter]. Se a placa de vídeo do sistema não aparecer na lista, o Xfree86 pode não suportá-la. Porém se você tiver conhecimento técnico suficiente sobre sua placa de vídeo, pode-se escolher a opção de Placa Ausente da Listas e tentar configurá-la.
Uma vez que a placa de vídeo esteja selecionada, o processo instalará o servidor Xfree86 apropriado e o Xconfigurator apresentará uma lista de monitores suportados. Caso o monitor disponível esteja presente na lista, selecione-o e pressione [Enter]. Caso contrário pressione Customizar. Neste caso o Xconfigurator solicitará informações sobre as faixas de sincronismo horizontal e vertical (estes valores normalmente acompanham a documentação do monitor).
Nota: não é recomendado selecionar um monitor similar ao disponível, a menos que se esteja completamente seguro de que o monitor selecionado não excede às capacidades do equipamento disponível. Caso isso seja feito é possível sobrecarregar o monitor e danificá-lo ou mesmo inutilizá-lo definitivamente.
A seguir, o Xconfigurator solicitará a informação de quantidade de memória de vídeo instalada na placa de vídeo. Se não estiver seguro, por favor consulte a documentação que acompanha a placa de vídeo. Se for escolhida mais memória do que a disponível, o Xfree86 poderá não funcionar corretamente.
Se a placa de vídeo selecionada tiver um chip com relógio, o Xconfigurator apresentará uma lista de chips disponíveis. Recomendamos a opção de Sem Configuração de "Clockship", uma vez que o Xfree86 pode detectar o chip automaticamente na maior parte dos casos.
Finalmente o Xconfigurator solicitará o modo de vídeo que se deseja utilizar. Selecione um ou mais modos pressionando [Espaço]. O Xconfigurator então criará um arquivo de configuração em /etc/X11/XF86Config com as opções selecionadas.
Após a configuração do Servidor X, o processo de instalação apresentará a opção de configuração (ou reconfiguração) da rede. Se a instalação estiver sendo realizada a partir de um disco rígido local ou de um CD-ROM, o processo perguntará se o suporte à rede deve ser instalado. Caso se escolha Não o Conectiva Linux será executado em modo "isolado". Caso se escolha Sim, será necessário configurar a rede conforme a descrição a seguir.
Se a instalação estiver sendo feita via FTP ou NFS, a configuração temporária da rede já foi efetuada. O processo de instalação apresentará três opções:
Caso se escolha configurar a rede neste ponto, serão apresentadas diversas caixa de diálogo, conforme o descrito na seção 5.4.3. Por favor observe o ali contido durante a configuração.
O processo de instalação apresentará uma caixa de diálogo que auxiliará na configuração do sistema de horários do Conectiva Linux.
É possível ajustar o relógio do hardware (CMOS) para GMT footnode.html - 1625footnode.html - 1625, também conhecido como UTC footnode.html - 1626footnode.html - 1626, selecionando Ajuste do Relógio de Hardware para GMT. Adequar o relógio para GMT significa que o Conectiva Linux se ajustará automaticamente ao horário de verão, caso a zona de horário selecionada o utilize. Muitas redes utilizam o GMT.
Selecione a zona de horário a partir da lista e pressione [Enter].
Se desejar alterar a configuração de zona de horário, após a inicialização do Conectiva Linux, utilize o comando /usr/sbin/timeconfig.
Note que se seu computador possui algum outro sistema operacional instalado, configurar o relógio para GMT pode causar a apresentação incorreta de horário, ao executar esse sistema. Mantenha sempre em mente que, se mais de um sistema operacional puder alterar o sistema para horário de verão, possivelmente o sistema será configurado erroneamente.
Nota:Caso você esteja executando uma instalação de classe estação de trabalho ou servidor, esta parte da instalação será executada automaticamente. Por favor siga para a seção 7.6.
Logo após será apresentada uma caixa de diálogo intitulada Serviços (figura 7.5). Esta caixa contém uma lista de serviços com uma caixa de verificação para cada um. Pagine esta lista e verifique cada serviço que você gostaria que fosse iniciado automaticamente junto com seu sistema Conectiva Linux. Se você não está seguro sobre um serviço em particular, mova o realce até ele e tecle [F1], quando será apresentada uma breve descrição do serviço.
Note que se pode rodar /usr/sbin/ntsysv ou sbin/chkconfig após a instalação e alterar os serviços que serão iniciados automaticamente junto com o sistema.
Após configurar a rede, o processo de instalação apresentará a opção de instalação de impressoras. Caso seja escolhido Sim, uma série de diálogos será apresentada, conforme a Figura 7.6.
As seguintes opções estarão disponíveis:
Após a seleçcão de um tipo de impressora, será apresentada uma caixa de diálogo intitulada "Opções de Impressora Padrão'' (figura 7.6). Entre com o nome da fila e o diretório de tarefas de impressão que deseja usar, ou aceite a informação padrão.
A caixa de diálogo seguinte depende da conexão de impressora selecionada. Vá para a seção que corresponde ao tipo selecionado.
Se foi selecionada "Local" , uma caixa de diálogo semelhante ao da figura 7.6.1 será apresentada.
Informe o nome do dispositivo. Determine quais portas de impressora estão disponíveis no computador. Selecione Próximo, e tecle [Espaço]. Agora vá até a seção 7.6.4 para continuar.
Caso tenha sido selecionada "Impressora remota", será apresentada uma caixa de diálogo semelhante à figura 7.6.2.
Informe o nome do computador em que a impressora está ligada no campo "Computador remoto" e o nome da fila naquela máquina que está associada com a impressora remota no campo "Fila remota''. Selecione Próximo e tecle [Espaço]. Agora vá até a seção 7.6.4 para continuar a instalação.
Caso tenha sido selecionada "LAN Manager", você verá uma caixa de diálogo semelhante à figura 7.6.3.
Entre com as informações necessárias nos campos fornecidos. Selecione Próximo e tecle [Espaço].
A seguir será apresentada uma caixa de diálogo intitulada "Configuração de Impressora" (figura 7.6.4). Selecione uma impressora compatível com a sua. Selecione Próximo e tecle [Espaço] para continuar.
Após selecionar o tipo de impressora, será apresentada uma caixa de diálogo semelhante à figura 7.6.4. Informe o tamanho do papel e resolução desejados. A caixa de verificação do campo Ajuste de Retorno deverá ser acionada, caso a impressora não execute o retorno do carro após cada quebra de linha.
Finalmente, será apresentada a caixa de diálogo contendo todas as informações referentes à impressora (figura 7.6.4). Realize a conferência e se tudo estiver correto, selecione Ok. Caso mudanças sejam necessárias selecione Editar. Pode-se selecionar ainda Cancelar, para sair da configuração sem efetivar as alterações.
Caso a opção Ok seja selecionada, surgirá a possibilidade de configurar uma nova impressora ou ainda de continuar com o processo de instalação.
O processo de instalação solicitará a informação de senha do usuário superusuário footnode.html - 1765footnode.html - 1765, a qual será utilizada no primeiro acesso ao Conectiva Linux.
A senha deverá ser informada duas vezes e ter no mínimo 6 caracteres, que não serão ecoados na tela. Caso as senhas informadas não coincidam, o processo de instalação solicitará que a senha seja informada novamente.
A senha deve ter um conteúdo que possa ser relembrado facilmente, porém não pode ser tão simples que possa ser descoberta por terceiros. Seu nome, telefone, qwerty, password, senha, root, 123456 e anteater são exemplos de senhas pobres. Boas senhas misturam números, letras maiúsculas e minúsculas e não contêm palavras presentes em dicionários, como por exemplo: Aard387vark ou 420BMttNT. É importante lembrar que as senhas são sensíveis a maiúsculas e minúsculas, ou seja A é diferente de a. Anote a senha e guarde em local seguro.
Nota: é importante lembrar que se está em um sistema realmente multiusuário e o superusuário tem completo acesso a todo o sistema. Por esta razão este usuário deve ser utilizado exclusivamente para executar tarefas de administração e manutenção do sistema; evitando-se assim que arquivos fundamentais não sejam alterados ou removidos inadvertida ou acidentalmente. Por favor verifique a Seção 10.1.3 para instruções sobre a criação de usuários após a inicialização do sistema, e imediatamente após a instalação crie tantos usuários quantos sejam necessários para a execução das tarefas rotineiras.
Imediatamente após a definição da senha do superusuáraio poderá ser gerado um disquete de inicialização do seu sistema Conectiva Linux (veja a Figura 7.8).
Um disquete de inicialização pode ser útil em diversos casos:
A criação de um disquete de inicialização deve ser seriamente considerada, devido às razões acima. Para criar o disquete basta selecionar Sim e pressionar [Espaço]. A seguir será apresentada uma caixa de diálogo, solicitando a inserção de um disquete no dispositivo. Selecione Ok e pressione [Espaço] quando estiver pronto. Após um pequeno espaço de tempo, o disquete de inicialização estará pronto. Após retirar do dispositivo, identifique-o e faça um teste, reinicializando o sistema com o disquete na unidade e verificando se a carga é efetuada normalmente. Caso o disquete seja utilizado regularmente, em todas as cargas do sistema, atente para a necessidade de gerar um novo disquete toda vez que o kernel do sistema for atualizado. Para maiores informações sobre este tema, por favor visite a página de manual on-line do utilitário mkbootdisk (basta executar man mkbootdisk na linha de comandos ou utilizar os sistemas de pesquisa on-line de documentação).
Nota: Caso você esteja executando uma instalação de classe Estação de Trabalho ou Servidor, pode passar diretamente para a seção 7.6.
Para inicializar o Conectiva Linux, normalmente é necessário instalar o LILO (LInux LOader). É possível instalar o LILO em uma das seguintes áreas:
Registro Master de Inicialização (MBR)
É o local indicado para a instalação do LILO, a menos que outro sistema de inicialização já esteja instalado nessa área (por exemplo o Boot Manager do OS/2 ou o System Commander). Este registro é uma área especial no disco rígido, que é automaticamente carregado pelo BIOS do computador. Caso o LILO esteja instalado na MBR, quando o sistema for inicializado, o LILO apresentará a linha de comandos "boot:" quando então poderão ser inicializados o Conectiva Linux ou outros sistemas operacionais configurados. Tecle Tab para verificar os sistemas disponíveis.
O primeiro setor da partição Raiz footnode.html - 1940footnode.html - 1940
É a área recomendada, caso já esteja instalado outro sistema de inicialização, como por exemplo o Boot Manager do OS/2. É necessário então configurar aquele sistema de inicialização para inicializar o LILO e o Conectiva Linux.
Uma caixa de diálogo aparecerá para selecionar a tipo de instalação de LILO desejada (figura 7.9). Selecione o local que você deseja instalar o LILO e tecle Ok. Se você não deseja instalar o LILO, tecle Ignore.
Nota: Se você optar por Ignore, você não será capaz de reinicializar seu Conectiva Linux e necessitará utilizar outro método de reinicialização.
Finalmente, o processo de instalação apresentará a opção de adicionar opções padrão à inicialização do sistema pelo LILO (veja a Figura 7.9.1). Quaisquer opções serão sempre passadas ao kernel do Linux toda vez que o sistema for inicializado. Caso se esteja utilizando o modo LBA, assinale Use modo linear , selecione Ok e pressione [Espaço] ao terminar.
Finalmente o programa de instalação irá apresentar uma tela similar à figura 7.9.1. cada partição que possa ser inicializável estará presente na lista. A coluna "Identificação da Inicialização" será preenchida com a palavra Linux na partição que contenha o sistema de arquivos raiz. Outras partições também poderão ter "Identificação de Inicialização". Caso se deseje adicionar tais identificações a outras partições (ou alterar alguma existente), utilize as setas de direção para realçar as partições desejadas. Use então a tecla Tab] e selecione o botão Editar, e pressione [Espaço]. Será apresentada então uma pequena caixa de diálogo permitindo a modificação ou entrada da Identificação da Partição de Inicialização. Pressione Ok ao terminar.
Nota: o conteúdo da coluna Identificação da Partição será o valor a ser informado no linha de comando Boot: do LILO, para especificar o sistema operacional desejado. De qualquer forma, caso se tenha esquecido das identificações definidas, pode-se pressionar [?] ou [Tab] na linha de Boot: para visualizar uma relação das opções disponíveis.
Há ainda uma coluna denominada "Padrão". Somente uma partição pode conter um asterisco sob essa coluna. A partição marcada como padrão será a utilizada pelo LILO caso não seja informada nenhuma opção pelo usuário ou este pressione [Enter] na linha de comando Boot: . Para mudar o a opção padrão, realce a opção desejada através do uso das setas de direção e pressione [F2]. O asterisco deverá mover-se para a partição selecionada. Ao final selecione Ok e pressione [Espaço].
Caso não se deseje utilizar o LILO para inicializar o Conectiva Linux, há algumas alternativas:
Disquete de Inicialização
Pode-se utilizar o disquete de inicialização criado pelo programa de instalação, caso ele tenha sido criado.
LOADLIN
Pode inicializar o Conectiva Linux a partir do MS-DOS. Infelizmente necessita de uma cópia do kernel do Conectiva Linux (e um disco virtual em memória RAM, caso se utilize um adaptador SCSI) disponível na partição MS-DOS. A única forma de conseguir isto é inicializar o sistema com o Conectiva Linux e então copiar o kernel para a partição MS-DOS. LOADLIN está disponível em ftp://sunsite.unc.edu/pub/Linux/system/boot/dualboot/ e em seus sites espelhos.
SYSLINUX
É um programa MS-DOS muito parecido com o LOADLIN, também disponível em ftp://sunsite.unc.edu/pub/Linux/system/boot/dualboot/ e em seus sites espelhos.
Carregadores Comerciais
Outras opções como por exemplo o System Commander, são capazes de inicializar o Linux, mas podem necessitar do LILO instalado na partição Conectiva Linux.
Após concluir a instalação do LILO, o processo de instalação irá preparar o sistema para a reinicialização (veja a Figura 7.10) do sistema. Por favor não esqueça de remover os disquetes de instalação da unidade (a menos que não se esteja utilizando o LILO).
Na linha boot: pressione [Enter] e acompanhe a inicialização do sistema Conectiva Linux. Quando for apresentado a expressão login:, informe rootfootnode.html - 1883footnode.html - 1883 e pressione [Enter]. Surgirá a expressão Password:. Informe a senha do superusuário configurada para o sistema conforme a seção 7.7.
Após a seqüência normal de carga ao ligar o computador, será apresentada a linha de comando padrão do LILO, ou seja boot:. Neste momento podem ser tomadas as seguintes atitudes:
Ao ser carregado, o Linux apresentará diversas telas de mensagens sendo paginadas, até que seja apresentada a linha inicial do sistema login:.
No primeiro acesso deve ser informado o usuário root footnode.html - 1901footnode.html - 1901, seguida da senha configurada conforme a seção 7.7. Imediatamente após devem ser criado(s) o(s) usuário(s) que utilizarão o sistema.
Parabéns! O seu Conectiva Linux está instalado.
Para maiores informações do que fazer a seguir veja o Capítulo 8.
Agora que a instalação de seu Conectiva Linux está completa, você pode estar se perguntando, "O que eu faço agora?". Caso isso seja verdadeiro este capítulo foi desenvolvido para você. Iniciaremos com algumas tarefas básicas que devem ser conhecidas para iniciar e finalizar o seu sistema. Após apresentaremos como fazer algumas configurações pós instalação. Mas antes de tudo vamos falar sobre a documentação.
Conforme mencionado anteriormente, pode ser trabalhoso encontrar a documentação adequada exatamente ao nível de conhecimento do usuário Linux. Como o nome indica o Manual de Instalação do Conectiva Linux é somente isso - um guia de instalação do Conectiva Linux e algumas instruções básicas adicionais. Apesar de termos nos esforçado ao máximo para colocar aqui toda a informação requerida, certamente muitos aspectos não foram abordados, porque isso geraria um documento com milhares de páginas. Para melhor orientar o usuário, apresentamos a seguir uma série de indicações de documentação dentro dos níveis de conhecimento de cada usuário, definidos da seguinte forma:
Iniciante - nunca utilizou o Linux ou um sistema similar antes ou tem somente algum contato restrito com o Linux. Pode ou não ter experiência com outros sistemas como o Windows. Caso este seja o seu caso, por favor vá para a seção 8.1.1.
Algum Conhecimento de Linux - já instalou e utilizou com sucesso o Linux antes (mas não o Conectiva Linux), ou teve um contato equivalente com outros sistemas operacionais similares ao Linux. Caso este seja o seu caso, por favor vá para a seção 8.1.2.
Experiente - já instalou e utilizou com sucesso o Conectiva Linux anteriormente. Caso este seja o seu caso, por favor vá para a seção 8.1.3.
"Uma jornada de mil milhas começa com o primeiro passo". Este antigo ditado pode ser aplicado a qualquer aventura; como por exemplo iniciar o descobrimento da nova dimensão de softwares e recursos disponíveis no Conectiva Linux. Aprender a usar o Linux com eficiência pode ser uma longa e compensadora jornada, onde você pode descobrir que pode fazer coisas com seu sistema operacional, que sequer você sonharia em outras plataformas, pode ser executado facilmente. Mas como em outras jornadas, há que ser dado o primeiro passo. E este é o de obter alguma documentação sobre o Linux. Isso não pode ser muito complexo, pois sem a documentação você começará a ficar frustrado com a sua falta de habilidade com o Conectiva Linux para que ele funcione da forma como você deseja. Aqui estão alguns pontos que devem ser analisados por um usuário iniciante:
À medida que você ganhe mais experiência usando o sistema Conectiva Linux, certamente informações mais aprofundadas serão necessárias. Continue na próxima seção para descobrir outros tipos de documentos que podem ser úteis nos passos seguintes de seu aprendizado.
Caso você tenha utilizado outras distribuições, provavelmente já teve contato com os comandos mais utilizados. Você provavelmente instalou o seu próprio Linux, e possivelmente instalou outros softwares do CD ou a partir da Internet. Qual o tipo de informação que você precisa?
Caso você tenha selecionado os pacotes Como Fazer ao instalar o Conectiva Linux, você os encontrará em seu sistema em /usr/doc/HOWTO. Por outro lado diversos destes documentos podem ser encontrados de forma traduzida no Guia do Servidor Linux ou em inglês no livro Linux Undercover, disponíveis em http://www.lojalinux.com.br.
Se você é um usuário Linux de longa data, provavelmente já conhece muito bem o ditado abaixo:
Use a Força - Leia os Fontes!
Algumas vezes tudo o que você tem a fazer é sentar e ler os fontes para entender como as coisas funcionam. Felizmente, devido à natureza de livre distribuição do Linux, é muito simples obter os fontes. Agora se eles são simples de serem interpretados....
Vamos ver agora as tarefas de sistema mais comuns de serem executadas.
Você se lembra quando as pessoas tiveram que migrar do Windows 3.1©para o Windows 95©? Por um momento, as pessoas ficaram confusas em saber como fazer as mesmas coisas no Windows 95©, que elas fizeram por anos no Windows 3.x. Não é diferente aqui. Caso você tenha alguma experiência com outros sistemas operacionais, mas não com Linux, será necessário ajustar-se às diferentes formas de fazer as coisas. Algumas tarefas podem ser similares, porém outras podem ser totalmente diferentes e outras podem não ter equivalência.
Vamos começar analisando algumas da tarefas mais comuns.
Os passos para se ter o Conectiva Linux carregado podem variam um pouco daqueles que você pode estar acostumado. Caso não tenha nenhum outro sistema operacional instalado em seu computador, simplesmente ligue o computador e aguarde. Você verá o computador pausado por alguns segundos enquanto ele apresenta uma mensagem similar a LILO, mas ele continuará automaticamente após alguns segundos, apresentando algumas mensagens estranhas. Caso o computador esteja sendo compartilhado com outros sistemas operacionais, pode-se executar uma das seguintes tarefas:
A primeira vez que você acessar o sistema Conectiva Linux, o acesso deverá ser realizado com o superusuário root. Este é o nome da conta que tem acesso completo a todos os componentes do sistema. Normalmente, a conta de superusuário é somente utilizada na execução de tarefas de administração do sistema, como a criação de novas contas, desligar o sistema, etc... Isso se deve ao fato de que o acesso irrestrito do superusuário quando mal utilizado poderá provocar grandes estragos ao sistema. Então seja cuidadoso ao acessar o sistema como root, e use a conta de superusuário somente quando realmente for necessário. Para o acesso inicial, informe root na linha de comando login: . Pressione [Enter] (ou [Return]). Uma linha de comando Password: aparecerá. Digite a mesma senha criada na seção 7.7, pressionando [Enter] ao terminar. Deverá então surgir algo como:
Caso o usuário ou a senha estejam mal informadas, tente novamente até que a linha acima surja.
Congratulações ! Você conseguiu acessar o sistema com sucesso. Próximo passo: aprendendo a sair do sistema.
Após finalizar o uso do Conectiva Linux, deve-se sair do sistema. Apesar de muitos interpretadores de comandos terem uma instrução logout ou exit , muitos usuários simplesmente digitam [Ctrl]-[D]. Isso deve retornar à linha de acesso ao sistema. Caso o sistema X Windows esteja sendo utilizado, o processo de saída do sistema pode variar dependendo de como o X foi iniciado. Cobriremos este tema com maiores detalhes adiante.
Conforme mencionado anteriormente, não é aconselhável utilizar a conta de superusuário todo o tempo. Inevitavelmente um erro será cometido, e a checagem de acesso que normalmente evita esse tipo de erro, não funcionará, uma vez que ao superusuário é permitido fazer qualquer coisa no sistema. Bem, se você não deve estar acessando o sistema como superusuário, com que nome você deverá acessá-lo? Com o seu nome obviamente. Para fazer isso, você precisa saber como criar contas no seu sistema Conectiva Linux.
Assim que ligado, o sistema oferece diversas formas de criar novas contas. Usaremos inicialmente o método mais básico: o comando useradd . Basicamente tudo o que se deve fazer é informar (como superusuário):
Foi muito simples, não? Bem vamos acessar o sistema:
No campo de senha do usuário conec, simplesmente pressione [Enter]. Bem, essa não é uma senha muito indicada. Vejamos então como especificar uma senha para uma nova conta.
O comando passwd pode ser usado para:
As primeiras duas situações são realmente as mesmas; não há realmente diferenças entre uma conta que já exista e uma que acabou de ser criada. Tudo o que você deve saber é que deve acessar o sistema como superusuário footnode.html - 2067footnode.html - 2067, e então especificar o nome da conta cuja senha se deseje alterar. Usando a conta que acabamos de criar, temos o seguinte exemplo:
Como se pode perceber, a senha não é ecoada na tela quando informada. Deve-se ainda digitar a senha duas vezes, para garantir que não houve nenhum engano ao informá-la. Vamos acessar o sistema com a conta recém criada novamente:
Uma vez dentro do sistema, pode-se alterar a senha da conta que está sendo usada utilizando-se o comando passwd sem o nome da conta. Neste caso, ele solicitará a senha atual da conta, seguida do comando de nova senha. Por exemplo para uma conta chama conec, teremos:
É muito simples!.
Há momentos em que pode ser necessário processar um ou dois comandos como outro usuário. É normal que administradores de sistema tenha esse tipo de demanda - eles (como todos os bons administradores de sistemas) usam a sua conta pessoal e sem privilégios especiais a maior parte do tempo. Mas caso uma senha de usuário necessite ser alterada ou as permissões de um determinado arquivo devam ser ajustadas, isso pode não ser possível com uma conta de usuário simples. Tais tarefas não levam mais que um minuto, e pode ser um tanto aborrecido ter que sair e entrar no sistema diversas vezes, somente para executar pequenas tarefas como superusuário. Uma abordagem mais simples consiste na utilização do comando su . Com este comando, a sessão atual pode transformar-se na sessão do superusuário ou outro usuário. No seguinte exemplo, o usuário conec decide tornar-se o superusuário.
Como é possível perceber, através do comando su, o usuário comum obtém os poderes de superusuário, após a informação da senha do root. Mas caso se observe mais atentamente, notará que o indicador de linha de comando do ambiente de trabalho é um pouco diferente, indicando que o usuário atual foi alterado. A outra diferença é que o indicador de linha que tinha um sinal ($), passa a ter o sinal (#). Esta é a forma tradicional de indicar se um ambiente de trabalho está sendo executado como superusuário ou não.
É possível ainda tornar-se outro usuário. Pode-se fazer isso, sem informar a senha (no nosso exemplo a senha do usuário não seria requerida) através do comando su conta_do_usuário, caso se esteja utilizando o superusuário, ou informando a senha do usuário que se deseje alterar. Você achará o comando su muito útil, particularmente se está agindo como deve um administrador do sistema (veja o Guia de Administrador de Sistemas Linux em http://www.lojalinux.com.br).
Ao finalizar as atividades de seu sistema Conectiva Linux, é necessário desligá-lo. Ainda que isso seja um pouco mais complexo que simplesmente desligar o botão de energia, o encerramento do sistema Linux tem alguns detalhes adicionais. Uma vez que você esteja pronto para desligá-lo, não quer dizer que o sistema está apto para tal. Para entender melhor o que queremos dizer, execute o comando:
ps ax
Cada uma das linhas listadas pelo comando ps representa um processo em execução. Cada processo pode estar trabalhando com arquivos , e caso o sistema seja simplesmente desligado, esses processos não terão a chance de fechar todos os arquivos e finalizarem a execução de maneira correta. Logo para poder desligar o sistema corretamente, é necessário avisar aos processos que finalizem normalmente sua execução. Para tanto, pode-se usar o comando shutdown . O comandos shutdown pode ser executado somente pelo superusuário e será necessário acessar o sistema como tal ou executar o comando su para tornar-se superusuário root. A sintaxe básica de shutdown é:
shutdown <options> <time>
Nota: o programa shutdown reside no diretório /sbin. Caso sua variável de ambiente PATH não inclua /sbin, será necessário fornecer o seu caminho completo como parte do comando (por exemplo, /sbin/shutdown -h now ).
Em muitos casos, pode-se incluir uma das seguintes opções:
Caso não seja incluída nenhuma das opções, shutdown reinicializará o sistema em modo monousuário. A menos que esteja claro em porque usar o sistema em modo monousuário, esta opção não deverá ser utilizada. Simplesmente informe o comando shutdown (desta vez com -h ou -r ) e ele finalizará normalmente. O comando shutdown fornece ainda grande flexibilidade em termos de tempo. Caso se deseje que o shutdown seja executado imediatamente, simplesmente informe a palavra now após o comando. Caso se deseje que o sistema seja desligado em cinco minutos a partir de agora, basta informar +5. Em assim sendo, o comando
shutdown -r +15
significa "desligue o sistema em quinze minutos a partir de agora e reinicialize após o encerramento ter sido completado" . Shutdown tem diversas outras opções disponíveis, sendo que descrevemos aqui somente o básico necessário para executar tarefas simples de desligamento. Para aprender mais execute o comando man shutdown para saber mais sobre as características deste comando. Em português!
Enquanto muitas pessoas usarão a interface a caracter apresentada quando se acessa o sistema, muitas pessoas preferirão utilizar uma interface gráfica. Para sistemas Linux, a interface gráfica do usuário é o Sistema X Windows. Para executar o X, é necessário ter os pacotes necessários instalados. Caso se tenha selecionado o componente "Sistema X Windows" para ser instalado, provavelmente esse processo será muito simples. Neste caso vá para a seção 8.4.
Caso o componente Sistema X Windows não tenha sido selecionado na instalação de seu Conectiva Linux, seu sistema não contém os softwares necessários instalados. Apesar de ser simples a instalação manual dos pacotes requeridos, provavelmente será mais simples refazer a instalação, principalmente se você for um usuário iniciante.
Há três métodos de configuração do Xfree86 disponíveis:
Xconfigurator e xf86config são funcionalmente equivalentes e funcionam perfeitamente bem. Caso se tenha dúvidas sobre alguns desses processos uma boa fonte de informações pode ser encontrada em http://www.xfree86.org.
Xconfigurator é um programa orientado por menus, que navega através dos parâmetros do X Server. xf86config é um programa texto, que roda em linha de comando e não é tão simples como o Xconfigurator .
Caso algum desses programas não consiga criar o arquivo de configuração adequado, a placa de vídeo provavelmente não é suportada ou é necessário criar o arquivo manualmente. Normalmente o problema é de suporte, então é aconselhável verificar se a placa de vídeo é suportada antes de tentar gerar o arquivo manualmente. Caso a placa de vídeo não seja suportada pelo Xfree86, deve-se sugerir a utilização de um servidor X comercial (vide http://www.lojalinux.com.br). Caso se tenha dúvidas sobre o suporte à placa de vídeo, o ideal é consultar o site http://www.xfree86.org.
Uma vez selecionada a placa de vídeo adequadamente no momento da instalação, é importante ter-se o Servidor X adequado e instalado, assim como garantir que a placa de vídeo selecionada é a mesma que foi selecionada na execução do Xconfigurator ou do xf86config . Caso se tenha instalado a placa de vídeo incorreta, ou o servidor X errado, é necessário corrigir antes que o servidor X seja configurado. Por exemplo com o CD montado em /mnt/cdrom, e para instalar o servidor S3, informe os seguintes comandos:
cd /mnt/cdrom/RedHat/RPMS rpm -ivh XFree86-S3-3.1.2-1.i386.rpm ln -sf ../../usr/X11R6/bin/XF86_S3 /etc/X11/X
Estes comandos instalarão o servidor S3 e criarão as ligações footnode.html - 2152footnode.html - 2152simbólicas adequadas.
Para configurar o X Windows é necessário inicialmente selecionar a placa de vídeo. Basta correr a lista de placas suportadas até encontrar-se a adequada. A tabela 8.4.2 pode ajudar na definição da seleção adequada ao hardware. Se a placa não estiver listada é possível que ela não seja suportada pelo Xfree86. Neste caso pode-se tentar a última opção da seleção (Unlisted Card) ou um servidor X comercial.
O próximo passo é selecionar o monitor. Se o monitor não estiver listado na relação de suportados, é possível selecionar um monitor genérico ou optar-se por Custom, informando-se os parâmetros. Esta opção é indicada para aqueles que tenham um bom conhecimento do funcionamento interno de monitores CRT. A média dos usuários provavelmente utilizará uma das seleções genéricas da lista.
Após, é necessário informar a quantidade de memória de vídeo disponível. Bastar mover a área iluminada para o item apropriado e pressionar [Enter] ou [F12] para continuar.
No próximo passo é aconselhável utilizar o padrão footnode.html - 2159footnode.html - 2159, porém usuários mais experientes podem selecionar um clockship específico.
Caso não se esteja seguro sobre qual é o chipset disponível, a melhor maneira de descobrir é examinando a placa de vídeo. A tabela a seguir apresenta uma lista de chipsets e placas utilizadas pelo servidor. Escolha aquela que mais se adeqüe ao hardware disponível:
Servidor |
Chipset | ||||
8514 |
Placas IBM 8514/A e clones | ||||
AGX |
Todas as placas XGA | ||||
I128 |
Placas #9 Imagine 128 (incluindo Series II) | ||||
Mach32 |
Placas ATI usando chipset Mach32 | ||||
Mach64 |
Placas ATI usando chipset Mach64 | ||||
Mach8 |
Placas ATI usando chipset Mach8 | ||||
Mono |
Placas VGA monocromáticas | ||||
P9000 |
Diamond Viper (exceto a 9100) e outras | ||||
S3 |
Placas #9, tais como Diamonds, Orchids, Outros | ||||
S3V |
Placas usando S3Virge (incluindo DX, GX, VX) | ||||
SVGA |
Trident 8900 & 9400, Cirrus Logic, C & T, ET400, outros | ||||
VGA16 |
Todas as placas VGA (somente 16 cores) | ||||
W32 |
Todas as placas ET4000/W32, exceto as não standard |
Sevidores X
Caso se deseje aumentar a taxa de atualização do monitor, é possível editar o arquivo de configuração manualmente ou executar o Xconfigurator novamente e escolher um monitor da lista que se aproxime mais das especificações do monitor disponível.
O passo final do processo de configuração é escolher o modo de vídeo que se deseja incluir no arquivo XF86config. Utilizando-se as setas pode-se mover o cursor para cima e para baixo na lista sobre cada profundidade desejada (8, 16 e 24 bits). Utilizando-se [Espaço] selecionam-se as resoluções individuais e com [Tab] pode-se mover entre os campos de profundidade de cores. Após selecionar os modos desejados, basta mover o cursor para o botão de Ok e pressionar [Enter] ou utilizar [F12] como atalho. Surgirá uma tela informando como alternar as configurações de vídeo e parar o servidor X
Caso tenha sido selecionado o componente Sistema X Windows ao se instalar o Conectiva Linux, ele deverá estar configurado. Tudo o que se necessita é executar o X. Existem duas formas de se fazer isso:
Vamos começar com o sistema manual.
Conectiva Linux, conforme instalado, não iniciará o X automaticamente para você. Desta forma, você verá a mesma linha de acesso em modo caracter já descrita anteriormente. Para se ter o X iniciado, é necessário acessar o sistema, com uma conta diferente do superusuário, preferencialmente, e então digitar o comando startx. A tela ficará totalmente em branco (ou cinza) e após algum tempo de espera será possível visualizar uma interface gráfica com uma ou mais janelas. A aparência da área de trabalho irá variar, dependendo dos pacotes instalados e de outras variáveis. Para finalizar e deixar o X, pode-se clicar em qualquer parte da área de trabalho (em outras palavras, em qualquer área que não contenha nenhuma janela) usando o primeiro botão do mouse. Selecione uma das seguintes entradas Exit, Quit, ou logout e o X será finalizando, retornando à interface texto. Pode-se então sair do sistema normalmente, conforme descrito anteriormente.
Esteja seguro que o Servidor X está funcionando corretamente antes de automatizar o seu início. Falhas neste ponto somente dificultarão o acesso ao seu Conectiva Linux. Caso isso não tenha sido feito, por favor revise o seu sistema conforme descrito acima. É possível configurar o sistema Conectiva Linux para que o X seja iniciado automaticamente toda vez que o sistema seja inicializado. Quando configurado desta forma, o programa xdm deverá ser executado, e apresentará uma tela de acesso gráfica. Após o acesso, você terá uma sessão executando o X, da mesma forma que um comando startx tivesse sido executado.
Um pequeno resumo de como isso pode ser feito:
Vamos verificar cada passo mais detalhadamente.
Testando xdm E Usando telinit
O comando telinit é usado para mudar o nível de execução do Conectiva Linux. É no nível de execução que vários aspectos de controle do sistema, incluindo se o xdm será inicializado ou não, são definidos. Sistemas Conectiva Linux recém instalados usam o nível de execução 3 como padrão; que resultam na linha de acesso ao sistema em modo texto. Para que o xdm seja iniciado no nível de execução 5, será necessário executar o seguinte comando:
/sbin/telinit 5
Nota: deve-se estar acessando o sistema como superusuário para usar o comando telinit , e que não se pode estar executando qualquer outro programa no sistema Conectiva Linux ao se alterar o nível de execução, uma vez que todos os programas serão finalizados na mudança. Caso tudo esteja corretamente configurado, após um pequeno intervalo, estará disponível a tela de acesso do xdm . Acesse o sistema, verifique se a área de trabalho X aparece. Saia então do sistema para estar certo que o xdm reaparecerá. Caso isso ocorra, o seu sistema está configurado corretamente. Caso haja algum problema, pode-se retornar ao nível de execução 3 usando-se telinit (ou seja , /sbin/telinit 3 ), ou reinicializando o sistema.
Editando /etc/inittab
O arquivo /etc/inittab é usado, entre outras coisas, para determinar o nível de execução padrão. Pode-se mudar o nível de 3 para 5; editando-se o arquivo /etc/inittab. Usando o editor de texto de sua escolha, deve-se mudar esta linha no arquivo /etc/inittab:
id:3:initdefault:
Ao final, deve-se ter algo similar a:
id:5:initdefault:
Esteja certo de mudar somente o número 3 para 5. Não mude absolutamente mais nada, pois o seu Conectiva Linux poderá não mais ser reinicializado. Ao se fazer a mudança, saia do editor, e use este comando para revisar o seu trabalho:
less /etc/inittab
(Pressione [Espaço] para paginar o arquivo; [q] para finalizar.). Caso tudo esteja correto, é tempo de reinicializar o sistema.
Reinicializar
Verifique a seção 8.2 para ver como reinicializar o seu Conectiva Linux adequadamente. Parabéns. O seu sistema é agora totalmente gráfico.
Alterando o Seu Ambiente
Graças ao wmconfig , é fácil alterar o ambiente. Simplesmente selecione o menu de entrada Preferences e (sob WM Style) você será capaz de escolher entre diversos ambientes (também conhecido como gerentes de janela). Caso você queira saber mais detalhes sobre este ambiente, leia a página de manual wmconfig para maiores informações.
Consoles Virtuais e X
Note que mesmo que X esteja sendo executado, ainda é possível ter acesso a interfaces baseadas em caracteres. Isso porque o Conectiva Linux usa consoles virtuais, enquanto o X está sendo executado. Para alternar para a console virtual, pressione [Ctrl]-[Alt]-[Fn], onde [Fn] é uma das seis consoles virtuais, aonde serão apresentadas as linhas de acesso ao sistemas padrões, de onde o sistema pode ser acessado através de qualquer uma das consoles. Para retornar para a sessão X simplesmente tecle [Ctrl]-[Alt]-[F7]. Note que algumas pessoas que alteram os valores do teclado sob o X devem atentar que esse mapeamento somente funcionará quando o X estiver ativo. Isso pode ser um pouco confuso pois pode-se trocar [Ctrl] por [Caps Lock] sob o X, e então se terá dois diferentes conjuntos de teclas para alternar entre consoles virtuais X e não X.
Ferramentas Úteis Baseadas no X
Há muitas ferramentas que podem facilitar a vida de um usuário do Conectiva Linux. Eles executam tarefas que ou requerem acesso como superusuário ou podem ser realizadas através da memorização de comandos complexos. Todos requerem o X , então ele deverá estar ativo antes. Estas ferramentas são:
Por padrão, o único som ouvido de um recém instalado sistema Conectiva Linux é o tradicional e tedioso bip padrão. Caso o seu computador tenha um hardware de som, as chances de que ele funcione sob Linux são muito boas. Em alguns casos será necessária a reconstrução do kernel. De qualquer forma na maior parte do tempo é possível usar arquivos de controle de dispositivos modulares.
O Conectiva Linux inclui versões modulares dos drivers de som padrões do OSS/Free. Isso torna possível carregar e descarregar os vários arquivos de controle de som sem a recompilação do kernel ou reinicialização do sistema. Para informações adicionais, por favor consulte o arquivo README no diretório de documentação de rhsound (/usr/doc/rhsound*). As últimas informações podem ser encontradas em ftp://ftp.redhat.com/pub/sound/. Caso você tenha algum problema com drivers modulares de som, por favor envie uma mensagem para [email protected]. Há ainda uma lista de discussão associada com estes drivers ([email protected]). Para subscrevê-la envie um email para [email protected] com "subscribe" como assunto.
Atualmente muitas placas de som podem ser reconhecidas pelos drivers modulares de som; ainda que drivers para as seguintes placas de som estão entre as primeiros desenvolvidas, e como tal são as com maior volume de testes:
Também incluída no Conectiva Linux encontra-se a ferramenta sndconfig , um utilitário que pode configurar drivers modulares de som. Há poucas coisas que são necessárias saber sobre sndconfig :
Plug and Play - sndconfig é capaz de configurar placas de som Plug and Play como Sound Blaster 16 PnP. As informações de configuração estão armazenadas no arquivo /etc/isapnp.conf, em conjunto com as informações de configuração para qualquer outro dispositivo Plug and Play. Para garantir que a configuração não seja perdida, sndconfig salva o arquivo original /etc/isapnp.conf como /etc/isapnp.conf.bak.
Modificar /etc/conf.modules - sndconfig modifica o arquivo de configuração de módulos /etc/conf.modules adicionando informações sobre as opções do módulo requerido pela placa de som. Note que sndconfig salva o arquivo original /etc/conf.modules como /etc/conf.modules.bak. Para configurar a sua placa de som, execute /usr/sbin/sndconfig . Note que o superusuário deve executar o utilitário . Caso o sistema contenha placas de som Plug and Play, sndconfig identificará o hardware e o configurará apropriadamente. Caso não se deseje que sndconfig teste placas de som Plug and Play pode-se executar o utilitário sndconfig com a opção -noprobe. É possível especificar manualmente as configurações de sua placa de som; para tanto, execute sndconfig com a opção -noautoconfig. Caso sndconfig não possa identificar a placa de som de seu sistema pode-se executar sndconfig com a opção -noprobe ), surgirá então uma janela de solicitação de especificação da placa de som (veja a Figura 8.5.2). Use as teclas de setas de direção para paginar nas diferentes listas de placas de som, e posicione o realce na entrada que mais se aproxime da placa de som de seu sistema.
Caso tenha sido executado sndconfig com a opção -noautoconfig, será apresentada uma tela similar à apresentada na Figura 8.5.2. Aqui é onde se pode especificar as configurações para sua placa de som. Usando-se a tecla [Tab] , selecione o campo. Após use as setas de navegação para selecionar as configurações desejadas para aquele campo. Ao finalizar, selecione Ok, e pressione [Espaço].
Após esta tela, estará visível a caixa de diálogo informando que /etc/conf.modules já existe. Selecione Ok, e pressione [Espaço] para continuar. Finalmente sndconfig irá tentar executar testes de som e exemplos para verificar o correto funcionamento da placa de som. Caso o exemplo seja audível (esteja certo de que o volume está ajustado corretamente), você finalizou a sua configuração!
Para configurar o mouse (ou reconfigurar o mouse após sua instalação) entre com o comando /usr/sbin/mouseconfig . Role a lista para baixo usando teclas de seta até que o seu tipo de mouse seja destacado. Se você tiver algum mouse ligado a uma porta de estilo PS/2, você deve selecionar PS/2 como seu tipo de mouse. Se você tem um mouse ligado a uma porta de mouse numa placa de vídeo ATI, você deve selecionar ATI Bus Mouse. Se você tiver um mouse com 2 botões e quiser emular o terceiro botão de mouse (do meio) com um clique simultâneo em ambos, tecle [Tab] para mover o cursor para a caixa de verificação que ativa a emulação de 3 botões e tecle [Espaço] para selecionar. Veja a seção 7.1 para maiores detalhes.
O World Wide Web é uma dos aspectos mais atraentes da Internet hoje em dia. O Conectiva Linux permite que o sistema seja utilizado de duas formas - através de um navegador Web ou como um Servidor Web. Vamos verificar ambos.
Uma variedade de navegadores Web estão disponíveis para Linux, incluindo aqueles livremente distribuídos tais como arena , lynx , e grail . O mais popular dos navegadores comerciais são os distribuídos pela Netscape Communications Corporation. Eles agora estão disponíveis nos pacotes netscape-communicator ou netscape-navigator em português e prontos para execução.
Se você instalou o servidor web Apache, então seu serviço de Web já está ativo e rodando! Basta apontar o navegador para http://localhost.
A página padrão mostrada está localizada em /home/httpd/html/index.html. Pode-se editar este arquivo (substituí-lo completamente). Todos os programas de CGI, ícones, e páginas html são armazenados em /home/httpd, mas isto pode ser mudado nos arquivos de configuração do Apache, que estão armazenados em /etc/httpd/conf/. Os arquivos de registros ativados em httpd/index são mantidos em /var/log/httpd/. Configurar um site web é tão fácil quanto adicionar as próprias páginas HTML e ligações ao diretório /home/httpd/html/. Para maiores informações sobre o uso do Web Server nós recomendamos o guia : The Definity Guide por Chuck Musciano & Bill Kennedy, publicado por O' Reilly & Associates.
O Conectiva Linux tem incluso milhares de páginas de documentação on-line construídas para ensinar como utilizar o sistema. As páginas Man (manuais), documentos de informação e arquivos texto incluídos apresentam informações sobre todos os aspectos do Conectiva Linux. Para maiores informações está incluído ainda a documentação do Projeto de Documentação do Linux. Alguns destes textos estão traduzidos para o português, porém muitos ainda permanecem em inglês. A Conectiva e um grupo de colaboradores estão trabalhando e esperam, nas próximas versões, apresentar maior quantidade de textos traduzidos. Nesta edição é possível encontrar mais de 150 comandos com as páginas de manual on-line traduzidas além de diversos Como Fazer footnode.html - 2555footnode.html - 2555.
Caso se esteja procurando ajuda genérica sobre comandos e mensagens de erros, o melhor lugar para iniciar a pesquisa é em seu próprio sistema. Há diversas fontes diferentes de informação ao alcance de qualquer usuário:
A maioria dos comandos disponíveis no sistema tem associado a si uma página de manual footnode.html - 2567footnode.html - 2567. Essa documentação pode ser obtida instantaneamente, toda vez que haja alguma dúvida. Por exemplo se há alguma dúvida com o comando ls , basta informar man ls e a página de manual do comando será apresentada. As páginas de manual são visualizadas através do programa less , aplicando-se então todas as suas opções, tais como:
Algumas vezes pode ser necessário imprimir as páginas do manual. Caso a impressora não tenha capacidade de imperssão postscript e se queira simplesmente imprimir o arquivo em formato ASCII, pode ser utilizado o comando:
man COMANDO | lpr
Caso uma impressora postscript esteja disponível, pode-se utilizar o comando:
man -t COMANDO | lpr
Em ambos os casos é necessário substituir COMANDO pelo comando desejado.
Algumas vezes os comandos podem ter mais de uma página ou podem existir funcionalidades diferentes com o mesmo nome. As páginas de manual estão ordenadas conforme o descrito na Tabela 9.1.1.
Tabela:
Tabela de Páginas de Manual On-LineSeção | Conteúdo |
01 | Comandos de usuário |
08 | Comandos do sistema |
02 | Chamadas do sistema |
03 | Chamadas de bibliotecas |
04 | Dispositivos |
05 | Formatos de arquivos |
06 | Jogos |
07 | Diversos |
09 | Chamadas internas do kernel |
n | Comandos Tcl/Tk |
Há uma ordem na qual os comandos são pesquisados. Isso pode ser importante, como no seguinte exemplo:
Imaginemos, por exemplo, que necessitamos acessar a página do swapon . Ao se executar o comando man swapon obtém-se a página da comando do sistema swapon(8) , a qual é um comando usado para controlar a área de troca. Utilizando-se a tabela acima, pode-se verificar que a chamada do sistema está na seção 2. Pode-se então informar o comando man 2 swapon para obter-se as páginas de manual deste comando. Isso ocorre porque as páginas do manual são recuperadas na ordem mostrada acima, o que significa que a página de manual swapon(8) será encontrada antes de swapon(2) .
Pode-se ainda pesquisar as páginas de manual por segmentos de texto, através do comando man -k texto . Esse recurso não funcionará até que o banco de dados makewathis seja criado. Sob o Conectiva Linux isso é feito à noite, por um programa executado automaticamente pelo sistema. Caso o sistema não permaneça ligado à noite pode-se criar o banco de dados através do seguinte comando (como superusuário footnode.html - 2604footnode.html - 2604):
/etc/cron.weekly/makewhatis.cron
Uma vez criado o banco de dados o comando man -k swapon retornará o seguinte resultado:
É possível observar que as seções (2) e (8) são referenciadas para swapon , assim como para swapoff neste caso.
Páginas de manual provêm uma grande quantidade de informação em um espaço muito pequeno. Devido a isso a sua leitura pode por vezes não ser tão direta quanto se deseje. Esta é uma descrição sucinta das principais seções utilizadas em uma página de manual:
Caso você seja um iniciante em Linux, não espere utilizar as páginas de manual como se fossem roteiros passo a passo; ele são uma referência resumida. Tentar aprender Linux através de páginas de manual é como tentar aprender a falar inglês, lendo o dicionário. Porém há outras fontes de informação que podem ser úteis para iniciantes, conforme descritas a seguir.
Muitos softwares têm o arquivo README e outras documentações como parte integrante do pacote. Conectiva Linux utiliza normalmente os subdiretórios sob /usr/doc como local padrão para o armazenamento, sem que seja necessário instalar todos os fontes para acessar a documentação; porém o nome do subdiretório depende do nome do pacote e da sua versão. Por exemplo, o pacote tin na sua versão 1.22, terá como caminho para acesso à sua documentação o seguinte: /usr/doc/tin-1.22-2.
Em sua maioria a documentação está em arquivos padrão ASCII, os quais podem ser visualizados com os comandos more arquivo ou less arquivo. Ao se utilizar o comando rpm -qdf /etc/sendmail.cf pode-se obter toda a documentação dos pacotes contidos no arquivo sendmail.cf sem a necessidade de verificação de versões ou mesmo os pacotes envolvidos.
Caso você esteja procurando pela documentação de um comando específico (ou arquivo) e não em qual pacote em que ele está contido, será possível descobrí-la de forma simples. Por exemplo, para conhecer onde está a documentação do arquivo /usr/bin/rtin utilize o comando
rpm -qdf /usr/bin/rtin
Este comando retornará uma lista de toda a documentação (inclusive páginas de manual) do pacote que contenha o arquivos /usr/bin/rtin. RPM é capaz ainda de uma série de outras funcionalidades. Para maiores informações sobre ele, veja o capítulo 15.
Caso tenha sido selecionado durante a instalação, o conteúdo do Projeto de Documentação do Linux (LDP) estará disponível no diretório /usr/doc de seu sistema.
O diretório /usr/doc/HOWTO contém versões em arquivos ASCII de todos os Como Fazer disponíveis na época de impressão do CD-ROM. Eles estão comprimidos com gzip para economia de espaço, sendo necessário então descomprimi-los antes de sua utilização. Para utilizá-los pode-se que executar o comando gunzip para descompactá-los ou então utilizar o comando zless que lista os arquivos sem criar uma versão descomprimida em seu disco :
zless HAM-HOWTO.gz | more
O comando zless usa as mesmas teclas de operação que o comando less , permitindo a navegação pelo documento.
O diretório /usr/doc/HOWTO/mini contém versões ASCII de todos os mini-Como Fazer disponíveis. Não estão compactados e podem ser acessados normalmente com more ou less . /usr/doc/HTML contém versões HTML de todos os Como Fazer e dos guias Instalação do Linux e Linux para Iniciantes. Para visualizá-los basta utilizar um browser WWW de sua preferêcia. Por exemplo:
cd /usr/doc/HTML netscape index.html
O diretório /usr/doc/FAQ contém uma versão ASCII (e algumas versões HTML) de FAQs mais utilizados, incluindo o RedHat-FAQ.
Quando não se conhece o nome completo do comando ou arquivo que se busca, pode-se facilmente encontrá-lo através do comando locate . Este comando utiliza uma base de dados para localizar todos os arquivos no sistema. Normalmente esta base é construída automaticamente toda noite, desde que o Linux esteja ativo. Caso isso não ocorra é possível criá-la através do comando (executado como superusuário root):
/etc/cron.daily/updatedb.cron
Caso se necessite encontrar tudo o que se refira aos arquivos finger, basta executar:
locate finger
E a resposta será algo como:
/usr/bin/finger /usr/lib/irc/script/finger /usr/man/man1/finger.1 /usr/man/man8/in.fingerd.8 /usr/sbin/in.fingerd
A resposta é fornecida através do nome e rota completa do arquivo.
Info
Enquanto as páginas de manual utilizam técnicas simples de apresentação de documentos, as funções info são muito mais poderosas. Elas provêm funções de hipertexto, tornando mais simples a leitura de grandes documentos, além de disponibilizarem diversas ferramentas para a criação de documentos. Há diversos documentos em formato info no Conectiva Linux (especialmente alguns do Projeto GNU).
Para acessar a documentação, basta utilizar o programa info sem argumentos. Será apresentada uma lista dos documentos disponíveis. Caso nada seja encontrado é porque provavelmente não foram instalados os pacotes de documentação, o que pode ser feito a qualquer momento através do utilitário RPM.
Caso se tenha conhecimento de emacs, pode-se acessar a documentação info através das teclas [Ctrl-h] [Ctrl-i].
Todo texto que esteja destacado de forma luminosa é uma ligação que leva a alguma informação adicional. Utilize [Tab] para mover o cursor para a ligação e pressione [Enter] para ativá-lo. Pressionando-se [p] retorna para a página anterior, [n] vai para a próxima página e [u] sobe um nível. Para sair basta pressionar [Ctrl-x] [Ctrl-c].
Para aprender como utilizar a documentação info pode-se acessar o programa e verificar as informações disponíveis na primeira tela.
Outra boa fonte de ajuda é a hierarquia comp.os.linux da USENET. Caso você esteja familiarizado com news, uma visita é muito indicada.
A Red Hat Software atualmente hospeda grupos de notícias específicos de usuários do softwares. Pode-se tanto ler as notícias diretamente de news.redhat.com, como solicitar ao seu administrador para adicionar o radical redhat.* à hierarquia do servidor de notícias.
Para os usuários registrados junto à Conectiva (http://www.conectiva.com.br) o suporte à instalação do Conectiva Linux é gratuito, através do email de suporte [email protected].
Está disponível em http://www.conectiva.com.br na seção FAQ, uma relação atualizada das dúvidas e soluções mais comuns, compiladas da lista de suporte.
Para aqueles que necessitem de um suporte direto, via telefone, Internet ou conexões ponto a ponto a Conectiva dispõe de pacotes de suporte comerciais.
E finalmente para aqueles que buscam treinamento no Conectiva Linux, a Conectiva dispõem de linha regular de cursos tanto para principiantes como para usuários mais avançados. Maiores informações estão disponíveis em http://www.conectiva.com.br seção Linux - Treinamento.
Após a instalação do Conectiva Linux, é simples pensar que as decisões tomadas durante a instalação não podem ser modificadas nunca mais. Nada pode estar mais distante da realidade.
Uma das mais fortes características do Linux é a capacidade de configuração de praticamente tudo. Aqui é onde o Conectiva Linux teve um grande esforço de tradução e desenvolvimento para tornar o acesso tão simples quanto possível. O trabalho de desenvolvimento abrange duas abordagens:
Qualquer pessoa que esteja familiarizada com o Conectiva Linux provavelmente já conhece a ferramenta de configuração do sistema denominada Painel de Controle (Control Panel). Estas ferramentas foram desenvolvidas pela Red Hat Software para simplificar a administração do sistema. Mas apesar destas ferramentas atenderem aos seus objetivos, foi iniciada uma pesquisa por ferramentas de configuração ainda mais poderosas e flexíveis. A nossa opção foi pelo software denominado Linuxconf. Uma das características mais fortes dessa ferramenta além do incrível número de configurações possíveis, é a confiança proporcionada pela vasta documentação disponível. E o painel de controle? Continua disponível e, em nossa opinião, supera o Linuxconf em dois aspectos:
Por essa razão, a documentação do Painel de Controle permanece neste manual, na segunda metade deste capítulo.
Linuxconf é um utilitário que permite a configuração de vários aspectos do sistema, e é capaz de lidar com uma grande variedade de programas e tarefas. A documentação completa do Linuxconf é vasta o suficiente para comportar um livro à parte (consulte o Guia do Servidor Linux em http://www.lojalinux.com.br) e certamente extrapola em muito o apresentado neste capítulo. Focalizaremos então nas tarefas mais comuns como criação de usuários e configuração de rede. Mais informações sobre o Linuxconf, inclusive a sua situação atual, podem ser encontradas na página do projeto Linuxconf (mostrada na Figura 10.1):
http://www.solucorp.qc.ca/linuxconf/
Este site disponibiliza vasta informação sobre o Linuxconf, incluindo descrição, histórico, lista de contatos e muitos dados sobre o software em si. É mantido pelo criado do Linuxconf, Jacques Gelinas, sendo a melhor fonte de informações sobre o Linuxconf disponível na Internet.
Notação
Descrever detalhadamente a localização de telas específicas do Linuxconf é simples, mas toda a árvore de opções já é uma tarefa em mais complexa, devido ao seu tamanho. Para descrever o caminho de uma tela onde podemos adicionar um novo usuário ao sistema, podemos usar o seguinte formato: selecione a opção Config na tela principal, após selecione contas de usuários, após a opção normal e a seguir contas de usuários. Além de extensas essa descrição pode não fornecer uma idéia bastante clara. Fornecendo-se uma estrutura familiar à árvore de opções, pode tornar mais simples a apresentação do caminho da opção. Por exemplo, podemos ter o seguinte formato:
[Config] -> [Contas de usuários] -> [Normal] -> [Contas de usuários]
É muito mais conciso e claro. Assume como base a tela de entrada do Linuxconf. A outra vantagem desta abordagem é que não fica atrelada a uma interface específica, ou seja independente do meio de acesso ao Linuxconf, o caminho sempre será o mesmo.
Para executar o Linuxconf deve-se acessar o sistema como superusuário. Se você está acessando o sistema como outro usuário, há duas formas de lidar com essa situação. A primeira é executar o programa digitando-se Linuxconf na linha de comando. Linuxconf solicitará então a senha do superusuário (veja a figura 10.1.1).
A outra opção é executar o comando su para tornar-se superusuário. Caso você não esteja familiarizado com isso, digite su na linha de comando do ambiente de trabalho e pressione [Enter]. A senha do superusuário será então solicitada. Após digite linuxconf e você terá à disposição todo o sistema e as ferramentas necessárias para configurá-lo. Linuxconf tem quatro opções de acionamento:
Linuxconf irá normalmente iniciar ou no modo Gráfico Simplificado ou no modo X Windows, dependendo da variável de ambiente DISPLAY . A primeira vez que você executar o Linuxconf, uma mensagem introdutória será listada; somente esta única vez. Acessar a ajuda a partir da tela principal produzirá o mesmo resultado.
Linuxconf tem uma ajuda sensível ao contexto. Para informações sobre um aspecto específico do Linuxconf, selecione Ajuda a partir da tela onde a opção desejada estiver disponível. Note que nem todas as telas de ajuda podem estar disponíveis neste momento, e que serão atualizadas e introduzidas em próximas versões do Linuxconf.
A nova versão do Linuxconf vem com uma árvore de menus completa, onde encontrar o painel apropriado pode ser bastante simples e rápido. Pode-se expandir ou recolher seções através de cliques de mouse nos ícones dos itens. Clicar no ícone uma vez provocará a ativação daquele particular submenu. Um clique simples irá então recolher o menu, outro clique irá expandí-lo e assim sucessivamente..
Entradas selecionadas aparecerão como tabs no lado direto do painel e permanecerão ali até que sejam fechadas. Isso reduzirá enormemente o número de janelas abertas em sua área de trabalho. Caso mais tabs estejam abertas que as desejadas, basta clicar sobre o botão Cancelar no rodapé de cada tab que se deseje fechar sem efetivar as alterações, ou então sobre Aceitar para implementá-las. Caso você não utilize a interface X Windows e não queira utilizar esta sistemática, pode ser utilizado o seguinte caminho:
Por razões de segurança o acesso via Web por padrão é desabilitado. Antes de tentar acessar o Linuxconf através de um navegador Web, será necessário habilitar o acesso. Os procedimentos são os seguintes (interface texto):
Neste ponto, o acesso Web estará habilitado. Para testá-lo, vá para um dos sistemas que foi adicionado à lista de controle de acessos. Lance o seu navegador e entre na URL:
http://<máquina>:98/
(Substitua <máquina> pela identificação de sua máquina evidentemente). Você acessará a tela inicial do Linuxconf. Note-se que deverá ser informada a senha do superusuário para obter acesso além da primeira página.
Adicionar um usuário é uma das tarefas mais básicas que podem ser executadas na administração do sistema. Para adicionar um usuário:
A tabela de Criação de Contas de Usuário é o local onde devem ser informados todos os dados da nova conta. Há um número de campos que são obrigatórios outros são opcionais.
Campo Obrigatório:
Campos Opcionais:
Na tela de Criação de Conta de Usuário somente o campo de nome de acesso é requerido, apesar de que o preenchimento do Nome Completo ser fortemente recomendado. Uma vez informado o nome de acesso e os campos desejados, selecione Aceitar na base da tela. Caso você queira desistir da operação, selecione Cancelar.
Após pressionar Aceitar, Linuxconf irá solicitar a informação de senha. Há ainda um campo denominado Confirmação onde será necessário digitar novamente a senha, a fim de prevenir eventuais erros de digitação. Senhas devem conter no mínimo 6 caracteres de tamanho. Podem conter números, assim como letras maiúsculas e minúsculas misturadas. Pressione Aceitar ao finalizar.
Na tela Informações do Usuário, a informação pode ser alterada conforme desejado. Para implementar as mudanças, selecione Aceitar. Caso você queira desistir da operação, selecione Cancelar.
Linuxconf irá solicitar então a informação da nova senha. Há ainda um campo chamado Confirmação onde será necessário informar a senha novamente. Essa confirmação tem a finalidade de evitar erros de digitação. Senha deverá ter um tamanho de no mínimo 6 caracteres. Ela pode conter números assim como letras maiúsculas e minúsculas. Caso você decida cancelar a alteração, clique em Cancelar. Após informar a nova senha, selecione Aceitar.
Alteração da senha do superusuário não é feita da mesma maneira que a mudança da senha de um usuário normal. Devido tanto à importância com a questões de segurança que envolver o superusuário, Linuxconf solicitará a confirmação de sua autoridade em acessar esta função através do pedido da informação da senha atual do superusuário.
Janela de Mudança de Senha do Superusuário
Inicialmente o Linuxconf solicitará a senha atual do superusuário para validar o acesso à conta, impedindo assim que alguém que tendo acesso a um terminal com o Linuxconf em execução possa alterar a senha do superusuário. Após informada a senha, irá solicitada uma confirmação no campo denominado Confirmação, no qual será solicitada a nova digitação da senha (conforme a Figura 10.1.2). Há ainda um campo chamado Confirmação onde será necessário informar a senha novamente. Essa confirmação tem a finalidade de evitar erros de digitação. Senha deverá ter um tamanho de no mínimo 6 caracteres. Ela pode conter números assim como letras maiúsculas e minúsculas. Caso você decida cancelar a alteração, clique em Cancelar. Após informar a nova senha, selecione Aceitar. As mudanças terão efeito imediato, não somente para acessar o sistema como superusuário, mas também na utilização do comando su .
O que é desabilitar uma conta? Não há uma resposta simples, mas podemos descrever algumas razões de porque esta opção está disponível. A maior delas é segurança. Por exemplo, pode-se criar uma conta especial, usada por clientes, colegas ou amigos que tenham acessos a arquivos específicos no sistema. Esta conta é usada de tempos em tempos, e somente quando houver necessidade. Deixá-la como uma conta normal, pode produzir uma falha na segurança, apagá-la irá requerer que ela seja criada toda vez que seja necessário utilizá-la. Desabilitar uma conta resolve ambas as questões com somente um clique sobre a caixa de seleção.
A conta está desabilitada e pode ser habilitada posteriormente usando-se o mesmo método.
Por padrão, uma conta recém criada de usuário está habilitada para uso. Caso se necessite habilitar uma conta, pode-se utilizar o Linuxconf da seguinte forma:
Nota: algumas opções podem manter os arquivos associados ao usuário a ser removido, a opção de excluir dados da conta irá apagar definitivamente os dados da conta, de forma irrecuperável. Portanto cuidado com essa opção. Após clicar em Excluir, Linuxconf apresentará uma lista de opções.
Tela Removendo a Conta
A opção padrão é a de arquivar os dados da conta, produzindo os seguintes efeitos:
A data indica quando a conta foi removida e o número seguinte é a identificação do processo que foi executado na remoção. O diretório oldaccounts é criado no mesmo lugar onde residem os diretórios pessoais dos usuários. É criado na primeira vez que uma conta de usuário é removida.
Arquivos não residentes no diretório pessoal do usuário, mas pertencentes ao usuário, não serão removidos.
Os arquivos têm como dono a identificação do usuários (UID). Ao se criar uma nova conta e caso ela receba o UID de um usuário removido, os arquivos deste último serão atribuídos à conta nova.
Ao selecionar Remover os dados do usuário na tela Removendo a conta <nome_da_conta> (veja a figura 10.1.4) irá:
Nota:Arquivos não contidos no diretório pessoal do usuário, mas pertencentes a este, irão permanecer no sistema. O arquivo ainda pertencerá ao usuário que teve a conta removida (UID). Ao se criar uma nova conta e caso ela receba o UID de um usuário removido, os arquivos deste último serão atribuídos à conta nova.
Ao selecionar Manter os dados da conta na tela Removendo a conta <nome_da_conta> (veja a figura 10.1.4) irá:
Nota:Arquivos e diretórios pertencentes ao usuário, não serão removidos. Os arquivos têm como dono a identificação do usuário (UID). Ao se criar uma nova conta e caso ela receba o UID de um usuário removido, os arquivos deste último serão atribuídos à conta nova.
Todos os usuários pertencem a um ou mais grupos. Como cada arquivo tem um dono específico, os arquivos por conseqüência pertencem ao mesmo grupo do usuário proprietário. O grupo pode ser exclusivo do dono do arquivo, ou compartilhado por diversos usuários. A habilidade de ler, gravar ou executar um arquivo pode ser atribuído a um grupo, separadamente das permissões do dono do arquivo. Por exemplo, o dono do arquivo pode ser capaz de gravar um documento, enquanto os membros do grupo somente poderão lê-lo,
Para criar um novo grupo:
Caso existam mais de 15 grupos, estará disponível a opção de selecionar os grupos através da informação de um prefixo.
Janela de Filtros de Grupos
Pode-se adicionar um grupo diretamente a partir dessa tela ou ir para a tela Grupos de Usuários. Para adicionar um grupo dentro das opções selecionadas através de um prefixo, selecione a opção Adicionar.
Tela de Grupos de Usuários
Informe o nome do grupo. Pode-se ainda especificar os membros do grupo no campo Membros Alternativos. A lista de usuários deve estar separada por espaços, ou seja um espaço em branco deve estar presente entre cada nome da lista. Ao finalizar, selecione Aceitar e o grupo será criado.
Para remover um grupo:
Caso existam mais de 15 grupos, estará disponível a opção de selecionar os grupos através da informação de um prefixo:
Os usuários do do grupo que permanecerem e seus respectivos arquvos não sofrerão mudanças. O nome do grupo será substituído pela identificação do grupo (GID). Os arquivos podem ser transferidos para outro grupo através do comando chgrp . Mais informações sobre este comando podem ser encontradas em info chgrp ou man chgrp footnode.html - 3134footnode.html - 3134. Caso um novo grupo seja criado com a identificação de um grupo removido, então o novo grupo terá o mesmo nível de permissões que o antigo grupo. Não se preocupe, Linuxconf não recicla antigos números como faz com usuários antigos. Então GIDs não serão reutilizadas acidentalmente.
Há duas formas de modificar a lista de usuários pertencentes a um grupo. Pode-se atualizar a conta do usuário ou editar a definição do grupo.
Sob Grupos:
- Sob usuários:
Vamos iniciar detalhando o método de definições de um grupo:
Caso existam mais de 15 grupos, estará disponível a opção de selecionar os grupos através da informação de um prefixo (Veja a Figura 10.1.5).
Esse procedimento irá atualizar cada conta com o grupo sendo apresentado no campo Grupos Suplementares caso o usuário tenha sido adicionado ou excluído do grupo. Adicionar ou remover grupos pode ser feito ainda através da modificação de cada conta individual:
Caso haja mais de 15 contas no sistema, Linuxconf apresentará uma tela com opções de filtros, conforme a Figura 10.1.1.
Isso irá automaticamente atualizar as definições de grupos. Repita o processo para cada usuário.
Um sistema de arquivos é composto por arquivos e diretórios, iniciando em um único diretório denominado raiz. Este diretório pode conter qualquer número de arquivos ou de diretórios, com cada diretório por sua vez seguindo o mesmo conceito e padrões. Um sistema de arquivos padrão normalmente se parece com uma árvore invertida, com os diretórios como galhos e os arquivos como folhas. Sistemas de arquivos residem em unidades de armazenamento de massa como disquetes, discos rígidos e CD-ROMs.
Por exemplo, uma unidade de disquetes no DOS ou Windows é normalmente referenciada como A:. Isso descreve o dispositivo (A:), e o diretório raiz do dispositivo. O disco rígido primário, em sistemas similares, é tipicamente referenciado como C uma vez que a especificação de dispositivos para o primeiro disco rígido é C:. Para especificar o diretório raiz do dispositivo C , pode-se utilizar C:. Neste caso, teremos então dois sistemas de arquivos - um em A: e o outro em C:. Para especificar qualquer arquivo em um sistema de arquivos DOS/Windows, deve-se especificar o dispositivo no qual ele reside, ou ele deve residir no dispositivo padrão do sistema (o qual é a origem do indicador DOS de linha de comando - é o dispositivo padrão em um sistema com uma única unidade de disco rígido). Sob Linux é possível definir sistemas de arquivos residentes em diferentes meios de armazenamento como se fossem um único e grande sistema de arquivos. Isso pode ser feito através da definição de um dispositivo dentro de um sistema de arquivos. Por exemplo, enquanto um sistema de arquivos de um diretório raiz de um disquete em DOS pode ser referenciado como A:, o mesmo dispositivo pode ser acessado no Linux com um diretório denominado, por exemplo como /mnt/floppy. O processo de mesclar sistemas de arquivos desta forma é conhecido como montagem. Quando um dispositivo está montado significa que ele pode ser acessado pelos usuários do sistema. O diretório através do qual o sistema de arquivos pode ser acessado é conhecido como ponto de montagem. No exemplo anterior, /mnt/floppy era o ponto de montagem do disquete. Note que não há restrições (além das convenções normais) de nome de pontos de montagem. Poderíamos facilmente denominar o ponto de montagem com /longo/caminho/para/a/unidade/de/disquete ou simplesmente /A. Um ponto a ser lembrado é que todos os diretórios e arquivos de um dispositivo têm a sua localização no sistema relacionada com o ponto de montagem. Por exemplo, consideremos a seguinte configuração:
Enquanto que na descrição acima, temos uma apresentação individualizada dos sistemas de arquivos, e ao se montar o CD-ROM em /cnc, a nova estrutura de diretórios do sistema terá a seguinte configuração::
Para montar um sistema de arquivos esteja seguro de estar acessando o sistema como superusuário footnode.html - 3209footnode.html - 3209ou de usar o comando su (man su - em português). Uma vez tendo os privilégios de superusuário, execute o comando mount (man mount - em português) seguido pelo dispositivo e pelo ponto de montagem. Por exemplo, para montar a primeira unidade de disquete em /mnt/floppy, pode-se digitar o seguinte comando mount /dev/fd0 /mnt/floppy . Para acessar os dados em um disquete formatado em ext2, basta digitar cd /mnt/floppy . Na instalação o Conectiva Linux irá criar um arquivo chamado /etc/fstab. Este arquivo contém informações que permitem sintetizar os comandos de montagem de dispositivos. Usando-se as informações contidas naquele arquivo, pode-se comandar somente mount e então ou o ponto de montagem ou o dispositivo. O comando mount irá então procurar o restante das informações em /etc/fstab. É possível modificar manualmente o arquivo ou utilizando-se o Linuxconf conforme descrito em seções posteriore.
Inicialmente vamos verificar a estrutura de diretórios:
anela de Volume LocalOs campos são:
Nota: o Conectiva Linux pode acessar sistemas de arquivos do tipo FAT32 utilizando o tipo vfat.
Sistemas de arquivos de outras máquinas na rede podem também estar disponíveis. Eles podem variar de um único diretório a um volume inteiro. Nenhuma informação sobre Tamanho ou Tipo da Partição estará disponível para essas partições. Informações adicionais desses sistemas de arquivos podem ser encontradas na opção [Configurar] -> [Sistemas de Arquivos] -> [Acessar volumes NFS].
Janela de Volume NFS
A tela é similar a de Volume Local (conforme a figura 10.1.7), com as seguintes diferenças:
NFS é a sigla para Sistemas de Arquivos Remotos footnode.html - 3287footnode.html - 3287. É uma forma de computadores compartilharem partes de seus sistemas de arquivos através de uma rede. Estas partes podem ser um simples diretório até milhares de arquivos em uma vasta hierarquia de diretórios. Por exemplo, muitas empresas poderão ter um único servidor de correio eletrônico compartilhando os diretórios de mensagens com os usuários do sistema através de montagens NFS.
Para criar um ponto de montagem NFS:
Janela de Especificação de Volumes NFS
Os três campos são:
Isso é tudo o que se precisa saber para se ter um ponto de montagem criado. Linuxconf atualizará o arquivo /etc/fstab da forma adequada. Caso você tenha algum requisito adicional, podem ser acionadas as alternativas disponíveis na janela opções, a saber:
As opções gerais não são necessárias na maioria das vezes. Elas proporcionam maior flexibilidade e segurança.
Verifique as páginas de manual online em português dos itens mount , umount e fstab para maiores informações.
Concluídas as configurações, selecione Aceitar.
A primeira coisa a definir na configuração de rede é se você está conectado a uma rede local, com um grupo de computadores em um escritório, ou a uma rede de grande abrangência, como a Internet. Antes de continuar é importante ainda saber o hardware que será utilizado para a conexão. Caso se utilize conexões via modem ou placas de rede, esteja seguro de que o hardware está adequadamente instalado e que os cabos estão corretamente conectados. Independente da especificação do tipo de rede que seja utilizada, caso os cabos e equipamentos não estejam bem conectados e configurados, nenhuma configuração fará o sistema funcionar. Iniciaremos pelas conexões via modem.
Há algumas informações que serão obtidas a partir de seu Provedor de Acesso Internet ou administrador de sistema antes de ter a sua conexão PPP ou SLIP funcionando. Estes são os dados para ter o seu Conectiva Linux conectado ao seu Provedor:
Informações adicionais podem ser úteis, mas não fundamentais, tais como endereço do servidor secundário e i domínio de pesquisa De posse de todas as informações você estará apto a conectar-se.
Janela de Configuração PPP/SLIP/PLIP
Inicialmente não haverá qualquer configuração especificada. Ao selecionar a opção Adicionar serão apresentadas as opções PPP, SLIP e PLIP.
PPP é a interface mais comum e é a padrão. Para configurar uma conexão PPP selecione PPP e pressione Aceitar.
Você verá os seguintes campos;
Janela de Tipo de Interface
Note que a janela tem o título Interface PPP ppp0. Ppp0 é a primeira interface PPP, ppp1 será a segunda e assim por diante. É importante estar atento em relação a qual interface se está configurando. Conexões SLIP usam o prefixo sl ao invés de ppp. Com exceção da caixa de verificação de PAP, as opções da caixa de entrada são idênticas para os dois métodos.
Janela da Interface PPP
Em quaisquer das interfaces que tenha sido escolhida informe o número completo do telefone da máquina remota, e esteja seguro de incluir eventuais números para obter uma linha externa, caso se esteja ligando de um ramal de uma central telefônica. Por exemplo, caso seja necessário discar 0 e outro número 3322074, deve ser informado 03322074. No item porta do modem tem-se à disposição um menu. Caso se utilize a dupla inicialização Linux/Windows pode-se traçar uma relação entre os padrões do Linux e do DOS da seguinte forma:
O nome de acesso é o nome da conta PPP no servidor remoto. A senha deverá ser informada em texto simples. Ao finalizar com estas informações selecione o botão Customizar no rodapé da tela. Todas as demais informações são solicitadas em diversas telas (Hardware, Comunicação, Ambiente de Rede e PAP).
Seleciona a opção PAP e informe o nome de usuário e senha que o Provedor tenha disponibilizado no campo de segredo. Os demais padrões devem ser suficientes, mas caso necessário pode-se editar as configurações iniciais na opção Customizar
Pode-se editar ou remover uma configuração existente selecionado-a da lista apresentada na tela Configuração PPP/SLIP/PLIP.
Caso se deseje excluir a configuração, selecione o botão Excluir no rodapé da página. A porta do modem estará especificada na tela Hardware sob o menu. Caso se deseje alterar outros parâmetros especificados na criação, pode-se selecionar a tela Comunicação. O primeiro campo Envie contém o nome de acesso e o seguinte a senha. O(s) campo(s) Espere com os conteúdos ogin: e ord: são partes das palavras login: e password: que devem ser enviadas pelo Provedor.
Janela de Customização da Interface PPP
Uma vez que as mudanças tenham sido realizadas, pode-se testar se a conexão está funcionando. Selecione Conectar na rodapé da tela. Será produzida uma tentativa de acesso ao sistema remoto utilizando-se as opções configuradas. Ao se finalizar a configuração e testes, recomendamos utilizar o programa usernet para controlar as conexões discadas com periodicidade diária. Veja a página de manual on-line de usernet para maiores informações.
Devido ao número de opções, não será disponibilizada uma referência rápida nesta seção. Por favor leia atentamente a seção seguinte para informações detalhadas sobre o tema.
Configurar uma conexão de rede sobre uma plataforma ethernet requer um conjunto diferente de informações. Conexões de rede para interfaces token ring ou arcnet seguem uma configuração similar, porém não são discutidas neste guia.
Janela do Adaptador 1
O primeiro item nesta tela é uma caixa de verificação indicando se o adaptador está habilitado ou não. Ele deve ser indicado caso se pretenda utilizá-lo. Após seguem as opções de configuração.
Manual significa que as informações serão providas pelo usuário, DHCP e BOOTP recebem as informações a partir de um servidor remoto. Caso você tenha dúvidas sobre a opção mais adequada consulte seu administrador de rede. Caso você seja o administrador de rede e não esteja seguro do que escolher selecione Manual e considere um outro cargo em sua empresa antes que seja muito tarde.
DHCP e BOOTP requerem somente os seguintes campos:
Para a opção Dispositivo de Rede pode-se escolher de uma lista, onde eth representa uma placa ethernet, arc especifica uma placa arcnet, e tr especifica placas token ring. Uma lista completa de placas e seus respectivos módulos pode ser encontrada no Apêndice D deste manual.
A informação de máscara será configurada por padrão, dependendo do tipo de rede que se esteja configurando. Caso a configuração esteja sendo realizada com um Provedor, então deve-se perguntar ao seu suporte qual a máscara a ser utilizada.
Na maioria dos casos será igual a 255.255.255.0 (o padrão).
A opção de modo de configuração Manual, requer os seguintes campos:
Informações de dispositivos de rede e módulo do kernel são descritas acima. A combinação adequada de Primeiro Nome + Domínio + Endereço IP dependerá da situação; caso se esteja adicionando um computador a uma rede existente ou criando-se uma nova rede. Para conectar-se a uma rede existente, obtenha essas informações com o administrador de rede. Ter-se uma rede conectada a Internet está além do escopo deste guia, e recomendamos as seguintes leituras:
Caso se esteja configurando uma rede que estará conectada a Internet, deve-se utilizar qualquer primeiro nome e Domínio, escolhendo-se uma das faixas de endereços IP abaixo:
Endereços Disponíveis |
Exemplos |
10.0.0.0 - 10.255.255.255 | 10.5.12.14 |
172.16.0.0 - 172.31.255.255 | 172.16.9.1, 172.28.2.5 |
192.168.0.0 - 192.168.255.255 | 192.168.0.13 |
Na verdade sugerimos que estes padrões sejam utilizados sempre, evitando-se assim a necessidade de reconfigurações de números IP, caso uma conexão com a Internet seja instalada.
Os conjuntos de números acima, correspondem a classes de rede a, b e c respectivamente. As classes são usadas para descrever o número de endereços IP disponíveis, assim como a faixa de números usados para descrever cada um deles. Os números acima são reservados para redes privadas.
Nota: não se pode utilizar este números para conectar-se diretamente a Internet, e somente através de dispositivos como proxy, gateways,... Caso em algum momento venha-se a utilizar uma conexão direta das estações de rede com a Internet estes números terão que ser substituídos. Portanto procure planejar adequadamente o uso dos endereços de sua rede.
Um servidor de nomes também é necessário para estabelecer uma conexão de rede. O nome do servidor é usado para converter o nome de uma máquina como por exemplo tupi.guarani.com.br no seu endereço correspondente, como por exemplo 192.168.7.3. O domínio padrão diz á máquina onde procurar caso um nome totalmente qualificado (primeiro nome + domínio) não seja especificado. No nosso exemplo tupi.guarani.com.br é um nome totalmente qualificado, ao passo que tupi é somente o nome da máquina. Caso o domínio padrão seja guarani.com.br, então pode-se usar somente o primeiro nome para obter-se uma conexão bem sucedida. Por exemplo ftp tupi é suficiente para uma conexão com tupi.guarani.com.br, caso o domínio padrão esteja configurado. Para se configurar o servidor de nomes da máquina, acesse [Configuração] -> [Ambiente de Rede] ->[DNS - Especificação do Servidor de Nomes].
Janela de Configuração de Servidor de Nomes
Servidor de nomes são hierarquizados através da ordem na qual devem ser acessados, sendo usual as denominações de primário, secundário, terciário e assim por diante. Deve ser informado o número IP de cada um desses servidores e não o seu nome, pois não se pode resolver um nome até se estar conectado a um servidor de nomes. Adicionalmente ao domínio padrão podem ser especificados os domínios de pesquisa (Procurar domínio no Linuxconf). Domínios de pesquisa funcionam também de forma hierarquizada e têm precedência sobre o domínio padrão, devendo ser usados cuidadosamente. Ao se conectar a uma pequena rede, pode manter-se um arquivo chamado /etc/hosts devidamente sincronizado em todas as máquinas da rede, e elas estarão visíveis entre si. À medida que novas máquinas forem adicionadas à rede, a manutenção destes arquivos crescerá proporcionalmente, sendo mais simples manter-se um servidor de nomes do que atualizar todos os arquivos /etc/hosts. Na verdade, a menos que haja uma razão muito boa para isso (uma rede muito pequena por exemplo), DNS será a melhor opção sempre. Para utilizar os serviços de um servidor de nomes, ative a caixa de verificação Uso de DNS - em operações normais, DNS é necessário. Pode-se manter as entradas do arquivo /etc/hosts através da opção [Configuração] -> [Ambiente de Rede] -> [Diversos] -> [Informações sobre outras máquinas].
Janela de etc/hosts
Para modificar ou remover uma entrada basta selecioná-la na lista apresentada. Para removê-la, selecione Excluir no rodapé da tela.
Janela de Definição de Rede e Máquina
Para modificar alguma entrada, basta alterar as informações desejadas e selecionar Aceitar . Para adicionar uma nova entrada, selecione Adicionar.
Campos obrigatórios:
Campos opcionais:
Ao finalizar selecione o botão Aceitar no rodapé da página.
Para configurar a data e horário de sua máquina:
Janela de Data & Horário
O campo zona é composto por um menu longo de todas as opções disponíveis. É associado a uma grande região (Continente) e uma cidade ou zona. Exemplos incluídos América/Maceió e Etc/GMT -4. Há ainda uma caixa de verificação Guarde a data na CMOS no formato universal (GMT). Horas são especificadas de 0 (meia-noite) até 23 (11 hotas da noite). Meses são especificados como números também. O ano deve ser especificado em 4 dígitos. Os demais campos são auto explicativos.
Informações adicionais sobre o funcionamento do Linuxconf podem ser encontradas no seu seu sistema de Ajuda On-Line, sensível ao contexto. Adicionalmente, a Conectiva Informáatica está publicando o Guia do Servidor Linux, onde além de uma descrição detalhada das funcionalidades disponíveis do Linuxconf, será abordada ainda a descrição detalhada de vários serviços importantes, tais como redes locais, convivência com outros sistemas operacionais, firewall, roteamento, etc... Este livro, assim que disponível, poderá ser encontrado em http://www.lojalinux.com.br.
Nota: a inclusão do Linuxconf no Conectiva Linux 3.0 proporciona aos usuários um utilitário de configuração do sistema mais abrangente e simples de utilizar. Muito do que pode ser realizado através do Painel de Controle, pode também ser realizado através do Linuxconf. Adicionalmente o Linuxconf suporta várias interfaces: gráfica, texto e Web. Veja o capítulo 10 para maiores informações sobre o Linuxconf.
O Painel de Controle é um utilitário que contém diferentes ferramentas de administração do sistema. Ele torna a manutenção do sistema muito mais simples, sem a necessidade de relembrar comandos complexos e suas opções na linha de comando.
Para inicializar o Painel de Controle, é necessário inicializar o sistema de X Window, executando-se o comando startx , como superusuário e digitar-se control-panel em uma linha de comando de um xtermfootnode.html - 3764footnode.html - 3764. Será necessário utilizar o superusuário para que as ferramentas possam ser executadas normalmente.
Nota: Caso não se esteja em modo superusuário, basta executar o comando su -c control-panel e digitar a senha do superusuário root, ou em uma janela de terminal digitar o comando xhost +localhost.
Painel de Controle
Caso se deseje chamar o Painel de Controle desde um interpretador de comandos comum de superusuário, que não seja um xterm, pode-se executar o comando DISPLAY=:0; control-panel & , onde DISPLAY indica ao Painel de Controle para usar o terminal atual. Esta sintaxe funciona somente em interpretadores compatíveis com o Bourne Shell, tal como bash. Caso se esteja utilizando tcsh, é necessário inicializar uma variável de ambiente com o seguinte comando setenv DISPLAY :0; control-panel & .
Um clique sobre o ícone inicia a execução da ferramenta. É necessário tomar cuidado para não executar duas instâncias da mesma ferramenta, pois pode-se perder as alterações feitas, caso se salvem os arquivos de configuração mais de uma vez. Adicionalmente, não se deve editar manualmente os arquivos de configuração simultaneamente à execução do Painel de Controle, nem programas como o Linuxconf, pois as configurações realizadas podem ser perdidas.
A ferramenta de configuração de impressoras footnode.html - 3786footnode.html - 3786atua sobre o arquivo /etc/printcap, os diretórios de tarefas de impressão e os filtros de impressão. Os filtros permitem que se imprimam diferentes tipos de arquivos incluindo os do tipo:
Em outras palavras, ao imprimir arquivos GIF ou RPM utilizando-se o comando lpr os arquivos serão tratados adequadamente.
Ferramenta de Impressão
Para criar-se uma fila de impressão nova, deve-se escolher Add e então selecionar o tipo de impressora. Há três tipos de filas de impressão que podem ser criadas:
Após escolher o tipo de impressora, uma janela de diálogo solicitará maiores informações sobre a fila de impressão. Todos os tipos de filas requerem as seguintes informações:
Janela de Seleção de Tipo de Impressora
Além de impressoras capazes de imprimir gráficos e PostScript, é possível configurar dispositivos que imprimam somente arquivos em formato texto. A maioria dos arquivos de controle de impressoras são capazes de imprimir arquivos ASCII, sem convertê-los para PostScript. Para habilitar esta funcionalidade selecione Fast text printing footnode.html - 3822footnode.html - 3822ao se configurar o filtro. Nota: esta funcionalidade somente está habilitada para impressoras que não sejam PostScript.
Adicionando Uma Impressora Local
Configurando Um Filtro de Impressão
Para impressoras locais, os seguintes dados são necessários:
Para impressoras remotas são necessárias as seguintes informações:
O servidor remoto deverá estar configurado de forma a permitir que a máquina local utilize a sua fila de impressão. O arquivo /etc/hosts.lpd controla estas informações.
Adicionando Uma Impressora Remota
Para impressoras SMB e NCP, são necessárias as seguintes informações:
É recomendável que o usuário e sua senha, quando utilizados, sejam diferentes de usuários e senhas do Conectiva Linux ou de usuários de compartilhamento de arquivos, para que se tenha um maior nível de segurança de acessos. O mesmo procedimento é indicado para usuários utilizados no compartilhamento de arquivos em um servidor SMB ou Novell. Isso se deve ao fato de que usuários e senhas para acesso a filas de impressão são armazenados no sistema local em formato transparente, ou seja, sem criptografia.
Após adicionar a fila de impressão é necessário reinicializar o daemon de impressão footnode.html - 3873footnode.html - 3873. Para tanto basta clicar sobre Restart lpd no menu lpd.
Pode-se imprimir uma página de teste em qualquer fila de impressão selecionada. Selecione o tipo de página de teste no menu Tests.
Imprimindo Uma Página de Testes
Caso o teste de impressão gere apenas uma linha, selecione a impressora, opções Edit, select, e na opção input filter, marque a opção fix stair-stepping.
Para imprimir a partir da linha de comando do interpretador ou de um terminal xterm, pode ser executado o comando lpr -P nome-da-impressora arquivo-para-impressão , onde nome-da-impressora é o nome cadastrado na fila de impressão e é sempre o nome na primeira coluna da saída do comandos printool .
O Conectiva Linux inclui o kerneld, ou servidor do kernelfootnode.html - 3896footnode.html - 3896, o qual automaticamente carrega softwares e suporte a hardware em memória, quando sejam necessários e descarrega-os quando não mais o sejam.
Gerenciamento de Módulos do Kernel
A ferramenta apresentada na figura 11.2 permite o gerenciamento do arquivo de configuração do kerneld. É necessário especificar exatamente quais os hardwares que deverão ser carregados quando uma requisição genérica for feita para o sistema. Por exemplo, quando o kernel desejar carregar um programa de suporte a Ethernet, ele necessitará saber qual o tipo de placa instalada, e se ela requer alguma configuração especial.
Para alterar as opções disponíveis quando um módulo é carregado, clique sobre a linha para selecionar o módulo e após sobre o botão Edit. O utilitário kernelcfg apresentará uma janela com as opções conhecidas sobre o módulo selecionado. Para alterá-las basta editar os campos desejados. Para informar outros argumentos para a carga do módulo pode-se utilizar o campo Other arguments.
Para alterar os módulos que são utilizados para atender a serviços genéricos, como por exemplo uma placa de rede ethernet ou um adaptador SCSI, é necessário remover o antigo e criar um novo módulo. Para remover um módulo basta clicar sobre ele e em seguida sobre o botão Delete. Em seguida, clique em Add para adicionar um novo módulo, como explica a seção seguinte.
Caso tenha sido alterada a controladora SCSI, lembre-se de criar um novo disco em memória com o comando /sbin/mkinitrd conforme o descrito na seção 11.2.
Para adicionar novos módulos de qualquer tipo, clique sobre o botão Add. Será apresentada uma caixa de diálogo, conforme a figura 11.2.3, solicitando a escolha do tipo de módulo. Ethernet é eth, Token Ring é tr e controladoras SCSI são scsi_hostadapter. Após clique em Ok.
Adicionando um Módulo
Caso haja mais de um módulo que possa ser utilizado para o tipo selecionado, será apresentada a caixa de diálogo conforme a figura 11.2.3, a qual solicitará a especificação do módulo. Por exemplo para ethernet é necessário escolher entre eth0, eth1, etc... Para continuar, deve-se clicar sobre o botão Ok. O próximo diálogo, conforme a figura 11.2.3, permite continuar a especificação dos módulos
As alterações efetuadas com a ferramenta de configuração do servidor do Kernel serão efetivadas no arquivo /etc/conf.modules, o qual o kerneld lê toda vez que é inicializado. Uma vez concluídas as alterações é possível reinicializar o kernel clicando-se sobre o botão Restart kerneld. Isso fará com que o kernel recarregue o arquivo de configuração quando então os novos módulos serão carregados.
Documentação sobre a configuração de rede utilizando-se o Linuxconf pode ser encontrada no Capítulo 10.
A ferramenta de configuração de redefootnode.html - 3974footnode.html - 3974 mostrada na figura 11.3.1, foi desenvolvida para permitir a manipulação simplificada de parâmetros como endereço IP, endereços de caminhos padrão, assim como nome de servidores e o arquivo /etc/hosts.
Dispositivos de rede podem ser adicionados, removidos, configurados, ativados, desativados e renomeados. Ethernet, arcnet, token ring, pocket (ATP), PPP, SLIP, PLIP e dispositivos de loopback são suportados. O suporte a PPP/SLIP/PLIP funciona perfeitamente na maioria dos hardwares, mas algumas configurações podem não produzir o efeito desejado. Ao utilizar a ferramenta de configuração de rede, clique sobre o botão Save para salvar as alterações e sobre o botão Quit para sair da ferramenta.
O painel de nomes da ferramenta de configuração de rede tem duas finalidades: definir o nome da máquina e do domínio do sistema e determinar o nome do servidor que será utilizado na busca de outras máquinas na rede. A ferramenta de rede não é capaz de configurar a máquina como um servidor de nomes. Para alterar um campo ou adicionar informações em um campo clique sobre aquele com o botão esquerdo do mouse e digite as informações.
O painel de gerenciamento de hosts permite adicionar, editar ou remover máquinas do arquivo /etc/hosts. Adicionar ou editar uma entrada envolvem as mesmas ações. Uma caixa de diálogo será apresentada e as informações deverão ser digitadas. Após a conclusão clique sobre o botão Done.
Pode-se adicionar uma interface de rede ou uma placa Ethernet com poucos cliques de mouse no Conectiva Linux. Pode ser necessário configurar o kerneld para carregar um driver para a interface de rede que esteja sendo adicionada.
Inicie clicando sobre o botão Interfaces no painel principal. Uma janela de configuração de dispositivos será aberta com uma seleção de opções disponíveis, conforme a figura 11.3.3.
Para adicionar um dispositivo, deve-se clicar sobre o botão Add (figura 11.3.3), e selecionar o tipo de interface conforme a janela da figura 11.3.3.
Configuração de Interfaces
Escolher o Tipo da Interface
Está disponível ainda um botão clone no utilitário netcfg . Este botão permite criar uma nova configuração para uma interface já existente. Esta funcionalidade possibilita a utilização, por exemplo, de uma interface Ethernet com uma configuração de rede para uso no escritório e uma segunda para uso doméstico em um computador portátilInterface PPP
Adicionar uma interface PPP consiste em informar o número do telefone, o nome de acesso e a senha na janela de criação de interface PPP mostrada na figura . Caso seja necessária a autenticação PAP para a conexão PPP, selecione Use PAP authentication. Na maioria dos casos será necessária alguma customização para estabelecer uma conexão PPP. Nestes casos clique no botão Customize para configurar o hardware, comunicação e parâmetros de rede para a interface PPP.
Para configurar a interface SLIP é necessário fornecer os dados de telefone, nome de acesso e senha. Ao escolher Done uma caixa de diálogo chamada Edit SLIP será apresentada permitindo a configuração do hardware, comunicação e parâmetros de rede para a interface SLIP.
Para adicionar uma interface PLIP é necessário fornecer um endereço IP, o endereço IP remoto e a Máscara. Pode-se ainda selecionar se a interface será ativada na inicialização do sistema.
Serão necessárias as seguintes informações para adicionar estas interfaces:
Clique em Done para finalizar e o dispositivo deverá aparecer na lista de Interfaces como um dispositivo inativo. Para ativá-lo primeiro selecione-o com um clique do mouse e então clique sobre o botão Activate. Caso o dispositivo não apareça como ativo, poderá ser necessário reconfigurá-lo através da opção Edit.
Na tela de gerenciamento de rotas pode-se adicionar, alterar ou remover rotas estáticas de rede. Adicionar ou alterar rotas solicitam as mesmas informações. Uma janela de diálogo aparecerá e basta informar os novos dados e clicar sobre o botão Done.
Informações sobre a configuração de horário e data podem ser encontradas na seção 10.1.10.
A função time permite alterar a data e o horário clicando-se sobre as áreas apropriadas da tela e utilizando-se as setas para alterar os valores.
O relógio do sistema não pode ser alterado até que seja clicado o botão Set System Clock.
A alteração do horário no sistema não significa a alteração do horário na máquina. Para que a alteração seja definitiva e gravada na cmos do equipamento, é necessário após a alteração da data e horário executar o comando clock -w .
Ao clicar-se sobre o botão Reset Time o horário da máquina passará a ser idêntico ao horário do sistema.
Nota: alterações de data e horário podem gerar problemas em programas que dependem de horários para serem executados. Tente finalizar todos os programas e processos antes de alterar os dados de data e horário.
Após a instalação do Linux, será possível utilizar o sistema tanto no formato texto, quanto no formato gráfico. Apresentamos a seguir os conceitos e comandos básicos no uso do Linux em modo texto, buscando dar ao usuário os conhecimentos iniciais necessários ao uso do sistema. Os comandos aqui apresentados podem ser encontrados em um formato detalhado nas páginas de manual on-line do sistema, em português, através do comando:
man nome_do_comando
O usuário deve estar previamente cadastrado no sistema. Após a mensagem login: digite seu nome de acesso. Após a mensagem passwd: digite sua senha.
Exemplo :
O nome de acesso é a identificação do usuário no sistema. A senha não é ecoada na tela.
Formato para a maioria dos comandos Unix :
Onde :
Opções começam usualmente com o caracter '- 'seguido de uma letra. Algumas opções têm parâmetros . Neste caso o parâmetro vem após a opção. Em geral é possível agrupar opções com um único '- '. Porém há freqüentes exceções. Comando segundo o padrão :
Exceção:
Atualizações e autenticações de senhas.
Sinopse
passwd [-u] [username]
Descrição
O comando "passwd" é usado para atualizações e autenticações de senhas. Apenas o superusuário pode atualizar a senha de outro usuário, fornecer senha e nomes usuais. A opção -u, é usada para indicar esta atualização.
Exemplo
Lista arquivos e diretórios.
Descrição
O comando ls é usado para se listar arquivos e diretórios do sistema. Apesar de simples é um comando poderoso e com muitas opções. Consulte a página de manual em português do ls para maiores informações.
Exemplo
Desconecta o usuário do Linux , permite a entrada footnode.html - 4248footnode.html - 4248de um novo usuário.
Pode ser realizada de duas formas:
Dependendo da configuração do ambiente , Control-d footnode.html - 4255footnode.html - 4255também pode encerrar a sessão.
Mostra as páginas de manual on-line.
Sinopse
[root@marte /root]# man 1 man
Descrição
O comando man mostra as páginas de manual do sistema.
Mostra quem está na máquina no momento.
Descrição
Se não aplicar argumentos às opções, o comando who exibe informações sobre os usuários ligados na rede.
Exemplo
Mostra a data e a hora do sistema.
Descrição
Este comando exibe a data e hora corrente, desde que aplicado sem argumentos. Somente o administrador poderá, através do uso de argumentos associados ao comando "date", alterar a data e hora do sistema.
Exemplo
Inicia os processos de controle de acordo com o nível de execução indicado.
Sinopse
Descrição
O init é quem inicia os processos iniciais do sistema, controla a execução dos programas que estão no arquivo /etc/inittab e pode ser usado pelo administrador para mudar o nível de execução do sistema.
Encontra o nível de execução anterior e o atual do sistema.
Sinopse
runlevel [utmp]
Descrição
O comando runlevel lê o arquivo utmp do sistema (normalmente /var/run/utmp) para localizar o registro do nível de execução, mostrando o nível de execução anterior e o atual na saída padrão, separado por um espaço simples.
Em casos normais , use sempre shutdown para encerrrar o sistema , pois este comando se certifica que tudo ocorra em ordem , sem danos ao sistema . Caso não seja possível executá-lo , pode-se usar a seguinte seqüência ( de emergência ) para finalizar e reiniciar o sistema:
#sync;sync;reboot.
Provoca o desligamento do sistema
Sinopse
/sbin/shutdown [-t sec] [-rkhncfF] time [mensagem de alerta]
Descrição
O comando shutdown provoca o encerramento do sistema de maneira segura. Todos os processos internos em uso são avisados que o sistema está sendo desligado, e o acesso é bloqueado.
Exemplo
O shell é um interpretador de comandos. Ele interage com o sistema operacional, fazendo a ligação entre os comandos que você digita e as atividades que o kernel pode realizar. O propósito do shell é tornar o sistema operacional mais amigável, por ser muito mais fácil para o usuário lembrar o nome do comando que o conjunto de chamadas de sistema que estão por trás dele. O Linux possui mais do que um shell, cada qual com características ligeiramente diferentes e funções especiais. Você pode usar o shell que preferir. O shell padrão para o Linux é o Bourne Again Shell, footnode.html - 4311footnode.html - 4311.
Abaixo uma breve Descrição sobre alguns shells:
O C-shell footnode.html - 4314footnode.html - 4314é ao mesmo tempo interpretador de comandos e linguagem de programação (baseada em C), tem variáveis shell e variáveis de usuário.
Oferece funções específicas como por exemplo:
Shell da GNU. Incorpora funcionalidades do Korn shell e C-shell. Para entrar no Bourne Again Shellfootnode.html - 4326footnode.html - 4326 a partir do C-shell digite o comando bash .
Algumas das características do shell estão detalhadas abaixo:
O shell possibilita a interpretação tanto de comandos digitados quanto de comandos armazenados em arquivos, denominados shell script, que não são nada mais do que um arquivo texto com permissão de execução. Para criar o shell script, crie um arquivo de texto e ajuste suas permissões para que ele se torne executável. Este arquivo pode ser criado com um editor como o vi ou simplesmente o redirecionamento para um arquivo da saída de um comando cat . Nota: Para tornar um arquivo texto em um shell script deve-se usar o comando chmod para mudar suas permissões de acesso.
O usuário pode, através do redirecionamento de E/S, redefinir de onde um comando ou programa receberá sua entrada e para onde enviará sua saída. A entrada de um comando são os dados sobre os quais o comando irá operar. Estes dados podem vir de um arquivo especificado pelo usuário, de um arquivo de sistema, do terminal ou da saída de outro comando. A saída de um comando é o resultado da operação que ele realiza sobre a entrada. A saída dos comandos pode ser impressa na tela do terminal, enviada a um arquivo, ou servir de entrada para outro comando.
[marisa@guarani marisa]$ sort < /etc/fstab > /tmp/fstab.sort
Conectores ou Pipes ( | )
É utilizado como conexão de utilitários. É uma maneira de redirecionar as entradas e saídas, de modo que a saída de um comando torna-se a entrada do comando seguinte. Pode-se usar vários conectores em uma mesma linha de comando, de maneira que é possível combinar tantos comandos quantos forem necessários..
Todos os arquivos no sistema fazem parte de algum diretório, assim eles se mantêm organizados. Se fossem mantidos todos em um mesmo lugar, o sistema levaria muito tempo para verificar todos os arquivos até encontrar aquele que está procurando. Os diretórios são um meio de oferecer endereços ou caminhos até os arquivos, de modo que se possa acessá-los rápida e facilmente.
pwd
Exibe o nome do diretório de trabalho atual
Descrição
Este comando exibe o nome do diretório corrente e de todos os seus componentes.
Exemplo
cd
Muda o diretório corrente.
Descrição
Com o comando cd é possível mudar do diretório atual para outro especificado pelo usuário. Se usado sem argumentos muda para o diretório pessoal do usuário. A opção cd- volta ao diretório anterior.
Exemplo
mkdir
Cria diretórios.
Descrição
Com o comando mkdir é possível criar novos diretórios. Quando usado com a opção -p é possível criar vários diretórios concatenados.
Exemplo
rmdir
Remove diretórios.
Descrição
Com o comando rmdir o usuário pode remover o diretório informado como argumento. Quando usado junto com a opção -p apaga todos os diretórios especificados.
Exemplo
Conceitualmente, arquivos são mecanismos de abstração que fornecem uma forma de armazenar e recuperar informações. Quando um processo cria um arquivo, é preciso que tal arquivo receba um nome, normalmente dado pelo processo. Quando tal processo termina sua execução, o arquivo continua a existir, podendo ser acessado por outros processos, usando para tanto o nome atribuído ao arquivo. O Linux faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas. O nome de um arquivo pode ou não ter uma extensão ou sufixo. O tamanho da extensão, se houver, fica a critério do usuário. Um arquivo pode ter uma ou mais extensões, exemplo: prog.c.Z.
Cat
Encadeia e imprime arquivos na saída padrão
Descrição
O comando cat exibe o conteúdo de um arquivo, sem interrupções, na saída padrão. Este comando também aceita a entrada de dados através do redirecionamento da entrada padrão.
Exemplo
more
Exibe o conteúdo de um arquivo página a página.
Sinopse
more [-dlfpcsu] [-num] [+/ pattern] [+ linenum] [arquivo ...]
Descrição
Este comando exibe o conteúdo de um arquivo, com pausa entre as telas, na saída padrão. O comando more também pode ser usado como filtro , exibindo com pausas entre telas os dados recebidos da entrada padrão.
head
Exibe o início de um arquivo.
Sinopse
Descrição
Este comando exibe o início de um arquivo na saída padrão. Por definição as dez primeiras linhas são mostradas.
tail
Exibe o final de um arquivo.
Sinopse
Descrição
Este comando exibe o final de um arquivo na saída padrão. Por definição as dez últimas linhas são mostradas.
wc
Contagem de linhas, palavras e caracteres de arquivos
Descrição
O comando wc conta e apresenta o total de linhas, palavras e caracteres de um arquivo. Se houver parâmetros, este comando mostra também a contagem total do arquivo.
Exemplo
cp
Copia arquivos.
Descrição
Este comando efetua a cópia de um arquivo, ou de uma lista de arquivos para o diretório de destino. Podem ser usados metacaracteres para racionalizar a quantidade de argumentos.
Exemplo
mv
Move arquivos.
Descrição
Este comando move um arquivo, ou então uma lista de arquivos, usando metacaracteres, para o diretório de destino.
Exemplo
rm
Remove arquivos.
Sinopse
Descrição
Este comando remove um arquivo, ou uma lista de arquivos, usando metacaracteres. Conforme a opção também pode ser utilizado para remover diretórios.
ln
Une arquivos através de ligações.
Descrição
Este comando cria uma ligação entre dois arquivos, isto é, o arquivo existe fisicamente somente uma vez, mas pode ter diversas referências, com nomes distintos, em diversos pontos do disco. A opção -s, cria uma ligação simbólica, fazendo com que seja mostrado o arquivo de origem.
Exemplo
symlink
Cria um novo nome para o arquivo.
Sinopse
O comando symlink cria uma ligação simbólica, nomeando o novo caminho que contém a ligação com o caminho antigo.
Descrição
file
Determina o tipo de arquivo.
Descrição
Este comando determina o tipo de arquivo através da análise parcial do seu conteúdo e do número mágico.
Exemplo
type
Mostra a localização de um arquivo.
Descrição
Este comando mostra a localização de um arquivo, através do caminho do sistema.
Exemplo
diff
Compara dois arquivos em formato texto linha a linha.
Descrição
O comando diff procura encontrar o menor conjunto de diferenças entre as linhas dos arquivos, listando as que devem ser mudadas no primeiro arquivo para torná-lo idêntico ao segundo.
Exemplo
find
Procura arquivos por nomes ou outras características e executa alguma ação com os arquivos encontrados.
Descrição
O comando find procura arquivos recursivamente em cada diretório especificado na lista de caminhos, confrontando-os com a expressão passada. A expressão é escrita utilizando-se vários operadores do comando. Cada operador retorna verdadeiro ou falso. Pode-se compor os operadores usando-se and , or, not e parênteses. A expressão é avaliada até que se possa verificar qual o seu valor: verdadeiro ou falso.
Exemplo
grep
Procura por um padrão em um arquivo.
Descrição
Este comando pesquisa linhas nos arquivos de entrada que casam com uma expressão regular (parâmetro padrão). As linhas da entrada que possuam o padrão são ecoadas na saída, as linhas que não contenham o padrão são rejeitadas . É útil para buscar definições de variáveis ou funções em programas .
Exemplo
locate
Lista arquivos que estejam associados ao padrão informado.
Descrição
O comando locate mostra todos os nomes de arquivos contidos nas bases internas do sistema que estejam associados ao padrão. Sua base é atualizada através do comando updatedb , normalmente executado automaticamente pelo sistema.
Exemplo
apropos
Procura em uma base de dados pela expressão informada.
Descrição
Este comando procura em uma base de dados de comandos do sistema por uma descrição curta mostrando o resultado na saída padrão. Sua atualização é feita pelo comando makewhatis (/usr/bin).
Exemplo
tar
Cria um arquivo .tar.
Descrição
Comando designado para criação de arquivos que contém diversos outros arquivos internamente. O primeiro argumento para este comando deve ser uma das opções: Acdrtux, seguido por alguma função opcional. Os argumentos finais para o tar são os nomes dos arquivos ou diretórios que devem ser arquivados. O uso do nome do diretório sempre implica na criação de subdiretórios abaixo dele onde deve ser incluído o arquivo. Nota: Para descompactar arquivos de sufixo (.tar.gz, .tgz, etc) use tar zxpvf (nome_do_arquivo)
OPÇÕES
Exemplo
zip
Programa de compactação de arquivos.
Descrição
O zip é um comando de compressão e empacotamento de arquivos. Ele é análogo
à combinação dos comandos tar e compress e é compatível com o pkzip
e winzip da plataformas DOS.
Exemplo
gzip/gunzip
Comprime/expande arquivos.
Descrição
O gzip comprime arquivos. O arquivo original é substituído por um arquivo comprimido com a extensão .gz.
Exemplo
São utilitários que recebem uma entrada, realizam algumas operações e apresentam o resultado processado como saída. Ou seja, os filtros utilizam uma entrada (em geral a entrada padrão, a menos que seja especificada outra) para processar uma informação e convertê-la em outra, que será apresentada na saída (que também é normalmente a padrão), porém sem mudar o conteúdo original da informação. Podemos citar como exemplos de filtros os seguintes comandos: tail, cat, wc, sort, cut, tr .
tee
Lê da entrada padrão e escreve na saída padrão e em arquivos.
Sinopse
Descrição
É utilizado como filtro entre comandos quando se quer aproveitar a saída em dois processos diferentes.
sort
Ordena as linhas de arquivos texto.
Descrição
O comando sort ordena as linhas de um arquivo texto. Existem diversas opções de ordenamento: ascendente, descendente, por campo do arquivo, etc...
Exemplo
cut
Seleciona campos de uma tabela.
Descrição
A entrada padrão é tratada como uma tabela . O comando seleciona colunas da tabela para serem removidas ou copiadas na saída padrão .
Exemplo
tr
Converte ou remove caracteres.
Descrição
Este comando copia da entrada padrão para a saída padrão substituindo ou removendo os caracteres selecionados. Qualquer caracter de entrada encontrado em expr1 é convertido para o caracter da posição correspondente em expr2.
Exemplo
O controle de acesso é feito através de restrições ao sistema de arquivos. Para cada arquivo ou diretório, consideram-se três categorias de usuários :
Todo arquivo determina quais usuários têm acesso a ele e com que finalidade. Cada categoria de usuários possui um conjunto distinto de permissões de acesso ao arquivo. Cada conjunto de permissões de acesso significa presença ou ausência de permissões para: leitura (r); escrita (w); execução (x).
Cada usuário do sistema possui três conjuntos (rwx) de permissão para cada arquivo. O sistema de permissões dá ao usuário mais segurança, pois permite que ele tenha um maior controle ao acesso de seus arquivos e diretórios. Isto dá mais segurança não só ao usuário, mas a todo o sistema.
Exemplo
Nota: para o arquivo acima, o dono possui permissão de leitura(r), escrita(w) e execução(x). O grupo possui permissão de leitura(r) e gravação(w). Outro usuário que não o dono e não pertencente ao grupo do dono possui permissão somente de leitura(r).
Tabela:
Permissões de AcessoModo de Acesso | Arquivo comum/especial | Diretório |
Leitura "r" | examinar conteúdo de arquivo | listar arquivos do diretório |
Escrita "w" | alterar o conteúdo do arquivo | escrever no diretório |
Execução "x" | executa o arquivo como comando | pesquisar o diretório |
Umask | gera máscaras na criação | gera máscaras na criação |
chgrp
Muda o grupo dono dos arquivos/diretórios.
Descrição
O comando chgrp muda o grupo dos arquivos/diretórios dados como argumento. O parâmetro group pode ser tanto um número (gid - identificador de grupo), como um nome de grupo encontrado no arquivo de grupos do sistema /etc/group. O usuário deve ser membro do grupo especificado e dono do arquivo (ou o superusuário) .
Exemplo
chown
Muda o dono de arquivos/diretórios.
Descrição
Muda o dono dos arquivos e diretórios para dono, que pode ser um nome de acesso ou a identificação de usuário (número associado ao nome do usuário). Nota: O comando chown pode tanto mudar o dono dos arquivos, bem como o próprio grupo de arquivos.
Exemplo
chmod
Altera o modo de permissão de acesso a arquivos/diretórios.
Sinopse
Descrição
Permite que seja alterada a permissão dos arquivos de acordo com o modo informado. O modo pode ser representado simbolicamente ou através do padrão de bits da permissão (octal).
Exemplo
Sempre que se ativa um utilitário ou um programa no Linux, o sistema inicia um processo. Este é o nome oficial de um programa que está sendo executado. Sendo um sistema multitarefa, o Linux é capaz de rodar vários processos simultaneamente. O kernel do Linux controla o tempo e as prioridades de execução dos processos, permitindo que eles sejam criados e encerrados. Existem dois tipos, ou níveis, de processos: os do usuário e os do sistema (ou kernel). Sempre que você executa um utilitário do Linux, inicia-se um processo de usuário. Já os processos de sistema, são iniciados pelo kernel para manter o controle preciso do sistema operacional. Por exemplo, o kernel inicia um processo de sistema (ou chamada de sistema) toda vez que um programa precisa de memória para ser executado. Estes processos de sistema, são em sua maioria , transparentes para o usuário.
No Linux, podemos colocar um processo em background, isto é, o processo continua a execução enquanto a shell é liberada para outras atividades. Para se colocar um comando em background, é utilizado o sinal "\&" ao final da linha de comando. Também pode-se colocar um processo em background através da utilização das teclas Ctrl+z (z) seguido do comando bg . Para retornar o processo para a shell principal, utilizamos o comando fg [N*] , desta forma o processo volta a shell inicial.
N*: número de ordem de entrada no sistema
Exemplo
ps
Relata o estado dos processos em execução.
Descrição
O ps exibe os processos correntes. Permite também que sejam feitas repetidas atualizações desse status através do comando (top ).
Exemplo
kill, killall
Finaliza um ou mais processos em execução através da informação de seu número ou nome.
Descrição
O comando kill envia um sinal específico para o processo. Se não for enviado nenhum sinal específico, o sistema envia o sinal TERM. O kill finalizará os processos que não capturaram este sinal. Pode ser necessário enviar o sinal KILL (9) para determinados processos.
Exemplo
Mount
Monta sistemas de arquivos.
Sinopse
Descrição
Todos os arquivos acessíveis pelo Linux, estão dispostos como se fossem uma grande árvore, iniciando pelo arquivo raiz, representado pela "/". Estes arquivos podem estar distribuídos por vários dispositivos. O comando mount é usado para anexar um sistema de arquivos encontrado em um dispositivo à árvore de arquivos.
O Linux possui um conjunto completo de ferramentas para criação, edição e formatação de documentos. Você pode criar documentos com texto simples, tabelas de dados e mesmo equações matemáticas. Existem vários editores de texto para o Linux, veremos o editor padrão chamado vi
O vi é o primeiro editor de textos baseado em telas do sistema Unix. Você o encontra em qualquer sistema operacional de plataforma Unix, e em muitos casos, será o único editor que você encontrará disponível. Este editor possui três modos de trabalho: o modo de edição, o modo de linha e o modo de comando. A alternância entre estes três modos é feito através do uso da tecla ESC.
Para se entrar no modo de linha, pressione os dois pontos ":".
:w [nome do arquivo] - salvar arquivo em disco. |
{:q} - terminar digitação.
{:q!} - terminar sem salvar.
{:e} - editar outro arquivo.
{:! comando} - executa um comando.
{:r [arquivo]} - ler outro arquivo a partir do cursor.
{:x} - salva e finaliza.
{:1,50 s/Viking /viking/g} - substitui da linha 1 a 50 , qualquer ocorrência de
Viking por viking .
{:\% s/Banana/banana g }- substitui em todo o texto , qualquer ocorrência da
palavra Banana
pela palavra banana.
Movimentação
Procura
Inserção
Subcomandos para Movimentação pelo Texto:
Subcomandos para Localização de Texto:
Subcomandos para Alteração de Texto:
Remoção
Alteração
Desfazer Último Comando
Impressão No Linux, a definição das impressoras, os filtros utilizados, diretórios para armazenamento de tarefas de impressão, são definidos no arquivo /etc/printcap. É possível configurar tarefas em impressoras da rede, ou em impressoras pertencentes a outras máquinas.
lpr Imprime arquivos.
Exemplo [marisa@guarani /tmp]$ lpr usuários
Descrição
O comando lpr é utilizado no Linux para a impressão de arquivos, com o uso do argumento -P pode-se escolher em qual impressora disponível o documento será impresso.
lpq Mostra o status da fila de impressão.
Descrição O comando lpq é utilizado para verificar os trabalhos que estão na fila de impressão.
Exemplo
lprm
Remove trabalhos da fila de impressão.
Exemplo
Descrição
O comando lprm é utilizado no Linux para remover tarefas da fila de impressão, com o uso do argumento -P+ nome da impressora, serão removidos os trabalhos da impressora, com o argumento -P+ nome do usuário serão removidos os trabalhos do usuário.
As ferramentas mtools é uma coleção de comandos que se relacionam com arquivos em formato MSDOS. Veja na tabela abaixo alguns destes comandos:
* grupo de máquinas que são administradas conjuntamente.
Cópias de segurança devem ser feitas com regularidade para evitar a perda de dados no caso de uma queda de sistema ou mesmo de uma remoção acidental de um arquivo. É muito raro que uma queda de sistema cause uma perda substancial de dados no sistema, pois ele tem maneiras de verificar e reparar os dados depois de um desligamento incorreto (e2fsck ). Por outro lado, a perda de dados geralmente é inevitável quando ocorre um problema de disco. Portanto, as cópias de segurança do sistema são muito importantes para todos os usuários do Linux. Em geral o administrador do sistema estabelece um planejamento para a realização regular de cópias de segurança, garantindo que os arquivos modificados mais recentemente sejam copiados com freqüência. Com o uso de alguns comandos como o tar ou cpio , o administrador pode realizar as cópias de segurança de todo o sistema de arquivos ou somente dos arquivos mais recentes.
Caracteres que representam o nome de um grupo de arquivos
O RPM é um poderoso gerenciador de pacotes, que pode ser usado para construir, instalar, pesquisar, verificar, atualizar e desinstalar pacotes individuais de software. Um pacote consiste em armazenagem de arquivos e informações, incluindo nome, versão e Descrição.
obs: pode-se utilizar os comando acima juntamente com a opção -p para fazer perguntas a um pacote não instalado:
Os pacotes podem ser instalados também através de um site ftp:
[root@frajola /tmp]# rpm -ivh ftp://ftp.xyz.org/pub/RPMS/mklist-1.0-2.i386.rpm
O Gerenciador de Pacotes Red Hat (RPM) é um sistema que pode ser executado tanto no Conectiva Linux quanto em qualquer outro sistema Unix e é um produto distribuído sob os termos do GPL.
Para usuários finais, RPM provê uma série de implementações que facilitam a manutenção do sistema. Instalar, desinstalar ou atualizar um pacote RPM pode ser feito através de um único comando, sendo que o RPM cuidará de todos os detalhes necessários ao processo.
O RPM mantém uma base de dados com os pacotes instalados e seus arquivos, o que permite executar pesquisas complexas e verificações de maneira ágil e segura. Para desenvolvedores, o RPM permite manter fontes e binários empacotando-os separadamente para os usuários finais.
O RPM tem cinco modos básicos de operação, excluindo-se o modo de confecção de pacotes: instalação, desinstalação, atualização, pesquisa e verificação. Além deste manual podem ser obtidas mais informações em rpm -help ou com man rpm .
Pacotes RPM têm nomes de arquivos tais como foo-1.0-1.i386.rpm, que incluem o nome do pacote (foo), versão (1.0), release (1) e plataforma (i386). A instalação de um pacote é feita através de uma linha de comando, como por exemplo:
Como se pode observar, o RPM apresenta o nome do pacote (o qual não tem necessariamente o mesmo nome do programa) e apresenta uma sucessão de caracteres # atuando como uma régua de progresso do processo de instalação.
O processo de instalação foi desenvolvido para ser o mais simples possível, porém eventualmente alguns erros podem ocorrer:
Se o pacote já tiver sido instalado anteriormente será apresentada a seguinte mensagem:
Caso se deseje instalar o pacote de qualquer maneira, pode-se usar o parâmetro --replacepkgs na linha de comando, fazendo com que o RPM ignore o erro.
Se tentar instalar um pacote que contém um arquivo já instalado por outro pacote, será apresentada a seguinte mensagem:
Caso se deseje ignorar o erro, pode-se usar o parâmetro -replacefiles na linha de comando.
Pacotes RPM podem depender da instalação prévia de outros pacotes, o que significa que eles necessitam destes pacotes para poderem ser executados adequadamente. Caso se deseje instalar um pacote que dependa de outro pacote não localizado será apresentada a seguinte mensagem:
Para corrigir este erro será necessário instalar o pacote solicitado. Caso se deseje que a instalação ocorra de qualquer forma, pode-se utilizar o parâmetro -nodeps na linha de comando.
Para desinstalar um pacote utilize o comando:
$ rpm -e foo
Onde foo é o nome do pacote e não do arquivo utilizado na instalação (p.ex. foo-1.0-1.i386.rpm).
Pode ser encontrado um erro de dependência durante o processo de desinstalação de um pacote (outro pacote necessita da sua existência para poder funcionar corretamente). Neste caso será apresentada a seguinte mensagem:
Para ignorar a mensagem de erro e desinstalar o pacote deve ser utilizado o parâmetro -nodeps na linha de comando
Para atualizar um pacote utilize o comando:
O RPM desinstalará qualquer versão anterior do pacote e fará a nova instalação preservando as configurações. Sugerimos utilizar sempre a opção -U, uma vez que ela funciona perfeitamente mesmo quando não há uma versão anterior do pacote.
Uma vez que o RPM executa um processo de atualização inteligente, é apresentada uma mensagem do tipo:
saving /etc/foo.conf as /etc/foo.conf.rpmsave
o que significa que os arquivos de configuração existentes estão salvos, porém mudanças no software podem tornar este arquivo de configuração não mais compatível com o pacote (o que não é comum). Neste caso as adequações necessárias devem ser feitas pelo usuário.
Como o processo de atualização é uma combinação dos processos de desinstalação e instalação, alguns erros podem ocorrer como por exemplo, quando se quer atualizar um pacote com uma versão anterior à versão corrente, será apresentada a seguinte mensagem:
Para forçar uma atualização de qualquer forma, deve-se usar o parâmetro -oldpackage na linha de comando.
A consulta à base de dados de pacotes instalados é feita através do comando rpm -q . Com a sua utilização são apresentados o nome do pacote, versão e release. Como exemplo temos:
Ao invés de especificar o nome do pacote, pode-se utilizar as seguintes opções após o parâmetro q:
Há diversas formas de especificar que informações devem ser apresentadas pelas consultas. As opções de seleção são:
Para as opções que apresentam listas de arquivos podem ser adicionados os parâmetros -v para obter a lista no mesmo formato que o comando ls -l .
A verificação de um pacote provoca a comparação dos arquivos instalados de um pacote com as informações localizadas nas bases de dados do RPM. Entre outras coisas a verificação compara o tamanho, MD5 sum, permissões, tipo, dono e grupo de cada arquivo.
Para verificar um pacote deve-se utilizar o comando:
rpm -V <nome do pacote>
Pode-se usar as mesmas opções disponíveis no processo de pesquisas.
Exemplos:
Para verificar um pacote que contenha um arquivo em especial:
rpm -Vf /bin/vi
Para verificar todos os pacotes instalados:
rpm -Va
Para verificar um pacote instalado e o arquivo de pacote RPM:
rpm -Vp foo-1.0-1.i386.rpm
Esta função pode ser útil caso haja alguma suspeita de que a base de dados RPM esteja corrompida.
Se não houver nenhuma discrepância não haverá nenhuma resposta do sistema, caso contrário será apresentada na forma de uma expressão com 8 caracteres, com um c significando arquivo de configuração e após o nome do arquivo. Cada um dos 8 caracteres significa um dos atributos do arquivo comparado aos atributos definidos no pacote RPM, onde um ponto significa que o atributo está Ok. Os atributos são:
Tabela:
Códigos de Erros na Verificação de Arquivos5 | MD5 checksum |
S | Tamanho do arquivo |
L | Link simbólico |
T | Modificação do arquivo |
D | Device |
U | Usuário |
G | Grupo |
M | Modo (inclui permissões e tipo de arquivo) |
Se alguma informação for apresentada é necessário avaliá-la e verificar se é necessário remover o pacote, reinstalá-lo ou procurar resolver o problema de outra forma.
O Linux tem disponível diversas interfaces gráficas, que proporcionam aos usuários uma forma simples e ágil de interagirem com o sistema. As funcionalidades vistas em outras plataformas podem aqui ser encontradas em sua totalidade e superadas em pelo menos um ponto: na versatilidade. Existem diversas interfaces das mais simples e pobres, capazes de serem suportadas por equipamentos de pequeno porte, até as mais complexas e repletas de recursos, e por conseqüência mais exigentes em termos de recursos computacionais.
O Conectiva Linux disponibiliza as interfaces:
Todas estarão instaladas ao se selecionar estação de trabalho ou caso tenham sido escolhidas na seção 6.11 da instalação, caso se tenha optado pela forma personalizada.
Por padrão a interface disponível será a Window Maker, a qual apresenta características positivamente marcantes de apresentação, configuração, interação com o usuário, performance, exigência de recursos. De qualquer forma e a qualquer tempo, o usuário poderá alterar a sua configuração, utilizando as demais opções disponíveis.
Uma aplicação que possa ser executada em um gerente de janelas, poderá ser executada em qualquer uma das demais interfaces, porém configurações realizadas em um daos gerentes de janelas, não serão refletidas nos demais.
Para iniciar o Window Maker basta digitar startx na interface de comandos.
Principais Funcionalidades:
Apesar de estar pré configurado e sendo iniciado automaticamente, eventualmente pode haver a necessidade de reconfigurações para o uso do sistema. Seguem as instruções básicas para configuração geral do sistema.
Estas opções podem ser informadas através do programa, executado no modo texto (vide cap. 12) que controla o funcionamento de algumas funcionalidades do Window Maker. Por exemplo:
./configure -enable-kanji
irá configurar o Window Maker com caracteres kanji (alfabeto japonês, ou outro modo multibytes) cujo suporte tenha sido compilado com o programa.
Para obter uma lista atualizada, basta executar ./configure -help .
-enable-sound - habilita o suporte a módulos de efeitos sonoros.
Nota: esteja seguro de que as variáveis de ambiente LANG e LINGUAS não estão configuradas como en_RN. Esteja certo que o caminho /usr/local/bin foi adicionada à variável PATH.
: Executar o comando tar xcvf WindowMaker-data.tar.gz , movendo o diretório pixmaps para /usr/local/share/pixmaps.
Nota: os arquivos autoconf e automake não são imprescindíveis, mas caso estejam instalados esteja seguro de ter as versões autoconf 2.12 e automaker 1.3 ou mais recentes. Caso sejam de versões anteriores, desabilite-os temporariamente renomeando-os ou desinstalando-os.
Na linha de comandos digite:
como superusuário, execute: make install
ou caso se deseje ter uma versão de binários sem os simbólicos e portanto menores, pode-se digitar: make install-strip
Estes procedimentos irão instalar o Window Maker com os parâmetros padrão.
:
Executar o comando rpm -hvi WindowMaker .
Este procedimentos irão instalar o Window Maker com os parâmetros padrão.
Este manual descreve como configurar e utilizar o gerente de janelas Window Maker. Tenciona ser utilizado por usuários que nunca utilizaram o Sistema X Windows e para aqueles com algum conhecimento em outros gerentes de janelas.
Caso você nunca tenha usado um gerente de janelas X Windows, é sugerido que você leia toda esta seção, a qual contém instruções detalhadas para iniciantes. Textos na fonte Courier, indicam instruções que devem ser seguidas tal qual estão listados. Caso você esteja sem tempo ou paciência, deve, no mínimo, ler estas partes. À medida que esteja mais familiarizado com o Windows Maker pode ater-se aos textos nas tabelas, até lá eles podem ser ignorados. Algumas das ações aqui descritas, podem ser executadas de maneira mais simplificada, mas são descritas somente na seção sobre as opções de configuração.
Caso você seja usuário do mundo Windows ou MacOS, pode sentir alguma confusão inicial com conceitos como gerentes de janelas, Servidor X, etc... No mundo UNIX, a tarefa de disponibilizar uma interface gráfica de usuário (GUI) é normalmente dividida em 3 componentes:
O Servidor de Janelas é padrão e normalmente é o Sistema X Windows ou algum produto comercial. As funções do X footnode.html - 5223footnode.html - 5223provê um acesso de alto nível e portável a dispositivos como teclado, mouse e ao vídeo. Permite que aplicações apresentem informações na tela, através de área retangulares chamadas janelas. Muitos objetos de interface do usuário, como botões, menus e barras são componentes da janela. O componente de mais alto nível apresentado por uma aplicação é denominado janela. Para maiores informações, veja o manual do X(1) e a documentação do Xlib. A função primária do Gerente de Janelas é controlar a apresentação das janelas de mais alto nível na tela. Window Maker é um gerente de janelas. Ele disponibiliza uma barra de títulos e uma de redefinição de tamanho para mudança de layout da janela , menus de aplicações para iniciar e executar comandos especiais, ícones de aplicações, mini janelas, e um estacionamento de ícones. Estes itens serão melhor explicado adiante. O conjunto de ferramentas de interface de usuário é uma biblioteca ou conjunto de bibliotecas que disponibilizam uma interface de desenvolvimento de aplicativos (API) para que desenvolvedores possam programar as interfaces de suas aplicações. Esse conjunto geralmente provê controles como botões, menus, botões tipo rádio, etc...Há atualmente muitos conjuntos disponíveis como por exemplo X.Motif, OpenLook e Athena , por exemplo. Todas as outras funcionalidades, normalmente encontradas em outros sistemas operacionais, como gerentes de arquivos, são implementados como programas separados e que não estão diretamente relacionados com o gerente de janelas.
Geralmente uma janela de aplicação tem o seguinte layout:
Exemplo de Janela do Window Maker
Barra de Título
Apresentam o nome da aplicação, documento ou da janela. Sua cor indica o foco do teclado e o tipo da janela. Pode ser usada para mover, ativar, apresentar, fechar e acessar o menu de comandos.
Botão de Encerramento
O botão de encerramento pode ser usado para fechar uma janela ou encerrar uma aplicação caso seja ativada com a tecla Control pressionada.
Barra de Alteração de Tamanho
Permite a (adivinhe!) alteração do tamanho da janela.
Área Cliente
Parte da janela onde a aplicação apresenta as suas informações. Caso esteja inativa, basta clicar sobre ela para ativá-la.
As janelas podem estar em dois estados distintos: ativa e inativa. A janela ativa (também chamada de janela em foco) tem uma barra de título com uma cor diferenciada e é a janela que recebe os dados enviados pelo teclado. Normalmente é a janela onde se está trabalhando. Somente uma janela pode estar ativa a cada vez. Janelas inativas têm uma barra de título acinzentada. Aplicações podem ter um tipo especial de janela, chamada janela de diálogo, transiente ou painel. Quando estas janelas estão ativas, a janela à qual elas pertencem (janela principal) adquire uma Barra de Título cinza escura. Assim que a janela de diálogo é fechada, o foco retorna para a janela principal. A figura 13.4.4 mostra um diálogo de abertura de arquivo e seu painel principal.
Janelas Ativa e Inativas
Há três tipos de estilos de ativação de janelas:
Pode-se escolher entre um dos três modos através da opção FocusMode.
Para ativar uma janela no modo manual deve-se:
Ao clicar sobre a área cliente de uma janela inativa para ativá-la, o clique é normalmente processado pela aplicação. Caso este comportamento seja um pouco confuso, pode-se configurar a aplicação para ignorar este clique usando-se a opção IgnoreFocusClick.
Para ativar a janela no modo automático
Reordenando janelas sobrepostas
Janelas podem sobrepor-se a outras janelas, fazendo com que algumas estejam sobre as outras.
Para trazer uma janela para a frente
Clique na Barra de Título ou na Barra de Alteração de Tamanho com o botão esquerdo do mouse; ou Selecione a janela desejada do menu Lista de Janelas.
Janelas de diálogo sempre serão colocadas sobre as demais, a menos que a opção OnTopTransients esteja desabilitada. Algumas janelas têm atributos especiais, permitindo que elas estejam permanentemente sobre as janelas normais. Pode-se gerar janelas como essas configurando-se o atributo KeepOnTop ou através do Painel de Atributos.
Tabela 13.4:
Procedimentos AdicionaisAção | Efeito |
Pressionar a tecla Alt e clicar na Barra de Título | |
da janela com o botão esquerdo do mouse. | Envia a janela para trás de todas as demais. |
Pressionar a tecla Alt e clicar na área cliente da | |
janela com o botão esquerdo do mouse. | Ativa a janela e traz para a frente das demais. |
Pressionar a tecla Alt e a tecla de seta para cima. | Traz a janela ativa para a frente. |
Pressionar a tecla Alt e a tecla de seta para baixo. | Envia a janela ativa para trás. |
Para mover uma janela ao longo da tela, selecione a janela desejada, pressionando o botão esquerdo do mouse sobre a Barra de Título, e mantenha o botão pressionado. Isso tornará a tela ativa.
Ao mover a janela através da tela, surgirá uma pequena janela informativa, indicando a posição atual da janela, em pontos relativos as pontos do canto superior esquerdo da tela. Pode-se mudar a ação desta caixa pressionando-se a tecla Shift durante a mudança de posição.
Em algumas ocasiões raras, é possível que a janela fique fora da tela. Isso pode acontecer em algumas aplicações com problemas. Para trazer a janela de volta à área visível, selecione a janela no menu Lista de Janelas. Pode-se evitar este procedimento através do atributo de janela dontmoveoff_at.
Tabela:
Procedimentos AdicionaisAção | Efeito |
Arrastar a janela, pressionando o botão do meio do mouse sobre | |
a Barra de Título. | Move a janela sem mudar a ordem. |
Arrastar a janela, selecionando a Barra de Título e pressionando o | |
botão Control. | Move a janela sem ativá-la. |
Arrastar a janela com o mouse sobre a área cliente ou sobre a | |
área de ação de tamanho, pressionando-se a tecla Alt | Move a janela. |
O tamanho da janela pode ser alterado arrastando-se a barra de alteração de tamanho.
Alterando o Tamanho da Janela
Dependendo do lugar onde se clique sobre a barra, a operação é acionada em uma direção específica, ou seja:
Ao alterar o tamanho da janela, será apresentada a informação do tamanho atual da tela. Pode-se mudar a localização da informação ou alterar o seu formato, pressionando-se a tecla Shift durante a operação de alteração de tamanho.
Caso a janela fique maior que a tela e a barra de título ou de alteração de tamanho não esteja visível, pode-se mover a tela pressionando-se a tecla Alt e alterando o tamanho da tela.
Tabela:
Procedimentos AdicionaisAção | Efeito |
Arrastar a janela com o mouse na área cliente pressionando | |
o botão direito do mouse e a tecla Alt simultaneamente. | Altera o tamanho da janela. |
Arrastar a barra de alteração de tamanho, pressionando o | |
botão do meio do mouse (ou ambos simultaneamente). | Altera o tamanho da janela sem |
trazê-la para a frente. | |
Arrastar a barra de alteração de tamanho pressionando | |
a tecla Control simultaneamente. | Altera o tamanho da janela sem ativá-la. |
Caso se deseje por alguns momentos ver-se livre de uma janela, pode-se minimizá-la. Ao executar tal ação, a janela será transformada em uma "mini janela" com um título e estará localizada na base da tela.
Botão de Minimização
Mini Janela
Pode-se mover a mini janela através da tela, arrastando-a com o mouse. A janela será restaurada no área de trabalho, com as mesmas características de posição, tamanho e conteúdo que tinha antes de ser minimizada.
Para minimizar uma janela deve-se:
Para restaurar uma janela minimizada:
Pode-se restaurar todas as janelas escondidas ou minimizadas de uma aplicação de uma só vez, através do duplo clique no ícone da aplicação com o botão do meio (ou ambos).
Caso se deseje por alguns momentos ver-se livre de uma janela, uma alternativa à minimização é encolher a janela. Ao se optar por tal ação, a tela rola para cima, " escondendo-se" atrás da barra de título, a qual se torna a única parte visível da tela. Pode-se executar praticamente qualquer ação com uma tela escondida, como por exemplo fechá-la ou minimizá-la.
Para encolher uma janela deve-se:
Botão de Fechamento
Após finalizar o trabalho em uma janela, pode-se fechá-la completamente. Ao se executar tal ação, a janela é removida da tela, não podendo ser restaurada. Então, antes de fechar uma janela, esteja seguro de que todo o trabalho está salvo.
Algumas janelas têm um botão de fechamento diferente. Estas janelas não podem ser fechadas normalmente e a única forma de se fazer isso é saindo ou encerrando as aplicações. Pode-se tentar sair da aplicação através de seus menus ou botões) sempre que possível. Por outro lado pode-se forçar o seu encerramento.
Para forçar o fechamento de uma janela (através do encerramento da aplicação) deve-se:
É possível ainda encerrar aplicações em janelas que podem ser fechadas normalmente, através de um clique no botão de fechamento com a tecla Control pressionada simultaneamente.
Caso se deseje alterar o tamanho de uma janela, de forma que ela ocupe toda a tela, pode-se maximizar a janela. Ao se retornar ao tamanho normal, a janela será restaurada na mesma posição e tamanho que tinha antes da maximização.
Para maximizar uma janela, deve-se:
Para restaurar o tamanho da janela maximizada:
É possível escolher se a janela deve ser maximizada para todo o tamanho da tela ou se a posição dos ícones "estacionados" deve ser preservada através da opção NoWindowOverIcons e tornando a barra de ícones flutuante sobre janelas normais (habilitando a opção "Manter a barra de ícones em cima" no menu de ícones).
Clicando-se na barra de títulos de uma janela com o botão direito do mouse é ativado um menu com comandos que podem agir sobre a janela. O menu pode ser acionado ainda através da ação das teclas Control + Esc.
Os comandos disponíveis são:
Os menus disponibilizam uma lista de comandos que podem ser executados. Para executar um comando listado em um menu basta clicar sobre o item correspondente. O item irá piscar indicando que o comando será executado. Opções com sombras cinzas não estarão habilitadas para execução no momento. Caso se clique sobre ela, nada acontecerá. Algumas entradas de menu tem um pequeno triângulo ao lado direito, significando que um submenu será aberto, com uma nova lista de comandos. Pode-se usar o teclado para execução de comandos em alguns menus. Inicialmente, deve-se pressionar a tecla usada para acionar o menu, como por exemplo F12 na janela inicial, habilitando a inserção de comandos, via teclado. Após, pode-se usar as setas de direção para cima e para baixo para alterar o item selecionado e as setas para esquerda e para a direita para navegar entre os menus e submenus. Para executar a seleção atual, basta pressionar Return. Para fechar o menu basta pressionar a tecla Escape. Adicionalmente, pressionando-se a primeira letra de um item do menu, fará com que a seleção seja acionada naquele item imediatamente. Ao se clicar sobre a barra de títulos do menu, o botão de fechamento será apresentado, podendo ser utilizado a qualquer tempo.
Menus normalmente serão apresentados em frente às demais janelas e não poderá ser colocado em segundo plano. Caso se deseje que o menu fique atrás de outras janelas, pressione a tecla Alt e clique duplamente sobre a barra de títulos. Para retornar à situação anterior basta repetir a operação.
O menu da janela inicial ou menu de aplicações tem itens que permitem o acionamento rápido de aplicações e de algumas funções de gerenciamento da área de trabalho. Para abrir este menu, clique sobre a janela inicial com o botão direito do mouse ou pressione a tecla F12 (padrão). O conteúdo das aplicações pode ser configurado. Para tanto veja a seção configuração do menu.
Clicando-se na área de trabalho com o botão do meio do mouse (ou ambos) ou pressionando-se F11, acionará um menu de todas as janelas existentes com o nome da área de trabalho onde ela está localizada à direita. A janela ativa apresentará um sinal à esquerda do nome em forma de diamante. Clicando-se em qualquer item da lista, provoca a ação daquela janela, colocando-a em primeiro plano em conjunto com o área de trabalho onde ela se encontre.
No Window Maker, a instância de uma aplicação em execução é representada por um ícone. Para não confundir o ícone de uma aplicação em execução com a "mini janela" de ativação de um programa, deve-se observar que o primeiro possui o nome da aplicação na barra de título.
Caso se deseje fechar uma aplicação, porém com a intenção de utilizá-la posteriormente, pode-se simplesmente escondê-la. Ao se executar esta ação, todas as janelas e mini janelas referentes à aplicação serão removidas da tela e escondidas por trás do ícone da aplicação.
Para esconder uma aplicação deve-se:
Para mostrar aplicações escondidas, deve-se:
Ao se mostrar uma aplicação todas as janelas e mini janelas relacionadas serão apresentadas no área de trabalho onde ela estava originalmente.
Tabela:
Procedimentos AdicionaisAção | Efeito |
Clicar duplamente no ícone pressionando-se em conjunto | Mostra a aplicação e esconde todas as demais que |
a tecla Alt. | estão abertas no área de trabalho atual. |
Clicar duplamente no ícone da aplicação, pressionando-se | Mostra a aplicação na área de trabalho atual. |
a tecla Shift. | Caso a aplicação já esteja presente e aberta em |
outra área, será transferida para o atual. | |
Clicar duplamente no ícone da aplicação com o | Mostra a aplicação e abre todas as suas janelas. |
botão do meio do mouse ou com ambos, nos casos | |
de emulação. | |
Clicar duplamente na barra de título da janela com o botão | Esconde todas as aplicações na área de trabalho |
direito do mouse, pressionando a tecla Alt. | atual, exceto a que foi clicada. |
Há outros dois comandos na janela de menus relacionados:
Um menu com os comandos que podem ser utilizados com a aplicação, pode ser apresentado ao clicar-se o ícone com o botão direito do mouse. Os comandos disponíveis são:
É o local onde se pode armazenar ícones de aplicações freqüentemente utilizadas, permitindo o acesso fácil e rápido. Está localizada, por padrão, no lado direito da tela. Pode-se clicar no ícone do topo (o que possui o logo do GNUstep) e arrastá-lo pela tela para retirar parte da barra da visão do usuário. Pode-se movê-la horizontalmente para alternar a sua localização do lado direito da tela para o esquerdo e vice e versa. Um menu similar ao menu de aplicações do ícone é apresentado ao se clicar em um ícone inserido na barra, ao se clicar o botão direito do mouse. Ele contém alguns comandos adicionais que são específicos para aplicações estacionadas. Para evitar que a barra de aplicações seja encoberta por outras janelas, ou clique duplamente no ícone no topo da barra pressionando a tecla Alt ou selecione o item "manter a barra no topo" no menu da barra de aplicações.
Para iniciar uma aplicação que esteja presente na barra de aplicações, clique duplamente sobre o ícone. O ícone ficará luminoso por alguns momentos e a aplicação será iniciada. Enquanto uma aplicação não estiver sendo executada, o ícone apresentará reticências no seu canto inferior esquerdo, que desaparecerão quando a aplicação for acionada, e reaparecerá quando ela for finalizada. Enquanto a aplicação estiver sendo executada, o ícone estacionado na barra de aplicações irá comportar-se da mesma forma que um outro que não esteja presente na barra, exceto por algumas funcionalidades específicas da barra.
Para iniciar uma aplicação estacionada:
Caso uma nova instância de uma aplicação já em execução seja inicializada, ela receberá um novo ícone de aplicação.
Para adicionar uma nova aplicação à barra de aplicações, pode-se clicar sobre um ícone da aplicação (aquele que não tem o nome da aplicação na barra de título) e arrastá-lo até a barra. Quando o fundo ficar salientado sob o ícone, pode-se então liberar o botão do mouse e o ícone será adicionado automaticamente. Para reordenar as aplicações na barra, arraste o ícone para um espaço vazio e mova os ícones de acordo com o desejado. Para remover uma aplicação estacionada, arraste o ícone para fora da barra de aplicações e solte o botão do mouse quando o fundo da barra voltar ao normal. Para remover o ícone de uma aplicação que esteja sendo executada, pressione a tecla Alt durante a sua movimentação.
Para alterar as configurações de um ícone da barra de aplicações, selecione o item "Configuração..." no menu do ícone. Será apresentado um painel de configuração.
Diálogo de Customização
Nos campos caminho da aplicação e argumentos, pode-se alterar o nome que está sendo utilizado para ativar o programa e os parâmetros usados. Note que não se pode alterar a aplicação que é representada pelo ícone ou qualquer outro item que altere o nome da aplicação. Por exemplo, caso o ícone aponte para xterm, não se pode alterar o valor para gv; ou não se pode mudá-lo para xterm -name pine caso ele seja algo como xterm -name vi. Note que não é possível utilizar redirecionamento da saída.
O menu da área de trabalho permite a criação, alteração, destruição e alteração de nomes das áreas de trabalho.
Possui os seguintes itens:
Configuração da Área de Trabalho
Para alterar o nome de uma área de trabalho deve-se clicar sobre o menu, após clicar sobre o tem pressionando a tecla Control. Isso tornará o nome da área em um espaço que poderá ser editado. Para finalizar a edição, tecle Enter para confirmar ou Escape para cancelar.
Window Maker é totalmente configurável graficamente, a partir da aplicação Wprefs.app, painel de atributos e outros diálogos de configuração. Em alguns casos pode ser necessário alterar a configuração manualmente, através de um editor de textos (veja a seção sec1217sec1217para executar esta atividade em modo texto e a seção {sec:14214 ).
O WM utiliza uma base de dados para armazenar diversas informações sobre o sistema, tais como configuração e outros dados que devem ser mantidos entre seções (como uma lista de aplicações de uma sessão salva). A base de padrões é armazenada como listas proprietárias no diretório $(HOME)/GNUstep/Defaults. Cada arquivo no diretório contém dados específicos de um ou mais domínios.
A sintaxe desses arquivos é bastante simples, mas ao alterá-los manualmente deve-se ter extremo cuidado para não provocar erros.
Nestes arquivos podem ser configurados itens como números de cores RGB, salvamento automático de sessões, comportamento do mouse, localização e comportamento das janelas, aparência, teclas de atalho, atributos de janelas, barra de aplicações.
Para maiores detalhes sobre as opções disponíveis, sugerimos consultar o documento Window Maker User Guide, em http://www.windowmaker.org, de onde este texto foi extraído.
Este documento é mantido por Chris Green([email protected]). Estas respostas foram coletadas da lista de discussões do canal IRC #WindowMaker da efnet. Foi tentado dar-se o máximo de créditos possível. Nota do tradutor: como este manual visa atender a diversos níveis de usuários, porém não pretende atender a desenvolvedores, as matérias referentes a este tópico foram suprimidas. Porém podem ser encontradas na íntegra em http://www.windowmaker.org.
não esqueça de configurar as permissões de execução (vide seção 12.14. Isso deverá permitir um número ilimitado de sessões Xterms sem a necessidade de novos ícones.
Alfredo Kojima (http://www.inf.ufrgs.br/ kojima/) é o autor do Window Maker original. Foi motivado por um artigo na revista Byte que tratava sobre NEXTSTEP. Detalhe interessante; é brasileiro!
Autores Assistentes: Dan Pascu, Mattew Hawkins.
Administradores Web, Mail e FTP: Phillip Smith.
Este trabalho é baseado no documento O Ambiente de Trabalho K - KDE- O Time KDE, v pre1.0-1
Este é o Guia do Usuário KDE, uma documentação completa do Ambiente de Trabalho K na perspectiva do usuário. As questões de programação serão abordadas em livro separado, que logo estará disponível. O KDE é uma coleção de ferramentas que tornará mais fácil e agradável sua vida sob UNIX.
Bem-vindo ao Manual do Usuário KDE! Apesar deste livro não estar completo e acabado, esperamos que esta prévia lhe seja útil em responder algumas das perguntas que um novo usuário do KDE possa ter.
Este manual inclui uma introdução completa, um guia para a instalação do KDE, uma descrição da interface do usuário, três exemplos práticos de como usar o KDE para o trabalho diário, e uma descrição de como adaptar ao gosto pessoal o ambiente do KDE. Também está incluída uma tabela de atalhos e algumas dicas & truques.
"640kB é suficiente para qualquer um" (O presidente de uma grande companhia de software, no começo dos anos 80)
Desde o começo do desenvolvimento do UNIX, havia um grande problema: Haviam kernels estáveis, e softwares bons e poderosos. Infelizmente, apenas poucas pessoas podiam usar o UNIX, pois ele era escrito para aqueles estudantes e profissionais que conheciam o sistema por muito tempo. Por exemplo, o método padrão para ler as notícias do USENET era
find /var/spool/news -name '[0-9]*' -exec cat {};
|more
Este problema em especial já foi resolvido. Hoje, há muitos programas para leitura de notícias, como o tin e o knews , que oferecem uma interface gráfica (GUI) intuitiva e fácil de usar. Infelizmente, falta aos aplicativos GUI um "look and feel" padronizado. Bibliotecas comerciais para programadores como Motif prometeram uma solução para isto, mas essas bibliotecas tem se mostrado muito caras e muito lentas footnode.html - 5666footnode.html - 5666. A configuração dos programas também é, via de regra, difícil. Para compilar, geralmente basta
./configure && make && make install
mas pouquíssimos programas podem ser configurados via menus ou scripts. Na maioria dos casos, você terá de mexer por conta própria num arquivo-texto de configuração. Aí pode acontecer de que uma simples vírgula colocada no lugar errado estraga o arquivo inteiro, forçando-o a recomeçar o procedimento de configuração. Cada vez que você precisa mudar a configuração do programa, começa tudo de novo. Tudo isso contribuiu para o fato do Linux e dos outros UNIX's atingirem um público muito restrito. Ao mesmo tempo, muitas outras pessoas não estão satisfeitas com seus sistemas operacionais, por problemas de estabilidade e performance pobre. Outras pessoas ainda odeiam ter de comprar um novo computador cada vez que uma nova versão do programa de que elas dependem inteiramente é lançada, porque ele consome mais memória e espaço em disco. Quase sempre a nova versão oferece novas funções que poucos realmente precisam. O KDE é diferente. Nós não estamos tentando substituir o "shell" padrão do UNIX; estamos trabalhando em uma ferramenta que tornará mais fácil o uso do UNIX. Nós também queremos atrair mais usuários para o ambiente UNIX. Coisas simples serão tornadas fáceis, e coisas complexas continuarão sendo possíveis. Além disso, uma interface única e unívoca será entregue, ao invés de uma dúzia delas.
Nós planejamos o KDE tendo em mente o iniciante em UNIX, e outros que querem evitar o processo complicado de aprender novas tecnologias e comandos não encontrados em seus sistemas anteriores. Nós também oferecemos, no entanto, alguma coisa aos experientes em UNIX.
Em Outubro de 1996, o programador alemão Matthias Ettrich, criador do LyX, iniciou o desenvolvimento do KDE com uma mensagem na USENET. Logo depois, dois outros programadores interessados na coisa começaram a planejar e programar partes do novo projeto. Um ano depois, o gerenciador de janelas, o gerenciador de arquivos, o emulador de terminal, o sistema de ajuda e a ferramenta de configuração da tela foram liberados para alfa- e beta-teste, e provaram ser relativamente estáveis. Os desenvolvedores e usuários interessados comunicam-se por várias listas de discussão, listadas na seção 14.7 - Contactando os autores. Se você quiser ajudar, por favor faça-o! Nós ainda estamos procurando por ajudantes.
O KDE é software livre, sob a Licença Pública Geral GNU (GPL), listada na íntegra no Apêndice G, que é incluída com cada componente do KDE. Você pode copiar e distribuir o KDE e seus componentes a seu gosto, desde que você sempre inclua o código-fonte completo.
O site principal do KDE é http://www.kde.org. Lá você pode encontrar todas as informações relativas ao KDE, incluindo anúncios, soluções de problemas (bugs), informações de desenvolvimento, guias de estilo, uma quantidade considerável de documentação (inclusive a versão mais nova deste livro), e muito mais. Para atualizações de software, queira visitar nosso site FTP, ftp://ftp.kde.org ou use um espelho footnode.html - 5689footnode.html - 5689se existir um mais perto de você. O diretório unstable footnode.html - 5690footnode.html - 5690sempre contém softwares novos, mas em estado de teste, e que talvez nem compilem. Se você estiver procurando por componentes mais estáveis, queira olhar o diretório stable footnode.html - 5691footnode.html - 5691, onde nós colocamos versões beta e definitivas dos componentes. Se você estiver interessado em desenvolver aplicações para o KDE, você deve visitar também o servidor da Troll Tech (http://www.troll.no), que oferece grande volume de informação sobre a biblioteca Qt, utilizada pelo KDE. Para trabalhos de desenvolvimento, também é recomendável juntar-se à lista de discussão dos desenvolvedores
Contacte [email protected] para perguntas e críticas sobre este livro. Muitas pessoas contribuíram com material para este livro; todas são mencionadas no O grupo de documentação do KDE.
Instalação
"Core dumping fsck's tendem a deixar-me nervoso." (Linus Torvalds, depois de descobrir um de seus sistemas de arquivos danificado por um novo kernel em estado Beta).
Nota do Conectiva Linux: o KDE já está previamente instalado em seu sistema, caso você tenha escolhido a opção de Estação de Trabalho ou tenha escolhido o KDE no processo Personalizado de instalação. Caso você necessite por algum motivo reinstalar o sistema ou queira atualizá-lo basta seguir as instruções a seguir.
Este capítulo objetiva guiá-lo pelo processo de instalação de forma que você possa ver seu novo ambiente de trabalho tão rápida e comodamente quanto possível. Como em qualquer instalação de um novo gerenciador de janelas, é recomendado que você faça cópia de segurança de todos os arquivos de configuração do X11 antes de começar a instalação. Se você não sabe a localização exata deles, tente todos os arquivos escondidos (.\*) em seu diretório de usuário e o diretório /usr/X11/lib/X11/xdm.
Antes de instalar o KDE, certifique-se de que seu sistema preenche os seguintes requisitos:
Um aviso antes de você começar: Antes de fazer a atualização de uma versão anterior do KDE, recomendamos que você faça o seguinte:
Usar RPMs é a forma mais fácil de instalar o KDE. Visite seu site espelho KDE favorito e entre no diretório /pub/kde/stable/distribution/rpm. Lá, você poderá ver diretórios para as diferentes arquiteturas. Atualmente, as arquiteturas i386 (Intel), Alpha e Sparc são suportadas. Os pacotes RPM também podem ser encontrados nos sites "contrib" da Red Hat, como sunsite.unc.eduou ftp.redhat.com.
O sistema básico consiste nos arquivos kde-(componente).(arquitetura).rpm. Você precisa no mínimo dos arquivos kdesupport, kdelibs e kdebase. Melhor pegar todos :-) Depois de obter a distribuição base, sinta-se à vontade para obter outros rpms que lhe possam ser úteis. A seguir, instale a distribuição base. Se você estiver instalando o KDE pela primeira vez, use
Nota: É importante que esses componentes sejam instalados na ordem listada, e que eles sejam instalados antes de qualquer outro componente do KDE. Se você está fazendo a atualização de uma versão anterior, use
rpm -Uvh kde-componente.arch.rpm
Novamente, a ordem prescrita deve ser observada, e os componentes citados devem ser instalados/atualizados antes de qualquer outro. Esses procedimentos irão descomprimir a distribuição base e instalá-la em /opt/kde ou /usr/local/kde. Se a instalação dos pacotes base for bem sucedida, você pode instalar os pacotes restantes da mesma forma (use -Uvh ao invés de -i para atualizar uma versão existente).
Informações específicas para cada plataforma Linux
Para o Linux, muitos dos utilitários necessários para compilar o KDE podem ser
encontrados em ftp://sunsite.unc.edu/pub/Linux/GCC ou ftp://sunsite.unc.edu/pub/GNU.
As bibliotecas Qt podem ser encontradas em
ftp://ftp.troll.no/pub/qt/linux, disponíveis em formato fonte ou RPM para Linux.
Vêm com instruções detalhadas de instalação. Arquivos de inclusão do X11 podem ser
encontrados em ftp://ftp.xfree86.org na seção xdevel.
"Você vê o mar para ver que tudo que você pode ver é mar" (Origem desconhecida)
As primeiras impressões são muito importantes - isso não é somente verdadeiro para o famoso livro "A Ratoeira", de Agatha Crhristie - mas também para o KDE. Como mencionamos antes, o KDE tem a intenção de ser a interface de usuário mais intuitiva e fácil de aprender que existe. De fato, nós teremos atingido nosso objetivo quando os usuários não precisarem mais deste livro para trabalhar com o KDE, fazendo os autores perderem seus empregos (não pagos e voluntários) como escritores de documentação.
Quando você inicia um sistema UNIX, uma das duas coisas deve acontecer (ou melhor, se o sistema está funcionando bem; qualquer outro caso é um terceiro caso não documentado). Ou você cai no modo texto e obtém um prompt de login, ou você é apresentado a uma janela gráfica de login. No primeiro caso, você deve identificar-se e digitar:
startx
footnode.html - 6572footnode.html - 6572
Se a instalação foi bem sucedida, o ambiente do KDE deve aparecer após alguns poucos segundos de iniciação.
Se uma janela gráfica de acesso é mostrada, então tudo que deve ser necessário é seu nome e senha. Assumindo que a instalação do KDE foi bem sucedida, o KDE deve iniciar sem qualquer intervenção posterior. Se você ainda não o fez, recomendamos que você mude seu gerenciador de tela X do xdm para kdm, que oferece a mesma funcionalidade, mas com os recursos avançados do Ambiente de Trabalho K.
Depois que tudo estiver no ar, tome algum tempo para explorar o novo ambiente. Se você já trabalhou com o Windows 95©ou o OS/2©, muitos elementos lhe devem ser familiares. As três partes principais do ambiente do KDE são o ambiente de trabalho em si, o Painel, e a lista de tarefas.
Quando você inicia o KDE pela primeira vez, o painel fica situado no fundo da tela. Daqui, você irá iniciar seus programas e comutar entre as telas virtuais.
Clicar no botão texturizado da extrema esquerda do Painel remove-o da tela, colocando em seu lugar um mini-painel. O botão texturizado permanece na tela, de forma que você possa trazer de volta o Painel. Este recurso tem efeito somente sobre o ambiente de trabalho atual; os outros ambientes manterão seus respectivos painéis nos estados em que estiverem. Dica: Quando o Painel é minimizado, o menu de aplicações e a lista de tarefas continuam disponíveis no topo ou à esquerda da barra de tarefas, ocupando menos espaço.
O botão com o grande K é um dos mais importantes do seu ambiente KDE. Através dele, você pode iniciar todas as aplicações instaladas do KDE. Além disso, quando você aprender como usar o Editor de menus KDE, também poderá adicionar outros programas ali. Para iniciar um programa, clique o botão. Você verá uma lista de categorias de programas, mais algumas linhas "especiais". Quando mover o mouse sobre uma linha que contém uma seta à direita, um submenu surgirá. Quando encontrar o programa que pretende usar, clique sobre ele com o botão esquerdo (primário) do mouse.
O botão à direita do botão Iniciar e que tem o ícone de uma janela, é um menu com todas as janelas ativas nos ambientes de trabalho, ordenadas pelo nome do ambiente de trabalho. Este recurso torna fácil localizar uma janela e reduz a lotação de um ambiente de trabalho quando muitas janelas estão abertas.
Localizado à direita dos botões de ambientes de trabalho, há mais dois botões. O botão de cima, que parece com um "X" escrito à mão, deve ser pressionado quando você quer sair do KDE. Com as aplicações que estão ativas, três coisas podem acontecer:
Se você vive numa casa em que os outros não param de espionar seu trabalho, este botão pode ser útil. Um clique e ele travará sua tela, impedindo que outros usem seu computador. AVISO: O X Windows ainda assim pode ser terminado com a combinação de teclas Ctrl-Alt-Backspace, e isso irá fechar sem misericórdia todos os programas que estejam rodando em modo gráfico. Se você não desligar o uso de Ctrl-Alt-Enter, Ctrl-Alt-Backspace e as teclas de comutação para o modo texto, essa proteção não é segura, pois um invasor sempre poderá mudar para o modo texto e mexer em sua máquina
Quando você inicia o KDE pela primeira vez, nota os quatro botões intitulados, bastante apropriadamente, de "Um", "Dois", "Três" e "Quatro". Eles representam seus quatro ambientes de trabalho. Clique um deles. Não se preocupe: apesar de terem "desaparecido", quaisquer janelas abertas ainda estarão ativas (dê uma olhada na lista de tarefas). Os múltiplos ambientes de trabalho são um recurso muito poderoso do KDE e do X-Windows. Ao invés de colocar uma janela em cima da outra, como você faria usando Windows ou OS/2, você pode dizer "Bem, no primeiro ambiente, vou escrever o Guia do Usuário KDE. No segundo ambiente vou rodar o compilador sgml2latex e ver os resultados enquanto compilo meu kernel no terceiro ambiente, e leio meus e-mails no quarto".
Algumas pessoas (e eu mesmo) são tão preguiçosas que consideram excessivo até mesmo os dois ou três movimentos do menu de aplicações. Para elas, botões adicionais podem ser colocados próximos dos botões dos ambientes de trabalho; por exemplo, atalhos para seu diretório base de usuário, para sua lixeira, para o emulador de terminal kvt, ou para os documentos que você usa freqüentemente. Para maiores informações sobre como adicionar ícones à barra de tarefas, leia Adicionando ícones à sua barra de tarefas.
Na extrema direita do Painel do KDE, você sempre poderá ver a hora e a data.
Mova seu mouse para o canto superior esquerdo da tela. Lá, você encontrará um botão para cada janela aberta. Clique no botão correspondente à janela que você quer abrir. Esta é uma alternativa à lista de tarefas do Painel
Quando o KDE é iniciado pela primeira vez, a primeira janela aberta contém seu diretório base de usuário. Nós vamos verificar o conteúdo desta janela mais tarde. Por ora, vamos investigar a janela em si.
No canto superior esquerdo da janela, você poderá ver um ícone de manipulação de janela. Quando você clica nele, surge um menu de contexto contendo comandos de manipulação daquela janela. Maximizar irá expandir a janela para o tamanho da tela inteira. Criar ícone (minimizar) fará a janela ficar invisível. Dê uma olhada na Barra de Tarefas. Você notará que o título da janela está sendo mostrado entre parênteses. Para trazer a janela de volta ao ambiente de trabalho, clique no título da janela. Mover lhe permite mover a janela com o mouse. Clique no botão esquerdo quando a janela estiver onde você quer. Alterar Tamanho lhe permite fazer a janela menor ou maior. Mova seu mouse e clique quando estiver satisfeito com o novo tamanho. Pregar irá prender a janela à sua tela. Quando você mudar de ambiente de trabalho, a janela "pregada" permanecerá visível. Para despregar a janela, selecione Despregar. Isto é útil, por exemplo, quando você está depurando programas ou problemas de rede e quer ter sempre em vista a janela com o tail -f do arquivo de log. Para o ambiente de trabalho... lhe permite mandar uma janela para outro ambiente. Escolha o ambiente para onde você quer que a janela vá. A janela irá desaparecer. Para vê-la novamente, clique nela na Barra de Tarefas ou clique no botão de ambiente de trabalho apropriado do Painel KDE. Já Fechar irá fechar sua janela. Às vezes a aplicação lhe avisará para salvar seu trabalho, mas em alguns casos (geralmente em aplicações X11 antigas) isto não ocorre. É melhor fechar a aplicação via seus próprios comandos, usando este menu somente como último recurso.
Este botão parece um pregador para quadros de cortiça ou feltro. Ele faz a mesma coisa que o comando Pregar no menu Janela, mas está mais à mão.
A barra de título que contém o nome da janela pode ser clicada duas vezes para maximizar a janela. Use o botão direito do mouse: o menu Janela reaparecerá, permitindo a você que (des)maximize, (des)pregue a janela, ou mova a janela para outro ambiente de trabalho (que é um método mais rápido que aquele que usa o botão Prender). Quando um programa não reage mais, você pode fechá-lo (operação que às vezes lhe dará a oportunidade de salvar seu trabalho).
À direita da barra de título, há três botões que também podem ser usados para minimizar, maximizar e fechar a janela (o que é mais rápido que usar o menu). Janelas minimizadas podem ser trazidas de volta com um clique na barra de tarefas. Para mover uma janela, você pode simplesmente posicionar o cursor na barra de título e segurar o botão esquerdo (primário) do mouse. Sem soltar o botão do mouse, mova a janela para o novo local, e depois solte o botão. Se você quer redimensionar uma janela, mova o ponteiro do mouse para a borda da janela que você quer mudar. Uma vez que você esteja no lugar certo, o desenho do cursor mudará da flecha para um traço com uma flecha apontando para ele (algo como ). Pressione e mantenha assim o botão esquerdo do mouse e arraste o lado em questão para o local desejado; depois solte o botão. Note que você pode fazer isso nos lados ou nos cantos (que moverão os dois lados adjacentes ao canto em questão). Usar a barra de menu de cada janela KDE é fácil. Basta clicar no que você quer fazer, e será feito. Mas a barra de menu pode fazer mais por você. Note a faixa texturizada no lado esquerdo do menu e das barras de ícones. Pressione o botão direto do mouse e um menu de contexto aparecerá, permitindo-lhe colocar a barra de menu no topo ou no fundo da janela. Você pode até posicionar a barra de menu fora da janela e deixá-la "flutuando". Abaixo da barra de menu, pode haver um conjunto de símbolos de ferramentas que você usa para executar determinadas tarefas - é a barra de ferramentas. Você também pode posicionar a barra de ferramentas onde quiser: à esquerda, à direita, no topo, no fundo ou deixá-la flutuando.
A ajuda está em praticamente todo lugar: no ambiente de trabalho, use o botão direito do mouse e escolha Ajuda do ambiente de trabalho. No Painel do KDE, abra o menu de aplicações e escolha Ajuda. Cada programa do KDE tem seu menu de ajuda. O sistema de ajuda é baseado em HTML, portanto usá-lo é tão fácil quanto usar um navegador Web.
"Usando somente o que você vê, você pode mover-se de A para B ?"
(Ajuda para uma das charadas mais difíceis do jogo "the 7th Guest")
Até agora, o KDE deve lhe parecer ser nada mais que um outro gerenciador de janelas com alguns recursos interessantes. Mas fique sentado onde está: nas próximas seções, vamos mostrar-lhe coisas, que daqui por diante você jamais dispensará o KDE ao utilizar qualquer computador Unix.
Como você não tem apenas aplicações KDE instaladas em seu sistema, você provavelmente conhece o sacrifício que é editar arquivos de configuração em ASCII. Mas, na verdade, muitos outros tipos de arquivos são editados desta forma. Por exemplo, o fonte original SGML deste Guia foi escrito em estilo ASCII, assim como os programas fonte do próprio KDE. Vamos mostrar agora como você pode usar o KEdit para editar arquivos ASCII. Abrindo uma janela contendo seu diretório base de usuário Clique no botão Iniciar Aplicação e escolha Diretório do usuário. Uma janela mostrando o conteúdo de seu diretório base aparecerá. Para ver uma lista mais detalhada dos arquivos em seu diretório, faça o seguinte:
No lado esquerdo da tela, uma visão em árvore de sua estrutura de arquivos deverá surgir, incluindo quaisquer arquivos escondidos - arquivos ou diretórios cujos nomes começam com um ponto.
Nós tentamos fazer o Gerenciador de Arquivos o mais fácil possível de lidar, e se você conhece outros gerenciadores de janela (incluindo aqueles encontrados em outros sistemas operacionais) com gerenciamento de arquivos integrado, muitos dos conceitos a seguir devem lhe ser familiares. No topo, há um menu Arquivo que contém funções para abrir e fechar janelas do gerenciador de arquivos. Você também pode imprimir o conteúdo corrente. Quer visitar a Internet? Basta escolher Arquivo > Abrir Localização (ou pressione Alt-L) e digite uma URL. Por exemplo, se você quer visitar a página principal do projeto KDE, digite http://www.kde.org. Você também pode abrir arquivos FTP usando este método. O KDE é "pronto para a Internet", o que significa que você pode ler e gravar arquivos não somente em seu disco rígido, mas também em sites remotos FTP e HTTP. Enquanto outros sistemas operacionais e ambientes de trabalho fazem distinção entre sistemas de arquivos locais e remotos, o KDE não faz. O menu Editar oferece funções para selecionar, copiar e mover arquivos. Nós usaremos estas funções mais tarde. Se você já deu uma olhada no menu Ver, provavelmente já notou que você pode visualizar o conteúdo da janela de várias formas diferentes. Faça alguns testes e veja o que acontece. Sem dúvida você achará os Favoritos footnode.html - 5838footnode.html - 5838de grande utilidade. Agora você pode lembrar virtualmente de qualquer endereço, seja na máquina local ou em algum lugar da Internet. O menu Ferramentas ajuda-lhe a encontrar nos famigerados arquivos-que-coloquei-em-algum-lugar-e-não-lembro-mais-onde.
Agora nós escolheremos um de seus arquivos de configuração e vamos editá-lo. Primeiro, precisamos mudar o diretório no gerenciador de arquivos. Vá rolando para baixo a visão em árvore na parte esquerda da janela até que encontre o diretório /etc. Clique duas vezes em /etc. Você verá uma lista de arquivos na janela direita.
Vá descendo até encontrar o arquivo motd e clique nele com o botão direito do mouse. No menu de contexto, selecione Abrir com. Uma nova janela irá aparecer. Digite
kedit
e clique no Ok ou presssione ENTER. Ei-lo.
Quanto mais você trabalhar com o KDE, mais irá notar que a maioria das telas e aplicações são semelhantes entre si. O menu de Arquivo do KEdit é um grande exemplo disso: Praticamente todos os programas do KDE tem o mesmo menu, que lhe permite criar arquivos novos, abrir arquivos existentes de seu sistema de arquivos local ou mesmo da Internet, salvá-los (na Internet também!), imprimí-los ou mandá-los via correio eletrônico para outrem. O menu Editar também é figura fácil nas aplicações KDE, e permite a você cortar e colar informações entre programas diferentes. Você também pode buscar e substituir texto. Usando o menu de Opções, você pode customizar o editor de muitas formas diferentes. Por exemplo, você pode aumentar o tamanho da fonte para melhor adaptar-se a seu monitor - e a seus olhos. Claro, assim como em qualquer outra aplicação KDE, você vai encontrar um menu de Ajuda, que lhe oferece instruções on-line sempre que precisar.
A maioria dos arquivos motd contém coisas sem utilidade como "Não esqueça de fazer cópias de segurança" ou "Não incomode o administrador do sistema". Tédio. Vamos mudar o texto de modo que os usuários que entrem no sistema obtenham alguma informação de relevância. Você pode navegar pelo texto usando as setas, e marcar seções de texto com Shift-setas ou usando o mouse com o botão esquerdo pressionado. Use o menu Editar para cortar e colar texto. Digite o que você quiser, ou use o seguinte (excelente) exemplo:
Bem-vindo!
Esta máquina agora tem o KDE instalado, que lhe oferece uma interface excelente e fácil de usar, bem como uma interface consistente para todas suas aplicações. Para mais informações sobre como fazer rodar o KDE em sua conta, mande um e-mail para o administrador.
Agora que você já mudou o arquivo motd , é hora de salvar o arquivo, e colocar as mudanças em efeito. Para fazer isso, você pode usar tanto o menu Arquivo, como pode usar o ícone Salvar da barra de ferramentas. Finalmente, termine seu trabalho fechando o editor e a janela do gerenciador de arquivos. Você pode fazer isso clicando o botão "X" no canto superior direito da janela, usando o menu de janela da barra de título, ou escolhendo Arquivo > Sair no menu.
Como você pôde ver na seção anterior, trabalhar com arquivos é algo extremamente simples. No entanto, quando você quiser copiar e mover arquivos, o processo de copiar e colar pode tornar-se incômodo. Não se preocupe - um procedimento chamado "arrastar e soltar"footnode.html - 5873footnode.html - 5873 lhe permite copiar e mover arquivos mais rápida e facilmente.
Antes de começar, você precisará abrir duas janelas do gerenciador de arquivos. A forma mais simples de abrir uma nova janela é pressionar o botão com a engrenagem branca, na parte direita da barra de ferramentas. Se você não obtiver de chofre a visão em árvore na nova janela, ative-a com Ver > Mostrar árvore.
Na primeira janela, abra a pasta /etc e role até encontrar o arquivo motd que nós modificamos na seção anterior. Na segunda janela, abra seu diretório base de usuário. Volte à primeira janela. Clique no arquivo motd. Mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, arraste o arquivo até seu diretório base. Solte o botão do mouse (com isto você estará soltando também o arquivo). Serão apresentadas três opções: copiar, mover e link. Link criará uma ligação simbólicafootnode.html - 5880footnode.html - 5880 para o arquivo, enquanto copiar e mover farão exatamente o que querem dizer. Selecione copiar. Agora você deverá ter uma cópia do arquivo motd em seu diretório base.
Até agora, você trabalhou apenas com as ferramentas e os programas que o KDE oferece. Sem sombra de dúvida você vai querer usar outros programas UNIX também. Há duas maneiras de executá-los: a linha de comando "instantânea" e o terminal
Pressionar Alt-F2 faz exibir uma pequena janela onde você pode digitar um comando. Note que você não vai ver qualquer saída de texto gerada por um programa que foi iniciado dessa maneira. Este método é recomendado somente para iniciar programas do X Window ou para rodar programas em que você realmente não precisa ver ou digitar absolutamente nada. Para os outros programas, você ainda terá de usar o terminal.
Do menu Iniciar, escolha Aplicações > Terminal. Uma janela de terminal será aberta. Nela você pode usar os comandos normais do UNIX: ls, cat, less , e assim por diante. Usando as opções do menu, você pode customizar o emulador para satisfazer suas necessidades.
Todo mundo, sem sombra de dúvida, já passou pelo seguinte problema: você inicia o FTP, entra num grande site como ftp.kde.org e começa a puxar arquivos. É tarde da noite e você desliga a máquina depois de completar a transferência. No outro dia de manhã, você está lá novamente, e começa a tentar lembrar em que diretório colocou os arquivos transferidos na véspera. O utilitário KFind facilitará muito a procura desses arquivos.
Iniciar o KFind é simples: escolha Procurar Arquivos no menu Iniciar. O KFind utiliza uma interface de abas e folders, algo parecido com um fichário onde clicar a "orelha" da ficha traz a mesma para o primeiro plano. Quando o KFind inicia, você pode ver que a aba Localização do Nome está selecionada. Quando você clica Data da Modificação, o conteúdo da tela muda. Como você nunca fez uma busca antes, a maior parte dos ícones da barra de ferramentas e a maioria dos itens de menu está desligada. Nós vamos mudar isso agora.
Se você sabe alguma coisa sobre o nome do arquivo, a procura fica fácil. Selecione a aba Localização do Nome, e digite o nome do arquivo. Coringas também podem ser usados. Como teste, digite *.tar.gz. Por padrão, a busca começa em seu diretório base de usuário, mas você pode selecionar qualquer diretório de início desejado, clicando-se em Procurar em ou Examinar.... Para começar a procura, clique no ícone que parece com uma lente de aumento sobre uma folha de papel, no lado esquerdo da barra de ferramentas. Depois de alguns instantes, uma lista de arquivos será mostrada na janela de resultados. Se não aparecer nada, é porque você começou a busca no diretório errado, cometeu um erro de digitação ou realmente não há nenhum arquivo terminado em .tar.gz em sua máquina.
Há muitas categorias que você pode usar para tornar sua procura mais precisa. Quanto mais você souber sobre o arquivo, maior a chance de achá-lo.
Aqui, você pode especificar que só quer ver arquivos que foram tocados pela última vez numa determinada faixa de tempo. Você também pode especificar que deseja ver somente arquivos que foram tocados pela última vez há um certo número de meses ou dias.
Se você sabe que o arquivo era de um tipo especial (exemplo: um pacote tar/gzip ou uma figura JPEG), você pode dizer ao KFind para procurar somente por esse tipo de arquivo.
Você pode especificar um texto que o arquivo deve conter.
Se você sabe o tamanho do arquivo, você pode limitar sua pesquisa nesse sentido.
Se você sabe o tamanho do arquivo, você pode limitar sua pesquisa nesse sentido.
Para sair do KDE, você pode usar o item Sair no menu Iniciar, ou o botão correspondente no Painel. Você terá a chance de confirmar se realmente quer sair do KDE. Sair implica em fechar todas as janelas e retornar ao modo texto. Para informações sobre como os programas podem salvar seu trabalho no processo de saída, leia algumas notas sobre como sair do KDE
"Vovó, que olhos grandes você tem" (Chapeuzinho Vermelho)
"É para te ver melhor" (O lobo)
Quanto mais você vê, tanto mais eficientemente você pode usar seu ambiente de trabalho. O KDE lhe dá a oportunidade de fazer o ambiente apresentar-se e trabalhar da forma que o usuário quiser, habilitando-o a trabalhar mais rápido e de forma mais produtiva. Ele inclusive lhe dá a oportunidade de ser avisado se um lobo está tentando lhe comer, ou (se você for a vovó) alertá-lo quando Chapeuzinho Vermelho está a caminho para lhe trazer doces. Agora, vamos trabalhar.
Antes de descobrir a pasta Auto-Início, meu roteiro de iniciação diária com o KDE consistia no seguinte: iniciar o KDE, iniciar o KEdit, iniciar o kvt, iniciar o Netscape, e iniciar o Kscd. Isso tomava tempo precioso. Os programas nativos do KDE deixados abertos ao fim de uma sessão salvam seu estado e reaparecem quando você entra novamente, porém alguns programas, como o Netscape, não fazem isso. Você pode usar a pasta Auto-Início com esses programas. Para iniciar programas quando o KDE é iniciado, faça o seguinte:
Seus programas devem iniciar automaticamente quando o KDE for iniciado. Se você quer adicionar algo especial (por exemplo, você quer ver um determinado site Web logo que o sistema entra no ar) leia a seção 14.13.4 - Usando Modelos. Os procedimentos descritos lá funcionam para qualquer pasta, portanto você pode aplicá-los também com a pasta Auto-Início.
O Painel do KDE não está limitado à configuração que você vê logo depois de instalar o KDE. O Painel foi projetado para ser estendido, e há duas maneiras de fazer isso: Adicionando novos programas, e adicionando ícones de atalho.
Para adicionar seus programas favoritos ao Painel do KDE, você vai usar o Editor de Menus KDE. Para iniciá-lo, clique no botão K (também conhecido como botão Iniciar) e escolha Utilitários > Editor de Menus. Uma janela contendo um botão vazio surgirá. Para mudá-lo, clique nele usando o botão direito do mouse e escolha Mudar. Em seguida, você deve ver outra janela com várias opções que você pode configurar. A caixa Tipo contém alguns tipos de ligação que você pode criar. Escolha Aplicação. Agora vá para o campo Nome e digite a descrição que deverá aparecer no menu Iniciar. Por exemplo, você pode digitar Netscape Communicator. Em seguida, clique nos ícones grande e pequeno, e selecione os ícones para a aplicação. No campo Comentário você pode opcionalmente digitar um lembrete sobre a aplicação. Tenha certeza de digitar algo relevante, pois isto irá aparecer como dica no menu Iniciar. Para o Netscape, você poderia informar Navegador WWW com softwares de Mail e News. Selecione a aba Executar e preencha o campo Executar. Aqui você deve digitar o caminho completo para sua aplicação, por exemplo /usr/local/netscape/netscape. Mude o Diretório de Trabalho para algo que faça sentido, como /usr/local/netscape. Se sua aplicação roda num terminal, você deve habilitar a opção Executar em modo Terminal e especificar as Opções do Terminal. As opções do terminal são os parâmetros de linha de comando do kvt ; você pode vê-los usando kvt -help numa janela de terminal. Depois de ter feito todos os ajustes necessários, clique o botão Ok e selecione Arquivo > Salvar no menu principal. Em seguida, reinicie seu Painel escolhendo as opções Painel > Reinicializar no menu Iniciar. Você deve encontrar no menu Iniciar um novo item, Pessoal, com os novos itens de menu.
Apesar do KDE ser muito mais confortável que o gerenciador de janelas Unix mediano, todo mundo quer ter uma maneira de iniciar um programa com um clique único. Você vai aprender a criar ligações e arquivos em seu ambiente de trabalho, mas isso também tem desvantagens: seus ambientes de trabalho podem ficar cheios de janelas, e você não consegue clicar seus ícones sem ter de minimizar uma porção de janelas que cobrem os ícones. Para programas comumente usados, você pode elimiar este problema e acelerar o acesso criando ícones de atalho no Painel do KDE. Para criar um atalho no Painel do KDE, faça o seguinte:
Seu ambiente de trabalho pode ser um lugar eficiente para se trabalhar. Cada vez que você inicia o KDE, você pode ver os arquivos, pastas e URLs que você usa mais freqüentemente. Há duas maneiras de criar e editar arquivos em seu ambiente de trabalho. Em qualquer aplicação, você pode dizer que quer salvar seu trabalho na sub-pasta Ambiente em seu diretório-base de usuário. Por exemplo, meu diretório-base de usuário é /home/epx, então meu diretório de Ambiente é /home/epx/Desktop. Tudo que você salva ali será mostrado em seu ambiente. Se você quiser mover arquivos pré-existentes para seu Ambiente, o melhor jeito de fazer isso é usar o gerenciador de arquivos do KDE (kfm ). Abra uma janela do gerenciador de arquivos e arraste os arquivos que você precisa para seu ambiente. Você pode escolher copiá-los se quiser manter arquivos de uso freqüente na tela, ou você pode criar ligações simbólicasfootnode.html - 5991footnode.html - 5991 que apontem para os arquivos reais. Tudo que você faz sobre o arquivo de ligação estará sendo feito na verdade sobre o original. Para mais informações sobre como usar o arrastar & soltar e o gerenciador de arquivos, veja o capítulo Movendo arquivos com arrastar & soltar - cap 14.12.2.
Colocar arquivos em seu ambiente de trabalho pode encurtar os caminhos em que você precisa entrar. Porém, não seria legal se você pudesse iniciar o KEdit com um arquivo comumente editado já aberto nele? E não lhe deixa frustrado procurar um site que você visita sempre dentro de uma lista interminável de bookmarks? Não seria bacana se tudo que fosse necessário para trazer aquele site à tona fosse feito ao clique de um único ícone?
Os Modelos footnode.html - 5998footnode.html - 5998oferecem um mecanismo conveniente de executar tarefas como as citadas acima. Os modelos também podem ser usados para associar certas extensões de arquivos com uma aplicação específica. Quando um arquivo cujo nome termina com determinada extensão é clicado duas vezes, a aplicação associada é automaticamente iniciada. Para resumir: os modelos lhe ajudarão a extrair o máximo do KDE. Exemplo: Você quer colocar um ícone para visitar o site do KDE em seu ambiente de trabalho.
Isto irá atualizar o ícone. Quando você clicar nele, será transferido para a página principal do KDE. Sugerimos que você faça alguns testes com os modelos. Eles são extremamente poderosos e podem ser adaptados para praticamente qualquer necessidade.
Os tipos MIME são muito poderosos. Através do uso deles, você pode customizar seu sistema de modo que clicar um arquivo de determinado tipo inicia automaticamente a aplicação à qual o tipo do arquivo está associado. Por exemplo, todos os arquivos .mod podem ser configurados para iniciar o kmodplayer, arquivos .html poderiam abrir um janela kfm, e um arquivo core pode ser visto com o Editor Hexadecimal via um simples clique do mouse. Aviso: Embora os tipos MIME sejam muito poderosos, esse poder não vem sem algum perigo. Alterar indevidamente os tipos MIME como administrador do sistema (superusuáriofootnode.html - 6027footnode.html - 6027) pode danificar o sistema KDE tão severamente que ele poderá não mais funcionar. Neste exemplo, você criará seu estilo MIME pessoal, que é relevante somente para você. Ele somente afetará outros usuários se você copiar o mover o novo tipo para $KDEDIR/share/mimelnk. Para ligar um certo tipo de arquivo a uma aplicação em particular:
Teste sua nova associação, abrindo um diretório que contenha um arquivo do tipo que você acabou de selecionar. Clique o arquivo, e o programa necessário para editá-lo deve iniciar. Se algo der errado ou seu sistema nem puder mais iniciar, use um console de modo texto (ou a função de shell de emergência do kdm) para eliminar a associação. Isso deve deixar tudo em ordem
Por padrão, o KDE oferece cinco modelos padrão que podem construir novas ligações em seu ambiente de trabalho. No entanto, pode suceder de você querer criar um novo modelo. Fazer isso é simples:
O gerenciador de fontes do KDE assegura que você use somente as fontes que realmente precisa. Você pode decidir quais fontes do sistema X11 você quer ou não usar. Você pode iniciar o gerenciador de fontes usando o botão Iniciar. O gerenciador de fontes pode ser encontrado na pasta Sistema. Quando você o inicia, verá uma lista das fontes X11 disponíveis na janela esquerda, e as fontes usadas pelo KDE na janela direita. Se você quiser adicionar ou remover fontes utilizáveis pelo KDE, clique em qualquer uma delas e decida se vai incluí-la ou removê-la. O Visualizador de Fontes pode ser usado para prever como uma fonte é desenhada. Escolha a família da fonte, o subtipo, tamanho e atributos e você obterá uma prévia.
Você poderá ver que há muitos registros de fontes quando você clica no item "fontes X11". O gerenciador de fontes do KDE já mostra a você as combinações que fazem sentido, e deixa você ver os registros descartados. Não há nada que você possa fazer com essa lista a não ser olhá-la.
Em circunstâncias normais, apagar um arquivo sob UNIX é uma operação sem retorno. No entanto, com o gerenciador de arquivos do KDE, você pode escolher Mover para a Lixeira ao invés de Apagar. Isto irá mover o arquivo para a Pasta Lixeira, que por padrão é acessível via ícone em seu ambiente de trabalho. Na Lixeira, você sempre pode recuperar arquivos apagados. Lembre-se de esvaziar a lixeira regularmente clicando nela com o botão direito do mouse, e então escolhendo Esvaziar Lixeira, sob pena de você ficar sem espaço em disco pois os arquivos que estão na Lixeira continuam ocupando espaço. Note que, uma vez que você esvazie a Lixeira, os arquivos que estavam lá estão perdidos para sempre.
"Realmente, estamos falando sobre amendoins." (O presidente de um bem conhecido banco alemão depois do escândalo financeiro envolvendo o Dr. Juergen Schneider)
O Centro de Controle lhe dá controle total sobre seu ambiente de trabalho, permitindo que você lhe dê um toque individual, mudando a configuração de todos aqueles pequenos amendoins [sic]. Para iniciá-lo, escolha a opção Centro de Controle KDE no menu Iniciar. O Centro de Controle aparece e lhe dá algumas informações básicas sobre seu sistema.
Quando você inicia o KDE pela primeira vez, poderá ver uma tela de fundo branca e botões para seus ambientes de trabalho. Você vai concordar comigo que isso não é muito animador; portanto precisamos mudar isso. Clique em Ambiente de Trabalho no menu.
É provavelmente a primeira coisa que você vai querer adaptar a seu gosto. O item Fundo de Tela lhe dá controle total do "background" em que você trabalha. Há dois tipos de fundo: Cores (e degradês de cores), e imagens reais como fundo. Você pode mudar as configurações de cada ambiente, individualmente, alternando o ambiente com as flechas à esquerda e à direita. Veja primeiro a janela de cores. Você pode ver a cor atualmente selecionada (algum tipo de cinza ou branco se você ainda não adaptou o KDE a seu gosto), e as opções Uma cor (uma cor sólida que preencherá toda a tela) e Duas Cores, que forma um degradê na tela com base em duas cores de sua escolha. Se você optar por Duas Cores, terá um selecionador de cores adicional e surgem mais duas opções. Clique no selecionador de cores e escolha uma cor qualquer. Se você escolher Retrato, o degradê de cores será construído de cima para baixo (verticalmente), do contrário será construído da esquerda para a direita (horizontalmente). Se você preferir ter uma imagem de fundo "real" ao invés de um degradê de cores, dê uma olhada na extrema direita da janela. Desligue o degradê de cores, sob pena da imagem de fundo não aparecer. Há um controle drop-down onde você pode selecionar um desenho de fundo. O KDE oferece três amostras, mas você pode usar o botão Escolher... para pegar o desenho que você quiser. Depois, você precisa escolher o que fazer com as figuras que não cabem exatamente na tela (isso acontece na maioria das vezes). Se seu desenho é pequeno, Mosaico é uma boa solução. Sua figura será copiada várias vezes lado a lado até encher a tela. Este é o padrão. Centrado colocará sua figura no meio da tela. O resto será pintado com a cor que você selecionou antes (tenha certeza de que o estado de cor está em Uma Cor). A última opção, Escalonado, vai esticar/encolher a figura de modo que ela caiba na tela.
Se os fundos de tela não lhe dão o nível de individualidade que você quer, estas opções certamente lhe darão. Clique no item Cores. Aqui, você pode selecionar as cores para cada elemento da tela, individualmente. Na caixa de controles da esquerda, selecione um elemento cuja cor você quer mudar. Ou escolha o elemento pela lista. Depois, clique no botão Selecionar Cores e escolha a cor que você deseja. Tente algumas combinações e ache a que mais lhe agrada. Se você não conseguir um resultado satisfatório, você sempre pode tentar um dos esquemas pré-definidos da lista. Uma vez que as cores estejam a seu gosto, salve o esquema clicando o botão Salvar. Você também pode mudar o nível de contraste de seu esquema de cores. Isso é especialmente útil se você trabalha com um computador portátil e a luz torna difícil decifrar o display.
Muitos monitores mais velhos têm um hábito muito ruim: se você esquece de desligá-los quando sai da sala, e se eles ficam mostrando por muito tempo uma mesma imagem, eles tendem a gostar tanto dessa imagem, que eles acabam mostrando uma sombra dessa imagem para sempre, mesmo desligados. Infelizmente, não há maneira de eliminar essa maldita amizade entre seu monitor e a imagem, mas há maneiras de evitá-la: Protetores de Tela. Clique no item Proteção de Tela. Lá você pode configurar o tempo de ativação da proteção. Você também pode proteger com senha o seu ambiente, de modo que será necessário digitar sua senha para continuar usando o computador uma vez que o protetor de tela tenha entrado em ação. Se você quiser usar isto, não use um tempo de ativação muito curto, pois é previsivelmente chato ter de digitar sua senha a cada minuto ou dois, só porque você parou para pensar um pouco. O controle de Prioridade permite a você regular quanto tempo de processador você permitirá que o protetor de tela use. Se você estiver compilando programas grandes em segundo plano ou a máquina UNIX que você está usando é um servidor, melhor configurar este controle para o menor tempo. Em seguida, escolha um protetor de tela que lhe agrade. Você pode testá-lo usando o botão Testar, localizado à direita da lista de protetores. Muitos protetores de tela têm opções adicionais que você pode regular através do botão Configurar.
Você pode mudar a aparência dos elementos de tela do KDE se você preferir um ambiente que se pareça mais com o Windows 95©. Você também pode mudar a fonte padrão. Por exemplo, se seu monitor é pequeno e sua resolução é alta, você vai achar muito útil essa opção.
Depois da instalação, as aplicações do KDE sempre têm uma barra de título com todos os recursos do KDE: menu de janela, botão Pregar, a barra em si, botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Se você não quer ter todos esses botões ou quer mudar suas posições, você pode mudar isso no item Botões. Escolha se você quer um botão ou menu no lado esquerdo ou direito. Desligado significa que o botão simplesmente não será mostrado. Nota: Se você não conhecer métodos alternativos para as ações de janela (como os atalhos), você pode acabar em apuros. Tome cuidado. O item Aparência contém duas configurações: na primeira, você pode decidir de a barra de título da janela deve ser desenhada usando um degradê de cores ou uma cor sólida. Se o título da janela for mais longo que a barra de título, o texto será deslocado da esquerda para a direita e vice-versa. Com a configuração de Animação de Título, você pode decidir quão rápido será este deslocamento.
Esta opção permite manipular o comportamento das próprias janelas:
Você pode dizer ao KDE para mover as janelas com seu conteúdo integral (movimentação "opaca"; exige uma máquina rápida para funcionar bem) ou somente mover a borda (movimentação "transparente").
Habilitar esta opção faz com que a janela mude de tamanho de forma animada. Bastante bonito visualmente mas também exige uma máquina rápida.
Pode ser útil mudar para outra janela sem precisar pressionar um botão. Se você quiser poder fazer isso, escolha a política Foco segue o Mouse e configure o número de segundos de espera para trazer a janela em foco para o primeiro plano.
Por alguma razão, você pode querer que suas janelas sejam maximizadas somente na vertical. Veja tabela de atalhos para maiores informações sobre como atingir o mesmo resultado com o mouse e o teclado.
Usando o painel de sons, você pode ajustar as configurações de som do KDE e das aplicações.
O KDE gera vários sinais de aviso (bipes), quando você comete um erro (como por exemplo tentar copiar um arquivo para uma pasta onde você não tem permissão de escrita). Você pode ajustar o bipe aqui:
Volume
Regula o volume do bipe. Você pode regulá-lo de 0 Tom
Ajusta a freqüência do tom. Vai de zero (bipe inaudível) até 2000 (evite um tom tão
alto, sob pena de assustar seus cães e gatos).
Duração
Informa ao KDE quão longo deve ser o bipe.
Você pode usar diversos dispositivos de entrada com o X Windows, e portanto com o KDE. Você pode mudar suas configurações aqui:
Aqui você pode regular com que freqüência um caractere é repetido quando você mantém uma tecla pressionada. Você também pode habilitar um "click" sonoro para cada tecla pressionada.
O mouse é o dispositivo apontador mais comum, e para a maioria dos usuários de computador, a forma mais intuitiva de usar o KDE. (Para alguns usuários com mouses ruins, também é uma razão para visitar o médico com muita freqüência; veja Arrastar e Soltar para maiores informações.)
Muda a velocidade do mouse. Quanto mais alta a regulagem, mais sensível ao movimento será seu mouse.
Sensibilidadefootnode.html - 6151footnode.html - 6151 é a distância que o ponteiro do mouse precisa ser movido (num curto lapso de tempo) antes que comece o movimento acelerado. Zero desliga essa sensibilidade. Tente experimentar com estas configurações; a combinação correta lhe permitirá apontar com exatidão em curtas distâncias e mover-se rapidamente em longas distâncias.
Você também pode acessar as configurações do Painel selecionando o menu Iniciar, e selecionando Painel > Configurar. Uma nova janela contendo três seções aparecerá.
Na primeira seção, você pode dizer ao KDE onde quer que o Painel e a Barra de tarefas sejam mostrados. Você também pode selecionar o tamanho da barra do Painel, se seu display está sempre meio "cheio".
Nesse item você pode habilitar ou desabilitar as dicas. Se você habilitar as dicas, você deve regular o tempo de espera entre o mouse parar sobre o menu e a dica ser apresentada. A seguir você pode configurar se deseja que o Painel ou a Barra de Tarefas escondam-se caso o mouse não esteja sobre eles. A opção final lhe permite configurar o relógio para 24 horas ou formato AM/PM. Nota: As informações acima relacionam-se com a janela de configuração do Painel. A parte do Centro de Controle KDE será atualizada.
Conforme discutido antes, os ambientes de trabalho lhe dão mais espaço e ajudam a organizar seu trabalho. Clique na opção Ambientes de Trabalho para mudar sua configuração. Note os dois cursores deslizantes no fundo da janela. O cursor Visíveis permite regular o número de ambientes acessíveis. Largura regula o tamanho dos ícones correspondentes no Painel. Ative quantos ambientes você precisar. Agora você pode editar seus nomes na parte superior da janela.
Não há configurações para serem mudadas aqui. Ao invés disso, você recebe informação sobre a memória disponível e sobre o(s) seu(s) processador(es).
O KDE oferece a você gerenciamento completo de rede via Kcc (quando estiver terminado). Isso faz de sua vida como um potencial administrador de sistemas UNIX bastante fácil.
Esse ponto lhe dá informação sobre os usuários que estão conectados ao seu computador via protocolo SMB footnode.html - 6166footnode.html - 6166, que é o protocolo usado primariamente por máquinas Windows 95 e Windows NT para compartilhar arquivos e pastas.
"Qualquer um pode fazer uma omelete com ovos. O segredo é fazer uma omelete sem nenhum ovo" (Fortune Cookies)
Qualquer um é capaz de usar o KDE; é para isso que ele criaram-no. Não há chaves críticas para mexer, e dificilmente você irá editar algum arquivo de configuração ASCII. No entanto, há algumas formas de fazer mais elegantemente seu trabalho, poupando seu tempo para coisas realmente importantes, como Tetris.
Veja a Tabela de Atalhos 14.16.1.
Tabela 14.1:
Tabela de AtalhosTeclas | Ação |
Alt-Esc ou Control-Esc | Mostra o gerenciador de sessão KDE, de onde você pode comutar |
para uma aplicação específica ou ainda sair do KDE. | |
Alt-Tab ou Alt-Shift-Tab | Comutar entre as janelas |
Ctrl-Tab ou Ctrl-Shift-Tab | Comutar entre os ambientes de trabalho |
Alt-F2 | Linha de Comando |
Alt-F3 | Menu de Janelas |
Alt-F4 | Fecha a janela em foco |
Ctrl-F[1..8] | Comuta para o ambiente de trabalho de número correspondente |
Ctrl-Alt-Esc | Destruidor de janelas (cada janela em que você apertar essa |
combinação de teclas, será destruída) | |
Ctrl-Alt-Backspace | Sai do KDE (sem salvar nada, pois esse é o comando que |
"mata" o servidor X. Use apenas como último recurso) | |
Ctrl-Alt-Numpad + | Muda para a próxima resolução de tela |
Ctrl-Alt-Numpad - | Muda para a resolução de tela anterior |
Veja a Tabela de Técnicas de Mouse 14.16.2.
Tabela:
Tabela de Técnicas de MouseClique | Ação |
Clicar na borda da barra de título | Esquerdo: Ativa e traz a janela para o primeiro plano. |
Meio: Ativa e joga a janela para o segundo plano. | |
Direita: Mostra o menu de janela de a janela estiver ativa, do contrário apenas ativa-a. | |
Clique duplo no título da janela | Maximiza a janela |
Arrastar a barra de título | Move a janela |
Arrastar nas bordas ou cantos | Redimensiona a janela |
Alt-Botão esquerdo | Move a janela |
Alt-Botão do meio | Traz a janela ao primeiro plano |
Alt-Botão direito | Redimensiona a janela |
Clicar no ícone da esquerda ao topo | Menu de janela |
Clicar no botão Pregar | Comuta a função Pregar |
Clicar em Maximizar | Esquerdo: Maximiza a janela, Meio: Maximiza somente na vertical, |
Direita: Maximiza somente na horizontal. | |
Clicar em Fechar | Fecha a janela, o programa pergunta se você quer salvar |
seu trabalho ou não. |
Ao lado do botão Travar no Painel, há outro meio pelo qual você pode invocar a proteção de tela. Vá para as configurações da proteção de tela (Iniciar > Configuração > Ambiente de Trabalho > Protetores de Tela) e clique num dos cantos da janela de exemplo. Três opções serão apresentadas. Ignorar vai ignorar qualquer movimento do mouse naquele canto. Proteger Tela vai invocar a proteção de tela depois que o ponteiro do mouse permanecer naquele canto por mais de 5 segundos. Travar Tela fará o mesmo que Proteger Tela, porém lhe pedirá a senha de usuário.
Há algumas aplicações de entretenimento no pacote kdegames, e outras aplicações isoladas. Aplicações estáveis são relativamente livres de problemas e estão disponíveis em formatos fonte e binário em ftp.kde.org/pub/kde/stable/. Versões instáveis mudam diariamente e estão disponíveis somente em código fonte, o que significa que você precisa compilá-las. Lembre-se que são instáveis mesmo e podem nem compilar. Se você tiver problemas com uma versão instável, reporte o problema e ele com certeza será consertado numa versão futura. Algumas telas podem ser encontradas em ftp.kde.org/pub/kde/unstable/CVS/snapshots/current.
KAbalone
KAbalone é um simples jogo de estratégia (de tabuleiro) para dois jogadores. Cada jogador tem acesso a peças vermelhas e amarelas. Cada jogador começa com 14 peças, realizando-se jogadas até que um jogador retire 6 peças do tabuleiro do adversário. O programa original foi desenvolvido em 1993 para DOS e Xlib. Ele foi em boa parte reescrito na portagem para o KDE.
O objetivo de KAsteroids é destruir todos os asteróides da tela para avançar para o próximo nível. A sua nave é destruída se bater num asteróide. Você dispõe de 5 naves.
Este programa é uma versão do conhecido jogo Mahjongg. A sua missão é retirar todas as pedras do tabuleiro. Um par de pedras idênticas pode ser removido, se estiverem livres, ou seja, não tenham outros blocos bloqueando sua saída à esquerda ou à direita. O jogo requer um monitor com 256 cores ou mais, e uma resolução mínima de 640 x 480.
KMines é o clássico jogo de varrer minas. Para vencer, você terá de sinalizar todas as casas minadas, e abrir todas as casas não minadas:
Você provavelmente conhece este jogo. Alterne vermelho e preto na parte inferior. Respeite o naipe no topo. Clicando no baralho, você obtém mais três cartas. Regras simples implicam em que as cartas que sobram ficam sobre o baralho, regras pesadas implicam em que estas fiquem por debaixo do baralho.
Esta versão do Klondike foi popularizada por uma grande empresa de software. Alterne vermelho e preto na parte inferior. Respeite o naipe no topo. Ao clicar no baralho, você obtém uma carta.
Esta versão demora algum tempo para nos habituarmos a ela. O objetivo é mover todas as cartas para o topo de quatro montes. Ao contrário da maioria das paciências, não exige que respeite o naipe. No monte mais à esquerda, ponha as cartas em sequência A-2-3-4-5-6-7-8-9-10-J-Q-K. no segundo monte, a sequência é 2-4-6-8-10-Q-A-3-5-7-9-J-K, no terceiro 3-6-9-Q-2-5-8-J-A-4-7-10-K, e no extremo direito é 4-8-Q-3-7-J-2-6-10-A-5-9-K. Você pode usar os montes de baixo como desejar, mas não se esqueça que é possível transferir seqüências inteiras (além de cartas isoladas) para o topo.
Os quatro montes diagonais levam cartas de qualquer naipe, em valores ascendentes, começando no 7 e acabando no K. O baralho do meio leva cartas de qualquer naipe, começando com 6, baixando até ao A, e recomeça com 6. As restantes quatro posições são para armazenamento temporário, cada qual pode ter uma carta.
Se mais de uma carta do mesmo naipe é exposta, você pode retirar as de menor valor. Você pode mover cartas para posições vazias. O objetivo é acabar só com Ases.
O objetivo é mover todas as cartas para o topo de quatro montes em ordem ascendente e respeitando o naipe em cada monte. Na parte inferior, você pode mover a carta para uma outra carta do mesmo naipe; você pode mover o 5 de espadas para cima do 6 de espadas, mesmo havendo outras cartas sobre o 5 de espadas. Quando se esgotarem as jogadas, clique "Redeal". O jogo acaba após dois "Redeals".
Se a soma de três cartas no extremo de uma pilha for 10, 20 ou 30, você pode removê-las. K, Q e J contam como 10. Para remover cartas, clique na pilha. O objetivo é remover todas as cartas. Se você acha que isto é demasiado cansativo, escolha "Automatismo total" e veja a máquina a jogar por si...
O objetivo é mover todas as cartas para as três linhas do topo. A primeira linha recebe cartas começadas com 2, a segunda com 3, a terceira com 4. As outras cartas têm de ser do mesmo naipe, aumentando de 3 em 3. Dizendo de outra forma: as três primeiras linhas recebem as sequências 2-5-8-J, 3-6-9-Q, 4-7-10-K, respectivamente. Você só pode colocar um 8 em cima de um 5 na primeira linha se o 5 estiver em cima de um 2. O 2 pode ser colocado num espaço vazio da primeira linha. Em cada vaza, oito cartas vão para a quarta linha. Ases não jogam.
O objetivo é mover todas as cartas para as posições de armazenamento (as quatro posições do topo-direito), começando com os ases, em ordem ascendente, seguindo naipes. As células livres (as quatro posições do topo esquerdo) podem conter qualquer carta, mas apenas UMA carta. Alterne vermelho e preto (em ordem ascendente) para colocar cartas nas outras oito pilhas. Se uma das pilhas estiver vazia, qualquer carta pode ser colocada nela. Se houverem células livres suficientes, você pode mover várias cartas se elas estiverem na sequência correta e com cores alternadas. O número de células livres necessárias é o mesmo que seria necessário para fazer uma sequência de jogadas equivalente com uma carta de cada vez.
KPoker é uma versão para o KDE do vídeo pôquer.
Reversi é um simples jogo de estratégia jogado por dois jogadores. Só existe um tipo de peça - é preta de um lado, branca do outro. Se um jogador capturar uma peça no tabuleiro, essa peça é virada e passa a pertencer a ele. O vencedor é quem tiver mais peças da sua cor no tabuleiro quando já não houver possibilidade de novas jogadas.
KSame é um jogo simples. Só suporta um jogador, por isso mesmo tem somente um vencedor :) Consiste fundamentalmente em ir aumentando a pontuação obtida. Foi inspirado no SameGame, conhecido apenas na plataforma Macintosh.
Shisen-Sho é parecido com o Mahjongg e usa o mesmo conjunto de peças. O objetivo do jogo é retirar todas as pedras do campo. Somente duas peças adjacentes podem ser retiradas de cada vez. Duas peças somente podem ser retiradas se puderem ser ligadas por até três linhas. As linhas podem ser verticais ou horizontais, mas não podem ser diagonais.
Snake Race é um jogo de velocidade e agilidade. É uma cobra esfomeada que tenta comer todas as maçãs de cada nível antes de o abandonar!
Este programa é uma versão do conhecido jogo Tetris. Você deve encaixar as peças que caem (por rotação e translação) de forma a formar linhas. Uma linha é destruída quando todos o espaços são preenchidos. Destruir várias linhas simultaneamente rende pontos adicionais. À destruição de quatro linhas chama-se "tetris": rende a quantidade máxima de pontos. A opção multijogador está ainda em versão alfa, pelo que deve conter pequenos problemas. É possivel jogar em duas ou mais pessoas. Ao destruir uma linha, um jogador lança detritos no fundo do jogo do(s) outro(s).
Você pode obter algumas das aplicações gráficas no pacote kdegraphics, mas há outras aplicações isoladas. Aplicações estáveis são relativamente livres de problemas e estão disponíveis em formatos fonte e binário. Versões instáveis mudam diariamente e estão disponíveis somente em código-fonte, o que significa que você precisa compilá-las. Lembre-se que são instáveis mesmo e podem nem compilar. Se você tiver problemas com uma versão instável, reporte o problema e ele com certeza será consertado numa versão futura.
O KView é um visualizador de imagens que é capaz de lidar com os seguintes formatos: JPEG, GIF, XPM, XBM, PNM, BMP, PCX, ILBM, TGA e EPS. O KView suporta arrastar e soltar com outras aplicações KDE.
A caixa de lista
É a lista de todas as imagens carregadas. Você pode selecionar as imagens a serem mostradas na linha de comando: kview $KDEDIR/share/wallpapers/* Esse comando abre o KView com todos os papéis de parede presentes em seu sistema. Uma vez que o KView esteja rodando, você pode usar o arrastar-e-soltar com o gerenciador de arquivos para depositar imagens na caixa de lista. Os outros dois métodos de carregar uma imagem são o botão Abrir arquivo e a opção de menu Arquivo -> Abrir. Para mostrar uma imagem da caixa de lista, clique duas vezes sobre ela e a Janela de Imagem surgirá com a imagem. Janela(s) de Imagem
Pressionar o botão direito do mouse em uma imagem mostra
um menu com as seguintes opções: Ampliação
Se você quer mostrar a imagem com mais detalhes ou em tamanho menor, use um dos fatores
de ampliação: -50Rotação
Você pode rotacionar ou espelhar a imagem com esta opção.
Você pode obter algumas aplicações de rede no pacote kdemultimedia, e há outras aplicações isoladas, que não fazem parte da distribuição-base. Aplicações estáveis são relativamente livres de problemas e estão disponíveis em formatos fonte e binário. Versões instáveis mudam diariamente e estão disponíveis somente em código-fonte, o que significa que você precisa compilá-las. Lembre-se que são instáveis mesmo e podem nem compilar. Se você tiver problemas com uma versão instável, reporte o problema e ele com certeza será consertado numa versão futura.
O KGhostview é o visualizador Postscript do KDE. É uma adaptação do programa Ghostview, de Tim Theisen, que é usado para visualizar documentos preparados na linguagem de descrição de documentos Adobe Postscript. O Postscript é a linguagem mais utilizada para impressão em sistemas UNIX, e esta aplicação é usada para permitir consulta em tela de arquivos destinados à impressão. O KGhostview é apenas uma interface para o pacote Alladin Ghostscript que gera os documentos. Você pode utilizá-lo com todas as versões mais recentes do Ghostscript. Versões mais novas oferecem performance melhorada. No futuro, será possível visualizar arquivos PDFfootnode.html - 6332footnode.html - 6332. Se um documento não está exatamente no padrão de estrutura da Adobe, a funcionalidade do visualizador Postscript será limitada. Se não houver tabela de conteúdo, não será possível marcar e mover-se pelas páginas.
O KMedia é o reprodutor de mídia do KDE. O sistema-base é habilitado a reproduzir som digital (WAV) via servidor de áudio do KDE. Você precisará do sistema-base do KDE (kdelibs + kdebase) para fazê-lo funcionar. Ele pode ser estendido pela criação de módulos de reprodução compatíveis com mediatool.
Divirta-se com esta aplicação multimídia do KDE. Christian Esken
Kmidi é um reprodutor de arquivos MIDI e conversor do formato MIDI para o formato WAV. Se você já desistiu do MIDI sob Linux/Unix, tente este programa ! Sem hardware de alto preço como as placas Gravis Ultrasound ou Sound Blaster AWE64, você conseguirá um som fantástico, comparável ao que você obteria com as placas mencionadas, DE GRAÇA ! O outro lado da moeda:
Divirta-se com o KMidi ! Bernd Johannes Wuebben, [email protected]
KMix é o programa de mixerfootnode.html - 6358footnode.html - 6358 para a placa de som do KDE. Mesmo pequeno, tem todos os recursos necessários. Há reguladores de volume para cada dispositivo: um para dispositivos mono e à sua escolha um ou dois reguladores para dispositivos estéreo. Os dispositivos podem ser silenciados individualmente e a fonte de áudio para gravação pode ser definida.
Espero que você divirta-se com esta aplicação multimídia do KDE. Christian Esken [email protected]
O Kscd é um reprodutor de CD para a plataforma Unix. É rápido e capaz de consultar o banco de dados CDDB. Espero que você goste deste CD-player, Bernd Johannes Wuebben
Ktalkd é um aplicativo melhorado de conversação - um programa que lida com requisições de conversação, anuncia-as e permite a você responder. Glossário: Nestas páginas, se alguém tenta falar com você, então você é descrito como o "chamado".
Ktalkd tem os seguintes recursos:
Máquina de respostas
Se o chamado não está em linha, ou não responde após o segundo aviso, a máquina de respostas toma a mensagem e manda-a via e-mail para o chamado.
Som
Se desejado, um sinal de áudio é emitido com o anúncio.
Anúncio X
Se compilado com o KDE instalado, o Ktalkd usará o ktalkdlg para fazer o anúncio.
Anúncio em múltiplas telas
Se você está conectado remotamente (por exemplo, com um comando export DISPLAY=...), o anúncio do X será feito naquele display também. Responda onde quiser!
Passar adiante (Novo na versão 0.8.0 !)
Você pode orientar o sistema para passar a mensagem adiante para outro usuário, até mesmo para outra máquina. Há três métodos diferentes de passagem adiante.
Configuração
Se compilado para o KDE, ele lê a configuração dos arquivos próprios do KDE. O arquivo de configuração geral da máquina tem de ser editado manualmente pelo administrador, mas para a configuração do usuário há uma janela de diálogo, chamada kcmktalkd, que pode ser encontrada no Centro de Controle do KDE após a instalação do ktalkd. Em sistemas não-KDE, o Ktalkd lerá /etc/talkd.conf.
Internacionalização
Internacionalização
Sob o KDE, o anúncio será feito em seu idioma nativo, desde que você configure-o como o
idioma padrão no Centro de Controle, e que alguém tenha traduzido o ktalkdlg
para seu idioma. O mesmo vale para a tela de configuração, kcmktalkd. Suporte
para otalk e ntalk (Versão 0.8.1) O ktalkd suporta os dois protocolos, bem como ktalk.
Espero que você goste deste servidor de conversação. David Faure
Você pode obter algumas aplicações de rede no pacote kdenetwork, e há outras aplicações isoladas, que não fazem parte da distribuição-base. Aplicações estáveis são relativamente livres de problemas e estão disponíveis em formatos fonte e binário.
Versões instáveis mudam diariamente e estão disponíveis somente em código-fonte, o que significa que você precisa compilá-las. Lembre-se que são instáveis mesmo e podem nem compilar. Se você tiver problemas com uma versão instável, reporte o problema e ele com certeza será consertado numa versão futura.
O programa de Utilitários de Rede do KDE permite a você fazer "pings", traçar rotas, resolver nomes de hosts ou consultas "finger" sem precisar de um emulador de terminal. Você escolhe que utilitário executar selecionando a aba correspondente. Você atribui os parâmetros necessários e então clica no botão Começar! (ou pressiona a tecla Return). Enquanto o comando estiver sendo executado, você pode terminá-lo pressionando o botão Parar.
O kppp é um discador e uma interface para o pppd. Ele permite gerar scripts e configurar a rede de forma interativa. Ele automatiza o processo de discagem para seu provedor Internet e permite monitorar todo o processo de forma simples. Uma vez conectado, o kppp oferece um rico acervo de estatísticas e mantém registros do tempo que você permaneceu conectado. Embutidos estão um terminal e um gerador de scripts, que lhe permitirão configurar sua conexão com facilidade. Você não precisará mais um programa adicional de terminal, como seyon ou minicom, para testar e configurar sua conexão. O kppp oferece uma elaborada contabilidade de custos de telefonia, que lhe dá o poder de fiscalizar seus custos de conectividade. Espero que você goste desse discador. Bernd Johannes Wuebben [email protected]
Você pode obter alguns utilitários no pacote kdeutils, e há outros utilitários isolados que não fazem parte da distribuição-base. Aplicações estáveis são relativamente livres de problemas e estão disponíveis em formatos fonte e binário.
Em meu dia-a-dia, preciso trabalhar em vários projetos diferentes e manter a contagem em separado de quanto tempo eu gastei trabalhando em cada projeto. Se você está em situação semelhante à minha, então o Contador de tempo é para você. Você pode digitar uma lista de tarefas, iniciar o relógio, e ele contará o número de minutos que você está aplicando na tarefa selecionada. O Contador de Tempo foi inspirado pelo utilíssimo utilitário titrax, criado por Harald Tveit Alvestrand, cujo único problema é ser baseado na biblioteca Xt. Um dia o Contador de Tempo fará tudo que o titrax faz, mas não hoje
Esta é a versão 0.4 do KCalc. KCalc é uma simples mas (espera-se) bastante útil calculadora para o projeto KDE. O KCalc oferece muito mais funções matemáticas do que parece à primeira vista. Estude a seção de teclas de atalho e modos deste manual para aprender mais sobre as várias funções disponíveis. Em adição à funcionalidade usual oferecida pela maioria das calculadoras científicas, o KCalc oferece alguns recursos que achamos serem dignos de nota:
Divirta-se com o Kcalc! Bernd Johannes Wuebben
O Gerenciador de Telas KDM é um substituto para o xdm, O Gerenciador de Telas X e um pequeno utilitário, kdmdesktop para desenhar fundos de tela legais. Kdm é superior ao xdm por vários motivos:
KEdit é o editor de texto padrão para o Ambiente de Trabalho KDE. É um pequeno editor melhor utilizado em conjunto com o kfm para configurações em modo texto e pesquisa de arquivos. KEdit também pode servir para compor pequenos arquivos em texto puro. Não é indicado como um editor para programação, em particular não é indicado para substituir nenhum dos editores mais poderosos como XEmacs ou Emacs. As funcionalidades do KEdit irão intencionalmente permanecer limitadas para garantir que ele seja carregado de modo consideravelmente rápido.
Novos Recursos
Eu espero que você aprecie este editor. Bernd Johannes Wuebben
KFax é um visualizador de arquivos de fax capaz de mostrar e imprimir todos os formatos comuns de arquivos de fax. Em particular os arquivos de fax usados pelos populares pacotes de envio e recebimento mgetty/sendfax e hylafx. A primeira (ou a única) página de um arquivo estilo "PC-Research" (DigiFax) produzida pelos drivers dfaxhigh ou dfaxlow do ghostscript também pode ser mostrada. Arquivos de entrada usando qualquer codificação comum de fax como grupo 3 (1 e 2 dimensional) e grupo 4 podem ser mostrados. KFax tem capacidades nativas de impressão postscript. Espero que você aprecie este visualizador de Fax, Bernd Johannes Wuebben
O Kfind foi criado para ajudar a encontrar arquivos dentro de uma hierarquia de diretórios. Ou seja, quando você sabe que um arquivo está 'em algum lugar por ali' mas não exatamente onde, então o kfind lhe será de grande ajuda. Tendo encontrado o(s) arquivo(s), você pode salvar, apagar, mudar as propriedades do arquivo, gravá-los em pacotes e/ou abrir o diretório contendo o arquivo no gerenciador de arquivos (KFM). Espero que você ache esse programa útil; eu apreciaria receber sugestões e comentários.
O formatador KFloppy é um programa que lhe permite formatar disquetes. Eu espero que você goste dessa ferramenta. Bernd Johannes Wuebben
O Editor de Ícones KDE foi projetado para ajudar a criar ícones para o KDE, usando a paleta de cores padrão para ícones. Espero que você ache este programa útil. Também apreciaria receber sugestões e comentários. Thomas Tanghus
O KlJetTool é um programa que lhe permite ajustar os parâmetros de operação de sua HP LaserJet. Algumas das impressoras HP como a 5L e a 6L não têm mais um painel de controle; a impressora só pode ser configurada por software. No entanto esse software está disponível apenas para a plataforma Windows. O KlJetTool procura preencher essa lacuna na plataforma Unix. Ele deve funcionar com qualquer impressora que entenda o protocolo Hewlett Packard PJLfootnode.html - 6459footnode.html - 6459. No entanto, alguns recursos podem não fazer efeito em certos modelos. Espero que você goste dessa pequena ferramenta. Bernd Johannes Wuebben
A equipe do kmail lhe dá as boas-vindas ao KMail. O agradável programa de correio eletrônico do K Desktop Environment. Nosso objetivo é fazer um programa de correio eletrônico bonito e intuitivo, além de poderoso. Acima de tudo, desfrute-o. Relatos de bugs e sugestões devem ser dirigidos (em inglês) a algum dos desenvolvedores ou à lista do kmail. Comentários sobre a tradução devem ser endereçados aos tradutores. Esperamos que você goste desse programa, Markus Wubben
O KNotes é minha tentativa de escrever uma aplicação bonita e útil de bloco de notas para o projeto KDE. O KNotes pode:
Para o melhor uso, coloque o ícone do KNotes no Painel. Para começar, posicione o ponteiro do mouse sobre uma nota do KNotes, e presssione o botão secundário do mouse para abrir o menu de contexto do KNotes. Dê a sua opinião: O KNotes deveria ter uma barra de título mais simples ? Cordialmente, Bernd [email protected] Eu espero que você goste do KNotes. Bernd Johannes Wuebben
KOrn é um programa compatível com X11 e KDE que monitora arquivos de caixas postais UNIX, procurando por mensagens recém-chegadas e não lidas. Ele varre periodicamente cada caixa postal e mostra o número de mensagens não lidas que a caixa contém, em um pequeno botão na tela. Os recursos incluem:
KPanel O kpanel ajuda você a iniciar e gerenciar suas aplicações e ambientes de trabalho virtuais no KDE. Ele provê acesso rápido a uma série de objetos, dentre eles:
O kpanel é muito flexível e altamente configurável, e
oferece opções gerais do sistema bem como opções personalizadas do usuário. Este
documento descreve como configurar e utilizar o kpanel. Recursos
Os recursos oferecidos pelo kpanel incluem:
Talvez você também tenha uma pequena coleção de vídeos em casa, como eu. Você pode usar o KVideolist para colecionar dados interessantes sobre os filmes, e classificar a lista de seus filmes de muitas formas. O KVideolist oferece estatísticas sobre sua coleção e você pode fazer consultas de vários tipos com base em sua coleção. Com este banco de dados indexado, você encontrará rapidamente seus vídeos. Você pode responder rapidamente perguntas como "Quantos filmes eu tenho com o ator xxx?" ou "Quantos filmes foram feitos por xxx?", "Qual é meu filme mais antigo?" e muitas outras.
subsubsectionRecursos:
Este documento contém informações gerais sobre o Kwm,
uma referência de recursos, e informações técnicas úteis a desenvolvedores do módulo
de controle do Kwm e do módulo de sons do sistema. Para maiores informações sobre como
customizar o Kwm em baixo nível (interessa somente aos desenvolvedores do kwinconfig),
queira consultar o arquivo kwmrc e o código-fonte. Recursos
Kwm é o gerenciador de janelas ideal para o KDE. Entre outras coisas, ele oferece:
KZip é um programa de gerenciamento de arquivos empacotados. Trabalha em conjunto com o KFM e com outras partes do KDE. As suas funcionalidades incluem uma lista rápida dos arquivos empacotados em um diretório definido pelo usuário, extração rápida de arquivos para qualquer diretório, e adição de arquivos via "drag and drop" footnode.html - 6511footnode.html - 6511do gerenciador de arquivos. N do T: As expressões arquivos empacotados e pacotes são utilizadas indistintamente neste documento para referenciar arquivos que contenham outros arquivos dentro de si. Exemplos de arquivos empacotados, ou pacotes: arquivos ZIP, arquivos TGZ, arquivos BZIP2, etc.
"Quem é você ?"
"Sou seu pior pesadelo..."
(Batman - Série Animada)
Há algumas perguntas que sempre surgem nas listas de discussão do KDE. Para manter o tráfego baixo (e tornar as listas mais legíveis), nós incluímos essas perguntas nesta seção. Então, seja bacana e não faça essas mesmas perguntas novamente !
KDE significa "K Desktop Environment" footnode.html - 6521footnode.html - 6521que é uma coleção de pequenas ferramentas, um gerenciador de janelas, um gerenciador de arquivos e ferramentas que mantêm tudo isso junto. Foi criado para fazer mais fácil sua vida sob UNIX.
Tenha certeza de que você possui a versão mais nova das bibliotecas do KDE. Você também pode achar útil a seção Dicas Gerais de Compilação. Outro problema que pode acontecer é você estar usando um programa escrito para uma versão ALPHA do KDE, que depende de arquivos de inclusão obsoletos. Verifique as datas dos arquivos. Eles devem ser mais recentes que os arquivos de sua versão corrente do KDE (se o problema for esse).
Dê uma olhada no site do KDE para obter as informações mais atualizadas sobre o KDE. Você também pode querer assinar algumas listas de discussão. Mande e-mail para o endereço especificado com subscribe <seu endereço de e-mail> na linha de assunto (subject) para ser inscrito: Lista de discussão comum do KDE, [email protected] Lista de discussão dos desenvolvedores, [email protected] Discussões sobre a interface do KDE, [email protected] Anúncios de novidades sobre o KDE, [email protected] Perguntas sobre o licenciamento do KDE, [email protected] Lista de discussão de usuários do KDE, [email protected] Lista de discussão dos responsáveis pela documentação, [email protected]
"Ela teve seus momentos, ela teve algum estilo, o maior show na cidade era a multidão, chorando fora da Casa Rosada 'Eva Peron'; mas agora tudo acabou..." (o fim de Evita)
Esperamos que você tenha achado esse documento útil, informativo e talvez até divertido. Se você quiser transmitir-nos sua opinião ou sugerir melhorias, veja a seção Contactando os autores para maiores detalhes. As informações a seguir não são necessárias para entender o Ambiente de Trabalho KDE, mas você ainda assim pode querer lê-las.
Andreas Buschka
Responsável pela maior parte deste manual. Leu sobre o KDE em uma revista alemã de
informática (c't) e viciou-se nele desde então. Gosta de: comida italiana, nadar, jogos
no estilo RPG (GURPS, DSA), música da Sabrina Setlur, e tudo que tenha
a ver com romance. Odeia: segundas-feiras, ver o KDE não compilar, tempo ensolarado,
poesias sem sentido, e uma famosa companhia de software em Redmond, EUA.
E-Mail: [email protected]
Robert D. Williams
Criou a primeira versão e atualmente é o coordenador.
E-mail: [email protected]
Poul Gerhard
Contribuiu com correções e mudanças
John Waalkes
Contribuiu com correções e mudanças
Vernon Wells
Contribuiu com correções e mudanças
Kay Lutz
Contribuiu com correções e mudanças
Stephan Kulow
Nosso instalador profissional...
E-Mail: [email protected]
Tradução para o Português do Brasil
Elvis Pfützenreuter
E-Mail: [email protected]
Adpatação e Tradução dos Pacotes KDE para o Português do Brasil
Conectiva Informática
E-Mail: [email protected]
O KDE é um projeto muito grande, e cada pessoa que entra em contato com o KDE descobre isso. Todos nós estamos trabalhando duro para criar uma interface de usuário que é fácil de usar e que também tem o potencial de promover o UNIX para o PC de mesa. Você tem a chance de participar desse projeto também, e nós seremos gratos se você o fizer. Desenvolvedores e usuários interessados comunicam-se via várias listas de discussão descritas em mailing-lists . Se você quiser ajudar, faça-o! Nós ainda estamos procurando por voluntários nos seguintes departamentos:
Este livro pode ser publicado livremente sob os termos da Licença Pública Geral GNU (GPL) e contém material protegido pelo direito de cópia, de: Andreas Buschka, Gerhard Poul e Robert David Williams. Todas as marcas de comércio e marcas registradas mencionadas aqui são propriedade dos respectivos donos.
Durante a criação desta documentação, os autores usaram as seguintes fontes de informação:
O Gerenciador de Pacotes Red Hat (RPM) é um sistema que pode ser executado tanto no Conectiva Linux quanto em qualquer outro sistema Unix e é um produto distribuído sob os termos da licença GPL.
Para usuários finais, RPM provê uma série de implementações que facilitam a manutenção do sistema. Instalar, desinstalar ou atualizar um programa que esteja no formato de um pacote RPM pode ser feito através de um único comando, sendo que o gerenciador cuidará de todos os detalhes necessários ao processo.
Para desenvolvedores, o RPM permite manter fontes e binários e suas atualizações separadamente, empacotando-os de forma configurável para os usuários finais.
O gerenciador mantém uma base de dados com os pacotes instalados e seus arquivos, o que permite executar pesquisas complexas e verificações de maneira ágil e segura. Durante atualizações de softwares, por exemplo, RPM administra, por exemplo, arquivos de configuração, mantendo as configurações já realizadas no sistema, uma tarefa impossível por exemplo para softwares em formatos tar.gz .
Atualização de Softwares
Com o gerenciador de pacotes é possível atualizar componentes individuais do sistema, sem a necessidade de reinstalação total. Ao se ter uma nova versão de um determinado pacote baseado em RPM, a atualização se dá de maneira rápida, inteligente e totalmente automatizada. Os arquivos de configuração são mantidos durante o processo, não se perdendo assim nenhuma customização já efetuada.
Pesquisas
RPM foi projetado, ainda, para atender a pesquisas sobre os pacotes já instalados e seus arquivos. É possível pesquisar a que pacote pertence determinado arquivo e qual a sua origem. Os arquivos RPM estão em formato comprimido e com um cabeçalho padrão contendo informações úteis sobre os pacotes e seus conteúdos.
Verificação do Sistema
Outra ferramenta poderosa é a verificação de pacotes. Caso algum arquivo importante de algum pacote tenha sido removido, pode-se inicialmente verificar se o pacote apresenta alguma anormalidade. Caso detectada é possível reinstalar o pacote, preservando-se as configurações e customizações existentes.
Códigos Básicos
Um dos principais objetivos do RPM é possibilitar a distribuição dos fontes originais, idênticos aos distribuídos pelos autores dos softwares e as alterações separadamente. Com o gerenciador de pacotes é possível ter os fontes e as atualizações que foram aplicadas. Assim torna-se possível comparar as alterações efetuadas nos softwares a cada nova versão que seja disponibilizada.
RPM tem cinco modos básicos de operação, excluindo-se o modo de confecção de pacotes: instalação, desinstalação, atualização, pesquisa e verificação. Além deste manual podem ser obtidas mais informações em rpm -help ou em man rpm (em português).
Pacotes RPM têm nomes de arquivos com o seguinte formato: foo-1.0-1.i386.rpm, que incluem o nome do pacote (foo), versão (1.0), release (1) e plataforma (i386) e o sufixo rpm indicando tratar-se de um pacote RPM. A instalação de um software é feita através de uma única linha de comando, como por exemplo:
Como se pode observar, o RPM apresenta o nome do pacote (o qual não tem necessariamente o mesmo nome do programa) e apresenta uma sucessão de caracteres # atuando como uma régua de progresso do processo de instalação.
O processo de instalação foi desenvolvido para ser o mais simples possível, porém eventualmente alguns erros podem ocorrer, dentre estes:
Se o pacote já tiver sido instalado anteriormente será apresentada a seguinte mensagem:
Caso se deseje instalar o pacote de qualquer maneira, pode-se usar o parâmetro -replacekgs na linha de comando, fazendo com que RPM ignore o erro.
Ao se tentar instalar um pacote que contém um arquivo já instalado por outro pacote, será apresentada a seguinte mensagem:
Caso se deseje ignorar o erro, pode-se usar o parâmetro -replacefiles na linha de comando.
Pacotes RPM podem depender da instalação prévia de outros pacotes, o que significa que eles necessitam daqueles para poderem ser executados adequadamente. Caso se deseje instalar um pacote que dependa de outro não localizado será apresentada a seguinte mensagem:
Para corrigir esse erro será necessário instalar o pacote solicitado. Caso se deseje que a instalação ocorra de qualquer forma, pode-se utilizar o parâmetro -nodeps na linha de comando. Porém provavelmente o pacote não funcionará ou o fará de forma incorreta.
Para desinstalar um pacote utilize o comando:
# rpm -e foo
Onde foo é o nome do pacote e não do arquivo utilizado na instalação (por exemplo foo-1.0-1.i386.rpm).
Pode ser encontrado um erro de dependência durante o processo de desinstalação de um pacote (outro pacote necessita da sua existência para poder funcionar corretamente). Neste caso será apresentada a seguinte mensagem:
Para ignorar a mensagem de erro e desinstalar o pacote deve ser utilizado o parâmetro -nodeps na linha de comando.
Para atualizar um pacote utilize o comando:
O RPM desinstalará qualquer versão anterior do pacote e fará a nova instalação preservando as configurações. Sugerimos utilizar sempre a opção -U, uma vez que ela funciona perfeitamente, mesmo quando não há uma versão anterior do pacote.
Uma vez que o RPM executa um processo de atualização inteligente, é apresentada uma mensagem do tipo: saving /etc/foo.conf as /etc/foo.conf.rpmsave o que significa que os arquivos de configuração existentes estão salvos, porém mudanças no software podem tornar esse arquivo de configuração não mais compatível com o pacote (o que não é comum). Neste caso as adequações necessárias devem ser feitas pelo usuário.
Como o processo de atualização é uma combinação dos processos de desinstalação e instalação, algumas mensagens de erros podem surgir, como por exemplo, ao se tentar atualizar um pacote com uma versão anterior à versão corrente, será apresentada a seguinte mensagem:
Para forçar uma atualização de qualquer forma, deve-se usar o parâmetro -oldpackage na linha de comando.
A consulta à base de dados de pacotes instalados é feita através do comando rpm -q. Com a sua utilização são apresentados o nome do pacote, versão e release. Como exemplo temos:
Ao invés de especificar o nome do pacote, pode-se utilizar as seguintes opções após o parâmetro q:
Há diversas formas de especificar que informações devem ser apresentadas pelas consultas. As opções de seleção são:
Para as opções que apresentam listas de arquivos podem ser adicionados os parâmetros -v para obter a lista no formato do comando ls -l
A verificação de um pacote provoca a comparação dos arquivos instalados de um pacote com as informações localizadas nas bases de dados do RPM. Entre outras coisas a verificação compara o tamanho, MD5 sum, permissões, tipo, dono e grupo de cada arquivo.
Para verificar um pacote deve-se utilizar o comando:
rpm -V <nome do pacote>
Pode-se usar as mesmas opções disponíveis no processo de pesquisas.
Exemplos:
Para verificar um pacote que contenha um arquivo em especial:
rpm -Vf /bin/vi
Para verificar todos os pacotes instalados:
rpm -Va
Para verificar um pacote instalado e o arquivo de pacote RPM:
rpm -Vp foo-1.0-1.i386.rpm
Esta função pode ser útil caso haja alguma suspeita de que a base de dados RPM esteja corrompida.
Se não houver nenhuma discrepância não haverá nenhuma resposta do sistema, caso contrário será apresentada na forma de um string com 8 caracteres, com um c significando arquivo de configuração e após o nome do arquivo. Cada um dos 8 caracteres significa um dos atributos do arquivo comparado com aqueles definidos no pacote RPM, onde um ponto significa que o atributo está ok. Os atributos são:
Tabela:
Códigos de Verificação de ArquivosCódigo | Significado |
5 | MD5 checksum |
S | Tamanho do arquivo |
L | Link simbólico |
T | Modificação do arquivo |
D | Device |
U | Usuário |
G | Grupo |
M | Modo (inclui permissões e tipo de arquivo) |
Caso algum código seja apresentado, é necessário avaliá-lo e a necessidade de remoção do pacote, ou de sua reinstalação (o mais provável) ou ainda buscar resolver o problema de outra forma (buscar uma versão atualizada na Internet,...).
RPM é extremamente útil no gerenciamento, diagnóstico e resolução de problemas no sistema. Vejamos alguns exemplos:
rpm -Va
Se alguns arquivos não forem localizados ou aparentem estar corrompidos, pode-se reinstalar o pacote imediatamente.
rpm -qf /usr/X11R6/bin/xjewel
A saída será algo similar a :
xjewel-1.6-1
rpm -Vf /usr/bin/paste
rpm -qdf /usr/bin/ispell
A saída será:
/usr/man/man4/ispell.4
/usr/man/man4/english.4
/usr/man/man1/unsq.1
/usr/man/man1/tryaffix.1
/usr/man/man1/sq.1
/usr/man/man1/munchlist.1
/usr/man/man1/ispell.1
/usr/man/man1/findaffix.1
/usr/man/man1/buildhash.1
/usr/info/ispell.info.gz
/usr/doc/ispell-3.1.18-1/README
Ao localizar um arquivo RPM e se deseje maiores informações sobre o pacote, basta informar (neste caso o arquivo koules):
rpm -qip koules-1.2-2.i386.rpm
A saída será similar à apresentada na Tabela Saída de Consulta RPM.
Tabela:
Saída de Consulta RPMName : koules | Distribution: Conectiva Red Hat Linux |
Version : 1.2 | Vendedor: Conectiva Internet Solutions |
Release : 2 | Build Date: Mon Sep 02 11:59:12 1996 |
Install date : (none) | Build Host: daisy.conectiva.com.br |
Group : Games | Source RPM: koules-1.2-2.src.rpm |
Size : 614939 |
Summary: SVGAlib jogo de ação vários jogadores, rede, som |
Description : |
Este programa de estilo arcade, é ótimo na sua concepção e excelente |
na sua execução. Sem tiros, sangue ou violência, trata-se de um jogo simples onde os |
jogadores devem desenvolver suas habilidades para executá-lo. |
Caso se deseje saber quais arquivos o pacote RPM koules instala, deve-se informar:
rpm -qlp koules-1.2-2.i386.rpm
A saída será:
/usr/man/man6/koules.6
/usr/lib/games/kouleslib/start.raw
/usr/lib/games/kouleslib/end.raw
/usr/lib/games/kouleslib/destroy2.raw
/usr/lib/games/kouleslib/destroy1.raw
/usr/lib/games/kouleslib/creator2.raw
/usr/lib/games/kouleslib/creator1.raw
/usr/lib/games/kouleslib/colize.raw
/usr/lib/games/kouleslib
/usr/games/koules
Para maiores informações sobre RPM, acesse a página de manual, a tela de help (rpm -help), e a documentação disponível em:
http://www.rpm.org/
Existe ainda um livro disponível chamado Maximum RPM (em inglês), disponível na Conectiva Informática em http://www.lojalinux.com.br, o qual contém um conjunto valioso de informações sobre o assunto. Uma versão on-line pode ser encontrada no site oficial de RPM.
Caso se queira fazer toda a administração de pacotes através da interface gráfica, podem ser usados pacotes como Glint, descrito no Capítulo 16 ou xrpm , dentre outros.
O Conectiva Linux disponibiliza uma ferramenta de ajuda na instalação, remoção, atualização, pesquisa e verificação de pacotes chamada Glint (Graphical Linux Installation Tool) footnode.html - 6875footnode.html - 6875, a qual é executada sob o sistema X Windows. A interface é similar aos pacotes populares de gerenciamento de arquivos e é muito simples de ser utilizada.
As ações são executadas através da seleção dos pacotes e das ações através de botões. A instalação de um pacote cria todos os componentes necessários ao sistema. A desinstalação remove todos os arquivos exceto os de configuração que tenham sido modificados. A atualização de um pacote instala todas as versões mais recentes e desinstala as anteriores, permitindo uma atualização rápida das versões mais recentes dos pacotes. A operação de pesquisa permite examinar os detalhes dos pacotes instalados ou disponíveis, apresentando dados como descrição do pacote, data de construção, arquivos do pacote e outros atributos. Todos os componentes de cada pacote são marcados para reduzir o tempo gasto em pesquisas..
Utilizar o Glint para executar estas operações é o mesmo que utilizar o sistema RPM (Capítulo 15) a partir da linha de comando, residindo a diferença básica no uso da uma interface gráfica.
A maneira normal de utilizar o Glint é visualizar os pacotes e arquivos disponíveis, selecionar os desejados e então pressionar um botão ou escolher um item do menu para realizar a operação. Por exemplo, você pode instalar vários pacotes com poucos cliques.
Para inicializar o Glint, execute glint & em qualquer terminal X Window. Será apresentada a janela da figura 16.4.3. Qualquer usuário pode utilizar o Glint para pesquisas e verificações, mas as operações de instalação, atualização e desinstalação devem ser executadas pelo superusuário footnode.html - 6880footnode.html - 6880.
Há duas áreas na interface Glint. A primeira à esquerda, permite mostrar e selecionar os pacotes instalados no sistema. A segunda parte, à direita, permite a manipulação dos pacotes selecionados.
Abbildung 16.1: Janela Principal do Glint
Cada ícone de pasta representa um grupo de pacotes. Cada grupo contém outros grupos, o que permite uma localização flexível de pacotes. Grupos são utilizados para agrupar pacotes de funções similares. Por exemplo o Conectiva Linux inclui muitas aplicações como editores e planilhas de cálculo. Todas elas aparecem no grupo Applications. Dentro desse grupo há outro grupo com todos os editores.
Por convenção grupos são escritos da mesma forma nos caminhos UNIX. O grupo principal é gravado antes e os grupos subsequentes aparecem depois, separados por /. Isso significa que programas gráficos baseados em X Windows aparecem no grupo X11/Applications/Graphics.
Para visualizar os pacotes e subgrupos em um grupo, basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone do grupo. A janela será atualizada para o conteúdo do grupo. A primeira linha mostrará qual grupo está sendo examinado assim como outros grupos que estejam acima do grupo atual. Para retornar, deve-se clicar duplamente sobre a pasta Back, a qual sempre aparece no canto superior esquerdo do grupo que esteja sendo examinado.
Caso se deseje examinar um subgrupo em uma nova janela basta clicar duplamente com o botão médio do mouse sobre o ícone. Caso o mouse não tenha o botão médio, clique sobre os dois botões simultaneamente.
Pressionando-se o botão direito do mouse sobre qualquer ícone na janela de pacotes aciona-se um pequeno menu sensível ao contexto. Os itens exatos dependem aonde ele tenhas sido acionado. Todos contêm opções para selecionar e cancelar a seleção de um item, e muitos trazem as opções de instalar, atualizar, remover, pesquisar e verificar o item.
Para escolher um item a partir de um menu, pressione e segure o botão direito do mouse sobre um ícone, movimentando-o sobre o item desejado (o qual se tornará luminoso). Solte o botão direito após selecionar o item e o menu desaparecerá.
Para selecionar um único pacote, clique com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone. Uma borda fina aparecerá conforme apresentado na figura 16.4.4. Para cancelar a seleção deve-se clicar novamente o botão esquerdo do mouse e a borda desaparecerá. O número de pacotes selecionados é apresentado na base da janela. Um ícone de grupo apresenta o número de pacotes selecionado no grupo ou All se todos os pacotes foram selecionados.
O menu sensível a contexto também permite a seleção ou cancelamento, utilizando-se as opções select e unselect. Estas opções sobre um ícone de grupo ativam ou desativam a seleção para todos os pacotes do grupo.
Abbildung 16.2: Selecionando Pacotes no Glint
Abbildung 16.3: Janela de Disponibilidades
Para verificar quais são os pacotes disponíveis para instalação basta pressionar o botão Available da janela principal do Glint. Após alguns momentos uma nova janela será apresentada conforme a figura 16.2.3. As diferenças nos títulos e botões indicam que esta janela possui pacotes que podem ser instalados. Caso alguma mensagem de erro ocorra veja a seção a seguir.
A única informação necessária para o Glint é localização dos pacotes RPM. Ao utilizar o CD do Conectiva Linux, este caminho provavelmente será /mnt/cdrom/RedHat/RPMS, o qual é o caminho padrão para o Glint. Caso as novas RPMs estejam em outro caminho é necessário alterá-lo.
Janela de Configuração
Para alterar o caminho é necessário fechar todas as janelas com a lista dos pacotes disponíveis que você abriu. Pressione Configuration na última janela aberta e será apresentada a janela de diálogo da figura 16.3. Deve ser informado o caminho das RPM. Pressione Save para salvar o caminho para as próximas sessões do Glint. O botão Default restaura o valor padrão do caminho.
Após a alteração pode ser utilizado o botão Available para examinar os pacotes disponíveis na nova localização.
A maneira mais simples de consultar um pacote ou um grupo é utilizar a opção Query do menu sensível ao contexto. Caso se deseje executar consultas de diversos pacotes ou grupos, selecione todos os desejados e utilize Query.
Após a seleção será apresentada uma janela conforme abaixo:
Janela de Consulta
À esquerda da janela há uma lista dos pacotes que foram consultados. A seleção de algum deles provocará uma mudança na informação do restante da janela. Pode-se caminhar entre os pacotes através dos botões Next (próximo) e Previous (Anterior).
O nome, versão e release do pacote selecionado estarão na janela central. Imediatamente abaixo estará a descrição do pacote, a qual poderá ser um pouco extensa. Mais abaixo aparecerá a lista dos arquivos do pacote, contendo nome completo e algumas informações. Caso um D apareça significa que se trata de um arquivo de documentação, um C, indica um arquivo de configuração e um * significa que o arquivo não está instalado no sistema. Isso pode ocorrer caso o arquivo é uma versão anterior à versão já instalada no sistema ou porque dois pacotes têm contém diferentes versões do mesmo pacote.
Detalhes de Pesquisa
Ao clicar-se sobre o botão Details, mais informações sobre o pacote são apresentadas, conforme a figura 16.4.1. Caso se selecione outro pacote na janela de pesquisa, o conteúdo da janela de detalhes será atualizado automaticamente.
Pode-se ainda utilizar os botões de seleção, cancelamento de seleção e verificação de pacotes. Para concluir basta clicar sobre o botão Close.
A verificação de pacotes consiste na checagem de todos os arquivos do pacote. O checksum, tamanho, permissões, dono e grupo são checados com a base de dados. A escolha dos pacotes faz-se exatamente da mesma maneira que na pesquisa, devendo ser utilizado o botão Verify do menu sensível ao contexto. Surgirá uma janela similar a da figura 16.4.2.
As três colunas da janela descrevem o pacote, o arquivo e o problema encontrado. O arquivo que estiver sendo checado no momento é apresentado na última linha da janela.
Janela de Verificação
Os tipos de problemas que podem ser encontrados são:
Tabela:
Possíveis Problemas Encontrados Durante a VerificaçãoProblema |
Descrição |
missing |
o arquivo não foi encontrado |
mode |
as permissões foram alteradas |
size |
o tamanho do arquivo foi alterado |
uid |
a uid do dono foi alterada |
gid |
a gid do dono foi alterada |
md5 |
o checksum do arquivo foi alterado |
link |
o arquivo é uma ligação simbólica para um local incorreto |
Para maiores informações sobre os problemas encontrados em um arquivo, bastar clicar duplamente sobre o caminho do arquivo e uma janela similar à figura 16.4.2 será apresentada.
Para instalar novos pacotes é necessário inicialmente verificar os pacotes disponíveis (conforme a seção sec1642sec1642) e selecionar aqueles que se deseje instalar. A figura 16.4.3 apresenta uma tela com alguns pacotes selecionados para instalação.
Pacotes Selecionados Para Instalação
Após o início do processo de instalação, uma janela similar à figura 16.4.3 será apresentada. Ela apresenta o progresso do processo de instalação. A barra superior mostra quanto do pacote listado foi instalado, enquanto que a barra na base representa quanto do total de pacotes já foi instalado. O número de pacotes, tamanho e tempo estimado são atualizados continuamente.
Caso um problema ocorra durante o processo de instalação, uma janela será apresentada listando todos os erros que ocorreram. Caso isso ocorra é necessário que o problema seja corrigido e o processo de instalação seja reiniciado.
Após o término do processo de instalação, os pacotes e grupos que foram instalados são movidos da janela de pacotes disponíveis para a janela principal do Glint, indicando que foram instalados corretamente.
Para atualizar um software, é necessário selecionar os pacotes desejados na janela de softwares disponíveis, sendo que os botões Upgrade à direita ou no menu sensitivo a contexto tornar-se-ão disponíveis, bastando pressioná-los para a sua execução.
Durante a atualização, uma barra de instalação mostra quanto do pacote selecionado já foi instalado. Após o término do processo de atualização, os pacotes e grupos que foram atualizados aparecerão na janela principal do Glint e todas as antigas versões serão removidas.
É aconselhável utilizar a opção de atualização ao invés de desinstalar e instalar o pacote, uma vez que com essa opção são preservados os arquivos de configuração customizados anteriormente.
Caso o espaço em disco acabe durante a instalação, o processo terminará com erro. Após a liberação do espaço é aconselhável optar pela atualização do software.
A desinstalação de um softwares consiste na remoção de todos os arquivos que não são necessários por outros softwares e na cópia dos arquivos de configuração para <arquivo>.rpmsave para uma possível utilização posterior.
A seleção para remoção pode ser feita através do menu sensível ao contexto, porém recomenda-se atenção redobrada na operação, pois a seleção de um grupo pode levar à remoção de todos os softwares contidos naquele.
Após o início do processo de desinstalação o Glint apresenta a tela de confirmação similar à listada na figura 16.4.4, listando todos os pacotes que serão desinstalados e solicitando a confirmação do processo. Pressionando o botão Yes iniciará o processo de remoção. Após o término, os pacotes e grupos serão removidos das janelas de softwares instalados.
Este capítulo apresenta uma visão geral do Conectiva Linux, apresentando características especiais e pequenas diferenças com outros sistemas UNIX. Observe que a maioria das funções de administração são executadas através do Linuxconf, o qual é apresentado no Capítulo 10.
O Conectiva Linux é totalmente compatível com o FSSTND footnode.html - 7078footnode.html - 7078, um documento que define o nome e a localização de muitos arquivos e diretórios.
As duas características mais importantes em relação ao padrão Linux são a compatibilidade com outros sistemas e a habilidade de montar a partição /usr somente para leitura. A partição /usr contém os executáveis mais comuns e não deve ser alterada por usuários. Graças a isso ela pode ser montada a partir de uma unidade de CD-ROM ou a partir de outra máquina via NFS. O padrão atual (FSSTND - Linux Filesystem Standard) é a referência utilizada na definição dos padrões.
O documento completo sobre o Padrão Linux de Sistema de Arquivos pode ser encontrado em
http://www.pathname.com/fhs
Os diretórios e arquivos listados aqui compõem uma parte das especificações apresentadas no documento FSSTND. Para maiores informações e dados mais atualizados por favor visite o site do FSSTND.
O diretório /etc é reservado para arquivos de configuração do sistema local. Nenhum binário deve residir no /etc. Binários que no passado estiveram no /etc devem agora estar em /sbin ou possivelmente em /bin. Os diretórios X11 e skel podem ser subdiretórios de /etc:
O diretório X11 é utilizado para arquivos de configuração como o XF86Config. Os diretórios skel são destinados à criação de arquivos de "esqueletos" de arquivos de usuários, ou seja árvores ou arquivos que são criados nos diretórios pessoais dos usuários.
O diretório /lib deve conter somente as bibliotecas necessárias à execução dos binários residentes nos diretórios /bin e /sbin.
O diretório /sbin é destinado aos executáveis utilizados somente pelo superusuário e aos executáveis necessários para a inicialização do sistema, montagem do /usr e execução das tarefas de recuperação do sistema. O FSSTND diz:
"/sbin tipicamente contém os arquivos essenciais para a inicialização do sistema em adição ao binários localizados em /bin. Qualquer programa a ser executado após a montagem de /usr deve ser colocado em /usr/sbin. Somente binários de administração do sistema local devem ser colocadas em /usr/local/sbin".
No mínimo os seguintes programas devem estar presentes no /sbin:
clock, getty, init, mkswap, swapon, swapoff, halt, reboot, shutdown, fdisk, fsck.*, mkfs.*, lilo, arp, ifconfig, route .
O diretório /usr é destinado aos arquivos que são compartilhados por todos os usuários ou pela rede. O /usr normalmente tem a sua própria partição e é montado somente para leitura. Os seguintes subdiretórios podem estar presentes:
O diretório X11R6 é utilizado pelo sistema X Window (Xfree86 no Conectiva Linux), bin é para executáveis, doc para documentações diversas, que não sejam páginas de manual, etc para arquivos de configuração da máquina local, inclusive arquivos de cabeçalho em C, info para arquivos de documentação GNU info, lib para bibliotecas, man para páginas de manual on-line, sbin para executáveis de administração do sistema que não residam em /sbin e src para códigos fonte.
No Conectiva Linux , o diretório /usr/local é utilizado de maneira ligeiramente diferente do especificado pelo FSSTND, o qual indica que esse diretório deve armazenar software que não devam sofrer atualizações ou serem sobrescritos. Uma vez que as atualizações de softwares no Conectiva Linux são feitas utilizando-se o RPM ou Glint, não é necessário protegê-los contra gravação. Ao contrário, recomendamos que este diretório seja utilizado para softwares que sejam locais ao equipamento.
Por exemplo, digamos que o diretório /usr foi montado somente para leitura a partir do servidor aimorés. Caso haja um programa que se deseje instalar, porém como não se tem permissão de colocá-lo em /usr, deve-se instalá-lo em /usr/local. Após, talvez seja possível instalar o programa em /usr, desinstalando-o de /usr/local.
A estrutura de diretórios de /usr/local é similar à estrutura do diretório /usr. Tem os seguintes subiretórios, com funções similares ao diretório /usr:
Uma vez que o FSSTND requer que você seja capaz de montar /usr com permissões somente de leitura, qualquer programa que grave arquivos de histórico ou necessitem de diretórios de filas de tarefas ou de reserva de uso de arquivos, devem gravá-los no diretório /var. O FSSTND diz que /var é para:
"... arquivos de dados variáveis. Isso inclui diretórios de filas de tarefas, arquivos administrativos, dados históricos e arquivos temporários ou transitórios". Os seguintes diretórios devem ser subdiretórios de /var:
Arquivos de históricos do sistema como o wtmp e lastlog ficam no /var/log. O diretório /var/lib contém ainda as bases de dados RPM. Páginas formatadas de manual estão em /var/catman e arquivos bloqueados estão em /var/lock. O diretório /var/spool tem subdiretórios destinados aos vários sistemas que necessitem criar arquivos.
No Conectiva Linux, o uso do /usr/local é um pouco diferente daquelas especificadas no FSSTND, que especifica que o /usr/local é o local onde softwares devem residir para garantir a segurança na atualização. Uma vez que no Conectiva Linux são utilizados o RPM ou o Glint, não é necessário protegê-los colocando-os no /usr/local. Ao invés disso recomendamos a utilização do /usr/local no armazenamento de software a ser utilizado localmente.
Além dos arquivos do RPM que estão localizados no /var/lib/rpm (conforme Capítulo 15), há duas áreas de localizações especiais que são reservadas à operação e configuração do Conectiva Linux. O painel de controle e as ferramentas reservadas armazenam uma série de arquivos em /usr/lib/rhs. Provavelmente não há nenhum arquivo aqui a ser editado, sendo constituído basicamente por pequenos programas, imagens e arquivos texto. A outras localização, /etc/sysconfig, armazena informações de configuração. Os maiores usuários deste diretório são os programas que são executados em tempo de inicialização. É possível editar estes arquivos manualmente, mas é mais indicado utilizar a ferramenta adequada na ferramenta de painel de controle.
O Conectiva Linux tem algumas ferramentas e regras que facilitam o gerenciamento de usuários e grupos.
A forma mais simples de gerenciar usuários e grupos é através do Linuxconf (veja o Capítulo 10). De qualquer forma podem ser usadas ainda o Painel de Controle ou o comando de linha adduser .
A tabela a seguir apresenta os padrões no processo de instalação (basicamente o conteúdo do arquivo /etc/passwd). O grupo (GID) na tabela é o grupo primário do usuário. Veja na seção 17.3.2 como grupos são utilizados.
Tabela:
Usuários PadrãoUsuário | UID | GID | Diretório Pessoal | Interpretador Padrão |
root | 0 | 0 | /root | /bin/bash |
bin | 1 | 1 | /bin | |
daemon | 2 | 2 | /sbin | |
adm | 3 | 4 | /var/adm | |
lp | 4 | 7 | /var/spool/lpd | |
sync | 5 | 0 | /sbin | /bin/sync |
shutdown | 6 | 0 | /sbin | /sbin/shutdown |
halt | 7 | 0 | /sbin | /sbin/halt |
8 | 12 | /var/spool/mail | ||
news | 9 | 13 | /var/spool/news | |
uucp | 10 | 14 | /var/spool/uucp | |
operator | 11 | 0 | /root | |
games | 12 | 100 | /usr/local/games | |
gopher | 13 | 30 | /usr/lib/gopher-data | |
ftp | 14 | 50 | /home/ftp | |
nobody | 99 | 99 | / |
A tabela 17.10.3 apresenta uma lista dos grupos padrão que são criados durante o processo de instalação (basicamente o conteúdo do arquivo /etc/group).
Tabela:
Grupos PadrãoGrupo | GID | Membros |
root | 0 | root |
bin | 1 | root,bin,daemon |
daemon | 2 | root,bin,daemon |
sys | 3 | root, bin, adm |
adm | 4 | root,adm,daemon |
tty | 5 | |
disk | 6 | root |
lp | 7 | daemon, lp |
mem | 8 | |
kmem | 9 | |
wheel | 10 | root |
12 | ||
news | 13 | news |
uucp | 14 | uucp |
man | 15 | |
games | 20 | |
gopher | 30 | |
dip | 40 | |
ftp | 50 | ftp |
nobody | 99 | |
users | 100 | |
floppy | 19 |
O Conectiva Linux utiliza um sistema de grupo privado de usuários (UPG), tornando a administração muito mais simples. O sistema UPG não altera nada do padrão UNIX. Simplesmente oferece uma nova convenção no gerenciamento de grupos. Toda vez que um novo usuário for criado, automaticamente é criado um novo grupo. O sistema funciona da seguinte forma:
Grupo de Usuário Privativo: Cada usuário tem o seu próprio grupo, do qual ele é o único membro.
umask = 002: A máscara tradicional de usuário do Unix é 022, o que evita que outros usuários e outros membros do grupo modifiquem os arquivos do usuário . Como cada usuário tem o seu próprio grupo, uma umask igual a 002 evita que os usuários modifiquem os arquivos privativos do usuário. A umask reside em /etc/profile.
Bit SGID em Diretórios: caso o bit SGID esteja ativo em um diretório (com o comando chmod g+s diretório), os arquivos criados no diretório terão o grupo do dono igual ao do diretório.
Muitos administradores preferem criar um grupo para cada projeto e atribuem o GID a cada usuário integrado ao projeto. Gerenciar arquivos da maneira tradicional pode ser bastante cansativo, pois os arquivos quando criados pelos usuários pertencem ao grupo primário do usuário. Quando a mesma pessoa está alocada em diversos projetos cria-se uma dificuldade para o compartilhamento e administração dos arquivos. Com o sistema UPG esta tarefa torna-se mais simples.
Digamos que um projeto chamado CL tem várias pessoas trabalhando nele e os arquivos criados são colocados no diretório /desenvolvimento. Pode-se criar um grupo chamado desenv, alterar o grupo do diretório para desenv (chgrp) e adicionar todos os usuários ao grupo desenv. Agora todos os membros do grupo desenv poderão criar arquivos no diretório /desenvolvimento que poderão ser editados pelos demais.
Caso haja usuários que participem de vários projetos, basta criar um diretório para o projeto, alterar seu sgid e incluir o usuário no grupo, sem necessidade de alterar o umask de cada usuário.
É aconselhável alterar o sgid do diretório pessoal do usuário para a identificação de seu grupo.
Uma vez que trata-se de uma nova sistemática, muitas pessoas têm dúvidas sobre esta sistemática, e porque ela deve ser utilizada. Apresentamos a seguir um roteiro de utilização do esquema UPG:
chown -R root.emacs /usr/lib/emacs/site-lisp
chmod 775 /usr/lib/emacs/site-lisp
chmod 2775 /usr/lib/emacs/site-lisp
Ao chegar neste ponto, tornando a umask padrão como 002 e fornecendo um grupo padrão privativo a cada usuário, pode-se facilmente criar grupos de usuários que compartilhem dados entre si, sem que terceiros não autorizados acessem aquelas informações ou os dados nos diretórios pessoais dos integrantes dos grupos sejam acessíveis a outros que não o dono. Para tanto, basta criar um grupo, adicionar os usuários e executar os comandos chown e chmod nos diretórios dos grupos (veja a página de manual on-line em português dos comandos: man chown e man chmod , em português).
Programas que dão algum tipo de acesso aos usuários devem primeiramente autenticá-los. Ao acessar o sistema um usuário deve fornecer a identificação e a senha, porém existem outras formas de validação de usuários.
PAM, que significa Módulos Anexáveis de Autenticação footnode.html - 7262footnode.html - 7262, é uma forma de permitir que o administrador do sistema defina uma política de autenticação sem ter que recompilar programas. Para tanto basta editar alguns arquivos de configuração.
Muitos usuários do Conectiva Linux provavelmente nunca tocarão nestes arquivos de configuração. Ao usar o RPM para instalar programas que necessitem de autenticação, ele automaticamente realiza as mudanças necessárias ao processo de autenticação de senhas. De qualquer forma, caso seja necessário customizar a sua configuração, é importante conhecer o seu conteúdo.
Há quatro tipos de módulos definidos pelo PAM: módulos de autenticação que validam os usuários, provavelmente solicitando e verificando senhas e configurando credenciais como liberando acessos a grupos ou criando tíquetes como no software de segurança Kerberos; módulos de controle que garantem a autenticação (verificam se a conta não expirou, se o usuário pode acessar o sistema em determinados horários, etc...); módulos de senhas, utilizados para a criação e configuração de senhas e módulos de sessão que são utilizados para liberar os recursos necessários para o usuário válido, como a montagem do diretório pessoal, disponibilidade de correio, etc...
Estes módulos podem estar separados, podendo ser utilizados de várias maneiras. Como por exemplo o rlogin que normalmente utiliza no mínimo dois métodos de autenticação: caso o rhosts autorize o acesso, a conexão é estabelecida, caso contrário o módulo de autenticação de senhas é utilizado.
Novos módulos podem ser adicionados a qualquer tempo e novas aplicações podem utilizar o PAM. Por exemplo, caso se tenha um sistema que calcule uma senha para uso uma única vez, pode-se escrever o módulo para suportar esta funcionalidade (documentação sobre o desenvolvimento de módulos pode ser encontrada com o sistema). Programas que interajam com PAM podem usar o novo módulo sem a necessidade de recompilar ou alterar o novo módulo.
Cada programa que utiliza o PAM define o seu próprio nome de serviço. O programa de login define um serviço chamado login, ftpd possui o serviço ftp, etc... Em geral os nomes dos tipos de serviços levam o nome do programa usado para acessar o serviço e não o programa usado para prover o serviço.
O diretório /etc/pam.d é utilizado para configurar as aplicações que utilizem PAM (em versões anteriores era utilizado o arquivo /etc/pam.conf. Apesar de ainda ser lido caso não esteja presente em /ect/pam.d, seu uso não é recomendado). Cada aplicação (na verdade, cada serviço) tem o seu próprio arquivo. Um arquivo tem um conteúdo similar a:
A primeira linha é um comentário (começando por #).
As próximas três linhas definem os três módulos que serão usados na autenticação de usuários. A segunda linha garante que o acesso ao sistema como superusuário somente poderá ser realizado através de terminais que estejam listados no arquivo /etc/securetty, caso ele exista. A terceira linha cria a exigência de informação de senha e sua validação para a liberação de acesso ao sistema. A quarta verifica se o arquivo /etc/nologin existe, e caso isso ocorra, mostra o conteúdo do arquivo e permite acesso ao sistema somente para o superusuário (útil para intervalos de manutenção de sistema). Todos os três módulos serão executados, mesmo que o módulo anterior negue o acesso ao sistema.
Por questões de segurança, o sistema não avisa ao usuário porque seu acesso foi negado, dificultando um eventual acesso indevido.
A quinta linha define os módulos de controle que serão ativados. Por exemplo caso o sistema de senhas sombra esteja ativado, o módulo pam_pwdb.so verificará se a conta ou a senha não estão expiradas, ou se o período entre de troca obrigatória de senhas não foi atingido.
A sexta linha submete uma nova senha a uma série de testes para garantir que ela não seja facilmente descoberta, por exemplo, por um programa de quebra de senhas baseado em dicionários.
A sétima linha especifica que o programa a ser utilizado na troca de senhas, quando necessário, será o pam_pwdb.so (ele somente será acionado se o módulo auth determinar que a senha deva ser trocada).
A última linha especifica que o módulo pam_pwdb.so deve ser usado para gerenciar a sessão. Atualmente este módulo não tem uma função específica, e pode ser substituído por qualquer outro módulo necessário.
Note que a ordem das linhas em cada arquivo é importante, ainda que não necessariamente em que ordem os arquivos required sejam chamados, há outros indicadores de controle disponíveis. Já que um módulo optional é raramente usado pelo padrão do Conectiva Linux, sufficient e requisite tornam a ordem das linhas importante.
Por exemplo, o arquivo de configuração do comando rlogin tem o seguinte conteúdo:
É muito similar ao arquivo de login, porém há uma linha adicional que especifica um módulo extra e a ordem dos módulos é diferente.
Inicialmente pam_securetty mantém a proibição de login do superusuário a partir de terminais sem segurança, o que inibe o rlogin para o superusuário footnode.html - 7301footnode.html - 7301. Caso isso seja necessário (apesar de não recomendado) basta remover esta linha.
Após, o módulo pam_nologin checa a existência do arquivo /etc/nologin conforme descrito acima.
Na terceira linha temos o módulo pam_rhosts_auth.so que autentica o usuário e imediatamente apresenta um retorno positivo ao rlogin sem que a senha seja fornecida. Caso este módulo não autorize o usuário a próxima linha será executada.
Finalmente o módulo pam.pwdb.so executará uma autenticação normal, desde que o módulo anterior já não tenha autorizado o usuário.
É possível não solicitar uma senha, caso a checagem do módulo pam_securetty.so não autorize o acesso. Para tanto basta alterar o parâmetro required para requisite.
O módulo padrão pam_pwdb.so pode suportar o sistema de senhas sombrafootnode.html - 7312footnode.html - 7312. O módulo automaticamente detectará que o sistema está sendo utilizado e fará os ajustes necessários.
Veja a seção 17.4.4 para maiores informações sobre os utilitários que suportam o sistema de "senhas sombra".
Esta é apenas uma introdução ao PAM. Maiores informações podem ser encontradas no diretório /usr/doc/pam*, no Guia do Administrador de Sistemas em português, traduzido pela Conectiva Informática, ou no Manual de Desenvolvimento e de Padrões para o PAM, em inglês.
footnode.html - 7320footnode.html - 7320
Senhas sombra são um método de incrementar a segurança do sistema movendo as senhas encriptadas (normalmente encontradas em /etc/passwd) para outro arquivo mais restritivo nas suas permissões de acesso. O suporte a senhas sombras foi melhorado significativamente no Conectiva Linux 3.0, sendo que o pacote shadow-utils contém diversos utilitários de suporte:
Saliente-se que:
Com a introdução do kernel modularizado no Linux 2.0.x surgiram importantes mudanças na construção de kernels customizados. Antes era necessário compilar o kernel toda vez que se desejasse acessar um hardware ou sistema de arquivos em particular. Para alguns hardwares o tamanho do kernel poderia atingir um certo nível de criticidade. O suporte já embutido no kernel poderia ser uma solução ineficiente sob o ponto de vista de utilização de recursos do sistema. Com as facilidades disponibilizadas no kernel 2.0.x, caso haja algum componente de hardware ou do sistema de arquivos pouco usado, os drivers e módulos são carregados somente quando necessários, melhorando a performance e otimizando a utilização de recursos do sistema. Para informações adicionais sobre módulos do kernel vide a seção 17.4.1.
Muitos usuários iniciantes em Linux perguntam por que um kernel customizado deve ser construído. A menos que se tenha uma razão clara e específica para construir um ou você queira obter maiores informações sobre o Linux, pode ir diretamente para a seção 17.6.
Caso não se tenha interesse em utilizar a modularização de kernel, por favor veja a seção 17.5.3 para uma explicação detalhada sobre os aspectos de construção e instalação de um kernel monolítico. Este roteiro assume que todos os headers do kernel e pacotes com os fontes estão localizados no diretório /usr/src/linux.
É importante começar a construção do kernel com a árvore de fontes bem conhecida. Para tanto pode-se utilizar o comando make mrproper , o qual removerá todos os arquivos de configuração de reconstruções anteriores que estejam residentes nas árvores de diretórios.
Após é necessário criar o arquivo de configuração que irá determinar quais componentes serão incluídos no kernel. Dependendo do hardware e das preferências pessoais, pode-se optar por um dos três métodos disponíveis:
Nota: para poder utilizar kerneld (vide seção para maiores detalhes) e módulos de kernel é obrigatório responder Y (sim) ao suporte ao Kerneld e versão modular (CONFIG_MODVERSIONS) durante a configuração do sistema.
Se estiver construindo um kernel para máquinas com processadores clones do Intel (Cyrix, AMD,...), é recomendado escolher 386 como tipo de processador.
Se desejar construir um kernel com um arquivo de configuração (/usr/src/linux/.config) previamente criado com um dos métodos acima, pode-se omitir o comando mrproper e make config, utilizando somente o comando make dep, seguido de make clean para preparar os fontes para a reconstrução do kernel.
O próximo passo consiste na compilação dos fontes selecionados em uma máquina que possa ser reinicializada com o novo kernel. O método aqui descrito é o mais simples para recuperação, caso ocorra algum problema. Outras formas de recuperação podem ser encontradas no Kernel-HOWTO ou no Makefile em /usr/src/linux.
Se o sistema possuir um driver modular para adaptador SCSI, construa um novo image do initrd (vide seção ). Porém há poucas razões para construir-se um driver de kernel modular para adaptadores SCSI.
Para ter disponível o kernel anterior a fim de sanar eventuais problemas, caso o novo kernel tenha algum tipo de erro, é recomendável manter a configuração original. Adicionar um novo kernel ao LILO é muito simples: altere o nome do kernel original no diretório /boot, copie o novo kernel para o diretório /boot, adicione algumas linhas ao arquivo /etc/lilo.conf e execute /sbin/lilo.
Seguem alguns exemplos dos padrões do /etc/lilo.conf que seguem com o Conectiva Linux:
Se for necessário alterar o /etc/lilo.conf, devido à construção de uma nova image do initrd, deve-se adicionar algumas linhas ao final do arquivo, indicando de onde o novo kernel será carregado. No exemplo a seguir o arquivo /boot/vmlinuz foi renomeado para /boot/vmlinuz.old e alterado o seu identificador para CL-anterior. Foi então adicionado uma linha com o initrd para o novo kernel:
Agora quando o sistema for inicializado, basta pressionar [Tab] e a linha de comando LILO boot: mostrará duas opções:
LILO boot:
CLinux Clinux-anterior
Para inicializar o sistema utilizando o novo kernel (CLinux) basta pressionar [Enter], ou aguardar o tempo de espera pré configurado; caso se deseje utilizar o kernel antigo (CLinux-anterior), basta digitar CLinux-anterior e pressionar [Enter].
Segue um resumo dos passos:
Para testar o novo kernel basta reinicializar o equipamento e verificar as mensagens geradas pelo sistema, assegurando-se de que o hardware foi detectado adequadamente.
Uma imagem do initrd é necessária para carregar módulos SCSI durante a inicialização do sistema. O programa /sbin/mkinitrd pode gerar uma imagem do initrd adequada para o sistema, desde que as seguintes condições sejam satisfeitas:
alias scsihostadapter BusLogic
Para construir uma nova imagem do initrd, execute /sbin/mlinitrd com os parâmetros, tais como:
/sbin/mkinitrd /boot/novoinitrd-image 2.0.37
onde /boot/novoinitrd-image é arquivo utilizado para a nova imagem e 2.0.37 é o kernel cujos módulos (a partir de /lib/modules) devem ser usados na criação da imagem do initrd (não é necessariamente o mesmo da versão atualmente em uso pelo kernel).
Para construir um kernel monolítico observe os seguintes passos:
make modules
make modules_install
Um arquivo sendmail.cf padrão será instalado em /etc/. A configuração padrão deverá funcionar melhor com sites SMTP, porém para funcionar com sites de UUCP; será preciso gerar um novo arquivo de configuração sendmail.cf. Para gerar um novo sendmail.cf, você precisará instalar os pacotes m4 e os fontes do sendmail. Leia o arquivo README, nos fontes do sendmail, para ter maiores detalhes na criação dos arquivos de configuração de sendmail. Também, O' Reilly & Associados publica uma boa referência de sendmail intitulado como Sendmail por Bryan Costales, disponível em http://www.lojalinux.com.br.
Uma configuração comum de sendmail é feita de um modo muito simples através de sua utilização como máquina de passagem de correio para todas as máquinas em sua rede. Por exemplo, na Conectiva temos um servidor correio.conectiva.com.br responsável por todas as mensagens. Nesse mecanismo nós simplesmente adicionamos os nomes das máquinas em /etc/sendmail.cw , para as quais correio.conectiva.com.br manipula o correio. Eis um exemplo:
Nas outras máquinas: guarani, tupi e xavante, precisaremos editar o arquivo /etc/sendmail.cf para "mascará-las" como correio.conectiva.com.br. Quando uma mensagem for enviada, será redirecionado para processamento em correio.conectiva.com.br. Para tanto encontre as linhas DH e DM em /etc/sendmail.cf e as edite:
Com esta configuração, toda mensagem de correio enviada pelas máquinas assim configuradas, parecerá ter sido enviada a partir de conectiva.com.br, e qualquer mensagem enviada a guarani.conectiva.com.br ou a outras máquinas será entregue para mail.conectiva.com.br.
Por favor certifique-se de que você configurou seu sistema para masquerade para que qualquer mensagem enviada tenha como origem o servidor de correio eletrônico. Por exemplo, arquivos de históricos que são enviados periodicamente para [email protected] pelo servidor, parecerão ter sido enviados por [email protected]
O sendmail disponível no Conectiva Linux tem uma série de filtros que evitam o recebimento de mensagens indesejadas, também conhecidas como spam.
Nesta versão do Conectiva Linux, o sendmail não assume relayfootnode.html - 7478footnode.html - 7478 automático. Por isso caso o seu sistema aja como um filtro de mensagens, configure-o da seguinte forma:
host OK
Exemplos:
[email protected] | OK | # aceita mensagens deste usuário |
xavante.guarani.com.br | OK | # aceita mensagens desta máquina |
guarani.com.br | OK | # aceita mensagens deste domínio |
192.168.255.12 | OK | # aceita mensagens deste endereço |
192.168.255 | OK | # aceita mensagens desta faixa de endereços |
192.168 | OK | # aceita mensagens desta faixa de endereços |
192 | OK | # aceita mensagens desta faixa de endereços |
host REJECT
Exemplos:
[email protected] | REJECT | # rejeita mensagens deste usuário |
xavante.guarani.com.br | REJECT | # rejeita mensagens desta máquina |
guarani.com.br | REJECT | # rejeita mensagens deste domínio |
192.168.255.12 | REJECT | # rejeita mensagens deste endereço |
192.168.255 | REJECT | # rejeita mensagens desta faixa de endereços |
192.168 | REJECT | # rejeita mensagens desta faixa de endereços |
192 | REJECT | # rejeita mensagens desta faixa de endereços |
host RELAY
Exemplos:
[email protected] | RELAY | # aceita mensagens deste usuário |
xavante.guarani.com.br | RELAY | # aceita mensagens desta máquina |
guarani.com.br | RELAY | # aceita mensagens deste domínio |
192.168.255.12 | RELAY | # aceita mensagens deste endereço |
192.168.255 | RELAY | # aceita mensagens desta faixa de endereços |
192.168 | RELAY | # aceita mensagens desta faixa de endereços |
192 | RELAY | # aceita mensagens desta faixa de endereços |
host DISCARD
Exemplos:
[email protected] | DISCARD | # descarta mensagens deste usuário |
xavante.guarani.com.br | DISCARD | # descarta mensagens desta máquina |
guarani.com.br | DISCARD | # descarta mensagens deste domínio |
192.168.255.12 | DISCARD | # descarta mensagens deste endereço |
192.168.255 | DISCARD | # descarta mensagens desta faixa de endereços |
192.168 | DISCARD | # descarta mensagens desta faixa de endereços |
192 | DISCARD | # descarta mensagens desta faixa de endereços |
makemap hash /etc/mail/access < /etc/mail/access
Nota: podem ser usados diversos parâmetros dentro do mesmo arquivo de configuração, ou seja pode-se evitar mensagens de um domínio, retransmitir para outros, descartar mensagens de um usuário, etc..., utilizando-se um único arquivo.
Como medida de segurança, a maioria dos serviços de rede são administrados por um programa protetor chamado TCP wrapper. Os serviços protegidos são listados em /etc/inetd.conf que especifica se /usr/sbin/tcpd.tcpd pode permitir ou negar o acesso a um determinado serviço, e a configuração reside em /etc/hosts.allow e /etc/hosts.deny. Por padrão o Conectiva Linux permite que todos os serviços sejam solicitados. Para desativar ou limitar serviços deve-se editar o arquivo /etc/hosts.allow. Eis um arquivo /etc/hosts.allow como exemplo:
Esta configuração permite todos os serviços com conexões de máquinas redhat.com e *.conectiva.com.br. Também permite talk, finger e ftp entre todas as máquinas.
O tcpd permite um controle de acesso muito mais sofisticado, usando uma combinação de /etc/hosts.allow e /etc/hosts.deny. Veja as páginas de manual tcpd(8) e hosts_access(5) para maiores detalhes.
A configuração do FTP anônimo é simples. Basta instalar o pacote rpm chamado anon-ftp (o que deve ser feito durante a instalação). Uma vez instalado, o FTP anônimo estará ativo e em execução.
Há alguns arquivos que podem ser configurados no servidor de FTP.
/etc/ftpaccess
Define a maior parte do controle de acesso ao servidor ftp. Algumas configurações que podem ser efetuadas: configurar grupos para acesso a partir de diversas origens, limitar o número de conexões simultâneas de FTP, configurar a transferência de históricos e muito mais. Leia a página de manual (man ) do ftpaccess para maiores detalhes.
/etc/ftphosts
O arquivo ftphosts é usado para permitir ou negar acesso a certos usuários originários de outras máquinas. Leia a página de manual (man ) do ftphosts para maiores detalhes.
/etc/ftpusers
Este arquivo lista todos os usuários que não têm permissão de executar transferências ftp. Por exemplo, o superusuário é listado em /etc/ftpusers por padrão. Isso significa que não pode ser executado ftp nesta máquina como superusuário. Isto é uma medida de segurança aconselhável.
O NFS footnode.html - 7581footnode.html - 7581- Sistema de Arquivos de Rede é uma forma de compartilhar informações com diversas máquinas, como se estivessem em um dispositivo local. O Linux pode ser tanto um servidor como um cliente NFS, o que significa que se pode exportar sistemas de arquivos para outras máquinas, assim como pode montar sistemas de arquivos exportados por outros sistemas.
Use o comando mount para montar um sistema de arquivos NFS de outra máquina:
xavante é o nome do servidor de arquivos NFS, /mnt/export é o sistema de arquivos que xavante está exportando, e /mnt/local é um diretório na máquina local onde queremos montar o sistema de arquivos. Depois de executar o comando mount (e se tivermos as permissões adequadas de xavante) poderemos executar comandos como ls /mnt/local para receber uma lista dos arquivos presentes em /mnt/export em xavante .
O arquivo que controla a exportação de sistemas de arquivos é o /etc/exports. Seu formato é:
directory hostname(opções)
Por exemplo:
/mnt/export xavante.conectiva.com.br
permitirá a xavante.conectiva.com.br montar o sistema de arquivos /mnt/export, mas:
/mnt/export xavante.conectiva.com.br(ro)
permitiria a xavante montar o sistema de arquivos /mnt/export somente para leitura.
Cada vez que /etc/exports for alterado, é
necessário avisar ao servidor NFS que utilize a nova configuração. Uma maneira simples
de fazer isto é parar e reiniciar o servidor:
Uma outra forma de executar a tarefa:
killall -HUP rpc.nfsd rpc.mountd
Uma boa referência sobre o tema é o livro Managing NFS and NIS Services (Administrando NFS e Serviços de NIS) por Hal Stern, publicado por O' Reilly & Associates, disponível em http://www.lojalinux.com.br.
Esta seção descreve informações sobre o processo de inicialização e finalização do sistema.
As informações a seguir apresentam as linhas gerais dos arquivos residentes em /etc/sysconfig, suas funções e seus conteúdos.
Os seguintes arquivos são normalmente encontrados em /etc/sysconfig:
A seguir apresentaremos uma descrição sucinta do conteúdo destes arquivos:
/etc/sysconfig/clock
Controla a interpretação dos valores lidos do relógio do sistema. Versões anteriores do Conectiva Linux usam os seguintes valores (em desuso):
/etc/sysconfig/keyboard
Controla o comportamento do teclado. O seguinte valor pode ser usado:
/etc/sysconfig/mouse
Este arquivo é usado para especificar as informações disponíveis sobre o mouse. Os seguintes valores podem ser utilizados:
Adicionalmente, /dev/mouse é uma ligação simbólica para o arquivo de controle do dispositivo do mouse atual.
/etc/sysconfig/network
Este arquivo é utilizado para especificar informações sobre a configuração de rede. Os seguintes valores podem ser usados:
/etc/sysconfig/pcmcia
É usado para configurar as informações sobre dispositivos PCMCIA. Os seguintes valores podem ser utilizados:
/etc/sysconfig/amd
O arquivo é usado para especificar parâmetros de operação para amd. Os seguintes valores podem ser usados:
/etc/sysconfig/tape
Este arquivo é usado para especificar configurações de unidades de fitas magnéticas. Os seguintes valores podem ser usados:
Os seguintes arquivos são normalmente encontrados em /etc/sysconfig/network-scripts:
/etc/sysconfig/network-scripts/ifup, /etc/sysconfig/network-scripts/ifdown
Ligações simbólicas para /sbin/ifup e /sbin/ifdown, respectivamente. Há somente dois programas neste diretório que podem ser chamados diretamente, os quais por sua vez acionarão os demais programas, se necessário. Estes programas recebem normalmente um argumento: o nome do dispositivo (por exemplo eth0). Eles são usado como um segundo argumento durante o processo de inicialização. /etc/sysconfig/network-scripts/network-functions Contém funções para acionar e desativar as interfaces de rede. Contém código para lidar com as configurações alternativas de rede.
/etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-<interface-name>,
/etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-<interface-name>-<clone-name>
O primeiro arquivo define uma interface e o segundo contém as diferenças na definição clone da interface. Os itens que são definidos no arquivo ifcfg variam, dependendo da interface. Os seguintes valores são comuns a todos os arquivos:
Os seguintes valores são comuns a arquivos PPP e SLIP:
Os seguintes valores são comuns a todos os arquivos PPP:
/etc/sysconfig/network-scripts/chat-<interface-name>
É um programa para controle de conexões PPP ou SLIP, destinado ao estabelecimento de conexões.
/etc/sysconfig/network-scripts/dip-<interface-name>
Este arquivo, com permissões somente de leitura, é criado pelo programa netcfg.
/etc/sysconfig/network-scripts/ifup-post Este arquivo é chamado quando algum dispositivo é ativado (exceto SLIP). Ativa /etc/sysconfig/network-scripts/ifup-routes para utilizar as rotas estáticas que dependam do dispositivo.
/etc/sysconfig/network-scripts/ifdhcpc-done
Este arquivo é ativado uma vez que a configuração dhcp esteja completada, configura /etc/resolv.conf a partir da versão do dhcp para /etc/dhcpc/resolv.conf.
Esta seção apresenta uma breve descrição do processo de inicialização footnode.html - 7811footnode.html - 7811. Ela descreve como um sistema é inicializado usando o init padrão do System V, assim como apresenta as diferenças entre antigas versões do Linux . Informações detalhadas podem ser encontradas no Guia de Administração de Sistemas Linux, em português, da Conectiva Informática, disponível em http://www.lojalinux.com.br.
Init é o programa ativado pelo kernel durante a inicialização do sistema e que administra a ativação dos processos necessários, incluindo o gettys, que viabiliza o login, servidores NFS, FTP e tudo o mais que seja necessário.
SysV Init é o padrão para o mundo Linux no controle da inicialização do sistema, devido à simplicidade, maior número de recursos e maior flexibilidade que o tradicional init BSD. Os arquivos de configuração residem no diretório /etc/rc.d. Nele podem ser encontrados o rc.sysinit e os seguintes diretórios:
init.d contém uma série de programas. Um programa é necessário para cada serviço que seja ativado na inicialização do sistema ou na mudança de nível de execução. Serviços incluem processos como rede, nfs, sendmail, httpd, etc... Serviços não incluem atividades que devem ser executadas uma única vez como por exemplo setserial . Essas atividades são atendidas pelo rc.local ou rc.serial.
Os arquivos rc.local e rc.serial estão localizados em /etc/rc.d.
O processo de inicialização segue o seguinte roteiro:
O padrão do nível de execução é definido pelo /etc/inittab, onde deve existir uma linha como essa:
id:3:initdefault:
Para alterar o nível de execução basta editar o arquivo /etc/inittab e alterar o número de 3 para outro desejado. Caso ocorra algum problema com a sua execução será necessário reinicializar o sistema da seguinte forma:
LILO boot: linux single
Isso permite inicializar o sistema em modo monousuário e corrigir o inittab.
Como o sistema executa todos os programas? O arquivo rc3.d por exemplo tem o seguinte conteúdo:
Pode-se verificar que não há arquivos no diretório, somente ligações para os programas residentes no diretório init.d. As ligações têm ainda ou um "S" no início do número, o que significa que devem ser inicializados, ou um "K" significa que devem ser interrompidos. O número é utilizado para fins de ordenação. O init inicializará todos os serviços baseado na ordem em que estes apareçam. É possível duplicar números, porém isso pode ser um pouco confuso de administrar. Tudo o que é necessário são dois dígitos, acompanhados de S ou K.
Cada programa é escrito para aceitar argumentos como start ou stop e podem ser executados manualmente se necessário. Por exemplo, para parar o servidor httpd digita-se:
/etc/rc.d/init.d/httpd.init stop
O init simplesmente lê o nome e caso haja um K, chama o programa com o argumento stop e caso tenha um S chama-o com o argumento start.
Alguns sistemas podem ter diferentes níveis de execução, o que significa que em determinado nível pode estar executando httpd, sendmail, networking, etc... enquanto em outros somente xdm, networking, etc... viabilizando diferentes configurações e usos para o mesmo equipamento.
Normalmente o Conectiva Linux é inicializado no nível 3 - modo multiusuário. Os seguintes níveis são utilizados:
Tabela:
Níveis de ExecuçãoNivel | Modo |
0 | Desligado |
1 | Monousuário |
2 | Multiusuário,sem NFS |
3 | Multiusuário |
4 | Não utilizado |
5 | Modo multiusuário (com tela de acesso via X Window) |
6 | Reinicializar |
Caso o sistema tenha problemas no /etc/inittab, ou o arquivo passwd esteja corrompido ou ainda não se sabe a senha, pode-se reinicializar o sistema em modo monousuário digitando-se linux 1 na linha de comando do LILO.
O utilitário chkconfig provê uma ferramenta simples em linha de comando destinada à manutenção da hierarquia de diretórios /etc/rc.d. Ele permite que administradores do sistema manipulem diretamente as numerosas ligações simbólicas existentes em /etc/rc.d. Adicionalmente, há o utilitário ntsysv que disponibiliza uma interface gráfica. Veja as páginas de manual de chkconfig e ntsysv para maiores informações.
O arquivo /etc/rc.d/rc.local é executado após a inicialização do sistema ter finalizada, ou sempre que o nível de execução seja alterado. Pode-se incluir comandos adicionais neste arquivo. Por exemplo, caso se deseje inicializar servidores adicionais ou uma impressora. Adicionalmente, caso se queira configurar uma porta serial, pode-se editar o arquivo /etc/rc.d/rc.serial, e ele será executado automaticamente durante a inicialização do sistema. Por padrão /etc/rc.d/rc.local simplesmente cria uma mensagem de acesso ao sistema com a versão do kernel e o tipo da máquina.
Para desligar o Conectiva Linux deve-se utilizar o comando shutdown . As formas mais comuns são:
O primeiro desativará todos os processos e serviços e desligará a máquina, o segundo reinicializará o sistema.
Quando existem problemas sérios no sistema deve-se utilizar as técnicas de resgate, descritas a seguir:
Caso o sistema inicialize, mas não permita o acesso de nenhum usuário é possível utilizar-se da inicialização como monousuário ou de emergência. Na linha de comando do LILO digite linux single . Neste nível de execução todos os sistemas de arquivos estarão montados, mas a rede estará inativa. No modo de emergência somente o sistema de arquivos raiz será montado e somente em modo de leitura.
Os discos de instalação podem ser usados como discos de resgate. Na inicialização via disquete digite rescue na linha de comandos da inicialização e o processo de instalação fará algumas perguntas solicitando o segundo disco e criará as sessões VC1 e VC2. Estas sessões rodarão o ash, um ambiente mínimo, sem a guarda dos comandos informados ou comandos de edição.
A variável PATH é ajustada para o /mnt e os comandos serão executados a partir daí. Pode ser necessário adicionar os caminhos /mnt/bin e /mnt/usr/bin enquanto são feitos os reparos no sistema.
Estarão disponíveis versões limitadas dos seguintes comandos antes de se montar o /mnt:
mount: não requer que o dispositivo a ser montado exista e não solicita o nome completo do dispositivo, assumindo um sistema de arquivos do tipo ext2.
mount /dev/sda1 /mnt -t ext2 , o que é equivalente a mount sda1 /mnt
Alguma vez o kernel foi recompilado e na ânsia de verificar o resultado, o sistema foi reinicializado antes da execução do LILO? E uma entrada do kernel antigo não foi criada no lilo.conf?
Bem, este é um erro comum e para solucioná-lo, na maioria das vezes, é possível usar o disquete de inicialização do Conectiva Linux com o sistema de arquivos raiz montado e pronto para execução.
Basta informar o seguinte comando na linha de comando do boot: do disquete:
linux single root=/dev/hdXX initrd=
(transforme XX na letra ou número apropriado à partição raiz do sistema)
Esse comando inicializa o sistema em modo monousuário, com a partição raiz apontando para a partição raiz do disco rígido. O comando initrd sem parâmetros ignora a imagem do disquete de inicialização e provoca a entrada em modo monousuário.
Esta dica funciona somente para usuários de equipamentos com discos rígidos IDE. Para os usuários de equipamentos SCSI deve ser utilizado o disco de resgate normal e o disco suplementar do Conectiva Linux.
Este capítulo refere-se ao suporte do CL:
O Conectiva Linux é fornecido com suporte gratuito à instalação do sistema por 60 dias após o registro, para aqueles que registrem o produto junto a Conectiva.
A Conectiva fornecerá suporte aos compradores registrados por meio de correio eletrônico. No caso do usuário não ter acesso a e-mail, será fornecido suporte por fax, desde que acompanhado do número de registro.
Para receber suporte é necessário registrar o produto via WWW em
http://www.conectiva.com.br/suporte/registro.html
ou enviando via correio ou fax o cartão de registro, anexo a este manual, devidamente preenchido.
Após o registro, o suporte pode ser obtido através do envio de mensagens via correio eletrônico para [email protected].
É extremamente importante que as solicitações de suporte contenham as seguintes informações:
O endereço é [email protected]. Envio de mensagens de pedido de suporte para endereços como staff, suporte, marketing, info, etc...não serão atendidos.
Por favor, não envie mensagens com títulos como Suporte, Socorro, Help, Ajuda, ..... procure utilizar uma descrição sucinta do problema. Algo como por exemplo: Instalação em disco SCSI, Linux e Windows 9x, Placa de vídeo modelo xxxx, e assim por diante.
Por favor não envie descrições genéricas como: não consigo instalar minha placa de vídeo, meu HD não é formatado,.... procure ser específico, como por exemplo: não consigo instalar minha placa de vídeo modelo xxxxx, meu HD IDE, 5.2 Gb, marca zzzz, não consegue ser formatado na instalação,....
Caso alguma funcionalidade tenha deixado de funcionar , ou se está adicionando algum componente novo ao sistema, dentro da cobertura prevista pelo suporte gratuito, não deixe de mencionar o fato e caracterizar as mudanças realizadas.
Caso o sistema apresente alguma mensagem específica sobre o problema, transcreva-o no corpo da mensagem.
Antes de enviar a sua dúvida e para um atendimento mais rápido e eficiente, verifique a Apêndice E, ou em http://www.conectiva.com.br/FAQ, onde mais de 90
A mensagem ao ser recebida pela Conectiva Informática será tratada por um analista de suporte, e será respondida no menor prazo possível.
O suporte atende basicamente os seguintes temas:
Naturalmente, além do nosso serviço de suporte de instalação, há muitas outras tarefas opcionais que você pode querer empreender, tal como compilar um kernel customizado, adicionar suporte para dispositivos não incluído no processo de instalação e assim por diante.
Para ajudá-lo com estas tarefas, por favor consulte os muitos livros do Linux, ou vários recursos on-line. O ponto de partida para pesquisar informações do Linux é:
http://www.conectiva.com.br
Para informações específicas do Conectiva Linux Linux, ou :
http://www.conectiva.com.br seção Links
Para informações mais genéricas referentes ao Linux um bom recurso é :
http://www.linux.org/
Muita literatura e outros pacotes podem ser consultados em:
http://www.lojalinux.com.br
O suporte gratuito é dado exclusivamente a clientes que adquiriram o conjunto oficial do Conectiva Linux, não se aplicando aos seguintes casos:
O suporte aplica-se somente à primeira instalação e registro do sistema, sendo que cópias e instalações posteriores também não estão cobertas.
Após a expiração do prazo de suporte, a lista não mais aceitará mensagens do usuário registrado.
Resposta - Certamente o email do remetente não está cadastrado na lista de suporte da Conectiva. Para tanto é necessário registrar-se em http://www.conectiva.com.br/suporte/registro.html ou enviar o cartão de registro anexo ao manual por fax ou correio para a Conectiva.
Resposta - Certamente o email do remetente não está cadastrado na lista de suporte da Conectiva. Para tanto é necessário registrar-se em http://www.conectiva.com.br/suporte/registro.html ou enviar o cartão de registro
Resposta - Ao registrar-se via email, sua mensagem é tratada manualmente, o que pode levar algum tempo até que seja processado. Sendo assim, aguarde pelo menos 48 horas antes de enviar suas mensagens, caso o registro seja feito desta forma.
Resposta - Ou o número de registro informado está incorreto, ou já foi efetuado um registro prévio com esta numeração. Lembre-se que um registro pode ser feito somente uma única vez e é válido por até 60 dias.
É necessário algumas vezes criar ou recriar o disquete de inicialização ou o suplementar, a partir de um arquivo image.
Como o nome indica, um arquivo image é aquele que contém uma cópia exata (ou imagem) do conteúdo do disquete. Como o disquete contém informações do sistema de arquivos, além dos dados contidos nos arquivos, o arquivo de imagem não é útil até que seja gravado em um disquete.
Para criar os discos de instalação/footnoteinicialização e suplementar, são necessários dois discos vazios, formatados, de alta densidade (1.44 Mb), 3 1/2 polegadas. As imagens dos discos estão localizadas no diretório /images no CD Conectiva Linux ou no site FTP de onde a instalação esteja ocorrendo.
Para gerar os discos sob o MS-DOS, pode-se executar o utilitário rawrite incluído no CD Conectiva Linux, no diretório dosutils. Inicialmente etiquete um disco formatado de 3 1/2" com o nome de disco de inicialização ou algo similar e insira na unidade de disco flexível. Após, execute os seguintes comandos (presumindo que o seu CD seja o drive d:):
O utilitário inicialmente solicitará o nome do arquivo do disco image, onde deverá ser informado boot.img. Após solicitará o dispositivo de gravação, onde deverá ser informado a:. Para gerar o disco suplementar, etiquete um segundo disco com a inscrição disco suplementar e execute o rawrite novamente, desta vez informando supp.img no nome do arquivo do disco image.
Para gerar os discos sob o Conectiva Linux, é necessário que se tenha permissão de gravação no /dev/fd0 (a unidade de disco flexível). Inicialmente etiquete um disco formatado de 3 1/2" com o nome de disco de inicialização ou algo similar e insira na unidade de disco flexível (mas não monte a unidade (man mount - em português). Monte o CD Conectiva Linux, vá para o diretório /images e execute o seguinte comando:
dd if=boot.img of=/dev/fd0 bs=1440k
Para gerar o disco suplementar, etiquete um segundo disco com a inscrição disco suplementar, insira na unidade de disco flexível e execute o seguinte comando:
dd if=supp.img of=/dev/fd0 bs=1440k
Este apêndice lista os pacotes disponíveis no Conectiva Linux. Em cada entrada, serão encontradas as seguintes informações:
Nota: Esta lista de pacotes foi gerada automaticamente antes do Conectiva Linux ser impresso. Podem haver pequenas diferenças entre o aqui descrito e o conteúdo final do CD.
Usando a Lista de Pacotes Após a Instalação
Esta lista pode ser bastante útil após a instalação do Conectiva Linux. Pode-se usar esta lista para pesquisas da documentação dos pacotes, da seguinte forma:
(Substitua nome-pacote pelo nome real do pacote.)
Caso o pacote esteja instalado, será gerada uma lista de nomes de arquivos. Cada arquivo contém a documentação relativa ao pacote especificado. Os tipos de nomes de arquivos podem ser:
Em geral a maior parte dos arquivos de documentação será encontrada em algum dos formatos acima. Em caso de dúvida, a melhor opção é verificar se não se trata de um arquivo texto. Sempre é possível utilizar o comando file (man file - em português) para identificação do tipo de arquivos.
Os pacotes estão classificados da seguinte forma:
C.1 Aplicações Como o nome indica, este é o local onde se pode encontrar a maior parte das aplicações no seu Conectiva Linux. Estão dividias em uma série de categorias visando facilitar a sua localização. Aplicações que são executadas sob X11 encontram-se no final do Apêndice.
C.2 Base C.3 Servidores C.4 Desenvolvimento C.5 Documentação C.6 Extensões C.7 Jogos C.8 Bibliotecas C.9 Rede C.10 Ambientes de Trabalho C.11 Utilitários C.12 X11
Este apêndice fornece ilustrações de alguns parâmetros que podem ser utilizados em certos drivers. Note que, na maioria dos casos, estes parâmetros adicionais são desnecessários.
Não esqueça que se um dos dispositivos que você está tentando usar requerer um destes parâmetros e o suporte para aquele dispositivo não está compilado no kernel, o método tradicional para adicionar o parâmetro ao LILO, não funcionará. Os drivers carregados como módulos requerem que estes parâmetros sejam especificados quando o módulo é carregado. O programa de instalação do CL lhe dá a opção de especificar os parâmetros de módulo quando um driver estiver carregado.
Para maiores informações referentes a suporte de dispositivo de compilação no kernel usado pelo programa de instalação do CL, vá para o capítulo 17, seção 17.5.
Um dos parâmetros mais comumente usados é o parâmetro hdX=cdrom, pode ser digitado na linha de comando de inicialização do sistema, e está relacionado com o suporte para CD-ROM IDE/ATAPI.
Tabela:
Parâmetros de CD-ROMHardware | Parâmetro |
CD-ROM Mitsumim | cd=port, irq |
CD-ROM Sony CDU 31 ou 33 | cdu31a_port=base_addr cdu31a_irq=irq |
Aztech CD268 | aztcd=port |
SB Pro ou 16 e compatíveis | sbpcd=io_addr,sb_pro_setting |
Drives CD-ROM ATAPI/IDE | hdx=cdrom |
Alguns exemplos:
Tabela:
Exemplos de Parâmetros de CD-ROMExemplo | Configuração |
CD-ROM não IDE Mitsumi na porta 340, IRQ | mcd=0x340, 11 |
Sony CDU 31 ou 33 na porta 340, sem IRQ | cdu31a_port=0x340, cdu31a_irq=0 |
Aztech CD268 na porta 220 | aztcd=0x220 |
Drive Panasonic em Soundblaster porta 230 | sbpcd=0x230,1 |
CD-ROM ATAPI/IDE como master na 2ª interface | hdc=cdrom |
Atenção: muitas placas SoundBlaster vêm com interface IDE. Neste caso não é necessário especificar o parâmetro sbpcd, somente o parâmetro hdx.
Tabela:
Parâmetros SCSIHardware | Módulo | Parâmetro |
SCSI Seagate ST0 | seagate.o | controller_type=1 base_address= base_addr irq=irq |
SCSI Future Domain TMC-8xx | seagate.o | controller_type=2 base_address= base_addr irq=irq |
SCSI Trantor T128 | t128.o | t128=base_addr,irq |
SCSI NCR-5380 Based | g_NCR5380.o | ncr5380= base_addr,irq,dma_channel |
AHA 152x | aha152x.o | aha152x=port,irq,scsi_id,reconnect,parity |
AHA 1542 | aha1542.o | bases=base_addr |
Buslogic | Buslogic.o | buslogic=base_addr |
PAS / Studio 16 | pas16.o | pas16= base_addr,irq |
Zip Parallel Port | ppa.o | ppa_base= base_addr |
Alguns exemplos:
Tabela D.4:
ExemplosConfiguração | Exemplo |
AHA1522 na porta 330, IRQ 11, SCSI ID 7 | aha152x=0x330,11,7 |
Adaptec AHA1542 na porta 330 | bases=0x330 |
F. Domain TMC-800 em CA000, IRQ 10 | Controller_type=2 base_address=0xca000 irq=10 |
Quando um parâmetro possui vírgulas, esteja seguro que não haja espaços após a vírgula.
Muitos drivers ethernet aceitam os parâmetros de endereço base de IO e uma IRQ no seguinte formato:
io=base_addr irq=irq
Por exemplo, para uma placa de rede 3Com 3c509 com o endereço de IO 0x210 e IRQ 10, teremos os seguintes parâmetros para o driver 3C509:
io=0x210 irq=10
Pode-se utilizar múltiplas placas de rede ethernet em uma única máquina. Caso cada placa utilize um driver diferente, pode-se simplesmente adicionar nomes alternativos para cada placa no arquivo em /etc/conf.modules, como por exemplo:
Verifique a seção 11.2.4 para maiores informações.
Mesmo que as duas placas ethernet utilizem o mesmo driver (p.ex. duas 3C509 ou uma 3C509 e uma 3C905), será necessário compilar um kernel customizado com o driver ethernet. Neste caso será necessário utilizar o tradicional LILO boot: com parâmetros no seguinte formato:
ether=irq,base_addr,interface
Por exemplo:
LILO boot: linux ether=10,0x210,eth0 ether=11,0x300,eth1
(Para maiores informações sobre a utilização de mais de uma placa Ethernet veja o mini-HOWTO Múltiplas-Ethernet.)
A tabela seguinte lista várias placas de rede e os módulos do kernel que as suportam.
Tabela:
Lista de Módulos de RedePlaca de Rede | Módulo |
3Com 3c501 | 3c501.o |
3Com EtherLink II | 3c503.o |
3Com EtherLink Plus | 3c505.o |
3Com EtherLink16 | 3c507.o |
3Com EtherLink III | 3c509.o |
3Com EtherLink XL | 3c515.o |
3Com Vortex series (3c590, 3c592, 3c597, 3c595) | 3c590.o |
3Com Boomerang (3c900,3c905, 3c575) | |
3Com Cyclone (3c905B) | |
NS8390 e clones | 8390.o |
Ansel Communications EISA Adaptador Ethernet | as3200.o |
Apricot 82596 | apricot.o |
Allied Telesis AT1700 | at1700.o |
RealTek Adaptador Ethernet de Bolso (RTL8002) | atp.o |
RealTek Adaptador Ethernet de Bolso (RTL8012) | |
EtherWORKS DE 425, 434, 435, 450, 500,DC 21040, | de4x5.o |
21041, 21142, 21143 | |
D-Link DE-600 Adaptador Ethernet de Bolso | de600.o |
D-Link DE-620 Adaptador Ethernet de Bolso | de620.o |
DEPCA/EtherWORKS DE PCA, 100,101, 200, 201, | depca.o |
202, 210, 422 | |
Digi RightSwitch SE-X | dgrs.o |
Cabletron E2100 | e2100.o |
Intel EtherExpress Pro/10 | eepro.o |
Intel EtherExpress Pro 100 | eepro100.o |
Intel EtherExpress | eexpress.o |
SMC 83c170 EPIC/100 | epic100.o |
ICL EtherTeam 16i, EtherTeam 32 (EISA) | eth16i.o |
EtherWORKS DE203, DE204, DE205 | ewrk3.o |
HP PCLAN/plus | hp-plus.o |
HP Lan | hp.o |
HP J2585B, J2585A, J2970, J2973, J2573 | hp100.o |
Compex ReadyLink ENET100-VG4 | |
Compex FreedomLine 100/VG | |
IBM token ring | ibmtr.o |
Allied Telesis AT1500/HP J2405A/NE2100/NE2500 | lance.o |
NE1000 / NE2000 (non PCI) | ne.o |
NE2000 (PCI) | ne2k-pci.o |
Rascal-Interlan NI5210 | ni52.o |
Rascal-Interlan NI6510 | ni65.o |
AMD PCnet/PCI 79C970 / PCnet32 / PCnet/ | pcnet32.o |
PCI II 79C970A | |
PCnet/PCI II 79C971A | |
Allied Telesyn AT2550 | rtl8139.o |
Genius GF100TXR (RTL8139) | |
NDC Communications NE100TX-E | |
RealTek RTL8129/8139 Fast | |
SMC Ultra / SMC UltraEZ / SMC Ultra32 | smc-ultra.o |
SMC 9000 | smc9194.o |
Compaq Netelligent 10 T PCI UTP | tlan.o |
Compaq Netelligent 10/100 TX PCI UTP | |
Compaq Integrated NetFlex-3/P | |
Compaq NetFlex-3/P | |
Compaq Netelligent Integrated 10/100 TX UTP | |
Compaq Netelligent 10/100 TX Embedded UTP | |
Olicom OC-2183/2185 | |
Olicom OC-2325 | |
Olicom OC-2326 | |
Compaq Netelligent 10/100 TX UTP | |
Compaq Netelligent 10 T/2 PCI UTP/Coax | |
Accton EtherDuo PCI / Accton EN1207 | tulip.o |
Adaptec ANA6901/C / Adaptec ANA6911/TX | |
C-NET CNE-935 | |
Cogent EM100 / Cogent EM110 / Cogent EM400 | |
Cogent EM960 / Cogent EM964 Quartet | |
Danpex EN-9400P3 | |
D-Link DFE500-Tx / D-Link DE-530CT | |
Linksys EtherPCI | |
Kingston EtherX KNT40T / | |
Kingston EtherX KNE100TX | |
Netgear FX310 TX 10/100 | |
SMC EtherPower / SMC 8432BT / | |
SMC EtherPower10/100 | |
Surecom EP-320X | |
Thomas Conrad TC5048 | |
Znyx ZX312 EtherAction / Znyx ZX314/ZX315 | |
Znyx ZX342 / ZX344 / ZX345 / ZX346 / ZX348 | |
Znyx ZX351 | |
WD8003, WD8013, vários clones | wd.o |
Packet Engines G-NIC (Yellowfin) | yellowfin.o |
Há um grande número de recursos disponíveis para os usuários do Conectiva Linux. Alguns são disponibilizados pela Conectiva Informática, alguns são fontes genéricas de informações sobre o Linux.
Site da Conectiva:
Sites Genéricos (em inglês):
Recursos gerais sobre Linux
Sites para desenvolvedores:
Servidores FTP:
escolha um desses grupos ao enviar uma pergunta, postagens cruzadas serão listadas em diversos grupos mais de uma vez:
Visite http://www.conectiva.com.br, seção Links para uma relação atualizada de endereços.
Necessito fazer mudanças em um programa que vem com o Conectiva Linux. O Conectiva Linux vem com os fontes dos programas?
Sim. É incluído o fonte exato dos executáveis distribuídos. Para instalar os fontes utilizando RPM, deve-se executar o comando: rpm -iv nome_pacote-n.nn-r.src.rpm
RPM instala os fontes sob a árvore de diretórios fontes que é /usr/src/redhat por padrão (pode-se configurar o diretório usando o comando topdir em /etc/rpmrc). Arquivos SPECS são instalados em /usr/src/redhat/SPECS, enquanto os arquivos fontes e atualizações são listadas em /usr/src/redhat/SOURCES. Para desempacotar o fonte uma vez instalado, vá para o diretório /usr/src/redhat/SPECS e use o seguinte comando: rpm -bp nome_pacote-n.nn.spec RPM desempacotará os fontes em /usr/src/redhat/BUILD/nome_pacote-n.nn e aplicará as atualizações listados nos arquivos spec. Para maiores informações por favor leia a página de manual do RPM ou visite http://www.rpm.org/.
Estou preocupado com o espaço necessário pelo Conectiva Linux em meu disco rígido. Quanto espaço devo reservar para o CL?
À medida que novas funcionalidades são adicionadas ao software, ele aumenta em tamanho. Conectiva Linux não é uma exceção. Ele crescem uma média de 30 a 40 Para a instalação da classe estação de trabalho são necessários 450 Mb de espaço livre, a classe servidor utiliza 1,6 Gb , e a instalação personalizada necessita de pelo menos 120 Mb mais 16 Mb de área de troca. Caso se utilize o método de instalação personalizado, uma instalação típica tem a seguinte configuração:
/hline /boot (partição do núcleo) | 20 MB | |
/partição de troca | 16 - 127 MB | |
/ | 500+ MB | |
/home | (N) | |
/hline |
Nota: o tamanho de home depende do número de usuários e do espaço previsto para cada conta.
Caso se planeje instalar um servidor, deve-se configurar as partições um pouco diferente, adicionando-se partições /tmp
Eu tenho um disco rígido vazio e gostaria de instalar DOS ou Windows e Linux nele. Qual o melhor método de fazer isso?
É recomendada a instalação de outros sistemas, que não o Linux antes, e após, instalar o Conectiva Linux. Isso permite que outros sistemas possam ser instalados normalmente, gravar o MBR do disco e assim por diante. Note porém que os sistemas devem residir em partições diferentes, logo o disco deve ser particionado por um ou outro sistema previamente. No caso de opção da classe estação de trabalho, todo o processo de instalação e configuração de inicialização do sistema será realizada automaticamente.
Não tenho um CDROM que funcione com o Linux e não posso instalá-lo a partir de uma rede. Há algum outro método?
Neste caso pode-se instalar o Conectiva Linux a partir do disco rígido, seguindo os seguintes passos: Será necessária uma partição DOS formatada com FAT16, e a criação de um diretório chamado RedHat. Após deve-se copiar o conteúdo do CDROM (E: em nosso exemplo) em um disco rígido (C: em nosso caso). Veja como fazer:
Após, pode iniciar-se a instalação escolhendo-se a opção de instalação via Disco Rígido. Será solicitado o disquete suplementar, o qual após carregado, solicitará a informação da partição que contém os arquivos Conectiva Linux, e a partir daí a instalação seguirá seu procedimento padrão.
Meu pacote não inclui o disquete ou ele não funciona. O que fazer?
Sentimos muito pelo transtorno. O CD-ROM contém todas as informações necessárias para gerar os disquetes para o sistema, ou pode-se ainda inicializar o sistema através do CD-ROM (caso o BIOS suporte esta funcionalidade). Para gerar os disquetes sob DOS, Windows XX, NT ou mesmo sob Linux. Para gerar os discos sob o MS-DOS, pode-se executar o utilitário rawrite incluído no CD Conectiva Linux, no diretório dosutils. Inicialmente etiquete um disco formatado de 3 1/2" com o nome de disco de inicialização ou algo similar e insira na unidade de disco flexível. Após execute os seguintes comandos (presumindo que o seu CD seja o drive d:):
O utilitário inicialmente solicitará o nome do arquivo do disco image, onde deverá ser informado boot.img. Após solicitará o dispositivo de gravação, onde deverá ser informado a:. Para gerar o disco suplementar, etiquete um segundo disco com a inscrição disco suplementar e execute o rawrite novamente, desta vez informando supp.img no nome do arquivo do disco image.
Para gerar os discos sob o Conectiva Linux, é necessário que se tenha permissão de gravação no /dev/fd0 (a unidade de disco flexível). Inicialmente etiquete um disco formatado de 3 1/2" com o nome de disco de inicialização ou algo similar e insira na unidade de disco flexível (mas não monte a unidade (man mount - em português). Monte o CD Conectiva Linux, vá para o diretório /images e execute o seguinte comando:
dd if=boot.img of=/dev/fd0 bs=1440k
Para gerar o disco suplementar, etiquete um segundo disco com a inscrição disco suplementar, insira na unidade de disco flexível e execute o seguinte comando:
dd if=supp.img of=/dev/fd0 bs=1440k
O erro mais comum que acontece nesse estágio é quando foi criada uma partição nova e definida com o ID de "DOS 16-bit" para o Windows durante a instalação. O LILO checa que há uma partição MSDOS e se não houver um sistema de arquivos MSDOS instalado nesta partição, ele não se instala, acusando erro.
O que fazer:
Tenho um sistema IDE e estou confuso em como configurá-lo no Linux, comparando o DOS. Como explicar isso?
Linux configura um dispositivo de forma diferente do DOS, e isso pode ser um pouco confuso. Ao invés de chamar o primeiro disco rígido de C:, Linux usa uma combinação de letras significando o barramento (sd para SCSI, hd para IDE) e a ordem em que eles são identificados. Finalmente um número é adicionado ao final para especificar qual a partição do dispositivo está sendo referenciada. Para discos IDE o nome dependerá em qual canal IDE o dispositivo está e se ele é master ou escravo no canal.
Canal | Situação | hdx |
ide0 | master | hda |
ide0 | escravo | hdb |
ide1 | master | hdc |
ide1 | escravo | hdd |
ide2 | master | hde |
ide2 | escravo | hdf |
ide3 | escravo | hdh |
ide3 | master | hdg |
O número de partições segue o padrão antigo de PCs, com a limitação de 4 partições primárias por disco rígido. Ainda assim, podem ser configuradas partições estendidas. Dentro de uma partição estendida, partições lógicas pode ser criadas. O esquema de numeração segue o seguinte esquema:
Linux está tendo problemas ao detectar o meu CDROM IDE durante a instalação. Posso forçar a instalação a reconhecê-lo?
Algumas vezes o CDROM IDE não pode ser detectado devido à sua localização em um canal IDE que a BIOS não reconhece, ou ao ser contatado respondem de maneira incorreta ao Linux (CDROM NEC IDE respondem que são uma unidade de disquete !!!). Para resolver este problema, pode-se especificar manualmente o dispositivo de CDROM na linha de comando do LILO. Ao se ver
boot:
ou:
LILO:
Deve-se digitar:
linux hdX=cdrom
onde X é a letra IDE que o Linux especifica para aquele dispositivo dependendo do canal IDE onde ele esteja conectado
Estou tendo problemas para instalar o Linux no Laptop. O que fazer?
Laptops compõem uma das peças de hardware mais difíceis de suportar. Muitas vezes a companhia constrói o hardware e configura especialmente um processador para poder atender à pequena área disponível ou para atender a determinados requisitos. A melhor fonte de pesquisa sobre suporte a Laptop é http://www.cs.utexas.edu/users/kharker/linux-laptop/ .
Estou tentando atualizar versões anteriores para a última versão do Conectiva Linux mas ele reclama que não pode encontrar uma base de dados RPM válida. O que devo fazer?
Basta reconstruir a base de dados RPM. O primeiro passo é montar o CD no sistema com o comando mount /mnt/CDROM Após deve-se atualizar o RPM, a partir da versão disponível no CD:
cd /mnt/CDROM/RedHat/RPMS
rpm -Uvh -nodeps -force rpm-*rpm
Quando a nova RPM for instalada, reconstrua a base de dados usando o seguinte comando:
rpm -rebuilddb .
Será gerada uma nova base de dados no formato usado pela versão RPM usada na instalação.
Eu tenho uma controladora SCSI Adaptec 2920. Durante a instalação não vi nenhuma opção. Ou ainda tenho uma Future Domain TMC-3260, mas quando escolho a identificação automática ela não é encontrada durante a instalação.
A Adaptec 2920 não usa um chip Adaptec, mas sim um Future Domain TMC3260. Quando o menu solicita informações sobre SCSI, escolha opções e informe o seguinte:
setupcalled=1 portbase=<io base> interruptlevel=<irq>
Por exemplo:
setupcalled=1 portbase=0xd000 interruptlevel=9
Eu tenho uma Adaptec SCSI com chipset aic7xxx (2940/2840/2740/3940/etc). Elas são muito comuns, porque não são totalmente suportadas pelo Conectiva Linux?
A causa foi a falta de abertura das especificações pela Adaptec no passado. Sugerimos as seguintes opções na resolução dos problemas:
Tenho um NT e gostaria de instalar o Linux, mas soube que há problemas ao se inicializar ambos os sistemas. Como evitar isso?
As melhores instruções sobre dupla inicialização de Linux e NT podem ser encontradas no HOWTO Linux+NT-Loader . Uma versão atualizada pode ser encontrada em http://www.conectiva.com.br/LDP em inglês ou no Guia do Servidor Linux em português em http://www.lojalinux.com.br.
Não posso instalar o Linux antes do cilindro 1023 em meu sistema. O que posso fazer?
O kernel deve estar antes do cilindro 1023 do disco, e usar um carregador de sistemas diferente do LILO, como por exemplo o LOADLIN, disponível no CDROM no diretório /dosutils. Será necessário copiar este diretório em uma partição DOS do disco rígido e editar o arquivo autoboot.bat apontando para uma nova posição e remover a linha initrd=.
Por qualquer razão, eu desejo remover o LILO do Registro Master de Inicialização da minha máquina. Como fazer isto?
Há muitos métodos para remover o LILO. Dentro do Linux, pode-se executar o comando:
/sbin/lilo -u
No DOS, NT, e Windows 95 pode-se usar o comando fdisk com a opção não documentada /mbr. Isso irá regravar o MBR somente em uma partição primária DOS: fdisk /mbr
Por qualquer razão, eu desejo remover o Linux de meu disco rígido. Eu usei o fdisk do DOS e ele mostra uma partição não DOS, mas não pode removê-la. O que fazer?
Utilize o fdisk (man fidsk - em português) do Linux . Digite p para listar as partições e remova as partições Linux com a opção d . Ao final digite w e as alterações serão gravadas em disco. Caso não se queira efetivar as alterações digite q e nenhuma alteração será efetivada. Uma vez removidas as partições Linux, pode-se reinicializar o sistema teclando-se Control-Alt-Delete.
Eu não posso utilizar o LILO para iniciar a minha máquina e ouvi falar do LOADLIN. Como configurar este utilitário?
Na linha de comandos de DOS, digite:
Ou caso se deseje carregar um grande kernel junto com
um disco em memória: C:\LOADLIN> LOADLIN bzimage /dev/ram rw initrd=diskimage
Ou caso haja mais comandos além dos 128 bytes de uma
linha de comando DOS: C:\LOADLIN> LOADLIN @params}
Um exemplo de arquivos de parâmetros é test.par. Por favor leia. Pode ser mais interessante usar um arquivo de programas com algo como:
Pode-se simplesmente digitar LINUX.BAT e o sistema será carregado. Um exemplo simples LINUX.BAT é disponibilizado no pacote LOADLIN.
Eu instalei o Conectiva Linux sem erros, mas na inicialização do sistema, aparece somente L, LI e alguns outros itens. O que está acontecendo e como resolver?
Isso indica que o LILO está tendo problemas na inicialização do sistema. Ao parar em L, LI, LIL, etc... deve-se acessar o CDROM e verificar em /live/usr/doc/lilo-0.20/README o que esses códigos de erro significam. Normalmente as falhas do LILO estão relacionadas com a BIOS e erros de geometria do disco rígidos ou algo similar, ou o kernel ou parte dele estão acima do cilindro 1023. Caso se necessite maiores informações pode-se acessar o sistema usando-se o modo de resgate. Insira o disco de instalação e digite: linux rescue Após algumas telas que solicitam informações sobre o hardware, será apresentada a linha de comandos (#). Monte a partição raiz (como por exemplo em hda5) :
mkdir /mnt
mount /dev/hda5 /mnt
Após execute o comando:
lilo -v -r /mnt
Grave a saída do comando. Ela fornecerá uma série de informações sobre o problema.
Basta inicializar a máquina utilizando o disco de boot fornecido no pacote do Conectiva Linux. Este procedimento é mais indicado para um processo de reinstalação total. Caso se queira reconfigurar a rede ou instalar novos pacotes, a ferramenta mais adequada é o painel de controle.
Inicialmente tente executar um comando df dentro de um shell. Caso as partições "/" ou /usr estejam com 100% de utilização, significa que a partição é muito pequena para a instalação do software.
Se o CDROM estiver instalado deve ser possível montá-lo através do comando mount /mnt/cdrom.
Caso algum erro ocorra informando que o ponto de montagem não existe, execute o seguinte comando:
mkdir /mnt/cdrom
Se a instalação tiver sido feita via NFS, é necessário saber qual o tipo de CDROM disponível. A melhor maneira de descobrir é verificar as mensagens ao inicializar o sistema ou verificar o arquivo /var/adm/messages (através do comando more ou tail por exemplo). Caso se tenha um CDROM IDE, este será referenciado como /dev/hdc ou /dev/hdd ou se há uma Sound Blaster ou compatível como /dev/sbpcd, ou ainda em caso de uma interface SCSI como /dev/scd0.
Em qualquer caso é possível executar o seguinte comando:
mount -t iso9660 /dev/xxxx /mnt/CDROM substituindo xxxx pelo drive disponível.
Pode-se então acessar a unidade de CDROM através do comando cd /mnt/CDROM .
Em alguns 386's será necessário recompilar o kernel com a opção de limitação de memória em 16 Mb habilitada. Algumas BIOS AMI têm a opção de segmentação de memória em duas partes, o que não funciona com o Conectiva Linux. Outra opção é especificar linux mem=32M no LILO prompt. Caso isso funcione é necessário adicionar esta linha no /etc/lilo.conf.
Não é possível. O Conectiva Linux não suporta instalações UMSDOS. Caso se tenha um drive com uma grande partição DOS e espaço livre, pode-se copiar os dados DOS e reformatar a partição em um tamanho menor ou utilizar o utilitário fips. Este programa permite redimensionar a partição DOS sem modificar os dados. Porém é altamente recomendado que seja feito um backup dos dados antes de sua utilização.
Sim, ele vem junto com o CL.
É necessário inicializar o sistema com um disquete Unixware e executar fdisk /mbr . Isso possibilitará o uso do Unixware mas não do Linux.
Caso haja problemas com o XFree86 e uma placa de vídeo Diamond, pode-se utilizar a "Option Diamond" no arquivo /etc/X11/XF86Config (ou em /etc/XF86Config ).
Para verificar uma lista de problemas conhecidos acesse a área de suporte para usuários registrados em http://www.conectiva.com.br.
São erros meio atípicos. O "crc error" pode numa primeira tentativa ser um problema com o disquete, tente regerar o disco de inicialização. Instruções de como fazer isso estão no manual do usuário.
Caso isso não funcione e/ou seja acusado um erro de "sig11", a questão pode residir em um problema de memória. Tente trocar os pentes de memória RAM de sua máquina.
No prompt do DOS utilize o programa rawrite.exe, disponível no CD, diretório dosutils.
Veja o roteiro:
Aqui assumindo que o D: será seu acionador de CDROM e que a imagem desejada é a do disco de inicialilzação (boot.img), se o disquete desejado for o suplementar, substitua boot.img por supp.img.
O erro mais comum que acontece nesse estágio é quando foi criada uma partição nova e definida com o ID de "DOS 16-bit" para o Windows durante a instalação. O LILO checa que há uma partição MSDOS e se não houver um sistema arquivos MSDOS instalado nesta partição, ele não se instala, acusando erro.
O que fazer:
Por favor acesse o seguinte HOWTO:
/http://listas.conectiva.com.br/LDP/HOWTO/mini/Linux+DOS+Win95+OS2.html
Por favor acesse o seguinte HOWTO: http://listas.conectiva.com.br/LDP/HOWTO/mini/Linux+NT-Loader.html
Caso o Windows e o Linux dividirem o mesmo disco rígido, primeiro leia "posso ter o win95 e o Linux no mesmo HD?" neste FAQ.
Reforçando: preferencialmente, o Windows já deve estar instalado antes do Linux, caso isso não seja possível, leia: "Instalei o Windows e o LILO sumiu" e também "ocorreu erro na instalação do LILO" presentes neste FAQ.
Proceda a instalação normalmente e apenas atente que após a instalação de todos os pacotes e as configurações de horário e mouse, o programa de instalação detectará sua partição MS-DOS aparecerá como label "dos". Esse label pode ser mudado para "win95" ou qualquer outro nome que se queira.
Quando perguntado, selecione para instalar o LILO na MBR.
Concluída a instalação, quando o sistema reiniciar, aparecerá "LILO boot:" na tela, onde ele espera pela opçcão de qual sistema deve ser ativado. Para ver quais os sistemas disponíveis, aperte Alt, caso contrário o sistema padrão será inicializado.
Sim. O gerenciador de boot (LILO) lhe permite escolher qual sistema operacional carregar.
O mais correto seria pegar um HD vazio e particioná-lo e só então instalar o win95 e depois o Linux.
Como muitos usuários já tem o win95 instalado (e reinstalá-lo pode não ser uma idéia muito agradável), junto com o CL é disponibilizado um aplicativo para DOS chamado fips - (/dosutils/fips.exe), que reparticiona o HD sem perder os dados existentes.
É extremamente aconselhável fazer um backup de seus arquivos importantes antes de começar a mexer com as partições.
Antes de usar o FIPS, desfragmente seu HD utilizando o Defrag do win95 e certifique-se de que o espaço livre em disco seja suficiente para a instalação do Linux.
Apenas na hora da instalação cuide para não excluir a partição win95 acidentalmente, fora isso, proceda normalmente e no final da instalação escolha a opção de instalação do lilo na MBR.
Dentro do programa de instalação você pode escolher em utilizar o FDISK ou o DISK DRUID para fazer o particionamento do disco rígido. Na seção 6.5 do manual do usuário é explicado detalhadamente como funcionam esses dois programas e seus comandos.
Exemplo para uma máquina "pessoal" (sem muitos usuários) com 32Mb de RAM e um disco rígido de 2.1Gb, sendo 1.1 Gb usados pelo win95:
TIPO | IDENTIFICAÇÃO | DEVICE | MONTAGEM | TAMANHO |
primária | DOS 16-bit >=32 | /dev/hda1 | win95 | 1.1G |
primária | linux swap | /dev/hda2 | Swap | 64M |
extendida | linux native | /dev/hda3 | Extendida | até o fim do disco |
lógica | linux native | /dev/hda5 | / | 200M |
lógica | linux native | /dev/hda6 | /home | 100M |
lógica | linux native | /dev/hda7 | /usr | 500M |
lógica | linux native | /dev/hda8 | /var | 136M |
Para discos maiores/menores, apenas varie esses valores de acordo com suas disponibilidades.
Utilize a nova versão do FIPS disponível em:
ftp://ftp.conectiva.com.br/pub/conectiva/EXPERIMENTAL/dosutils/fips20.zip.
Esta ainda é uma versão beta do programa, mas nos testes feitos até hoje, não tivemos problemas.
Mas é sempre bom reforçar:
"FAÇA BACKUP DE SEUS DADOS IMPORTANTES!!!"
Depende da aplicação futura da máquina. Diretórios que geralmente são montados em partições exclusivas são:
swap | memória virtual |
/ | raiz do sistema |
/home | área dos usuários |
/usr | binários dos programas |
/var | arquivos de log e caixas postais |
Com relação ao tamanho dessas partições:
swap | geralmente tem o dobro de tamanho da RAM |
/ | é o resto do sistema que não está em outras partições |
/home | depende da quantidade de usuários da máquina |
/usr | depende da quantidade de pacotes a serem instalados |
/var | depende dos serviços que rodarão na máquina |
Proceda a instalação normalmente, apenas atente na hora em que lhe é pedido para escolher qual HD particionar. Selecione o correto, particione, e logo após lhe será pedido para indicar em qual partição será montado o diretório raiz (/), escolha o dispositivo correspondente à partição correta.
Ademais, proceda normalmente.
Em caso de dúvidas, consulte o tópico "como saber qual o dispositivo das partições?" presente na seção de particionamento do FAQ.
Deve-se primeiro "montar" o CDROM para poder acessá-lo.
Para montar (e poder acessá-lo):
# mount /mnt/cdrom
Para desmontar (e poder ejetá-lo):
# umount /mnt/cdrom
Caso não funcione, seja mais específico:
# mount -t iso9660 /dev/hdX /mnt/cdrom
Para facilitar as coisas, já crie um link simbólico chamado /dev/cdrom que aponte para o seu /dev/hdX
E ainda coloque uma entrada em /etc/fstab:
/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto 0 0
Assim sendo, aquela primeira alternativa "mount /mnt/CDROM" irá funcionar, sem que precise se especificar o tipo ou dispositivo.
considere hdX, o dispositivo que referencia o CDROM
Detalhes:
Geralmente o CDROM IDE da Creative é conectado na placa de som SoundBlaster, que tem sua própria interface IDE, configurada normalmente para a terceira porta. Isso pode gerar problemas na detecção do CDROM na instalação.
Simplesmente conecte seu cabo de dados diretamente na placa-mãe, usando a segunda interface IDE (IDE1).
Para se utilizar disquetes Linux (ext2)
Deve-se primeiro 'montar' o disquete para poder acessá-lo
Para montar (e poder acessá-lo):
# mount /mnt/floppy
Para desmontar (e poder retirá-lo):
# umount /mnt/floppy
certifique-se que existe um diretório /mnt/floppy.
/mnt/floppy será o diretório raiz do disquete.
Para se utilizar disquetes DOS: (vfat)
Instale o pacote "mtools" e use comandos normais do DOS com um "m" na frente, exemplo:
Comandos disponíveis:
mattrib, mbadblocks, mcd, mcheck, mcomp, mcopy, mdel, mdeltree, mdir, mformat, minfo, mkmanifest, mlabel, mmd, mmount, mmove, mpartition, mrd, mread, mren, mtools, mtoolstest, mtype, mwrite, mxtar, mzip.
Formatar disquete: # fdformat /dev/fd0H1440
Criar sistema de arquivos do Linux (ext2), checando os blocos ruins: # mke2fs -c /dev/fd0
O /dev/modem é somente um link simbólico para o dispositivo real, segundo a seguinte tabela:
DOS | Linux |
com1 | /dev/ttyS0 |
com2 | /dev/ttyS1 |
com3 | /dev/ttyS2 |
com4 | /dev/ttyS3 |
Então, se seu modem estiver conectado na com2, por exemplo, o comando para criação do /dev/modem:
ln -sf /dev/ttyS1 /dev/modem
Se o modem estiver na com3 ou com4 você deve adicionar uma linha como esta em seu /etc/rc.d/rc.local
setserial /dev/ttyS2 irq 7
De acordo com a IRQ que sua porta serial utilizar.
Os modems USR winmodem e IBM mwave não são suportados pelo Linux. Estes modems dependem de software específico para carregar parte de sua firmware.
# modprobe ne
Caso sua placa seja ISA, você deve especificar o seu endereço de E/S em
Ao mesmo tempo, o ZipDrive e a impressora não podem utilizar a mesma porta. Ambos devem ser compilados no kernel como módulo (padrão da instalação) e esses módulos devem ser levantados/derrubados quando necessário. Não se pode ter os dois módulos ativos ao mesmo tempo.
módulo do ZipDrive : ppa módulo da impressora: lp
Para levantar/derrubar módulos, consulte o tópico relacionado ao gerenciamento de módulos, presente neste FAQ.
Edite o /etc/lilo.conf, que é o arquivo de configuração do LILO e procure pela linha: timeout=50
* este 50 é o tempo de espera em decisegundos (10 = 1 segundo)
Então para ter um tempo de espera de, por exemplo, 10 segundos, troque o 50 por 100.
Após editar esse arquivo, execute o LILO: # /sbin/lilo
Objetivo: acessar a partição Linux e rodar o LILO que se auto instalará; Dicas adicionais: aperte e no prompt do disco de inicialização.
Coloque o disquete de inicialização do CL no dispositivo e reinicie a máquina. Digite:
rescue
Proceda normalmente respondendo às perguntas que aparecerão (tipo de teclado, idioma, etc) e quando pedido, coloque o disco suplementar no dispositivo. Aparecerá o prompt. Você está no modo rescue.
Agora você tem que executar o /sbin/lilo .
A menos que você tenha criado uma partição especial para o /sbin (desaconselhável) o /sbin está na partição /.
Temos que montar esta partição, só que ainda não existem os dispositivos para se fazer isso, então devemos criá-los:
# mknod /dev/hda b 3 0 (para criar o device hda)
Supondo que o HD é IDE. se for SCSI, ao invés de hda, use sda.
Agora para criar um dispostivo para a partição / (você deve lembrar qual é, caso não, `fdisk -l ` pode ajudar)
# mknod /dev/hda2 b 3 2 (sendo / a partição 2 - hda2)
ou
# mknod /dev/hda5 b 3 5 (sendo / a partição 5 - hda5)
e assim por diante...
Com os dispositivos criados, agora você pode montá-los. Crie um ponto de montagem (diretório) qualquer
# mkdir /a
Monte a partição / em /a
# mount /dev/hda2 /a
Rode o LILO (o -r é para especificar o diretório raiz) # /a/sbin/lilo -r /a
Irá ser apresentado:
e qualquer outro sistema que normalmente você iniciava pelo LILO.
Basta tirar o disquete do dispositivo, Ctrl+Alt+Del e tudo voltará ao normal
O Windows apagou o LILO da MBR. Tem que recuperar o LILO e colocar nele uma entrada para o Windows.
Para recuperar o LILO, leia "como recuperar o LILO?" neste FAQ.
Com o LILO recuperado, entre no Linux e edite o /etc/lilo.conf para colocar uma entrada nele para o Windows. Abaixo um exemplo de um lilo.conf para Linux e win95, com a inicialização padrão no win95 (default=win95), para um HD IDE (hda) e tendo o win95 na primeira partição (hda1) e o / do Linux na quinta (hda5):
Veja o arquivo /usr/doc/dosemu-*/dosemu-HOWTO-3.html#ss3.1
Primeiro, monte sua partição de seu HD DOS em um subdiretório do Linux. Por exemplo, crie um diretório no Linux chamado /dos:
#mkdir -m 775 /dos
e adicione a seguinte linha em seu /etc/fstab:
/dev/hda1 /dos msdos umask=022
(Neste exemplo, o HD é montado como somente leitura. Você pode montá-lo com permissão de leitura e gravação, trocando "022" por "000" e usando a opção -m 777 no mkdir ). Agora, digite:
#mount /dos
Agora, adicione a seguinte linha no arquivo AUTOEXEC.BAT em seu hdimage (veja os explicações do LREDIR antes):
lredir d: linux\fs/dos
Em um sistema multiusuário, você deverá incluir:
lredir d: linux\fs\${home}
onde "home" é o nome do diretório onde se encontra o seu DOS (no exemplo dado, /dos).
Como ver a saída do comando ls com cores?
Deve-se editar o arquivo .bashrc. Esta linha deve ser adicionada ao arquivo : alias ls='ls -color=auto'
Instalei o Conectiva Linux e quando tento executar um programa compilado recebo a mensagem:
Segundo o seu ambiente de trabalho o programa simplesmente não está onde deveria. Ele utiliza um caminho rígido na procura dos executáveis. Pode-se executar o comando echo PATH para verificar o caminho que está sendo utilizado. Para executar um comando estando no mesmo diretório do programa deve-se colocar o prefixo ./ antes do nome do comando. Por exemplo: ./a.out
# setterm -blank "número"
Sendo "número" o número de minutos de inatividade para se esperar antes de rodar a proteção (tela preta).
0 - para desligar
60 - número máximo
Execute o comando # kbdconfig .
Não, no CL, mas existem bons pacotes comerciais como o StarOffice e Applixware. Dê uma olhada em http://www.lojalinux.com.br.
Há também o StarOffice que é gratuito para uso pessoal e pode ser baixado pela Internet.
Documentos gerados em versões anteriores ao MS Office 97©podem ser abertos/editados com o Applixware e o StarOffice (disponíveis em http://www.lojalinux.com.br).
Ao tentar iniciar o X Windows com o comando startx é gerada uma mensagem que nenhum servidor está instalado e retorna para a linha de comandos no modo texto. O que pode estar errado?
/usr/X11R6/bin/X deve ser uma ligação simbólica para o xserver-wrapper e /etc/X11/X deve ser uma ligação simbólica para a placa de vídeo específica. Por exemplo para XF86_SVGA,teremos:
Estes comandos devem ser executados como superusuário.
Ao se iniciar o X, obtém-se somente um fundo cinza e um cursor X.
Possivelmente não se está utilizando o comando correto para iniciar o X. A melhor forma é comandar: startx
Caso se esteja utilizando este comando, possíveis razões são: Tempo longo de carga, devido à falta de memória ou processadores lentos. Programas que não são capazes de executar algum comando. Pode-se criar um arquivo simples /.xinitrc e executar startx. Pode-se ainda verificar o arquivo /var/log/Xerrors por mensagens de erro que podem auxiliar bastante.
Quero mudar a forma como o Conectiva Linux configura minha sessão sob o X Windows. Como customizar o gerente de janelas?
Deve-se editar os arquivos em /etc/X11/AnotherLevel para adicionar, excluir, alterar a configuração do gerente de janelas. Por favor visite as páginas de manual de xinit, startx, AnotherLevel, fvwm2, FvwmM4, e wmconfig para maiores detalhes. Para utilizar gerentes de janelas não disponíveis no Conectiva Linux, visite http://www.plig.org/xwinman/.
Eu não gosto do estilo parecido com o Windows 95 do gerente de janelas. Como alterá-lo?
Pode-se selecionar um estilo diferente no menu Preferences, e após selecionando-se a opção WM Style menu
Eu recebo um errno=111. O que isso significa?
É uma mensagem do cliente X avisando que o contato com o servidor foi perdido. Normalmente o erro real foi apresentado um pouco antes. Para verificar esta mensagem pode-se executar startx > startx.out e verificar o conteúdo do arquivo de saída.
Deve-se ainda checar as ligações simbólicas do X, o .xinitrc e os comandos que estão rodando quando o problema ocorre.
Meu teclado não está mapeando corretamente no X. O que fazer?
Deve usar os comandos xmodmap e xev para corrigir os problemas.
.
Obtenho a mensagem de que libX não podem ser abertos ou não podem compilar aplicativos X devido à falta de bibliotecas.
Será necessário reinstalar os pacotes. Insira o CDROM do Conectiva Linux e execute:
Isso deve instalar as bibliotecas X necessárias. Caso ainda persista algum erro, isso pode estar associado a algum pacote não disponibilizado, como por exemplo(qt, xforms, motif, etc).
Tenho placas de vídeo AGP. Elas são suportadas?
AGP são suportadas pelo Xfree86 até a versão 3.3.3. O Conectiva Linux é distribuído com a versão 3.3.3, que já suporta placas AGP e on-board.
Como ter o X inicializado automaticamente ao invés de digitar startx toda vez?
Edite o arquivo /etc/inittab. Altere a linha
id:3:initdefault:
para
id:5:initdefault:
Salve as mudanças e reinicialize a máquina.
Eu atualizei a partir do RH 4.1 e agora ao executar o startx, a máquina parece travar na tela cinza.
O problema reside no fato de que em versões anteriores os arquivos .Xclients em cada diretório de usuários, com a chamada
fvwm95-2 -cmd 'FvwmM4 -debug /etc/X11/TheNextLevel/...'
Ainda que este seja um gerente de janelas que não existe no CL, a saída mais correta será executar
rm -f /.Xclients
ou ainda uma saída mais radical para uso como superusuário:
rm -f /home/*/.Xclients
Ao executar o Netscape, as cores não parecem corretas, ou se recebe uma mensagem de erro sobre as cores.
O problema normalmente é acompanhado da mensagem:
Cannot allocate colormap entry for default background.
Para resolver:
startx -bpp 16
Caso não funcione, consulte os manuais do X, execute Xconfigurator ou atualize a placa de vídeo.
Tenho um mouse serial Microsoft, mas não consigo trabalhar com ele. Como corrigir?
Versões do Microsoft Mouse da versão 2.1A ou superior são denominados mouse "inteligentes" . Diz-se que ele aguarda sinais do Windows para poder funcionar (!!). Isso faz com outros programas não funcionem corretamente com eles. Para corrigir este problema pode-se usar o seguinte: mouseconfig -kickstart -device cuaX (antes de rodar o X) onde X é 0 ( para com1) ou 1 (para com2). Outras soluções são obter o gpm-1.13, executar gpm -t pnp -R , e configurar XFree86 for (2) MouseSystems Protocol com /dev/gpmdata como dispositivo.
Você pode trocar o ícone clicando no mesmo.
Pacote necessário estar previamente instalado: qt.
RPMs:
Obs.: não é necessário instalar todas essas RPMs para o KDE funcionar, mas desse modo se terá uma interface completa.
Inclua as linhas seguintes em $HOME/.xinitrc
O kppp retém os recursos de comunicação, então o ppp não funciona se a opção lock estiver ativa no /etc/ppp/options. Basta retirá-la.
Primeiro certifique-se de que você não está com a tela virtual habilitada (ao mover o cursor para perto da borda, a tela se movimenta mais um pouco). Caso seu problema seja essa tela virtual, veja como tirá-la no tópico relacionado, presente neste FAQ. Caso não, leia o arquivo /usr/X11R6/lib/X11/doc/VideoModes.doc e veja como acertar o modeline no arquivo /etc/X11/XF86config utilizando o utilitário xvidtune.
Instale todos os pacotes necessários:
O Gnome ainda está em desenvolvimento, nós o incluímos somente para que nossos usuários tenham uma visão inicial de seu funcionamento/aparência.
Para visualizar o painel e a partir dele disparar algumas aplicações entre normalmente no X e a partir de uma shell execute:
# panel
Dentro do arquivo /etc/X11/XF86Config, comente a linha correspondente à sua configuração atual que começa com "Virtual" e apenas comente-a.
Obs.: para comentar uma linha, coloque um # no seu início
Note que para cada servidor de vídeo e para cada profundidade de cores há uma entrada Virtual. Você deve alterar a linha correta para que tenha efeito. Se você não tem certeza qual alterar, altere todas as linhas que começam com Virtual dentro desse arquivo.
Se o procedimento acima não produzir o resultado desejado, talvez sua placa de vídeo não suporte a resolução de tela escolhida. Apenas diminua essa resolução.
Se isso ainda não for suficiente, provavelmente você está usando um servidor de vídeo incorreto, e/ou sua placa não é suportada pela sua versão do XFree86. Consulte www.xfree86.org para maiores informações.
Sim, a partir da versão 3.3.3 do XFRee86, disponível nesta distribuição.
O que ocorre é que placas muito recentes acabam não tendo um suporte completo no XFree86, pois os esforços do time do XFree86 são direcionados para as placas mais comumente encontradas no mercado e que tenham muitos usuários Linux.
Há uma página que trata da configuração dessa placa, mas com o chipset riva128: http://privat.riksnett.no/ joffer/linux_riva128/index.htm.
PAM é o padrão adotado para segurança de acesso ao sistema. Para maiores informações (em inglês), por favor visite http://www.redhat.com/linux-info/pam/.
O Conectiva Linux vem com o utilitário ssh pronto para instalação. Para maiores informações por favor verifique a documentação do pacote.
Minha máquina tem 128 Mb de RAM, porém o Linux enxerga somente 64 Mb. Como corrigir este problema?
O problema do Linux aparentemente não reconhecer mais de 64Mb de RAM está relacionado a limitações do BIOS (os mais recentes não têm esse problema).
Para informar ao Linux a quantidade de memória sem depender dos dados da BIOS, apenas coloque a linha seguinte em /etc/lilo.conf
append="mem=128M"
Para o caso de 128Mb de memória RAM. Agora basta executar o LILO para fazer valer essa alteração.
# /sbin/lilo
Tenho mais de 64 Mb em meu potente computador, porém ele parece estar muito lento. Quando configuro com somente 64 Mb então a máquina fica mais rápida. O que está acontecendo?
Provavelmente a razão pode estar na placa mãe, que limita o acesso do cache L2 ao acesso de até 64 Mb. Algumas placas conhecidas que têm esse problema são NX, FX, VX e TX da Intel.
Estou tentando utilizar uma aplicação antiga que foi compilada com as bibliotecas libc 5. Ao executá-la, imediatamente tenho mensagens de erro SEGV ou similares. O que está acontecendo?
rpm -qa | grep libc
Deve ser produzida uma listagem similar a:
glibc-devel-2.0.5c-12
libc-5.3.12-24
glibc-debug-2.0.5c-12
rpm-2.4.10-1glibc
rpm-devel-2.4.10-1glibc
glibc-profile-2.0.5c-12
glibc-2.0.5c-12
Caso surjam itens como libc-debug-5.3.12-18 ou libc-5.4.44-2, será necessário remover estes pacotes (por exemplo, rpm -e libc-debug ) e executar ldconfig -v .
/usr/i486-linuxaout/lib
/usr/i486-linux-libc5/lib
/usr/openwin/lib
/usr/X11R6/lib
Quando executo o fstool , obtenho uma mensagem de que a partição foi removida e pergunta se quero removê-la do /etc/fstab.
O programa não está funcionando corretamente com a versão atual do tcl e deve ser removido através do comando rpm -e fstool .
Use o linuxconf em seu lugar.
Como configurar o Jaz drive sob Linux?
Documentação sobre o uso do Jaz com o Linux pode ser encontrado no CDROM em doc/HOWTO/mini/Jaz-Drive e no sistema em /usr/doc/HOWTO/mini/Jaz-Drive.
Edite a arquivo /etc/conf.modules e adicione a seguinte linha: alias scsihostadapter ppa Caso seja necessário ao arquivo de controle ppa qualquer opção sobre qual LP está sendo usada, etc...deve-se adicionar a linha options ppa ppa=<opções vão aqui.> Para maiores informações, por favor visite http://www.torque.net/paraport.
Estou tendo problemas com um zip drive IDE. Como fazer que ele funcione?
Inicialmente verifique se o disco está na unidade. Esteja seguro ainda de montá-lo como uma partição 4 e não 1. Por exemplo hdc4.
Como habilitar o suporte a Intel SMP?
Devido à natureza experimental do Linux em máquinas com duplos processadores, esse tipo de equipamento não pode ser suportado sem a recompilação do kernel. Adicionalmente sugerimos uma visita ao site http://www.linux.org.uk/SMP/title.html , para maiores detalhes.
Algumas das minhas aplicações antigas estão recebendo uma data incorreta.
Algumas aplicações libc5 usam /usr/lib/zoneinfo, podendo ser recompiladas para libc6 ou então criando-se uma ligação simbólica no seguinte formato:
ln -s ../share/zoneinfo /usr/lib/zoneinfo
Eu tenho as últimas atualizações instaladas, mas meus programas ainda estão recebendo datas incorretas.
Verifique as configurações atuais em /etc/sysconfig/clock.
Elas devem ter uma aparência similar a: UTC=true
ARC=false
Isso significa que Linux assume que o relógio da BIOS está configurado para zonas de tempo UTZ ou GMT. Mais ainda, ele deve estar configurado para sua zona de tempo local e necessita ser alterada a linha UTC=false
Durante a instalação, não foi solicitado o segundo CD-ROM. Ao usar o programa glint, ele avisa que não há rpms, mas ao revisar o diretório, vejo diversos arquivos rpms. O que está acontecendo?
O segundo CDROM no Conectiva Linux contém os fontes de todas as aplicações Open Source do primeiro CDROM. A razão pela qual o CDROM não é visto deve-se ao fato de que SRPMS não são armazenados em nenhuma base de dados RPM. Para instalar estes itens deve-se usar
rpm -ivh < nome_do_arquivo >
Os arquivos src.rpms são instalados por padrão em /usr/src/redhat.
Linux reconhece meu CDROM, mas quando tento montá-lo, recebo a mensagem "mount failed". O que fazer?
Caso o sistema tenha sido instalado adequadamente, simplesmente digite mount /mnt/CDROM. Caso contrário, deve ser editado o arquivo /etc/fstab:
# Para maiores detalhes, veja a página de manual do
fstab (man fstab - em português)
# CD-ROM diretório (tipo do sistema de arquivos e opções)
/dev/hdc /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro 0 0
Para descobrir qual o dispositivo de CD-ROM, digite dmesg | less e procure pelas informações sobre o CDROM. Caso não se queira adicionar o CDROM ao arquivo /etc/fstab, basta comandar: mount -t iso9660 /dev/hdc /mnt/CDROM
Tenho o Linux instalado em um dispositivo IDE e necessito, por qualquer razão, iniciar s sistema a partir do disquete. O que devo fazer?
Caso se tenha o Linux instalado em um disco rígido IDE, pode-se usar o seguinte método: Insira o disco de instalação na unidade e reinicialize a máquina. Na linha de comando boot: digite o seguinte: vmlinuz root=/dev/hdXY [Exemplo: vmlinuz root=/dev/hdb5 ] Onde X = é a letra da unidade e Y a partição do disco onde está instalada a partição raiz (/).
Não consigo fazer minhas placas Plug and Play funcionarem corretamente.
O kernel 2.0.xx não suporta diretamente o protocolo Plug and Play (PNP). Será necessário desabilitar a função PNP na placa (via jumpers ou ferramentas de configuração do hardware). Pode-se ainda alterar o método de inicialização para usar o Loadlin.exe a partir do Windows (após o Windows configurar o hardware PNP) ou pode-se utilizar o programa isapnptools . Inicialmente digite: pnpdump > /etc/isapnp.conf
Isso ir+a criar um arquivo de configuração, que deverá ser editado com as configurações de cada placa. Após, digite isapnp /etc/isapnp.conf para configurar os dispositivos. Veja http://www.roestock.demon.co.uk/isapnptools/ para maiores informações.
Não consigo configurar minha placa de som no Linux. O que fazer?
Esteja certo que a placa de som é suportada, checando a lista de hardwares suportados. Em caso afirmativo, certifique-se de ter a última versão do soundconfig , disponível em ftp://ftp.redhat.com/pub/sound/sndconfig/ Pode ser necessário também a última versão do kernel com o módulo de suporte adequado disponível.
Quando o sistema é inicializado, eu vejo uma mensagem alertando sobre um hardware PCI desconhecido. O que isso significa?
Essa mensagem pode ocorrer por diversas razões. A primeira está relacionada a uma resposta da placa PCI não entendida pelo Linux, porém o sistema pode continuar as suas tarefas. A ocorrência mais comum é uma solicitação de informações a uma placa PCI que não responde e trava o sistema. Como isso é um problema de hardware não há muito o que fazer. Porém, verifique duplamente a configuração do hardware para estar seguro que não houve nenhuma incorreção.
Estou acostumado a especificar diversas opções para o LILO: para ter diversos hardwares reconhecidos. Agora as opções parecem não funcionar. Qual a razão?
Devido a uma mudança no sistema de interface de módulos do kernel, as informações devem ser fornecidas no arquivo /etc/conf.modules tornando kmod e kerneld aptos a carregá-los.
Atualmente quando a máquina é ligada, o LILO carrega automaticamente o Linux. Eu gostaria de ter outro sistema operacional como padrão. Como fazer isso?
Para alterar o SO padrão a ser carregado, deve-se editar o arquivo /etc/lilo.conf a alterar a ordem dos componentes. No exemplo seguinte, mudaremos a ordem do padrão para carregar o DOS ao invés do Linux.
pico /etc/lilo.conf
Salve as alterações e execute o comando: /sbin/lilo -v
O arquivo atualizado será gravado no dispositivo de inicialização. Ao reinicializar o sistema, será carregado o DOS como padrão, ao invés do Linux.
Como usar rpm? Quais os comando mais usuais?
Em geral, o uso normal do RPM, pode ser resumido da seguinte forma:
Instalação/Atualização/Remoção
Para instalar um pacote: rpm -ivh < nome_arquivo >
rpm -ivh somepackage.1.1-4.i386.rpm
Para atualizar um pacote: rpm -Uvh < nome_arquivo >
rpm -Uvh somepackage.1.1-5.i386.rpm
Para remover um pacote: rpm -e < pacote >
rpm -ivh pacote
Para instalação de alguns pacotes podem ser necessários alguns indicadores para forçar a instalação:
-force - regravará arquivos existentes pertencentes a outro pacotes
-nodeps - instalará o pacote mesmo que outros pacotes não esteja instalados.
Pesquisas
Para verificar se o pacote está instalado: rpm -q < pacote >
Para obter informações sobre um pacote instalado: rpm -qi < pacote >
Para listar os arquivos pertencentes a um pacote: rpm -ql < pacote >
Para verificar a qual pacote o arquivo pertence: rpm -qf < arquivo >
Pode-se utilizar vários comandos em conjunto, por exemplo rpm -qil apresentará informações e listará todos os arquivos do pacote.
Para verificar um arquivo rpm que não esteja instalado, simplesmente adicione p à linha de pesquisa: rpm -qilp somepackage.1.1-4.i386.rpm
Usos mais avançados podem ser encontrados na página de manual (man rpm - em português) ou no site http://www.rpm.org.
Verificações
Para verificar no sistema quais arquivos foram alterados a partir das configurações iniciais, pode-se usar o RPM no seguinte formato: rpm -Va
Para verificar somente os pacotes (e não todos os arquivos), pode-se executar: rpm -Va -pipe "awk 'print 2' | xargs rpm -qf | sort -u" > /tmp/pacote
Após verifique o conteúdo de /tmp/pacote.
Existe alguma literatura sobre a administrações de sistemas Linux, em português?
Sim, foi traduzido o Guia de Administração de Sistemas Linux pela Conectiva Informática. Em geral, o uso normal do RPM, pode ser resumido da seguinte forma:
Edite o arquivo /etc/sysconfig/lang e altere as variáveis para a língua desejada.
As variáveis para língua portuguesa são:
Para inglês, apenas comente essas linhas:
Para língua espanhola:
Existe suporte a outras línguas também, mas algumas delas tem muito poucas traduções, ou nenhuma... Você pode ver os códigos das línguas em /usr/share/locale numa máquina com CL.
Discos rígidos IDE:
/dev/hda será o device do HD na primeira hipótese;
/dev/hda1 será a primeira partição desse HD;
/dev/hda2 será a segunda partição desse HD.
e assim por diante...
Discos rígidos SCSI:
e assim por diante...
/dev/sda será o dispositivo do HD na primeira hipótese /dev/sda1 será a primeira partição desse HD /dev/sda2 será a segunda partição desse HD e assim por diante...
# /sbin/lilo -b /dev/fd0
No Linux não existem extensões como forma de indicar se um arquivo é um programa executável. Verifique os atributos do arquivo com o comando ls -la e veja se o caractere "x" aparece. Se não aparecer execute:
chmod +x nome-do-programa
Outro detalhe: por motivos de segurança o diretório corrente não faz parte do PATH. Para executar programas no diretório corrente basta:
./nome-do-programa
Ou incluir o diretório corrente (.) no PATH, editando o arquivo /etc/profile.
Para gerenciar módulos, existem os programas:
texto: # rpm -e nome-do-pacote
gráfico: # glint
texto: # rpm -qa
gráfico: # glint
texto:
gráfico: # glint
texto: # rpm -qi nome-do-pacote
gráfico: # glint
A configuração do DNS no Linux se dá através do arquivo /etc/resolv.conf.
Informe o servidor DNS de seu provedor desta forma: nameserver 200.230.243.254
Troque 200.230.243.254 pelo IP do servidor DNS de seu provedor.
Eu tenho instalado o Linux e toda vez que inicializo o sistema, ele trava no sendmail. O que fazer?
Caso a máquina, na sua inicializaçáo, trave em
softwares como sendmail, apache, ou SMB provavelmente há um problema de configuração na
rede. O mais comum é a falta da configuração do nome da máquina. Acesse o sistema como
superusuário e, caso você esteja configurado em uma rede com um servidor DNS, verifique
se o arquivo /etc/resolv.conf contém os dados corretos sobre ele. Caso não se
esteja utilizando um servidor DNS, deve-se editar o arquivo /etc/hosts, que
deverá conter o nome da máquina e o endereço IP da máquina. O formato deste arquivo
é: 127.0.0.1 localhost localhost.localdomain
192.168.200.1 meu_pc meu_pc.minha_rede.com.br
Onde a máquina de exemplo é chamada meu_pc
texto: # minicom -s -con -L
# /usr/sbin/pppd /dev/modem defaultroute
gráfico: # control-panel
KDE: # kppp
minicom:
Programa para fazer discagens. Faça a discagem e saia sem reinicializar o modem (Alt+Q).
pppd:
Servidor ppp para estabelecer a interface ppp levanta o protocolo indicando que o modem
está no dispositivo /dev/modem e a interface ppp será seu caminhofootnode.html - 11006footnode.html - 11006 padrão.
control-panel:
Ícones para configurar o modem e a interface ppp. Para uma descrição mais detalhada de
como configurar o control-panel, acesse o tópico relacionado neste FAQ.
kppp:
Gerenciador de discagens muito parecido com a rede dial-up do win95, com várias opções
como aparecer o ícone na barra de tarefas, lhe mostrar o tempo da conexão, quantos bits
foram enviados/recebidos, etc.
O modem discará e uma conexão será efetuada. Problemas podem ser acompanhados através do arquivo de sistema /var/log/messages, onde eventuais mensagens de erro são gravadas.
Com isso, foi criada uma "interface ppp", que é o nome que o Linux dá a uma conexão discada
Estou tendo problemas na configuração de minha impressora. Ela não está lista na ferramenta de configuração. O que fazer?
Devido a problemas de licença, não é possível colocar alguns arquivos de controle na distribuição. Eles podem ser obtidos na Internet em http://www.users.dircon.co.uk/ typhoon/
Esta versão suporta muitos outros tipos de impressoras.
Ao imprimir, as linhas na impressora aparecem truncadas. Por que?
Algumas impressoras truncam linhas ASCII ao imprimir uma página. Isto se deve à forma de tratamento de linhas muito longas. O texto deve ser formatado antes da impressão, com utilitários como pr ou mpage .
ATAPI
Protocolo de comunicação entre dispositivos CD-ROM e interfaces IDE.
Biblioteca
Coleção de rotinas que executam operações que são requisitas por diversos programas.
Elas podem ser compartilhadas, significando que as suas rotinas residem em arquivos
diferentes do programa que as utiliza. Podem ser ligadas estaticamente em um programa, o
que significa que passam a fazer parte do programa fisicamente. Programas criados com
bibliotecas compartilhadas não poder ser executados, a menos que estas estejam instaladas
no sistema.
Binary
Sistema de numeração composta por dois dígitos, ou mais comumente usado como
referência a um programa que pode ser executado. Em contraposição à fonte .
BIOS
Um acrônimo para Sistema Básico de Entrada e Saída em PCs. Em sistemas PC executa as
funções necessárias para a inicialização do hardware do sistema quando o equipamento
é ligado. Controla ainda o processo de inicialização, provendo rotinas de baixo nível
de entrada e saída e permitindo ao usuário modificar detalhes de configuração do
hardware.
Bootstrap
Veja ``Inicialização''.
Cabeça
Ao referenciar-se a discos rígidos, significa o componente usado na leitura e gravação
de dados naquela mídia. Para cada prato do disco rígido há normalmente duas cabeças,
uma para cada superfície, ainda que uma delas não possa ser usada. Veja também
Geometria.
Caminho Padrão
Em termos de rede local, se refere a um dispositivo que conecta um ou mais computadores a
uma rede ou a outras redes. O dispositivo pode ser um hardware especializado (como um
roteador) ou um computador de uso geral configurado para as tarefas de gateway.
Chamada ao Sistema
Uma chamada ao sistema é uma rotina que executa uma função de baixo nível durante o
processamento de um programa.
Cilindro
Ao se referenciar a discos rígidos, significa o número de diferentes posições do disco
que as cabeças de leitura e gravação podem acessar ao mesmo tempo, considerando-se um
movimento de rotação dos diversos pratos (vide Guia de Administração de Sistemas Linux
para maiores informações). Veja também Geometria.
CISC
Um acrônimo para Conjunto de Instruções Complexas de Computador. Uma filosofia de
criação de computadores, onde os processadores são encarregados de um número
relativamente grande de diferentes instruções, cada uma levando um determinado tempo,
dependendo de sua complexidade, para ser executada. Em contraposição a RISC.
CMOS
Originalmente um acrônimo para Semicondutor Complementar Óxido Metálico - uma
tecnologia de semicondutores usada em muitos circuitos integrados. Normalmente descreve o
hardware que contém o BIOS e o relógio de hardware.
Código fonte
Um conjunto de instruções que podem ser entendidas por um ser humano. Conhecido também
como fonte, sem ele é muito difícil alterar ou conhecer um programa.
Conectiva Informática
Um empresa de software brasileira que produz e comercializa softwares, livros e
treinamento para o sistema operacional Linux, incluindo o Conectiva Linux..
Console Virtual
Forma de disponibilizar diversas telas que podem ser utilizadas simultaneamente pelo
usuário para acessar o sistema. Uma tela é apresentada no monitor a cada vez e uma
seqüência de caracteres é usada para alternar as consoles (normalmente ALT + FN, onde N
é o número da console)
Dependências
Ao se referenciar a pacotes de software, dependências são os requisitos existentes entre
pacotes. Por exemplo, o pacote cnc pode requerer arquivos instalados pelo pacote bar.
Neste exemplo, bar deve ser instalado ou cnc terá dependências não resolvidas. RPM
normalmente não permitirá a instalação de pacotes com dependências não resolvidas.
Desmontar
O ato de revogar o acesso a um sistema de arquivos. O programa que executa esta função
é chamado umount (man umount - em português).
Disco Rígido
Um disco rígido contém uma mídia magnética que gira como um disco. Pequenas cabeças
sobre a superfície de cada disco, são usadas para ler e gravar à medida que ele
rotaciona.
Disk Druid
Componente do processo de instalação do Conectiva Linux usado para particionamento de
discos rígidos.
Disquete
Dispositivo pequeno de armazenamento de dados, removível, e que pode ser lido ou gravado
em um dispositivo compatível.
Disquete de Inicialização
Um disquete usado na instalação do Conectiva Linux e que acompanha o pacote oficial.
Disquete de Resgate
Um disquete contendo um ambiente rudimentar de sistema operacional. Normalmente usado para
tentativa de recuperar um sistema com problemas.
Disquete Suplementar
Um disquete necessário para certos tipos de instalação do Conectiva Linux.
Distribuição
Um sistema operacional, normalmente o Linux, empacotado de forma a facilitar a sua
instalação.
Driver
Veja programa de controle de dispositivos.
Dupla Inicialização
O ato de configurar um sistema de computador para que possa ser inicializado com mais de
um sistema operacional. Apesar do nome, mais de dois sistemas operacionais podem residir
em um mesmo equipamento.
EIDE
Um acrônimo para Dispositivos Eletrônicos Integrados Melhorados, o qual é uma versão
atualizada do padrão de interface IDE. EIDE viabiliza discos rígidos maiores e mais
rápidos.
Elementos de Navegação
Uma representação padrão de controles que podem ser manipulados pelo usuários. Barras
de rolagem, botões e caixas de texto são exemplo de elementos.
Endereço IP
Endereços IP são o método pelo qual computadores (ou mais exatamente as interfaces de
rede dos equipamentos) são identificados em uma rede TCP/IP. Todos os endereços IP
consistem de quatro números, cada um variando de 0 a 255, separados por pontos. Ex:
192.168.255.12
Errata
Errata é a palavra em latim para ``Ooops'. Quando um software tem problemas, e quando
eles são corrigidos, a sua nova versão é liberada como uma errata. Elas podem ser
encontradas em http://www.conectiva.com.br/errata.
FAQ
Um acrônimo para Perguntas Mais Freqüentes., como as listadas no Apêndice E.
fdisk
fdisk é um utilitário usado para criar, remover ou modificar partições em um
disco rígido.
Floppy
Veja disquete.
Formatar
O ato de gravar um sistema de arquivos em um disco rígido.
FQDN
Um acrônimo para Nome de Domínio Totalmente Qualificado. Um FQDN pode ser entendido por
um ser humano e inclui o nome da máquina e o nome de domínio. Por exemplo
considerando-se a máquina de nome xavante no domínio conectiva.com.br, o FQDN
será xavante.conectiva.com.br.
FTP
Um acrônimo para Protocolo de Transferência de Arquivos. É também o nome do programa
que permite a cópia de arquivos de um sistema de arquivos para outro.
Geometria
Ao se referir a discos rígidos, representa as características físicas do dispositivo.
Note que um disco pode ter uma geometria lógica o que é diferente da geometria física,
normalmente para resolver limitações relacionada com a BIOS. Veja ainda cilindro,
cabeça e setor.
GID
Forma reduzida de identificação do grupo. É a forma pela qual um usuário é
identificado como pertencente a um grupo em vários pontos do Conectiva Linux. GIDs são
numéricos, e apresentam uma relação com os nomes dos grupos no arquivo /etc/group
.
Grupo
É uma forma de assinalar direitos específicos para uma certa classe de usuários. Por
exemplo, todos os usuários que estejam trabalhando no Projeto X podem ser adicionados ao
grupo de nome xproj. Recursos do sistema, como por exemplo espaço em disco, destinados ao
Projeto, podem ser configurados para uso somente pelos integrantes do grupo.
I18n
Veja Internacionalização.
IDE
Um acrônimo para a interface de pacotes de comunicação com periféricos para
computadores AT.
IDE
Um acrônimo para Disposito Eletrônico Integrado, que é o nome da interface padrão
usada para conectar discos rígidos e CD-ROM em um computador. Veja também EIDE e ATAPI. Incialização
Também conhecida por boot (forma reduzida de bootstrap). É o processo de iniciar a
execução do sistema operacional após as tarefas executadas pelo BIOS.
Intel
Companhia responsável pela produção de microprocessadores que mais comumente aparecem
em computadores pessoais PC-compatíveis. Esses processadores incluem 80386, 80486,
Pentium, Pentium Pro, e Pentium II.
Internacionalização
O ato de desenhar e escrever programas que pode ser facilmente configurados para interagir
com o usuário em mais de um idioma. Freqüentemente denominado "i18n" devido ao
número de letras entre o i inicial e o n final (em inglês: Internationalization).
Kernel
A parte central de um sistema operacional, sobre o qual o restante do sistema está
baseado.
LILO
Um carregador de sistemas operacionais para sistemas Linux para plataformas Intel e
compatíveis.
Linus Torvalds
Criador do Linux em 1991, enquanto era um estudante universitário.
Linux
Um robusto e funcional sistema operacional, de livre distribuição, que foi desenvolvido
por Linux Torvalds.
Linuxconf
Um programa de configuração de sistema versátil, escrito por Jacques Gelinas e
traduzido pela Conectiva Informática. Provê uma abordagem baseada em menus para a
configurações de diversas interfaces.
MBR
Veja Registro Master de Inicialização
Memória
Qualquer hardware que possa reter dados para posterior recuperação, ainda que o termo
seja usado muitas vezes especificamente em relação a RAM.
Módulo
Em Linux é uma coleção de rotinas que executam funções de sistema, podendo ser
dinamicamente carregados e descarregados de um kernel em execução. Normalmente contém
programas de controle de dispositivos e são bastante dependentes do kernel.
Montar
O ato de tornar um sistemas de arquivos acessível aos usuários do sistema.
Mouse PS/2
Um mouse PS/2 obtém seu nome do computador original onde ele foi usado inicialmente - o
IBM PS/2. Pode ser facilmente identificado pelo conector pequeno, arredondado no final do
cabo.
Mouse Serial
Mouse desenhado para conectar-se à porta serial do computador. Pode ser facilmente
identificado pelo formato retangular do conector no fim do cabo.
Netmask
Conjunto de quatro números separados por pontos. Cada número representa o decimal
equivalente de um número binário de oito bits, podendo variar de 0 a 255. Cada endereço
IP consiste de duas partes (o endereço de rede e o da máquina). A netmask é usada para
determinar o tamanho das partes. As posições dos bits iguais a 1 representam o espaço
reservado para o endereço de rede, e as iguais a 0 representam o espaço dedicado ao
número da máquina.
NFS
Um acrônimo para Sistema de Arquivos em Red. É um método de tornar um sistema de
arquivos ou um sistema remoto acessível para o sistema local. Da perspectiva do usuário,
um sistema de arquivos montado não pode ser distinguido de um sistema de arquivos local.
Nome da Máquina
Um nome de máquina é um conjunto de caracteres inteligíveis usados para identificar um
computador em particular.
Nome de Domínio
Um nome de Domínio é usado para identificar computadores que pertençam a uma
determinada organização. Tem uma natureza hierárquica , sendo os níveis separados por
pontos. Conectiva Informática tem um domínio qualificado como conectiva .com.br ou seja
nome da empresa, atividade, País.
Nome do Servidor
Em termos de redes TCP/IP, é um computador que pode traduzir um nome significativo como
www.conectiva.com.br em um endereço numérico, como 192.168.255.1.
Pacotes
Arquivos que contém um software , e que contém um formato particular que visa facilitar
a sua instalação, remoção ou atualização.
PAM
Um acrônimo para Módulos Anexáveis de Autenticação, e consiste de um sistema de
controle de acesso ao Conectiva Linux.
Partição
Um segmento do disco rígido que pode ser acessada como se fosse uma disco completo.
Partição Estendida
Um segmento do disco rígido que contém outras partições. Veja Partição.
Partição Lógica
Uma partição que existe dentro de uma partição estentida. Veja partição e partição
estendida.
PC Card
Veja PCMCIA.
PCMCIA
Acrônimo para Associação Internacional de Cartões de Memória de Computadores
Pessoais. Esta organização produz padrões físicos, elétricos e de software, para
pequenos dispositivos, do tamanho de cartões de crédito que podem conter memória,
modems, adaptadores de rede, e mais. Também conhecidos como PC cards, estes dispositivos
são usados principalmente em computadores portáteis (apesar de alguns desktops também
utilizarem).
Permissões
Conjunto de identificadores que controlam o acesso a arquivos. São compostas por três
campos; usuário, grupo e demais. O campo usuário controla o acesso do dono do arquivos,
o campo grupo controla o acesso dos usuários que pertençam ao mesmo grupo do arquivo. E
o campo demais controla o acesso de todos os demais usuários que não se enquadrem nos
casos anteriores. Cada campo contém um conjunto de bits que especificam as operações
que podem ou não ser executadas, tais como leitura, gravação e execução.
PLIP
Um acrônimo para Protocolo Internet de Linha Paralela, o qual permite a comunicação
TCP/IP através de uma porta paralela de computador através de um cabo especialmente
desenhado para a tarefa.
Ponto de Montagem
Um diretório sob o qual um sistema de arquivos pode ser acessado após ter sido montado.
POSIX
Um acrônimo para Interface de Sistemas Operacionais Portáveis. Um conjunto de padrões
que cresceram fora do sistema operacional Unix.
Processo
Um processo pode ser considerado uma instância de um programa em execução em um sistema
Linux.
Programa de Controle de Dispositivos
Software que controla a comunicação entre dispositivos de hardware (CDROM,
controladoras, discos rígidos) e o sistema operacional.
RAM
Um acrônimo para Memória de Acesso Randômico usada para manter programas enquanto
estão sendo executados e dados enquanto estejam sendo processados. RAM é volátil, o que
significa que os dados são perdidos caso haja uma falha de energia no computador, por
exemplo.
Red Hat Software
Um empresa de software da Carolina do Norte - Estados Unidos. Produz e comercializa
softwares para o sistema operacional Linux, incluindo o Red Hat Linux.
Registro Master de Inicialização
Setor do disco rígido dedicado à gravação de informações necessárias ao processo de
inicialização do sistema operacional em um PC.
Reincializar
Reiniciar o processo de inicialização da máquina. Veja inicialização.
RISC
Um acrônimo para Conjunto Reduzidos de Instruções de Computador. Uma filosofia de
criação de computadores, onde os processadores são otimizados para executarem um
número reduzido de diferentes instruções. Em contraposição a RISC.
ROM
Um acrônimo para Memória Somente para Leitura - ROM. É usada para guardar programas que
devam ser utilizados após o computador ser desligado. A BIOS é guardada na ROM.
Root (Superusuário)
O nome de acesso da conta que tem total e completo acesso aos recursos do sistema. Também
usando, na forma inglesa, para identificar, o diretório / ou diretório raiz.
RPM
Um acrônimo para Gerente de Pacotes Red Hat. É também o nome do programa que habilita a
instalação, atualização e remoção de pacotes.
SCSI
Um acrônimo para Pequena Interface de Sistema de Computador, uma interface padrão para a
conexão de diversos dispositivos em um computador. É usada em discos rígidos, unidades
de fita, scanners, etc...
Senhas Sombra
Normalmente a senha de cada usuário é guardada encriptada no arquivo /etc/passwd.
Este arquivo deve ser acessível para leitura para todos os usuários. Isso pode
significar que as cópias das senhas encriptadas dos usuários podem ser obtidas
facilmente, permitindo o uso de programas de quebras de senha. Senhas sombra por outro
lado, arquivam senhas encriptadas em um arquivo altamente protegido, tornando muito mais
difícil.
Servidor
Um programa que é executado sem a intervenção humana, para atender a uma determinada
tarefa. Por exemplo, lpd é o servidor que controla o fluxo de tarefas de uma impressora.
setgid
Uma chamada ao sistema que pode ser usada para configurar o GID do processo. Programas
pode ser escritos usando setgid para assumirem o ID de qualquer grupo do sistema.
Setor
Ao se referenciar a discos rígidos, uma áreaa de tamanho fixo, normalmente 512 bytes ,
que pode ser acessado por uma das cabeças de leitura e gravação em uma rotação do
disco. Veja Geometria.
setuid
Uma chamada de sistema que pode ser usada para configurar o UID de um processo. Programas
podem ser escritos usando setuid para assumirem o ID do usuário de qualquer processo do
sistema. Deve-se estar atento a programas que utilizem setuid root, pois podem representar
problemas de segurança.
Sistema de Arquivos
Um sistema de arquivos é o método de armazenamento das informações no disco rígido.
Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos, dificultando o
compartilhamento do conteúdo. Linux suporta diversos sistemas de arquivos, tornando
possível o acesso a partições DOS, Windows, ....
Sistema Operacional
Uma coleção de softwares que controla o acesso a vários recursos em um computador.
Sistema X Window
Também conhecido como X, é a interface gráfica do usuários que provê o conhecido
ambiente de trabalho com janelas, comuns a diversos sistemas de computador. Sob X, os
aplicativos atuam como clientes, acessando o servidor X, o qual gerencia a atividade da
tela. Clientes podem estar em diferentes sistemas, permitindo o uso remoto de aplicações
através da interface gráfica.
SLIP
Um acrônimo para Protocolo Internet de Linha Serial, permite a comunicação TCP/IP em
uma linha serial, tipicamente uma conexão discada com a utilização de modem.
SMB
Nome curto de Servidor de Blocos de Mensagens, é o protocolo de comunicação usados em
sistemas Windows para suportar o compartilhamento de recursos em uma rede.
Tabela de Partições
Espaço em disco reservado à definição das partições existentes.
TCP/IP
Um acrônimo para Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet, TCP/IP é o
nome dado ao padrão de rede comumente utilizado na Internet atualmente.
Tipo de Partição
As partições contém um campo usado para definir o tipo do sistema de arquivos que a
partição utiliza. É um número que têm a sua contrapartida em formato texto. Por
exemplo a partição de tipo 82 é um partição Linux Nativo. Está em formato
hexadecimal.
Torvalds, Linus
Veja Linus Torvalds.
Troca
Também conhecida como área de troca. Quando um programa necessita de mais memória que a
fisicamente disponível em um computador, informações sem uso no momento pode ser
gravadas nessa área, liberando memória física. Está localizada no disco rígido.
Alguns sistemas suportam como um arquivo, porém no Linux é uma partição dedicada (Veja
o Guia de Administração de Sistemas Linux, para maiores informações).
UID
Nome curto de ID do usuário, a forma pela qual um usuários é identificado em diversas
partes do Conectiva Linux. UIDs são numéricos e a sua conversão para o nome do usuário
pode ser encontrada no arquivo /etc/passwd.
UNIX
Um conjunto de sistemas operacionais similares ao Linux, originados de uma versão escrita
por algumas pessoas de uma companhia telefônica.
XFree86
Uma implementação livre do Sistema X Window.