AS ESTRÉIAS DE AMINA BOSCHETTI
NO THÉATRE DE LA MONNAIE, EM BRUXELAS


Amina salta - foge - esvoaça e depois ri;
O Welche diz: "Desse balé nada entendi;
Como ninfas do bosque, estimo as verdadeiras,
As que andam na Montanha-de-Ervas-Forrageiras!"

Da ponta de seus pés ao olho que sorri,
Amina em ondas verte a graça e o frenesi;
O Welche diz: "Fugi, ó delícias traiçoeiras!
Minha esposa não faz piruetas tão ligeiras."

Não ignoras, ó sílfide do pé triunfante,
Que queres ensinar a valsa ao elefante,
À coruja à alegria, o sorriso à cegonha,

Que o Welche, aos gritos, não resiste a quem graceja,
E que, ao servir-lhe o suave Baco o bom Borgonha,
Responderia o monstro: "Eu gosto é da cerveja!"

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