Para pagar o seu resgate,
Dois campos de tufo tem o homem,
E às duras pragas que os consomem
Deve a razão lhe dar combate.

Para colher míseras rosas
E alguns espinhos arrancar,
Força é que os banhe sem cessar
O suor das têmporas terrosas.

Um é a Arte, o outro é o Amor.
- Para alcançar do juiz a graça,
Quando da impiedosa devassa
Nos vier o dia do terror,

Há que mostrarmos o porão
Cheio de messes e de flores,
Cujas sutis formas e cores
Ganham dos Anjos o perdão.

VOLTAR

Hosted by www.Geocities.ws

1