Doseamento do Ácido Láctico no Leite

(potenciometria)

Objectivos

O trabalho prático de doseamento do ácido láctico no leite, teve como principal objectivo determinar com exactidão a quantidade de ácido láctico existente no leite.

Ao determinar o a quantidade de ácido láctico existente no leite é possível saber se o leite está em boas condições para consumo ou não, isto porque, quando a quantidade de ácido láctico ultrapassa certos limites o leite deixa de estar próprio para consumo.

Para realizar este trabalho utilizou-se uma potenciometria, sendo desta forma aproveitado este trabalho para que se desenvolvesse a capacidade de trabalhar com um potenciómetro. Além disso este trabalho permitiu mais uma vez desenvolver a capacidade de lidar com o material de laboratório.

Resultados

 

Cálculos

Gastaram-se 11 ml de NaOH para atingir o ponto de equivalência.

11 ml = 0,011 dm3

[NaOH] =0,085

n = C V

n = 0.085 x 0,011

n = 9,4 x 10-4 mol


CH3CHOCOOH (aq) + H2O(l) CH3CHOHCOO-(aq) + H3O+(aq)


NaOH (aq) Na+(aq) + OH- (aq)


OH- (aq) + H3O+(aq) 2 H2O(l)


CH3CHOCOOH (aq) + NaOH (aq) NaCH3CHOHCOO(aq)

Como 1 mol de ácido reage com 1 mol de NaOH, então o número de moles de ácido láctico, no ponto de equivalência, é igual ao número de moles de NaOH.

M(CH3CHOCOOH)= 12+3+12+16+2+12+16+16+1

= 90 g/mol

m = n x M

m = 9,4 x 10-4 x 90

m = 0,084g

Em 50 ml de leite existem0,084g de ácido láctico


0,084g 50 ml


X 1000 ml

X =1,7g

Num litro de leite existem 1,7g de ácido láctico

O ácido láctico encontra-se no leite analisado com uma concentração de 9,4x10-4 mol/dm3

Discussão dos resultados

 

O trabalho prático que tinha como objectivo o doseamento do ácido láctico, permitiu chegar a um valor válido para a quantidade de ácido láctico no leite.

No entanto este trabalho não se demonstrou muito rigoroso, pelo que os resultados não foram totalmente concordantes. Os erros obtidos deveram-se não só aos erros cometidos a ler volumes, ou a pequenas quantidades de substâncias retidas no material volumétrico, mas essencialmente os resultados não foram os melhores devido ao estado do potenciómetro que não se encontrava nas melhores condições. Uma vez que o potenciómetro não era rigoroso nos valores que apresentava, os valores obtidos, nem sempre foram os mais correctos pelo que os gráficos traçados com base nesses valores não apresentaram a forma que seria de esperar. Por outro lado os gráficos traçados não apresentam o mesmo valor para o ponto de equivalência. Deste modo tomou-se como ponto de equivalência o valor apresentado pelo gráfico traçado pelo método das derivadas. O indicador utilizado (fenolftalaína) indicou um ponto de viragem nos 10 ml mas tomou-se como volume gasto de NaOH 11 ml , valor obtido no gráfico das derivadas.

Após se proceder aos cálculos anteriormente apresentados concluí-se que existiam 1,7 g de ácido láctico por litro do leite analisado. Uma vez que o leite se considera fresco (consumível) até a uma quantidade de 5g de ácido láctico por litro de leite, é possível afirmar que o leite se encontrava em boas condições de consumo – o leite estava fresco.

Ao concluir que o leite estava fresco, o método protocolar utilizado revela-se correcto, pois ainda que tenha havido erros, estes deveram-se ao mau funcionamento do material utilizado.

 

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