O verbo
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Nenhum segredo é sagrado. Nenhuma guerra é santa.

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Barro
teu sopro me anima
desde a maçã
desde manhã que não tiro teu olho de mim
tão sem fim
estrelas esbarram
pequenas espaçonaves
picham no céu
teu mais meu nome
ainda tenho fome
coço as costelas
fazer nova ela
pra alimentar o ego
estou cheio de dor
melecado de amor
cego do avesso
vendo através da flor
a cor de teu peso
cheiro as maçãs
chovem caroços de jaca
cajá, melancia
teu som me amansa
o sabor da tua carne
ainda aos sangues
caindo pelos cantos

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