Quintal
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Nenhum segredo é sagrado. Nenhuma guerra é santa.

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Tanto tempo dentro de mim
mobiliando o que não tinha fim
praticante do medo do dia
combino a escuridão e magia

Espiava o sol dentro do sol
chão de nervos sobre o paiol
vida balançando o varal
vento de sonhos pelo quintal.

Sou te veneno, és meu sal
teu bem me quer, não
me faz mal

Pilotavas uma nuvem
contava os dias longe de ti
vinhas do sopro das coisas
como uma animação de mim

Temos as mesmas impressões
quase que falamos igual
teu sol me salvou do caos
e zanza no meu quintal



 
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