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Instrumentos
em ordem
voamos pela vida das cidades
onde encostamos o lápis
e mentimos nossas verdades.
Ficamos com nossos porres
urinando nos postes, em pleno vôo
alquimistas insanos
trepamos nos muros dos anos.
Mergulhamos nas luzes
em busca da escuridão
em meio as cruzes
pedalando a contramão.
Ave nave mão santa
tanto feriu, tanto que encanta
a palavra e a benção andam
juntas
pelo carpete ou pela lama.
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