Os Planejamento estrat�gico para pequenas e m�dias Empresas:

� cada vez maior o n�mero de empresas que diante da complexidade no cen�rio empresarial e de tantas turbul�ncias e incertezas, est�o buscando ferramentas e t�cnicas para que as auxiliem no processo gerencial. O Planejamento Estrat�gico � uma dessas ferramentas. Ao contr�rio do que alguns pensam, esta contempla as caracter�sticas das pequenas e m�dias empresas. Nas empresas competitivas verificamos que, uma importante condi��o para sua sobreviv�ncia est� ligada � clara defini��o de seus objetivos e ao tra�ado antecipado dos poss�veis caminhos a serem percorridos para atingi-los.
Mas, o que vem a ser Planejamento? Planejamento � a destina��o de recursos avaliados visando atingir determinados objetivos a curto, m�dio e longo prazos num ambiente altamente competitivo e din�mico. Faz-se necess�rio a participa��o das lideran�as e uma vis�o generalizada da empresa em rela��o aos ambientes em que atua.
Por que devemos planejar? Para que saibamos para onde devemos caminhar. Se n�o soubermos para onde ir, n�o iremos para lugar nenhum. Seremos dragados e jogados para fora do mercado.
E qual a metodologia a aplicar? Existem diversas. O m�todo que ora apresentamos est� baseado em estudos e aplica��o pr�tica que viemos realizando e aperfei�oando ao longo dos anos e consiste nas seguintes etapas:
Sensibiliza��o da equipe que ir� elaborar e implementar o P.E. mostrando-lhes a necessidade, as vantagens e o papel de cada um. Defini��o da Miss�o, ou seja, a raz�o de ser da empresa. Por que existimos? Quem somos? Qual a nossa fun��o na sociedade?
Identifica��o dos fatores chaves para o sucesso. Estes s�o os principais fatores que podem influenciar o desempenho da empresa e dos quais depende o sucesso do P.E..
Diagn�stico estrat�gico ou auditoria de posi��o. � a avalia��o real da posi��o da empresa. Nesta etapa dever�o ser considerados os aspectos internos e externos com dados consistentes e verdadeiros. Vale ressaltar que estes n�o poder�o ser "maquiados", "fabricados de �ltima hora" ou "sonegados", pois ser� a partir dessa coleta e posterior an�lise a base para as etapas seguintes.
Inicialmente deve-se fazer o levantamento de dados internos da empresa como sendo: sua trajet�ria, seu modelo de gest�o, sua estrutura e ambiente organizacional, seus resultados nas �reas comercial e financeira advindos das estrat�gias e operacionaliza��o, da sua qualifica��o t�cnica e evolu��o, e dos seus processos produtivos.
Feitos a coleta e an�lise desses dados, ser�o identificados seus pontos fortes e pontos fracos. Os pontos fortes ser�o, posteriormente, bastante explorados e ter�o o refor�o de outros que ser�o desenvolvidos. Os pontos fracos dever�o receber tratamentos para que sejam minimizados ou eliminados. Para a coleta e an�lise de dados do ambiente externo devemos focar os fatores relacionados aos fornecedores, distribuidores ( se for o caso ), concorrentes, consumidores e clientes e as vari�veis que impactam, ou poder�o vir a impactar, a empresa a exemplo da economia e da pol�tica, da legisla��o pertinente, ci�ncia e tecnologia, aspectos clim�ticos, cultura, demografia, ecologia, etc.
Defini��o de objetivos. Nesta fase dever�o ser listados os objetivos a serem alcan�ados. Estes dever�o ser qualitativos e quantificados, real�sticos e desafiadores quando referirem-se em termos de vendas, participa��o de mercado, lucro, etc., dentro do per�odo previsto do planejamento.
Elabora��o das estrat�gias. Esta � a fase em que dever�o ser consideradas todas as etapas anteriores, caso contr�rio n�o haver� conson�ncia. Visar sempre proporcionar aos clientes mais valor que o oferecido pela concorr�ncia.
Planos de a��o. Implementam as estrat�gias atrav�s de instru��es claras estabelecendo-se o que, como, quando, quem ser� o respons�vel, quanto custar� e o cronograma a ser seguido.
Controle. Dever� ser freq�ente para conferir se as a��es est�o sendo executadas. Esta � a fase em que s�o medidos os desempenhos, checados os or�amentos, obtidas e analisadas as informa��es de cada respons�vel, apresenta��o de medidas para corre��o de rumo, caso seja necess�rio.
A estrutura��o do processo de P.E. ser� eficiente, eficaz e efetivo para uma empresa se der o suporte necess�rio para a sua tomada de decis�es. Enfatizamos que a agilidade freq�ente e cont�nua da empresa, em sintonia com as vari�veis do seu ambiente, ser� a melhor forma de se minimizar a probabilidade de que as mudan�as se constituam em surpresa. A flexibilidade do processo permitir� beneficiarem-se de oportunidades, existentes ou futuras, e prevenirem-se de amea�as reais ou potenciais.

Nildo Leite Miranda Filho,



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