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OBSERVAÇÕES ASTRONÔMICAS DE

JOSÉ BRAZILÍCIO DE SOUZA

      Há mais de 100 anos o Brasil perdia um dos grandes astrônomos dedicados à divulgação e, principalmente, na observação visual. Em 30 de março de 1910 José Brazilício de Souza falecia em Florianópolis, apenas 5 dias após o falecimento de sua esposa Maria Carolina.

      É de sua esposa os seguintes versos:

Por mais que a sciencia faça
jamais a exterminará,
que sempre perdurará
a morte, por ser desgraça.
Se tantas vezes cruel
derramas da dor o fel
na alma da creatura,
tambem o desamparo
que é por ella lembrado
não deixa de ter ventura

Ferida quando transpunha
da vida a roseo caminho,
sinto n'alma, como um espinho,
a dor que mais acabrunha.
Faltou-me o afago terno
que exhala o seio materno
tão doce, tão salutar;
esgotei do fel a taça,
e somente essa desgraça
póde o céu suavisar

      De fato só o céu poderia suavisar as duas perdas que a cidade sofreu naquela última semana de março de 1910.
     No caso de Brazilício, uma forma singela de homenageá-lo pelo seu trabalho na divulgação e observação astronômica, informamos que está concluída a seguinte obra:

Observações Astronômicas de José Brazilício de Souza

       Os primeiros exemplares do livro foram impressos em 232 páginas, folha A4.
       Uma edição compacta está disponível desde novembro de 2012.
       A obra também foi cadastrada na Biblioteca Nacional sob nº 506039

      Alexandre Amorim - [email protected]

¹ Jornal Sul-Americano, 27 de janeiro de 1901, p.3
² Jornal Sul-Americano, 10 de março de 1901, p.3