por Gilberto Puppet

O Verbo sempre foi sinônimo de Poder. Junte isso à Violência da crítica agressiva de 6 jovens dispostos a passar a sua mensagem fazendo aquilo que mais gostam, Hardcore. Este é o Verbalence.

Verbalence. Como nasceu esta idéia?

Vinícius: Nasceu no inicio de 2004 com o nome de Violência Verbal e com formação apenas de três pessoas, e aos poucos foi mudando as posições dentro da banda, junto com a entrada de outros amigos. No início eu tocava bateria, o Paulista cantava e o Daniel tocava guitarra. Depois eu fui pra guitarra, e entraram Zé Maurin, Gustavo e Junior. E assim firmou até virar Verbalence.

Por falar nisso, apesar de o Verbalence ser uma banda "recente", ele já passou por várias mudanças de integrantes. Isso influi muito no som que vocês fazem nos dias de hoje?

Vinícius: Essas várias mudanças trouxeram muitas influências e experiências para a banda. Nós temos muito a agradecer por cada um que passou por aqui, cada um teve seu potencial mostrado e suas experiências e idéias absorvidas. Agradecemos a todos...

E como o cenário carioca tem recebido a proposta de vocês?

Vinícius: Nós agradecemos muito a força da galera que tem ido aos shows, por deixarem recados no flog, baixado as músicas disponíveis no My Space e adicionou a galera da banda pra perguntar sobre as idéias. Isso tem sido uma alavanca pra todos nós e tem dado força para as nossas idéias irem pra frente.

Quais são os sons que fazem parte do "acervo musical" dos integrantes da banda?

Vinícius: Bom, nós temos esta vantagem de ter seis malucos na banda e cada um escutar uma parada totalmente diferente do outro. As influências são: D.R.I., Cripple Bastards, Bleeding Through, Agnostic Front, Confronto, Cause For Effect, Nasum, Presto?, Ratos de Porão, Red Chord, Full Blown Chaos, Born From Pain, With Honor, Black Flag , Deftones, Slayer, Sick of it all...

Como é fazer músicas de contestação e protesto sem cair na banalização?

Vinícius: Bem, as letras foram feitas pelo Júnior e algumas pelo paulista, e agora contamos também com o Anderson. Elas são bem realistas, abordam o cotidiano, perrengues vividos por cada um e coisas que qualquer ser humano já passou, abordando de forma realista e sem mais “delongas”. Achamos que dessa forma não passa a ser banal...

E o público? Ele se liga realmente nas letras?

Vinícius: Temos recebido algumas mensagens de pessoas que curtiram a banda e que estão interessados nas nossas letras e idéias. Temos respondido ao público, mostrando como são as composições e as idéias, e o que queremos é isso mesmo! Que a galera procure saber o que tem por trás da barulheira.

Então quem seriam os "Malditos Sanguessugas?", uma das músicas de vocês?

Vinícius: Passamos várias perrengues na nossa vida, sempre tem um desgraçado pra tentar nos atrasar, sempre rola uma roubalheira, um mane sempre querendo se dar bem nas costas de cada um, preconceitos tudo vivido por cada um, tentamos passar q a imagem não quer dizer o que somos por dentro.

Ainda podemos esperar o aguardado split com a banda Lástima?

Vinícius: Com o fim momentâneo do Verbalence, não haverá mais o split com os irmãos do Lástima. Eles já estão no pré-lançamento para julho. Nós pegamos nossa gravação e vamos dar uma moral nela com a ajuda do nosso amigo Augusto. Ele está trabalhando em cima das pistas gravadas pelo Leonardo e logo estaremos lançando com outra banda amiga, e por outro selo.

Deixem um recado aos Conscientes-Alternativos em geral:

Vinícius: Nós agradecemos a oportunidade de poder falar um pouco sobre a banda, à galera que curte o som e que nos acompanha, ao Estúdio Som & Arte, ao selo Anti-Discos e as bandas que colam com a gente. Lembrando que a parada é feita totalmente com a força da amizade e que a banda é uma diversão pra gente (acima da seriedade, ela é o nosso passa-tempo). E que a amizade prevaleça em tudo. Abraços a todos!

Conheça o Verbalence:

www.fotolog.com/verbalence
www.myspace.com/verbalence
www.purevolume.com/verbalence
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