Hardwares

1 - Descrição dos Componentes

PLACA MOTHERBOARD

A placa motherboard ou placa mãe, dependendo do modelo do kit adquirido, pode ter os seguintes processadores:

486 DX2 66 Mhz, DX4 75, 100 Mhz

PENTIUM 60, 66, 75, 90, 100, 120, 133, 150, 166, 200 Mhz

(existem modelos Pentium 166 ou maior com tecnologia MMX)

Os microcomputadores diferenciam-se principalmente pelo processador instalado na motherboard e pelo padrão do barramento de expansão: ISA, EISA, MCA (proprietária IBM), VESA (LOCAL BUS) e PCI em ordem crescente de performance.

Como atualmente tem-se o lançamento de um novo processador com novas tecnologias para acelerar o processamento (duplo cache interno, maior velocidade de clock, etc) quase que anualmente, muitas motherboards permitem o upgrade (atualização do processador sem a troca de qualquer outro componente do microcomputador. A grande maioria tem jumpers de configuração onde podemos modificar a velocidade do clock, tipo de processador, etc.

Padrões de barramento das motherboards

Padrão ISA

Os dados são transmitidos em 8 ou 16 bits dependendo do tipo de placa adaptadora que está sendo utilizada. Normalmente este barramento opera a 8 Mhz e apesar de ser o mais utilizado padrão de barramento de expansão, suas origens remontam o PC XT com processador 8086/8 e atualmente é uma limitação dos mais recentes programas, especialmente em multimídia, servidores de rede, CAD/CAM, daí a necessidade do desenvolvimento de novos projetos de barramento.

Padrão EISA e MCA Bus

Os slots são de 32 bits. No caso do EISA, que é uma modificação do ISA, podemos também conectar placas padrão ISA pois a filosofia do EISA é justamente manter a compatibilidade e preservar investimentos em placas já feitos. O MCA desenvolvido pela IBM e de pouca aceitação no mercado apenas aceita placas do mesmo padrão.

Devido ao maior custo das motherboards geralmente são utilizados em servidores de rede e em situações onde necessita-se uma alta taxa de transferência dos dados. As configurações são feitas via software e tem muitas vantagens técnicas com relação ao padrão ISA.

Padrão VESA Local Bus

Atualmente esta versão 1.0. O barramento VESA Local Bus é uma extensão física do barramento ISA podendo aceitar placas adaptadoras de 8 ou 16 bits ISA. Desenvolvido principalmente para os processadores 486, não permitem mais que 3 slots VL-BUS nas motherboards, ou seja, o micro somente poderá ter no máximo 3 placas Local Bus em seu microcomputador.

Além disso, existe uma limitação quanto ao clock da motherboard. Sem a utilização de circuitos adicionais (buffers), a 50 Mhz podemos conectar apenas uma placa VL-BUS no micro.

Apesar de recente, este barramento vem sendo substituído pelo padrão PCI.

Padrão PCI

Desenvolvido inicialmente pela intel, os slots são de 32 bits e 64 bits no pentium e só aceitam placas desenvolvidas para esse padrão sendo uma mudança radical no projeto dos barramentos de expansão, abolindo totalmente a dependência de slot ISA. Permite as melhores taxas de transferência estando presente principalmente nos micros com chips Pentium.

Este barramento é independente do processador podendo ser implementado em qualquer arquitetura de processamento, ao contrário do VESA Local Bus, que foi desenvolvido especialmente para os 486.

CLOCK

Toda placa tem um cristal piezoelétrico (ou um circuito integrado) para a geração dos sinais de sincronismo e determinação da velocidade de processamento. O cristal fornece um pulso de alta precisão cuja freqüência depende do processador em uso.

Assim como o processador, outros sinais são obtidos do clock para os circuitos da motherboard via divisão de freqüência. Exceção feita ao barramento de expansão que tem um cristal de 14,31818Mhz independe para seu funcionamento.

PLACAS

CLOCK

PROCESSADOR

MB 486 DX2 66

33 MHZ

66 MHZ

MB 486 DX 50

50 MHZ

50 MHZ

MB 486 DX4 100*

33 MHZ

100 MHZ(33 MHZ x 3)

MB 586/100

50 MHZ

100 MHZ(50 MHZ x 2)

Nas motherboards existe uma bateria que mantém os dados gravados na CMOS (dados de configuração, veja a seguir) sendo recarregada enquanto o micro está ligado. Quando a placa começa a perder a configuração freqüentemente devemos trocar a bateria. Isto se faz colocando uma bateria interna a fim de evitar vazamentos.

Observe que este procedimento deve ser executado por um técnico.

Além dos slots de expansão já mencionados temos também os slots de memórias ou bancos de memórias onde são colocados os pentes de memórias RAM de 30 ou 72 vias.

MICROPOCESSADOR

O microprocessador é o coração de um microcomputador. Desde o advento do processador INTEL 8088 (Linha PC-XT) até o atual PENTIUM II passando pelos 80286, 80386 e 80486, apresentam sempre uma evolução exponencial em relação ao seu antecessor, medido atualmente em milhões de transistores (386DX-360.000 transistores, 486DX 1,200.000, Pentium -3,1 milhões,, etc) e paradoxalmente em microns de espessura de trilha (486 DX - 0,7m ).

Cabe lembrar que estes processadores intel - assim como a linha Motorola 68xxx são de tecnologia CISC (Complex Instruction Set Computer). O processador mantém compatibilidade do microcódigo (sub-rotinas internas ao próprio chip) com toda a linha de processadores anteriores a ele, isto é, um programa feito para o 8086 dos micros XT deve rodar num Pentium sem problemas (obviamente muito mais rápido). O inverso não é possível.

O microcódigo deve analisar todas as instruções de outros processadores além de incorporar as suas próprias que não são poucas.

Além disso, os programas compilados nesses processadores tem intrusões de comprimento em bytes variável.

 

 

 

 

 

PROCESSADORES

INTRODUÇÃO:
Em 1971, a Intel apresentou o primeiro microprocessador do mundo, o qual causou uma revolução nos computadores pelo mundo. Quase 75% dos computadores pessoais em uso no mundo atualmente, são baseados na arquitetura de microprocessadores Intel.
Atualmente a Intel fornece "chips", módulos, sistemas e softwares para a indústria de computadores pessoais, os quais são os ingredientes da maioria das arquiteturas de computadores pessoais. Estes produtos auxiliam a criação de avançados sistemas computacionais, para os usuários de computadores.
O que é um Microprocessador?
Um microprocessador é um circuito integrado, montado em um minúsculo pedaço de silício. Ele contém milhares ou até milhões de transistores, os quais estão ligados entre si através de fios superfinos de alumínio. Os transistores trabalham juntos para manipular dados, por essa razão que os microprocessadores podem realizar uma grande variedade de tarefas e funções. A tarefa mais comum realizada pelos microprocessadores é servir de "cérebro" para os computadores.

HISTÓRICO:
O primeiro microprocessador Intel, foi o 4004, lançado em 1971 e o mais atual é o Pentium®II, de um modelo ao outro, existe uma grande quantidade de microprocessadores, os quais veremos apenas à partir do 8086, conforme segue:
8086-8088 -Foi lançado em 1978, e tornou-se o pivô de vendas da nova divisão de computadores pessoais da IBM, sendo o 8088, considerado o "cérebro" do produto chamado IBM-PC. O sucesso do 8088 introduziu a Intel no ranking da Fortune 500 da revista Fortune, a qual nomeou a Intel como "Triunfo de Negócio dos anos 70".

O 286, também conhecido com 80286, lançado em 1982, foi o primeiro microprocessador fabricado pela Intel, que teve a capacidade de rodar todos os softwares escritos para o seu antecessor. Esta compatibilidade de software foi usada como estratégia de marketing dos microprocessadores Intel, com isso, após seis anos, existiam cerca de 15 milhões de computadores baseados em 286 instalados pelo mundo.

386™,Colocado no mercado em 1985, o 386™ continha 275.000 transistores internamente, mais que 100 vezes o microprocessador 4004, o primeiro da série, ele era um chip de 32 bits e era multitarefa, ou seja, poderia rodar vários programas ao mesmo tempo.

486™ ,a geração 486™, lançado em 1989, foi significativa para o mercado de computadores, pois viabilizou o uso de um ambiente gráfico (Windows), pelo fato de sua tecnologia "acelerar" o computador, utilizando um complexo de funções matemáticas de um processador central.

Pentium®, o processador Pentium®, colocado no mercado em 1993, permitiu aos computadores incorporar mais rapidamente o "mundo real", processando dados, som, escrita manual e fotografias. O nome Pentium®, mencionado em um programa humorístico de televisão, tornou-se um nome muito conhecido após o seu lançamento.

Pentium® Pro, foi disponibilizado no fim de 1995, e destinado a uso em servidores de 32 bits e estações de trabalho que rodassem aplicações que necessitavam de rapidez no processamento, como engenharia mecânica e outros usos científicos. Cada processador Pentium® Pro, é encapsulado juntamente com um segundo chip que funciona como um acelerador de memória. O poderoso Pentium® Pro ostenta 5,5 milhões de transistores.

Pentium® II, Lançado em 1997, com 7,5 milhões de transistores encapsulados, o Pentium®II, traz a tecnologia Intel MMX™, a qual está destina a processar especificamente vídeo, áudio e dados gráficos eficientemente. Nele vem junto um chip de memória de alta velocidade, conectado através de uma inovação tecnológica de encapsulamento chamada Single Edge Contact, que o conecta diretamente à placa principal do computador, por ser um conector único, ao invés de possuir múltiplos pinos para essa conexão. Com este chip, os usuários de PC podem capturar, editar e compartilhar fotos digitais via Internet; editar e inserir textos, música ou outras imagens, como filmes domésticos, e com um videofone, transmitir vídeo através de linhas telefônicas comuns e pela Internet.

INSTRUÇÕES MMX™ , consistem as instruções MMX™ adições de software internos do processador Pentium®, cerca de 57, que tem por objetivo específico tratar informações de multimídia, áudio, vídeo e gráficos.
O processo consiste em resumir determinadas instruções que deveriam ser passadas ao processador muitas vezes (loop), estas rotinas, muitas vezes ocupam apenas 10% do programa mas ocupam 90% do tempo de execução.

CONCLUSÃO:
Observamos nos processadores Intel, uma aceleração no processo de miniaturização e evolução, de forma que de ano para ano, fica menor o tempo entre as versões. Por outro lado, imagino que o limite para essa evolução será a quantidade de transístores encapsulados no chip, considerando que existe a questão da temperatura do material, observando-se neste aspecto que atualmente os processadores já estão sendo instalados nos computadores, acoplados a microventiladores que tem por finalidade de reduzir a temperatura do mesmo.
Os processadores Intel, como citado anteriormente, dominam a maior parte do mercado, e penso que para determinar alguma mudança neste quadro, seria o desenvolvimento de chips que utilizem outros materiais semicondutores (cerâmicas) ou algo revolucionário proveniente de alguma descoberta ou invento.

 

 

 

 

EDITORES DE TEXTO

OBJETIVO

Este trabalho visa a pesquisa que gerará nos alunos do curso de Tecnologia em Processamento de Dados, o conhecimento da diversidade dos editores ou processadores de texto existentes, e as plataformas nas quais eles estão disponíveis, fornecendo uma visão maior desta ferramenta, que existe desde os primeiros computadores e não somente no seguimento de "escritório"


INTRODUÇÃO

Os editores ou processadores de texto, são certamente os softwares mais utilizados em informática; esta afirmação pode ser confirmada observando-se que desde a confecção de relatórios gerenciais, trabalhos escolares, textos mais diversos possíveis, e até para se "escrever" programas que serão utilizados em todas as áreas onde haja utilização de computadores.
Mas o que são, e porque utilizar os editores ou processadores de texto? Veremos a seguir alguns comentários existentes na Bibliografia utilizada neste trabalho, que nos remete a alguns anos atrás, quando iniciou-se de maneira mais frenética a migração de trabalhos feitos através da máquina de escrever para os computadores, sejam eles micros, minis ou de grande porte.
"...o equipamento básico para processamento de textos é a máquina de escrever. Com uma máquina destas é freqüentemente necessário refazer uma página inteira por causa de um único erro em uma única letra. Como alternativa, você pode dispor de um líquido corretor (e assim dar aparência de adolescentes com pomada anti-acne aos seus documentos) ou apagar pacientemente letra por letra com a tecla de correção..."
"...Processadores de texto são programas aplicativos que auxiliam nos trabalhos de redação, formatação e edição de textos. Esses programas transformam computadores de uso genérico em máquinas voltadas para o processamento da palavra..."
"...os computadores menores e mais baratos, os chamados microcomputadores, são utilizados 80% do tempo no processamento de textos..."
Existem diversos processadores de texto no mercado brasileiro, com "foco" na imagem de marketing que pode ser feito através de documentos dos mais diversos tipos e direcionados para as mais diversas atividades, quando estes têm qualidade e visual agradável.
Assim, notamos que já não é somente a mensagem escrita a função do editor ou processador de textos, mas o conjunto de efeitos visuais que ele pode transmitir através de recursos que hoje são providos pelos numerosos softwares que encontramos à nossa disposição. Esses recursos, podemos sucintamente enumerar e chamá-los de "funcões especiais", a saber:
-Correção ortográfica e sinônimos: Uma função existente em quase todos os programas disponíveis, notadamente aqueles voltados ao mercado SOHO (Small Office Home Office), que compara as palavras digitadas com outras existentes em um arquivo-dicionário, sugerindo opções para substituição da mesma, de acordo com a grafia mais aproximada.
-Visualização de vários documentos: pode-se visualizar vários documentos em edição ao mesmo tempo, visando copiar e transferir dados de um ao outro, de forma a facilitar o aproveitamento de textos já digitados anteriormente.
-Inserção de índices automáticos: Característica hoje extremamente necessária, principalmente na edição de documentos longos, como livros e manuais, monografias e trabalhos universitários.
-Inserção de tabelas e Gráficos: Inclusão no corpo dos documentos, de tabelas provenientes de planilhas eletrônicas e imagens de ilustração, formatando e organizando o documentos de forma a trazer estética ao mesmo.


EDITORES TÉCNICOS

Neste módulo, veremos os editores que eu considero aqueles que atualmente são de uso "técnico", ou seja que são regularmente usados pelos programadores ou analistas, pois sua função básica não é a de confeccionar cartas ou outros documentos gerenciais, mas sim, editar programas ou arquivos que executam tarefas de processamento, embora em um passado recente, eram largamente usados nos serviços de escritório em substituição à máquina de escrever.


INFOWORD

Quem esteve durante muito tempo trabalhando com editores como o "famoso" WordStar da MicroPro, distribuído no Brasil pela Brasoft, certamente irá em primeiro momento imaginar que está vendo uma "tradução" dele, visto que seus menus vêm em português, mas seus comandos de edição são praticamente iguais ao WordStar. @Mas as semelhanças terminam aí, visto que o Infoword foi concebido falando português, com acentos e caracteres peculiares ao nosso idioma, como o "ç".
Sua principal característica, é o fato de "rodar" em micros com sistema operacional MS-DOS (PC's), Unix e computadores de grande porte (mainframes). Essa característica dá ao usuário do InfoWord, a independência de hardware para processar seus textos, sejam eles programas ou documentos, ou seja utilizar os mesmos comandos de edição, estando ele em casa, no trabalho ou na escola.
Outra característica do Infoword, é que ao digitar um texto com acentos, você vê na tela exatamente o que será impresso, ao contrário do WordStar, que apresenta os caracteres de comando de retrocesso para a impressora, que torna a estética do texto a ser impresso visível ao usuário antes da mesma.


EDITORES DE TEXTO UNIX

Os editores de texto do Unix, são usados unicamente para modificar os textos dos arquivos, ao contrário dos programas de processamento de texto, os editores do Unix não formatam os textos,
O Unix tem programas diferentes para fazer a formatação de textos, tabelas ou equações. O Unix tem várioseditores de texto, alguns que processam textos à partir de linhas escolhidas, outros que manipulam uma tela por vez, no entanto, por se tratar somente de textos, sem qualquer aparência visual contendo recursos gráficos, todos se equivalem, a saber, um texto criado por um editor pode ser alterado por outro.


ED

O ED é um editor de linha. Os comandos de edição afetam apenas a linha corrente a menos que seja especificado um conjunto de linhas. Quando o ED é chamado, a última linha de um arquivo existente se torna a linha corrente, para que o novo texto seja acrescentado daí em diante.


VI

O VI é o único editor universal em sistemas Unix, ele é encontrado nos sistemas operacionais Unix existentes no mercado, ele é interativo e ao contrário do ED, o VI mostra uma janela (tela) por vez. Ele permite que o usuário mova o cursor para qualquer ponto da tela ou do arquivo e role o texto para frente ou para trás para mostrar o texto que está acima ou abaixo da janela corrente.
O VI opera basicamente em dois modos: mode de entrada de texto e modo de comando. O modo de entrada de texto é usado para entrar texto em um arquivo. O modo de comando é usado para manipular (editar) o texto. O VI tem outro modo de comando, chamado de modo de última linha (ou dois pontos) que permite o uso de outros comandos.
O VI depende dos recursos do terminal onde ele está sendo usado. Estes recursos devem ser "setados" através da variável TERM, que pode ser definida no arquivo .profile que define as características de cada usuário no ambiente Unix.

EDITORES DE TEXTO DOS

EDIT - O Edit, é um editor nativo o MS-DOS, normalmente utilizado para escrever ou editar arquivos de programas que não necessitam de nenhuma formatação especial.
Ele possui recursos de edição como: copiar e colar textos, utilizando a área de transferência, localização de palavras no arquivo que está sendo editado e repetição da procura.
Uma característica interessante do Edit, é a possibilidade de dividir a tela e, duas janelas, possibilitando visualizar dois pontos do arquivo ao mesmo tempo, este recurso, aliado à possibilidade de edição de vários arquivos, é muito prático quando da necessidade de se fazer alterações em vários programas de um sistema.
O Edit, possui um resumo de seus comandos que pode ser acionado através da barra de menus ou através de tecla de atalho F1.

FÁCIL - O Fácil, é um editor de textos muito parecido inicialmente com o Edit do DOS, mas este apresenta diversos recursos de edição e formatação, sendo que ele pode editar arquivos criados pelo DOS, seja através do Edit ou do "copy con" , sem qualquer formatação especial, e transformar em documentos com um visual mais atrativo.
Ele possui os recursos de Negrito, Itálico e Sublinhado, que são comuns aos editores baseados em ambiente gráfico (Windows), também apresenta o recurso de edição de vários arquivos ao mesmo tempo. Existem no fácil, alguns programas especiais de conversão, que importam documentos originalmente criados em WordStar, InfoWord e MSWord, para o seu formato, entretanto, estes utilitários não são perfeitos, deixando alguns caracteres especiais a serem editados ou apagados pelo próprio usuário.
O Fácil possui também ajuda online, bastante intuitiva, que aliada ao recurso de menu em "janelas", dá muita liberdade, principalmente para os novos usuários.
Atualmente, as versões do Fácil evoluíram (este comentário está sendo feito com base na utilização da versão 6.0), corrigindo estes problemas e sendo compatível com ambiente Windows, ficando seu diferencial de mercado direcionado para os glossários (dicionários) jurídicos e utilitários de conjugação de verbos, que são muito úteis; é digno de nota, a identificação e descrição de números por extenso, facilidade que é usada em documentos que necessitam apresentar valores nesta notação, a saber: documentos de cartório e jurídicos.


EDITORES GRÁFICOS

Os próximos ítens, eu convencionei chamar de Editores Gráficos, por se tratar de programas que visam dar aos documentos uma característica gráfica, ou seja, os recursos de inclusão de imagens, uso de cores e fontes diversas, visando um acabamento visual extremamente atrativo e artístico.


EDITORES DE TEXTO WINDOWS

WORDPAD -O WordPad, é um editor/processador de textos nativo do Windows95. Ele possui uma vasta gama de opções de formatação, que lhe dão um status de processador de textos para os trabalhos mais comuns no que se refere a emissão de cartas, documentos e relatórios.
Seus arquivos são totalmente compatíveis com as ferramentas do pacote OFFICE97 da Microsoft, podendo ser abertos por ele como se fosse por ele criado.
O Wordpad pode incluir nos seus documentos, figuras da paintbrush, ou de outros softwares gráficos compatíveis com Windows95.
Os comandos de edição estão presentes em uma barra de menus, mas também podem ser exibidos através de ícones, recursos estes como localização de palavras, salva do documento em edição, marcadores de parágrafo, copiar e colar textos ou palavras.

WORD97 - O mais utilizado editor de textos do mercado é seguramente o MS-Word, seja nas versões anteriores, seja no pacote MSOffice97, que é um grupo de programas integrados, que trabalham em conjunto para dar mais flexibilidade às tarefas executadas nos PC's baseados em Windows95.
Todas as opções citadas no ítem anterior (WordPad), são suportadas pelo Word97, sendo que este possui uma gama de outros recursos de edição, como a geração de índices analíticos, recurso pincel (uma espécie de copiador de formato de texto).
Word97 possui recurso verificação ortográfica, que pode atuar no instante da digitação, corrigindo automaticamente as palavras com erros de digitação, ou apenas marcá-las com um sublinhado, para ser corrigidas depois.
Alguns recursos visam facilitar o trabalho do digitador, quando em longos textos, como por exemplo o recursos Autocompletar e Autoresumo.
Com a expansão cada vez maior dos interessados pela Internet e seus recursos, é muito interessante utilizar-se de um editor que possa conter em seus documentos, uma refer6encia viva aos endereços da Web, neste aspecto, o Word97 traz a opção de ao se digitar um texto com o formato de endereço, é criado um ponteiro para seu "Browser" automaticamente, que ao ser "clicado" ativa o mesmo, e procura o endereço especificado.
Outro aspecto interessante, é a inclusão de textos animados (gráficos) no documento, que se associado ao recurso de segundo plano, torna seu documento semelhante às páginas da Internet.

 

 

 

PROTOCOLOS

INTRODUÇÃO

Da experiência obtida no projeto de redes, vários princípios, surgiram, possibilitando que novos projetos fossem desenvolvidos de uma forma mais estruturada que os anteriores. Dentre esses princípio se destaca a idéia de estruturar a rede como um conjunto de camadas hierárquicas, cada uma sendo construída utilizando as funções e serviços oferecidos pelas camadas inferiores.

Cada camada deve ser pensada como um programa ou processo, implementado por hardware ou software, que se comunica com o processo correspondente na outra máquina. As regras que governam a conversação de um nível N qualquer são chamadas de protocolo de nível N.

O projeto de protocolos em níveis é a maneira mais eficiente de se estruturar uma rede. Uma vez definida claramente a interface entre os diversos níveis, uma alteração na implementação de um nível pode ser realizada sem causar impacto na estrutura global.

Para permitir o intercâmbio de informações entre computadores de fabricantes distintos tornou-se necessário definir uma arquitetura única, e para garantir que nenhum fabricante levasse vantagem em relação aos outros a arquitetura teria que ser aberta e pública. Foi com esse objetivo que a International Organization for Standardization (ISO) definiu o modelo denominado Reference Model for Open Systems (OSI) [ISO 84, ISO 92], que propõe uma estrutura com sete níveis como referência para a arquitetura dos protocolos de redes de computadores.

Embora o modelo OSI da ISO possa ser usado tanto em redes de longa distância quanto em redes locais, ele foi, em principio, pensado para o uso em redes de longa distância.

As organizações internacionais de padronização podem ser classificadas pelo seu enfoque técnico e por sua estrutura geográfica e política. As organizações internacionais importantes para o tópico de redes de computadores são: a ISO(International Organization for Standardization), a IEC(International Electrotechnical Commission), e o ITU-T (International Telecommunications Union) que corresponde ao antigo CCITT (Comité Consultatif Intarnational Télégraphique et Téléphonique), o qual mantém uma relação estreita com o CCIR (Comité Consultatif International des Radiocommunications). A ISO lida também com padrões que não são abordados pelos outros órgãos, por exemplo, padrões de mecânica, química etc. Por existir uma certa superposição entre a ISO e a IEC, com respeito a atividades em tecnologia da informação, foi formado o JTC 1 (Joint Technical Committee 1), que é o responsável final pela padronização de LANs e MANs. Entre outras responsabilidades, o ITU-T é o responsável final pelas recomendações (ITU-T utiliza a palavra recomendação ao invés de padrão) sobre as RDSI (Redes Digitais de Serviços Integrados).

Vários padrões são definidos em trabalho conjunto dos vários órgãos nacionais e internacionais. Importante na definição de padrões para redes locais de computadores é o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engeneers), que submete suas propostas através da ANSI.

A ANSI é um dos órgãos mais importantes no estudo de redes. O instituto é estruturado em campos técnicos independentes, denominados ASCs (Accredited Standards Commitees).

O objeto de estudo do ASC denominado T1 é telecomunicações. É neste comitê que se concentram os grupos que tratam das RDSI em banda larga (B-ISDN), ATM e SONET. A rede FDDI (Fiber Distributed Data Interface) é objeto de padronização do grupo de trabalho X3t9.5 .

Através do protocolo as fases de estabelecimento, controle, tráfego e encerramento, componentes da troca de informações são sistematizadas. O protocolo desmpenha as seguintes funções :

·         Endereçamento: especificação clara do ponto de destino da mensagem;

·         Numeração e seqüencia: individualização de cada mensagem, através de número seqüencial;

·         Estabelecimento da conexão: estabelecimento de um canal lógico fechado entre fonte e destino .

·         Confirmação de recebimento : confirmação do destinatário, com ou sem erro, após cada segmento de mensagem .

·         Controle de erro : detecção e correção de erros .

·         Retransmissão : repetição da mensagem a cada recepção de mensagem;

·         Conversão de código : adequação do código às características do destinatário;

·         Controle de fluxo :manutenção de fluxos compatíveis com os recursos disponíveis.

MÉTODOS DE ACESSO

Além dos protocolos, os equipamentos envolvidos no processamento do teleprocessamento tem que estar dotados de programas que lhes permitam as transações de comunicação de dados, isto é, necessitam de competentes métodos de acesso a esses protocolos.

É definido como o suporte de programação necessário ao desenvolvimento das transmissões e informações. Os métodos de acesso projetados para controlar terminais assíncronos BSC, mais usados são :

Þ BTAM (Basic Telecomunications Access method )

Þ QTAM (Queud telecomunications Access Method )

Þ TCAM (Telecomunications Access Method )

Þ RJP ( Remote Job Processing )

Þ RJE (Remote Job Entry )

Þ CRJE ( Conversational Remote Job Entry )

Com o aumento da demanda nas redes e conseqüente necessidade de se evitarem sobrecargas e/ou congestionamentos nas arquiteturas de redes mais tradicionais foi desenvolvida a arquitetura SNA (Systems Network Architecture ), que usa o método de acesso ACF/VTAM ( Advanced Communications Function/Virtual Telecommunication Access Method ) . Nessas redes emprega-se o protocolo SDLC (Synchronous Data Link Control ) controle de alcance de dados síncronos.

Nas redes SNA a inteligência é distribuída ao longo de todo o circuito estando presente na UCP, UCC, nos modens nos controladores de terminais e, até, nos terminais .

Para as redes de comutação por pacote, a CCITT propõe atualmente a utilização do protocolo denominado X-25

PROTOCOLO X.25

Com o objetivo de permitir que os fabricantes de computadores e equipamentos de transmissão de dados desenvolvam software e hardware para ligação de um computador a qualquer rede pública do mundo , bem como facilitar o trabalho de interconexão de redes , o CCITT criou uma série de padrões para redes públicas comutadas por pacotes , conhecida como recomendações da série X, em particular a recomendação X.25, que descreve o protocolo padrão de acesso ou interface entre o computador e a rede .

De um modo geral , as redes de comutação de pacotes caracterizam-se por um eficiente compartilhamento de recursos da rede entre diversos usuários e pela aplicação de tarifas baseadas no volume efetivo de dados transmitidos .

O uso da técnica de pacotes proporciona um elevado padrão de qualidade. A determinação do caminho mais adequado para transmissão de um conjunto de pacotes permite contornar situações adversas decorrentes de falhas no sistema ou de rotas congestionadas .

Além disso, sofisticados procedimentos de detecção de erros, com retransmissão automática de pacotes, produzem valores de taxa de erros dificilmente obtidos em outras redes .

NÍVEIS DO PROTOCOLO X.25

A arquitetura do protocolo X.25 é constituída de três níveis : físico, quadro e pacotes.

Os níveis de protocolo X.25 coincidem com os respectivos padrões da OSI (Open Systems Interconnection) da ISO (International Standards Organizations ), conforme a figura abaixo:

Compatibilidade de níveis da OSI/ISO.

RECOMENDAÇÕES X.3, X.28, e X.29

Pelo fato de ser bastante elaborado, oprotocolo X.25 implica recursos normalmente não disponíveis em equipamentos de dados mais simples e de baixo custo, como é o caso dos terminais assíncronos.

Para permitir o acesso desses terminais,as redes comutadas de pacotes possuem interface PAD (Packed Assembler/Diassembler), cuja função principal é exatamente o empacotamento e o desempacotamento de dados, ou seja, o PAD recebe os caracters originadod por um terminal START/STOP e forma pacotes para transmissão através de rede, executando a operação inversa no sentido rede/terminal. Dessa forma pode-se dizer que o PAD atua como um conversor de protocolo, conforme a figura abaixo:

As especificações para acesso à rede comutada de pacotes, via interfaces PAD, constam das recomendações X.9, X.28 e X.29 do CCITT, como na figura abaixo.



 

 

 

Informatica e Computadores


Introdução
Informática é a ciência do tratamento lógico e automático da informação entendida, que desenvolve e utiliza máquinas para tratamento, transmissão, armazenamento, recuperação e utilização de informações. Sua parte mais visível são os computadores, mas a informática está presente também no estudo e desenvolvimento de softwares, equipamentos periféricos de entrada e saída de informação, robôs, linguagens e técnicas de programação, microeletrônica e todas as aplicações que de alguma forma fazem o tratamento automático da informação, de componentes para cafeteiras elétricas a equipamentos de bordo de aviões.
O desenvolvimento da informática tem permitido o surgimento de computadores cada vez menores, mais baratos e com maior capacidade. Atualmente, um computador laptop é muito mais potente do que um computador de grande porte da década de 70.

Primeiros computadores
Em 1890, o norte americano Hermann Hollerith (1860-1929) desenvolve o primeiro computador mecânico. A partir de 1930, começam as pesquisas para substituir as partes mecânicas por elétricas. O Mark I, concluído em 1944 por uma equipe liderada por Howard Aiken, é o primeiro computador eletromecânico capaz de efetuar cálculos mais complexos sem a interferência humana. Ele mede 15 m x 2,5 m e demora 11 segundos para executar um cálculo. Em 1946, surge o Eniac (Electronic Numerical Integrator and Computer), primeiro computador eletrônico e digital automático: pesa 30 toneladas, emprega cerca de 18 mil válvulas e realiza 4.500 cálculos por segundo. O Eniac contém a arquitetura básica de um computador, empregada até hoje: memória principal (área de trabalho), memória auxiliar (onde são armazenados os dados), unidade central de processamento (o "cérebro" da máquina, que executa todas as informações) e dispositivos de entrada e saída de dados que atualmente permitem a ligação de periféricos como monitor, teclado, mouse, scanner, tela, impressora, entre outros . A invenção do transistor, em 1947, substitui progressivamente as válvulas, aumentando a velocidade das máquinas.

Computadores atuais
Na década de 90 surgem os computadores que, além do processamento de dados, reúnem fax, modem, secretária eletrônica, scanner, acesso à Internet e drive para CD-ROM. Os CDs-ROM, sigla de compact disc read-only memory, criados no início da década, são discos a laser que armazenam até 650 megabytes, 451 vezes mais do que um disquete (1,44 megabytes). Além de armazenar grande quantidade de texto, o CD-ROM tem capacidade de arquivar fotos, vídeos e animações. Em 1996 é anunciado o lançamento do DVD (digital video disc), que nos próximos anos deve substituir o CD-ROM e as fitas de videocassete. O DVD é um compact-disc com capacidade de 4,7 gigabytes (cerca de 7 CDs-ROM). Segundo os fabricantes, terá a capacidade de vídeo de um filme de 135 minutos em padrão de compressão MPEG (tela cheia) e alta qualidade de áudio. Terá o mesmo diâmetro e espessura dos CDs atuais, mas será reproduzido em um driver específico, que também poderá ser ligado à televisão. Alguns CDs-ROM são interativos, ou seja, permitem que o usuário controle, à vontade, a navegação pelo seu conteúdo. Os computadores portáteis (laptops e palmtops), marcas da miniaturização da tecnologia, também se popularizam nos anos 90.

Computadores pessoais
O tamanho e o preço dos computadores começam a diminuir a partir da década de 50. Neste período, inicia-se a pesquisa dos circuitos integrados, os chips , responsáveis pela crescente miniaturização dos equipamentos eletrônicos. Em 1974, a Intel projeta o microprocessador - dispositivo que reúne num mesmo chip, todas as funções do processador central - tecnologia que permite a criação do computador pessoal, ou microcomputador. O primeiro computador pessoal é o Apple I, inventado em 1976 pelos americanos Steve Jobs (1955-) e Stephan Wozniak.
Em 1981, a IBM lança o seu PC (Personal Computer), que se torna um sucesso comercial. O sistema operacional usado é o MS-DOS, desenvolvido pela empresa de softwares Microsoft. Na época, Bill Gates , o dono da Microsoft, convence a IBM e as demais companhias a adotarem o sistema operacional de sua empresa. Isso permite que um mesmo programa funcione em micros de diversos fabricantes. Posteriormente, os PCs passam a usar microprocessadores cada vez mais potentes: 286, 386SX, 386DX, 486SX, 486DX. O Pentium, que surge nos anos 90, é atualmente o processador mais avançado usado em PCs.
O único micro a fazer frente aos PCs é o Macintosh, lançado em 1984, que revoluciona o mercado ao promover o uso de ícones e do mouse. No ano seguinte, a Microsoft lança a interface gráfica Windows, adaptando para os PCs o uso de ícones e do mouse. O Windows só alcança sucesso a partir de 90, com a versão 3.0. A nova versão, lançada em 1995, totaliza 45,8 milhões de usuários registrados pela Microsoft em dezembro de 1996.

Inteligência artificial
Nesse final de século surge um novo ramo na informática, a inteligência artificial, que estuda métodos de simular o pensamento humano nos computadores com o objetivo de substituir o homem pela máquina em atividades mecanizadas. Alguns computadores já funcionam com modelos de raciocínio e comportamento humanos, auxiliando médicos em diagnósticos, praticando diversos jogos e compondo músicas. Entre eles está o Deep Blue, computador ultra veloz, com 256 unidades de processamento de dados (o normal é uma), fabricado pela IBM após cinco anos de pesquisas. Em 1996, o Deep Blue - capaz de analisar 200 milhões de lances por segundo em um jogo de xadrez - vence uma disputa com o campeão mundial de xadrez, o russo Garry Kasparov. Há também o COG, protótipo de robô que está sendo projetado e construído pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Sua forma é semelhante à do homem: tem cabeça, olhos e braços. O robô, cujo sistema nervoso artificial é 64 vezes mais potente do que um Macintosh, irá simular as fases de crescimento do homem, seus pensamentos e sentimentos.

Programação
A indústria da tecelagem contribui, no século XVIII, para o avanço do processamento de dados. Para conseguir tecidos mais nobres, Joseph Marie Jacquard constrói um tear automatizado, usando cartões perfurados para controlar os movimentos da máquina. Com base nessa tecnologia, um século depois o matemático inglês Charles Babbage projeta a Máquina Analítica, destinada a cálculos matemáticos, já com alguma capacidade de programação e de armazenamento das informações. Ada Augusta Lovelace, filha do poeta Lord Byron, trabalha com Babbage nos cartões perfurados que introduziriam as informações na máquina. O projeto de Babbage não chega a ser construído mas Ada é considerada a primeira programadora da História.
Charles Babbage (1792-1871), nasce em Totnes, Inglaterra. Estuda em Cambridge, onde depois leciona matemática. Por seu trabalho com a máquina analítica é considerado um dos pioneiros dos computadores. Mais tarde, Babbage e Ada Lovelace tentam estabelecer um sistema para ganhar em corrida de cavalos e perdem muito dinheiro.


Lógica Binária
Os fundamentos lógicos que permitem a criação dos programas são dados por George Boole. Em 1854 publica As leis do pensamento, estabelecendo uma forma de armazenar e processar informações utilizando relações binárias. Um sistema binário pode representar todos os números, usando apenas os algarismos 1, 2 e as potências de 2, como 4 (ou 2x2), 8 (ou 2x2x2), 16 (ou 2x2x2x2) e assim por diante. Nesse sistema de contagem, o número 13 é representado por 1101, ou seja, 1 bloco de 8, 1 bloco de 4, 0 bloco de 2 e 1 bloco de 1.
George Boole (1815-1864), nasce na Inglaterra, em família sem muitos recursos, e dedica-se ao estudo de latim e grego. Torna-se professor e chega a fundar sua própria escola. Paralelamente se interessa por matemática, e começa a publicar suas idéias sobre o assunto. É considerado o pai da lógica matemática moderna por introduzir o uso de símbolos matemáticos para expressar processos lógicos de forma que estes possam ser lidos com o mesmo rigor de uma equação algébrica.


Tabulador Estático
O americano Herman Hollerith constrói, aplicando as teses de Babbage, um tabulador, usando cartões perfurados, para tornar mais rápido o processamento das estatísticas do censo de 1890 dos EUA. Seu equipamento, um computador mecânico, vence a concorrência aberta pelo governo. A empresa é bem-sucedida e depois de várias fusões e mudanças de nome se torna, em 1924, a International Business Machines Corp. (IBM).

Computador Elétrico
A partir da década de 30 são feitas várias tentativas de substituir as partes mecânicas dos equipamentos por partes elétricas com o uso dos relés. O alto custo, o tamanho imenso e a baixa velocidade de processamento são as desvantagens dessas máquinas. Na Alemanha, Konrad Zuse conclui em 1938 o primeiro modelo Z1, usando a teoria binária. Nos EUA, o matemático Howard Aiken, obtém apoio da IBM para desenvolver um computador programável, baseado em relés e em fitas perfuradas, mas sem usar o sistema binário de numeração. Em 1941 ele apresenta o Mark I, que mede 15 m x 2,5 m. É a primeira máquina capaz de efetuar cálculos complexos sem intermediação humana.

Computador de Primeira Geração
A substituição dos relés por válvulas permite a criação da primeira geração de computador moderno. Na Inglaterra, em 1943, o matemático Alan Turing constrói o Colossus, um computador para missões de guerra que usava válvulas. Em 1945, nos EUA, um grupo termina a construção do Eniac (Eletronic Numerical Integrator and Computer), com a ajuda dos pesquisadores John Mauchly e J. Presper Eckert. O Eniac é duas vezes maior que o Mark I e mil vezes mais rápido. Na mesma época, John Von Neumann estabelece a arquitetura básica de um computador, empregada até hoje: memória, unidade central de processamento, dispositivos de entrada e saída dos dados. Chegam ao mercado os primeiros modelos de computador.

Computador de Segunda Geração
Em 1947 cientistas dos Laboratórios Bell, ligados à American Telephone & Telegraph (AT&T), criam o transistor, que faz as mesmas funções das válvulas a um custo bem menor. Mas só no final da década de 50 é que chegam ao mercado os primeiros modelos totalmente transistorizados, bem menores do que os movidos a válvula e com preço acessível para as empresas privadas.

Computador de Terceira Geração
Em 1958 a Texas Instruments anuncia os resultados de uma pesquisa que revoluciona o mundo: o circuito integrado. Esses circuitos são um conjunto de transistores, resistores e capacitores construído sobre uma base de silício (um material semicondutor), chamado de chip. Com ele, avança a miniaturização dos equipamentos eletrônicos. A IBM é a primeira a lançar modelos com a nova tecnologia em meados da década de 60.

 

 

 

 

Internet

A Internet nasceu em 1969, nos Estados Unidos Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency), uma rede do Departamento de Defesa norte-americano. Era o auge da Guerra Fria, e os cientistas queriam uma rede que continuasse de pé em caso de um bombardeio. Surgiu então o conceito central da Internet: é uma rede em que todos os pontos se eqüivalem e não há um comando central. Assim, se B deixa de funcionar, A e C continuam a poder se comunicar.

O nome Internet propriamente dito surgiu bem mais tarde, quando a tecnologia da ARPAnet passou a ser usada para conectar universidades e laboratórios, primeiro nos EUA e depois em outros países.

Por isso que não há um único lugar que "governa" a Internet. Hoje ela é um conjunto de mais de 40 mil redes no mundo inteiro. O que essas redes têm em comum é o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), que permite que elas se comuniquem umas com as outras. Esse protocolo é a língua comum dos computadores que integram a Internet.

A Internet pode ser definida como: uma rede de redes baseadas no protocolo TCP/IP, uma comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas redes, uma coleção de recursos que podem ser alcançados através destas redes

Cada computador individual na Internet tem um único endereço, chamado de Número Internet ou Endereço IP. Este é um número representado por quatro números unidos por pontos ('.').

Um exemplo é o endereço do computador IBM na UFSC que tem o número IP 150.162.1.5, esse tipo de representação também é chamado de quádrupla. As primeiras duas ou três partes representam a subrede à qual o sistema está ligado. Por exemplo, todos os computadores da Universidade Federal de Santa Catarina estão na subrede 150.162.

Os endereços IP e os nomes do domínio não são atribuídos arbitrariamente, pois isto resultaria em uma grande confusão. Uma requisição tem que ser enviada ao Centro de Informações da Rede - Network Information Center (NIC). Então os computadores poderão ser identificados pelo seu Nome Completo ou pelo Número IP.

A Internet foi projetada para uso de ambos os métodos, tanto o "Domain Name" como "Endereço IP".

Durante cerca de duas décadas a Internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e científico. Em 87 pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA. Mas foi em 92 que a rede virou moda. Começaram a aparecer nos EUA várias empresas provedoras de acesso à Internet. Centenas de milhares de pessoas começaram a por informações na Internet, que se tornou uma mania mundial.

No Brasil foi liberada a exploração comercial da Internet em 95. Hoje o Comitê Gestor da Internet avalia o número de usuários no país em 300 mil (dados de abril/96).

Hoje em dia temos vários aplicativos e ferramentas poderosas para usar na navegação da maior rede de computadores que é a Internet, os quais descreverei ao longo deste trabalho abaixo.

Alguns dados Interessantes sobre a internet.

·         159 países acessíveis pela Internet

·         15 terabytes transmitidos no backbone americano por mês

·         640 milisegundos para uma mensagem ir do MIT a Antártida

·         Noruega: 5 comput/1000 pessoas

·         EUA: 4 comput/1000 pessoas

·         Incremento WWW: 443.931% (94)

·         3,6 Milhões de documentos WWW

World Wide Web

O World Wide Web ou WWW ou 3W ou Browser que é assim chamado nasceu em 1991 no laboratório CERN, na Suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, a concebeu unicamente como uma linguagem que serviria para interligar computadores do laboratório e outras instituições de pesquisa e exibir documentos científicos de forma simples e fácil de acessar.

A Web "pegou" rápido. Em 93 já era comum em universidades que estudantes fizessem "páginas" com informações pessoais. O que determinou seu crescimento foi a criação de um programa chamado Mosaic, que permitia o acesso à Web num ambiente gráfico, tipo Windows. Antes do Mosaic só era possível exibir textos na Web, atualmente o Browser mas usado é o Netscape ou o Windows Explorer.

Hoje é o segmento da Internet que mais cresce. A antiga interface da rede praticamente só é usada agora por universidades e institutos de pesquisa, e mesmo assim, cada vez mais dá lugar à Web. Para exemplificar o tamanho da Web, o Altavista, um dos melhores programas de busca da Web, indexa hoje 22 milhões de documentos, num total de 11 bilhões de palavras.

A chave do sucesso da World Wide Web é o hipertexto. Os textos e imagens são interligados através de palavras-chave, tornando a navegação simples e agradável.

Uma outra aplicação para ser usada na Web é o Chat pela Home Page onde no máximo 20 usuários por sala conversam via teclado ou trocam fotos simultaneamente ou em uma sala privada. As fotos são vistas por todos que estão naquela sala e são colocadas pelos próprios usuários através de um comando HTML que localiza a foto em qualquer servidor Internet e joga para a sala onde todos possam ver.

A "antiga" Internet, antes da Web, exigia do usuário disposição para aprender comandos em Unix (linguagem de computador usada na Internet) bastante complicados e enfrentar um ambiente pouco amigável, unicamente em texto. A Web fez pela Internet o que o Windows fez pelo computador pessoal.

Os endereços de Web sempre se iniciam com http:// (http significa Hipertext Transfer Protocol ou protocolo de transferência de hipertexto).

Seu formato mais comum é algo como http://www.celnet.com.br, onde: www: (World Wide Web) convenção que indica que o endereço pertence à Web (não é obrigatório); celnet: nome da empresa ou instituição que mantém o serviço; com: indica que é comercial br: indica que o endereço é no Brasil.

Correio eletrônico

O correio eletrônico é o recurso mais antigo e mais utilizado hoje em dia na Internet. Qualquer pessoa que tem um endereço na Internet pode mandar uma mensagem para qualquer outra que também tenha um endereço, não importa a distância ou a localização. Não é necessário pagar individualmente as mensagens enviadas.

Ele tem várias vantagens sobre outros meios de comunicação: alcança o destinatário em qualquer lugar em que estiver. Além disso, é mais rápido e não depende de linhas que podem estar ocupadas (como o fax) nem de idas ao correio e é incrivelmente mais barato que o telefone.

Outra vantagem: você não está limitado a mandar cartas por correio eletrônico. Pode enviar programas, arquivos e imagens. Numa pesquisa mundial realizada em 95 pelo instituto norte-americano Júpiter, 91% dos entrevistados afirmaram que o principal uso que fazem da Internet é o correio eletrônico, um dos programas mais usados para correio eletrônico é o Eudora já na versão 1.5.4(32).

Um endereço de correio eletrônico obedece a seguinte estrutura: a esquerda do símbolo @ ( arroba ) fica o nome ou apelido do usuário. À direita, fica o nome da empresa ou organização que fornece o acesso, o tipo de instituição e finalmente o país.

[email protected]

Onde:

andrep=usuário

empresa=celnet (Centro Educacional da Lagoa)

tipo=com (comercial)

país=br (Brasil)

Os tipos de instituição são divididos em:

·         mil - militar

·         org - organização não-lucrativa

·         com - comercial

·         edu - educação (universidades, escolas, etc.)

·         net - rede

Nos Estados Unidos não é usada a sigla que identifica o país. Assim, se um endereço não tem sigla de país, já sabemos que é dos EUA.

Chat

O IRC (Internet Relay Chat) foi criado em 88 na Finlândia. Rapidamente se estabeleceu uma rede de computadores que dispunham de recursos para o IRC por toda a Internet. No começo o público era principalmente de estudantes que tinham tempo para jogar fora. Hoje se encontra gente de todos os tipos e idades no IRC.



TECNOLOGIAS DE MEMÓRIA RAM

Memória RAM, são rápidas, permitem leitura e escrita mas, em compensação, perdem o seu conteúdo quando são desligadas. Por esse motivo precisamos gravar programas e arquivos de dados em mídia não eletrônica (discos rígidos, disquetes, etc...).

Mesmo não podendo baixar o tempo de acesso de memória dinâmica (sobretudo pela necessidade de ciclos de reflesh), os fabricantes conseguiram desenvolver diversas novas tecnologias de construção de circuitos de memória RAM. Embora tenha o mesmo tempo de acesso, circuitos com tecnologias de construção diferentes podem apresentar velocidades diferentes. Uma memória EDO, por exemplo, é mais rápida que uma memória FPM, mesmo quando as duas apresentam o mesmo tempo de acesso. Quando se fala em "tecnologias de construção de memória", diz razão à, tipo de circuito integrado da memória utilizado (FPM, EDO, SDRAM, DDR-SDRAM, VCM, RDRAM, etc.). Esses circuitos poderão ser montados em qualquer tipo de módulo de memória, em especial SIMM-72, DIMM e RIMM, ou seja, pode-se encontrar módulos SIMM-72 ou DIMM construídos utilizando circuitos FPM, EDO, BEDO ou SDRAM. Leigos confundem os dois grupos, não entendem a diferença entre um módulo SIMM e um "módulo EDO" (não existe este tipo de módulo, embora a memória EDO possa ser utilizada em módulo SIMM).

MEMÓRIA FAST PAGE MODE (FPM)

A memória FPM retém o Valor da última linha acessada. Com isso para os próximos acessos que forem feitos a mesma linha, o controlador de memória não precisará enviar à memória o valor da mesma linha. O Resultado disso é que o acesso será mais rápido. Enquanto ao acesso ao primeiro dado de uma linha demorará o tempo normal, o acesso aos demais dados da mesma linha será mais rápido.

Cada linha de dados da matriz de capacitores da memória é chamada página e daí o nome Fast Page Mode. Quanto ao funcionamento da temporização de uma memória FPM, além do tempo de acesso (tRAC, valor estampado no circuito) deve-se saber o tempo de acesso da página (tCP), que é quanto a memória demora a retornar novos acessos dentro de uma mesma linha, ou seja, o "tempo de acesso", para leitura de dados novos da mesma linha. Caso o tempo de ciclo da página (tCP) seje menor que o tempo de acesso (tRAC), os dados que estejam presentes dentro de uma mesma linha são lidos mais rapidamente. O valor do tempo de ciclo de página (tCP) é formado pela soma de dois outros valores, tempo de pré-carga do CAS (tCP, CAS precharge time) e o comprimento do pulso de CAS (tCAS, CAS pulse width), todos esses valores são discriminados nas especificações técnicas do circuito de memória e variam com o modelo da memória. Tão importante quanto saber o tempo de acesso de uma memória FPM, é saber o seu tempo de ciclo da página (tPC). Através de programas como PC-Config e o Hwinfo pode-se visualizar qual o ciclo que está sendo atualmente utilizado pela memória RAM do micro.

MEMÓRIA EXTENDED DATA OUT (EDO)

A Memória EDO (também chamada Hyper Page Mode) é uma pequena modificação na estrutura da memória FPM, reparando na linha de tempo da memória FPM, veremos que se torna inativa quando o sinal RAS é desabilitado, o que não acontece com a memória EDO, os dados permanecem na saída da memória por mais tempo, mesmo quanto o sinal RAS é desabilitado. A conseqüência disso é que o próximo endereço poderá começar a ser enviado a memória enquanto os dados ainda estão em sua saída, pois o sinal RAS poderá ser acionado novamente sem alterar o valor dos dados que ainda estão na saída da memória, ou seja, ganha-se tempo. O ganho de desempenho de uma memória EDO sobre a FPM é de 20%.

Entretanto, o ganho de desempenho real é questionável, por dois motivos básicos, primeiro, a memória EDO só é mais rápida que a memória FPM quando são feitos acessos consecutivos dentro de uma mesma linha, segundo, o impacto desse ganho de desempenho é mascarado pelo uso do cache, pois pelo menos 80% das vezes que o processador acessa a memória, na verdade está acessando o cache de memória e não a memória RAM. Em testes realizados em laboratório, chegou-se a conclusão, que na prática, o ganho de desempenho de um micro com memória EDO em relação à memória FPM é de cerca de 8%. Importante notar que mesmo esse aumento de desempenho de 8% só é válido para operações de leitura em memória, em operações de escrita, o desempenho da memória EDO mantém-se o mesmo da memória FPM. As memórias EDO foram introduzidas no mercado na época do processador Pentium, sua utilização porém, depende do chipset da placa mãe. A grande maioria dos chipsets para Pentium e superiores aceita a memória EDO sem problemas. Entretanto, não são todos os chipsets para placas-mãe soquete 3 (486 e 5x86) que aceitam a memória EDO, sendo assim pode acontecer que instalando uma memória EDO em um 486 ou 5x86 ela não funcione. É importante lembrar que FPM e EDO dizem respeito à tecnologia utilizada pelos circuitos integrados de memória, tanto a memória FPM quanto a EDO estão disponíveis em módulos SIMM-72 ou DIMM. Dessa forma, podemos ter módulos SIMM-72 tanto FPM quanto EDO. A melhor maneira para saber qual o tipo de memória instalada no micro é utilizar uns programas como PC-Config ou Hwinfo.

MEMÓRIA BURST EXTENDED DATA OUT (BEDO)

Esse tipo de memória é raro de ser encontrado, além disso não são todos os chipsets que aceitam trabalhar com esse tipo de memória. Atualmente, somente alguns chipsets da Via Technologies permitem utilizar esse tipo de memória.

A memória BEDO é igual a EDO, com a única diferença de ser integrada ao controlador de endereços. Quando o processador (ou controlador de cache) necessita ler um dado, o controlador de memória só precisa enviar o valor da linha e da coluna iniciais. A própria memória trata de colocar os próximos três dados automaticamente no barramento de dados. Essa modificação faz aumentar muito o desempenho para a leitura de dados consecutivos. Na leitura de dados não-seqüênciais, a memória BEDO tem o mesmo desempenho da memória EDO.

MEMÓRIAS SYNCHRONOUS DYNAMIC RAM (SDRAM)

Ao contrário de todas as outras tecnologias apresentadas anteriormente, a memória SDRAM é uma memória síncrona, isto é, utiliza-se do clock do barramento local para comandar os seus circuitos internos. As demais tecnologias são chamadas assíncronas e não permitem funcionamento acima de 66 MHz (muito embora memórias FPM e EDO funcionem em micros com barramento de 75 MHz ou 83MHz, as memórias estarão trabalhando em overclock e necessitarão de mais wait states). Sabemos que o tempo de acesso nas memórias SDRAM é uma característica chamada latência do CAS (CL) e que pode ter dois ou três pulsos de clock. Os acessos consecutivos a dados presentes em uma mesma linha são feitos usando apenas um pulso de clock, por causa da existência de um, contador interno dentro da memória, similarmente ao que acontece nas memórias BEDO. Por esse motivo, o ciclo típico da memória SDRAM é x-1-1-1, onde x varia conforme a latência do CAS. Uma memória SDRAM com latência do CAS de três pulsos de clock terá ciclo 3-1-1-1, e uma com dois pulsos de clock terá 2-1-1-1. As primeiras memórias SDRAM apresentavam problemas de compatibilidade: diversos chipsets não conseguiam detectar corretamente os parâmetros de temporização da memória e acabavam com que esta memória trabalhasse com o mesmo ciclo da memória EDO, não trazendo benefício nenhum. Por exemplo, uma memória SDRAM instalada em uma placa mãe com chipset Intel 430VX, trabalha com ciclo 6-2-2-2. Para resolver este problema, os módulos contendo memória SDRAM passarão a conter um circuito chamado SPD (Serial Presence Detect) – uma EEPROM que armazenava informações sobre a correta temporização que deve ser usada para acessar a memória. Pode-se ler os parâmetros na memória SPD do módulo DIMM através de programas de identificação de hardware como Hwinfo. A leitura destes parâmetros permite a descoberta, entre outras coisas, qual a latência do CAS (tempo de acesso) das memórias SDRAM instaladas no micro. Internamente, a memória SDRAM apresenta diversas modificações. Além de ser sincronizada pelo clock do barramento, A SDRAM tem um contador interno que faz com que o controlador de memória não precise requisitar novos dados, caso estes sejam consecutivos, da mesma forma com que ocorre na memória BEDO.

E, principalmente, a SDRAM tem internamente duas matrizes de capacitores, o que dois acessos a endereços diferentes sejam iniciados em paralelo. Outra característica da memória SDRAM é que o acesso a ela é feito através de comandos, sendo uma memória mais "inteligente" do que as demais. A freqüência de operação máxima que uma memória SDRAM pode trabalhar, vem estampada em seu invólucro, na forma de período (ou seja, a duração de cada pulso de clock, em nanossegundos). A característica mais importante de uma memória SDRAM é a sua capacidade de trabalhar em freqüências de operação mais elevadas mantendo o mesmo desempenho. Os grandes problemas das memórias assíncronas como EDO e a FPM, é quando aumentamos a freqüência do barramento, obrigatoriamente devemos aumentar o número de wait states, o que diminui o desempenho do micro. É uma situação estranha: o aumento da freqüência do barramento é feito para aumentar a velocidade de acesso à memória, mas essa acaba sendo diminuída pelo uso de wait states. O valor estampado no circuito não é o tempo de acesso da memória SDRAM, mas sim a freqüência de operação máxima. O tempo de acesso da memória SDRAM é uma característica chamada latência que indica quantos pulsos de clock a memória SDRAM demora para começar a entregar os dados solicitados. A latência pode ser diminuída operando a memória SDRAM a uma freqüência mais baixa da especificada. Esse ajuste é feito no setup do micro, muito embora a maioria dos micros hoje consiga configurar isto automaticamente, por causa da existência do circuito SPD que indica ao controlador de memória o tipo de memória que está instalada na placa-mãe. É muito importante saber a latência da memória SDRAM do micro. Há no mercado memórias com diferentes latências (o mais comum de encontrar são memórias de dois ou três pulsos de clock), quanto menor latência melhor.

LATÊNCIA

Tempo que a memória demora em começar a entregar dados solicitados. "A grosso modo, é o tempo de acesso das memórias SDRAM". Quanto menor a latência, melhor.

PC 66

Todas as memórias SDRAM abaixo de –10 são classificadas como PC-66. As primeiras memórias –10 lançadas no mercado, apesar de estarem rotuladas para operarem a 100MHz, não funcionam corretamente a 100 MHZ, sendo classificadas, portanto, como PC-66. Um micro com processador operando externamente a 100 MHz, deverá obrigatoriamente utilizar memória do tipo PC- 100, caso seja utilizado uma memória PC-66, o micro nem ligará ou então apresentará erros aleatórios, como congelamentos e resets.



 

 

 

Monitores e Impressoras

MONITORES DE VIDEOS

Os monitores de vídeo são os periféricos que está há muito tempo sem sofrer alterações. basicamente os monitores atuais só diferem um do outro no tamanho em polegadas e no formato da tela que pode ser plana ou curva. E nas suas especificações técnicas. Na quase totalidades estes são do tipo SuperVGA e coloridos. Podem ter seus controles de brilho, contraste, altura, largura, centralização e mais alguns outros. Tanto no modo analógico, por meio de botões giratórios ou digitais por uso de botões de toque. Um outro ponto importante é no que se refere à freqüência horizontal, pois a resolução que poderá ser exibida depende exatamente desta freqüência. Estes são os pontos mais importantes de um monitor de vídeo.

MONITOR CGA

Os monitores do tipo CGA está há muito tempo em desuso. Esses monitores só funciona em conjunto com uma placa de vídeo CGA. Os monitores CGA podem ser tanto colorido quanto preto e branco, mas só podem exibir um total de 16 cores ou 16 tons de cinza. Na grande maioria dos monitores CGA encontrados são preto e branco, verde ou laranja escuro. Em muitas empresas ainda se encontra em uso muito destes monitores, já que nestes casos só opera no modo texto. Apesar de estarem obsoletos ainda é possível encontrar estes monitores em computadores antigos, mas somente com sistema operacional MS-DOS.

MONITORES VGA

Os monitores de padrão VGA surgiram logo após os EGA. possuíam uma melhoria em relação ao EGA pois podiam exibir 256 cores se ligados a placas VGA. Mas como se pode ligar estes monitores a placas SVGA já que estão no mesmo padrão, é possível obter 256 cores com uma resolução de 800X6000.

MONITOR SuperVGA

Os monitores SuperVGA podem funcionar com placas de vídeo EGA, VGA e SuperVGA, mas não em placas de vídeo CGA, MDA e Hércules. Isso ao nível de hardware já ao nível de software qualquer programa que foi feito para serem exibidos em monitores CGA podem ser exibidos em monitores SuperVGA, desde que esteja rodando no mesmo sistema operacional.



IMPRESSORAS

As impressoras são periféricos somente de saída, pois podem nos mostrarem qualquer dado que esteja armazenado no computador. a principal característica de uma impressora é a velocidade de impressão que é medida em caracteres por segundo para as de impactos e de agulhas, e a quantidade de páginas que é impressa por minuto para impressoras jato de tinta e laser. As maiorias das impressoras se comunicam com o computador através da porta paralela LPT1 ou LPT2. Mas já existem um grande quantidade de impressoras de recente fabricação que fazem uso da nova tecnologia USB.

IMPRESORAS MATRICIAIS

As impressoras matriciais e de impacto possui uma tecnologia que usa pequenos pinos que podem formar qualquer caractere. esses pinos são conhecidos como agulhas, por isso são conhecidas também como impressoras de agulhas. Quando a impressora começa a imprimir a cabeça onde ficam as agulhas começa a se movimentar na direção da esquerda para a direita e retorna novamente à esquerda. nessa movimentação as agulhas tocam uma fita com tinta e é neste momento que os caracteres são impresso nos papéis.

IMPRESSORAS A JATO DE TINTA

As impressoras jato de tinta são as mais utilizadas em casas e escritórios. estas impressoras possuem uma tecnologia especial que faz com que a tinta armazenada nos cartuchos passem para o papel por pequenos furos. O ponto fraco das impressoras jato de tinta é que os cartuchos são caros.

IMPRESSORAS A LAZER

As impressoras laser são as melhores que existem. O grande fator negativo é que estas impressoras são ainda muito caras.

 

PERIFÉRICOS

São para que o computador possa interagir e fazer contato com o mundo externo e também com outros computadores. Foram criados os periféricos que podem ser de entrada e saída;

PERIFÉRICOS DE SAÍDA

·         Monitor de vídeo;

·         Caixa de som;

·         Impressoras em geral;

·         Modem modulador e demodulador;

·         Unidade de discos magnéticos ou flexiveis;

·         Unidade de fita;

PERIFÉRICOS DE ENTRADA

·         Teclado;

·         Microfone;

·         Mouse;

·         Scanner;

EXEMPLIFICAÇÃO DE PERIFÉRICO DE SAIDA;

MONITORES DE VIDEOS

Os monitores de vídeo são os periféricos que está há muito tempo sem sofrer alterações. basicamente os monitores atuais só diferem um do outro no tamanho em polegadas e no formato da tela que pode ser plana ou curva. E nas suas especificações técnicas. Na quase totalidades estes são do tipo SuperVGA e coloridos. Podem ter seus controles de brilho, contraste, altura, largura, centralização e mais alguns outros. Tanto no modo analógico, por meio de botões giratórios ou digitais por uso de botões de toque. Um outro ponto importante é no que se refere à freqüência horizontal, pois a resolução que poderá ser exibida depende exatamente desta freqüência. Estes são os pontos mais importantes de um monitor de vídeo.

MONITOR CGA

Os monitores do tipo CGA está há muito tempo em desuso. Esses monitores só funciona em conjunto com uma placa de vídeo CGA. Os monitores CGA podem ser tanto colorido quanto preto e branco, mas só podem exibir um total de 16 cores ou 16 tons de cinza. Na grande maioria dos monitores CGA encontrados são preto e branco, verde ou laranja escuro. Em muitas empresas ainda se encontra em uso muito destes monitores, já que nestes casos só opera no modo texto. Apesar de estarem obsoletos ainda é possível encontrar estes monitores em computadores antigos, mas somente com sistema operacional MS-DOS.

MONITORES VGA

Os monitores de padrão VGA surgiram logo após os EGA. possuíam uma melhoria em relação ao EGA pois podiam exibir 256 cores se ligados a placas VGA. Mas como se pode ligar estes monitores a placas SVGA já que estão no mesmo padrão, é possível obter 256 cores com uma resolução de 800X6000.

MONITOR SuperVGA

Os monitores SuperVGA podem funcionar com placas de vídeo EGA, VGA e SuperVGA, mas não em placas de vídeo CGA, MDA e Hércules. Isso ao nível de hardware já ao nível de software qualquer programa que foi feito para serem exibidos em monitores CGA podem ser exibidos em monitores SuperVGA, desde que esteja rodando no mesmo sistema operacional.


IMPRESSORAS

As impressoras são periféricos somente de saída, pois podem nos mostrarem qualquer dado que esteja armazenado no computador. a principal característica de uma impressora é a velocidade de impressão que é medida em caracteres por segundo para as de impactos e de agulhas, e a quantidade de páginas que é impressa por minuto para impressoras jato de tinta e laser. As maiorias das impressoras se comunicam com o computador através da porta paralela LPT1 ou LPT2. Mas já existem um grande quantidade de impressoras de recente fabricação que fazem uso da nova tecnologia USB.

IMPRESORAS MATRICIAIS

As impressoras matriciais e de impacto possui uma tecnologia que usa pequenos pinos que podem formar qualquer caractere. esses pinos são conhecidos como agulhas, por isso são conhecidas também como impressoras de agulhas. Quando a impressora começa a imprimir a cabeça onde ficam as agulhas começa a se movimentar na direção da esquerda para a direita e retorna novamente à esquerda. nessa movimentação as agulhas tocam uma fita com tinta e é neste momento que os caracteres são impresso nos papéis.

IMPRESSORAS A JATO DE TINTA

As impressoras jato de tinta são as mais utilizadas em casas e escritórios. estas impressoras possuem uma tecnologia especial que faz com que a tinta armazenada nos cartuchos passem para o papel por pequenos furos. O ponto fraco das impressoras jato de tinta é que os cartuchos são caros.

IMPRESSORAS A LAZER

As impressoras laser são as melhores que existem.O grande fator negativo é que estas impressoras são ainda muito caras.

Obs:

A mais importante de saída ainda é a impressora de alta velocidade, que utiliza como veículo o formulário contínuo ou folhas normais como no caso das impressoras a jato de tinta.

Os sitemas de impressão vem se aprimorando, em função desse avanço, vem crescendo a velocidade de impressão que, hoje já atinge a espantosa taxa de 20000 ipm linhas por minuto.

Impressoras ligadas a sistemas menores tem velocidade bem inferiores, medidas em caracteres por segundo: 100 cps, 200 cps etc.Normalmente, empregas em sistemas de minis ou micro computadores.

O formulário continuo constituido por uma tira de papel de grande comprimento, picotadas a intervalos regulares, possui furos em ambas as laterais, que serve para permitir o avanço a proporção em que se realiza a impressão.

EXEMPLIFICAÇÃO DE PERIFÉRICO DE ENTRADA;

TECLADO:

Ironicamente, o teclado de um computador ainda é apenas um conjunto de interruptores, embora muito bem escondidos sob teclas que os revestem. Igualmente, o mouse é apenas um grupo de botões, interruptores e outros dispositivos eletrônicos simples. O que mudou desde os dias das chaves de inversão é a forma e a organização destes dispositivos, como os usamos e como o computador reage a eles.

Os teclados para micro computadores são apresentados em vários estilos. Os inúmeros modelos diferem em tamanho, forma e sensação de toque; mas, a não ser por algumas teclas de finalidade especial, a maioria deles tem layout idêntico. O mais comum usado hoje em dia foi estabelecido pelo teclado espandido da IBM. Ele tem 101 teclas organizados em 4 grupos. Os dois primeiros, as teclas alfa numéricas e o teclado numérico reduzido, são usados para inserir textos e números no computador.



 

 

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