Dugongo

Seu nome científico é Dugong dugon da ordem dos Sirenia e da família Dugondidae. O dugongo é um mamífero terrestre que se adaptou à vida aquática. Acresita-se que tenha sido ele quem originou a lenda da sereia, um ser marinho metade peixe, metade mulher. Na verdade, o dugongo está longe de possuir a beleza das lendárias sereias, mas apresenta duas características semelhantes às da mulher: o peito e o modo como a fêmea segura o filhote durante a amamentação.

O peixe-boi é um triquequídeo. Sua cauda achatada lembra uma espátula. A cauda dos dugongos tem dois lobos distintos.

Os sirenídeos compreedem duas famílias, a dos dugongos e a dos triquequídeos, que se distinguem pelo formato da cauda.

As narinas podem se fechar quando o animal mergulha; o dugongo não tem ouvido externo mas apenas uma abertura auricular.

Plantas aquáticas de pequena profundidades são a única fonte de alimento do dugongo. Seu lábio superior, divide em duas partes, fecha-se como um alicate sobre o alimento.

A mãe dugongo amamenta o filhote segurando-o junto ao peito com as nadadeiras, e mantendo a parte superior do corpo fora da água.

A vaca-marinha-de-steller (Rhytina gigas), o maior dos sirenídeos (7metros de comprimento), foi exterminada pelo homem no século XVIII.

O dugongo pode atingir 3,20 metros de comprimento e pesar 300 kilos. Na cabeça, grande e arredondada, destaca-se o focinho largo e os lábios enormes. Os olhos são pequenos e não têm pálpebras; os membros anteriores não passam de curtos apêndices em forma de espátula destinados unicamente à natação.

Distribuição geográfica: vive ainda em toda a costa do mar Vermelho e do oceano Índico, da África oriental, Madagascar, à Arábia, Índia, e na Malásia, Filipinas, Indonésia e costas setentrionais da Austrália.

Habitat: águas costeiras pouco profundas; às vezes penetra nos estuários dos rios e sobe por eles, nunca se afastando muito do oceano.

Medidas de proteção: embora não esteja seriamente ameaçado, o dugongo tem diminuído em todo o mundo, e já desapareceu completamenta em determinadas regiões. Isso porque tem sido muito caçado para o aproveitamento da carne e da gordura. É mais numeroso nas costas da Austrália e da Nova Guiné, em cujas águas se encontra protegido.