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  Creio que em Mastinos a vermifuga��o � um item especial. Mastinos s�o c�es grandes e relativamente suscet�veis a este tipo de intempérie. Filhotes s�o ainda mais suscet�veis e exigem cuidado redobrado. Os Vermes podem desequilibrar em demasiado os filhotes, fazendo com que atrase muito seu crescimento ou mesmo o debilitando de maneira t�o intensa que poder�amos abrir uma porta enorme para outros tipos de doen�as bem piores como Cinomose ou Parvovirose.

  Como desequelibram o animal se n�o for dada a devida aten��o a este problema, o seu filhote poder� crescer com uma defici�ncia nutricional por todo um longo per�odo, e se isso acontecer, poder� se comprometer de maneira irrevers�vel. Cadelas prenhes podem sofrer demais com este problema, tornando-se muito fracas para todo o processo gestacional, podendo ainda comprometer toda uma ninhada.

  A vermifuga��o se faz necess�ria inclusive para que se possa iniciar a vacina��o, pois o processo de imuniza��o est� n�o s� associado a um bom estado de sa�de do animal, bem como acaba dividindo justamente boa parte das imunoglobulinas respons�veis pela prote��o do filhote neste processo.

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> 21 dias - Vermifuga��o com verm�fugos tipo Plus L�quidos.
> 37 dias - Vermifuga��o com verm�fugos tipo Plus Comprimidos + Sulfa Injet�vel.
> 38 dias - Vermifuga��o com verm�fugos tipo Plus Comprimidos.
> 39 dias - Vermifuga��o com verm�fugos tipo Plus Comprimidos.
> 55 dias - Vermifuga��o com verm�fugos tipo Plus Comprimidos + Sulfa Injet�vel.
 
  A partir da� a vermifuga��o � feita em cerca de 30 dias at� complementar 6 meses e repetida nesse mesmo per�odo.
 
  Intervalos de tempo podem ser reduzidos ou aumentados, cada caso dever� ser avaliado individualmente.

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  O protocolo seguido pelo Canil Hernandes foi elaborado a partir de nossa experi�ncia pessoal e de nossa regi�o, e devidamente orientado por profissionais competentes, ou seja o M�dico Veterin�rio. Os filhotes que saem de nosso Canil ou mesmo as pessoas que l�em nosso site devem sempre ter em mente que todo e qualquer animal deve sempre ser acompanhado por um profisional, quando citamos o nosso protocolo, ele tem apenas o intuito de demonstrar as pessoas, que de alguma forma compartilham ou querem compartilhar do sonho de um Mastino Napoletano, quais s�o os cuidados que tomamos, al�m de um sugest�o de protocolo que poder� ser discutida com seu veterin�rio.
 

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Veja abaixo duas mat�rias interessantes extra�das do site Vida de C�o.

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Vermes intestinais em c�es e gatos

  Uma das coisas mais rotineiras na cl�nica de c�es e gatos s�o os vermes intestinais. H� v�rios tipos de vermes, mas os que mais comumente ocorrem s�o os �scaris, ancilostomas e t�nias.
  Aqui vamos descrever os principais representantes do dia-a-dia e mostrar como esses bichinhos n�o s�o virtuais e nem deixam seu animalzinho livre de v�rios males, podendo levar at� � morte. Muitas doen�as sist�micas (a v�rus ou bact�rias) ou dermatol�gicas t�m insucesso no tratamento devido ao animal estar cheio de vermes.

  Vamos a eles:

 
�scaris: s�o encontrados em c�es e gatos, principalmente nos filhotes. Das tr�s esp�cies - Toxocara canis, Toxascaris leonina e Toxocara cati - a mais importante � o T. canis, pois, al�m de suas larvas migrarem no homem, podem levar a infec��es fatais em filhotes de c�es. O T. Leonina ocorre mais em c�es adultos e menos em gatos.
  De um modo geral, os �scaris s�o h�spedes habituais do intestino delgado. Periodicamente expulsam ovos pelas fezes. Quando um exame de fezes em seu animal der negativo, n�o quer dizer que ele esteja livre dos parasitas, pois, talvez um dia antes, ele j� tenha eliminado os ovos. O ideal � repetir o exame.
  Os ovos s�o ingeridos por um hospedeiro como o c�o. A larva se libera no intestino e cai na corrente sang��nea. Em sua migra��o chega aos br�nquios, passa pela traqu�ia, � expulsa e deglutida de novo, indo novamente para o intestino onde atinge sua maturidade. Em f�meas gr�vidas, as larvas s�o mobilizadas, migram para o feto em desenvolvimento e, eventualmente, alcan�am o intestino dentro de uma semana ap�s o nascimento.
  No homem, as larvas, principalmente a T. canis, s�o associadas a les�es no f�gado, rins, pulm�es, c�rebro e olhos. No seu animalzinho, os principais sintomas, de acordo com a quantidade de vermes, s�o p�los eri�ados, emagrecimento e falha no crescimento dos filhotes. Freq�entemente s�o barrigudos. Os vermes saem nas fezes ou atrav�s do v�mito. Podem ocorrer les�es pulmonares levando a uma pneumonia. Os animais se cansam com facilidade, ficam an�micos. As fezes podem ter muco e s�o pastosas. Podem ocorrer tamb�m sintomas nervosos como ataques convulsivos, acessos de f�ria, movimentos circulares cont�nuos. Geralmente o animal mant�m o apetite.
 
Ancilostomas: Os mais comuns s�o Ancylostoma caninum em c�es e Ancylostoma tubaeforme em gatos, que podem ser adquiridos pela ingest�o de �gua ou alimentos contaminados e pela penetra��o das larvas atrav�s da pele. Filhotes podem pegar A. caninum atrav�s do leite da cadela.
  Os ovos de ancilostoma podem ser encontrados nas fezes do hospedeiro cerca de 15 a 18 dias ap�s a infesta��o oral inicial. Os vermes adultos alimentam-se da mucosa intestinais. Essa "raspagem" resulta em numerosas hemorragias da mucosa do intestino. O A. caninum e o A.tubaeforme s�o os mais patog�nicos para o c�o e o gato, respectivamente. Os animais perdem sangue continuamente. Os principais sintomas s�o emagrecimento, anemia grave, fraqueza, fezes escuras e fluidas (diarr�ia).
 
Cest�ides: o que comumente infesta c�es e gatos � o Dipylidium caninum. Tais animais adquirem a infec��o ingerindo pulgas. Cest�deos em c�es e gatos tamb�m podem infectar o homem, por isso sua import�ncia em sa�de p�blica. Voc� pode ver esses vermes na forma de proglotes gr�vidas (cheias de ovos), quando se destacam dos cest�ides e saem nas fezes. As proglotes se movem lentamente nas fezes ou no per�neo (regi�o em redor do �nus) do c�o ou gato e os propriet�rios acham que se parece com um gr�o de arroz.
  Os sinais cl�nicos em altas infesta��es podem variar de debilidade, mal estar, irritabilidade, apetite inconstante, p�los �speros, c�licas, diarr�ia suave e ataques epil�pticos.
  O diagn�stico de todas essas esp�cies de vermes � feito atrav�s do exame de fezes ou visualiza��o e reconhecimento dos mesmos.
  O tratamento � feito atrav�s de verm�fugos que existem no mercado e que s�o determinados pelo veterin�rio que ir� escolher o melhor para cada caso. As seq�elas advindas da verminose tamb�m devem ser tratadas pelo veterin�rio. A vermifuga��o n�o deve ser feita somente quando o animal estiver infectado. Deve ser institu�da uma rotina preventiva para animais com os mesmos verm�fugos que s�o utilizados no tratamento. Para canis e gatis isso deve ser uma prioridade.

Maria In�s Ferreira - M�dica Veterin�ria (CRMV SP - 6586) www.vidadecao.com.br

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Dirofilariose ("verme do cora��o")

  A dirofilariose � uma doen�a causada por um verme que se desenvolve dentro do cora��o dos c�es, e que pode atingir at� 35 cm de comprimento. Esse parasita � chamado dirofil�ria, da� o nome da doen�a.
  Por habitar o cora��o e grandes vasos sangu�neos, a dirofil�ria causa obstru��o � passagem do sangue. Para compensar o problema, o cora��o ter� que trabalhar mais e com mais for�a. Com o decorrer do tempo, haver� enfraquecimento do m�sculo card�aco que ir� dilatar-se. Em consequ�ncia disso, sinais de doen�a card�aca como perda de peso, cansa�o, tosse, dificuldade de respirar, falta de �nimo e abd�men grande, estar�o presentes numa fase mais adiantada da doen�a.
  O c�o pode adquirir a dirofil�ria se for picado por um mosquito infectado. E o mosquito, por sua vez, infecta-se ao picar um c�o que j� tenha a doen�a. As formas infectantes do verme que o mosquito transporta e transmite ao c�o podem levar at� 6 meses para se desenvolverem em larvas adultas. O c�o pode conviver com o verme durante anos sem apresentar qualquer sinal. Por�m, quando esses sintomas aparecem, a doen�a j� est� avan�ada.
  Existe tratamento para a dirofilariose, mas o ideal � que se diagnostique a doen�a antes dos sinais cl�nicos aparecerem. Para isso, existem exames espec�ficos que detectam a presen�a de larvas jovens da dirofil�ria (microfil�rias) na corrente sangu�nea. Se existem larvas jovens, isso indica a presen�a do verme adulto e a� o tratamento � iniciado. Por�m, mesmo eliminando o verme, os danos que ele causou ao cora��o podem ser irrevers�veis.
  A melhor maneira de se evitar a dirofilariose � fazer um esquema preventivo de tratamento. Para isso, existem drogas que matam as pequenas larvas que s�o passadas para o c�o atrav�s da picada do mosquito, impedindo que a doen�a se desenvolva. Alguns medicamentos de uso cont�nuo para controle de pulgas e vermes j� possuem efeito contra as larvas jovens. O tratamento � simples, administrado por via oral.
  Como a dirofilariose est� presente em �reas litor�neas, animais que habitam ou freq�entam o litoral devem receber o tratamento preventivo desde filhotes. Outras �reas tamb�m podem apresentar a doen�a, assim o propriet�rio deve informar-se com seu veterin�rio sobre a necessidade ou n�o de medicar o animal. Para a dirofilariose, a preven��o � o melhor rem�dio.

Silvia C. Parisi - M�dica Veterin�ria (CRMV SP 5532) www.vidadecao.com.br

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