A ra�a � milenar, suas origens remontam h� cerca de 3.200 AC., sendo que muitos historiadores acreditam que dele tenham se originado outras ra�as de molossos europeus. Descendente do Mastim Tibetano, origem ali�s de todos os c�es moloss�ides, o Mastino Napoletano quase chegou a se tornar extinto. Seu ingresso em pistas de exposi��es remonta de 1946, em N�poles, mas sua populariza��o se deu lentamente at� que hoje, se tornou um s�mbolo nacional italiano. Mas e por falar em Molosso, o que isso significa? De onde ele veio? Molosso � uma qualifica��o geral para um c�o de grande porte, cabe�a grande, focinho curto, pele solta. Com Felice Cesarino (II Molosso), Mario Zacchi (II Molosso) e Nicola Imbimbo (II Mastino Napoletano), que estudaram e escreveram em italiano sobre as origens da ra�a obtivemos algumas informa��es. Existem 4 tipos de Canis Familiaris Leineri � que deram origem aos lebreiros. Canis Familiaris Matris Optimae: que deram origem aos pastores. Canis Familiaris Intermedius: que deram origem aos brac�ides e aos c�es de presa. Canis Familiaris Inostranzewi � que deram origem aos moloss�ides.

  Mas na verdade isto s�o hip�teses, segundo Cesarino e diz ainda que a variedade de pelo longo como os S�o Bernardo, seriam das montanhas e os de pelo curto das plan�cies. Encontra-se no British Museum, um baixo relevo encontrado no Pal�cio Real de N�nive, do s�c. VII AC. Trata-se de uma cena de ca�a com o rei Assurbanipal. Os c�es que aparecem junto dele, s�o grandes, fortes, musculosos e compactos, focinho curto e pelo raso., Sum�rios, Babil�nios, Aititas, Ass�rios criaram esses c�es grandes e ferozes. Os molosso foram difundidos entre todos os povos que viviam no Mediterr�neo adquirindo caract�res �tnicos pr�prios. O fil�sofo grego, e pai da zoologia, Arist�teles, escreveu sobre este c�es grandes. J� nessa �poca falava-se muito sobre os tipos de c�es e suas origens. Chamando-os pelos nomes de regi�es de onde vinham ou onde eram encontrados. C�o do Egito, C�o de Esparta, por exemplo. O c�o grego era conhecido como o molosso de �piro, um Estado da Gr�cia Antiga na regi�o da Molosside ou Molossia. Quando Alexandre esteve na �sia ficou entusiasmado com os animais que viu por l� e trouxe muitos para a Gr�cia. No livro III da obra "De animalisbus hist�ria" de Stagirita, temos: "Na verdade, em �piro, s�o grandes os quadr�pedes, mas especialmente os bois e c�es..." O molosso de �piro, como ficou conhecido, � na verdade hoje o Mastim Napolitano. Ele pode Ter entrado na It�lia com os conquistadores que formaram a Magna Gr�cia, ocupando toda a It�lia meridional, na altura do s�c. VIII AC..De certo, alguns c�es j� vieram nesta �poca. Podem Ter sido trazidos outros, mais tarde pelos romanos que conquistaram o Oriente em 160 AC e tamb�m se encantaram com os animais que viram por l�. Em Roma, conhecidos lutadores imbat�veis, temidos, ferozes, os mastins acompanharam os romanos pelas terras conquistadas, sendo usados na guerra na ca�a, na guarda do acampamento e lutavam em arenas e circos contra crist�os e le�es. Das arenas, passaram para a guarda pessoal, mantendo os estranhos e indesej�veis, afastados. Em cer�micas de 1.660 DC, vemos cenas de ca�as onde estes c�es aparecem com as orelhas amputadas. No museu de San Martino por exemplo, em N�poles, encontramos um pres�pio feito em argila, bel�ssimo, com centenas de figuras, bem coloridas, com os m�nimos detalhes, feito em mais ou menos 1.700 DC, e entre homes , mulheres e crian�as, bois e cabras, vemos os mastins iguais aos de hoje.

> O MASTINO ATUAL:

  Depois de centenas de anos com refer�ncias em descri��es e gravuras antigas, os mastins quase desapareceram durante a 2� guerra. Pouqu�ssimos exemplares se salvaram naquela It�lia devastada e faminta. Por�m em 1949 foi fundada a Sociedade Italiana de Mastino Napoletano. O padr�o s� foi definitivamente aprovado pelo ENCI em 1971. � um c�o de guarda. Un animal compacto, poderoso, de muita for�a. Chama aten��o pela sua cabe�a grande, pesada, cheia de rugas, orelhas amputadas, express�o forte no olhar impressionante. (veja adiante, foto com as marca��es e detalhes sobre o padr�o oficial da ra�a.)

  Enfim, se esse c�o passou inc�lume por todos esse pela a��o judiciosa do tempo, isso se deve exclusivamente a um motivo: ele � de fato bom, do contr�rio a m�e natureza logo arranjaria um jeito de modific�-lo para que pudesse sobreviver junto ao meio hostil criado pelo homem. Foi atrav�s de criadores que tem a pretens�o de resguardar o tipo da ra�a que o Mastino conseguiu manter praticamente intactas suas principais caracter�sticas desenvolvidas na Camp�nia, regi�o da It�lia que abriga N�poles, o ber�o da ra�a, pois mesmo descendendo de ramos antigu�ssimos se formou tal qual conhecemos em N�poles e seus arredores.

> CONVIV�NCIA FAMILIAR:

  C�o de guarda, em geral, � aquele que protege com muita efici�ncia sua fam�lia e propriedades. Para quem est� em d�vida sobre qual ra�a escolher e quer evitar preocupa��es, uma excelente op��o � o Mastino Napoletano. Seu temperamento une equil�brio e uma guarda muito eficaz a um c�o de companhia como poucos.

  Muitos propriet�rios e criadores s�o un�nimes em afirmar que quem tem um Mastino nunca mais quer outro c�o. Prefer�ncia � parte, � fato que o Mastino � dono de uma personalidade muito est�vel e que n�o se tem not�cia de nenhum exemplar envolvido em agress�o a pessoas da casa onde vive, isso porque a ra�a protege toda a fam�lia com a qual convive e n�o s� seu dono o qual tem extrema fidelidade, mas dedica-se a todos os membros da fam�lia, inclusive crian�as, sua docilidade e paci�ncia.

  Seu tamanho quando adulto, gira em torno de 60-90 Kg, possui poderosas mand�bulas capazes de triturar ossos de boi em poucos minutos. Quando est�o relaxados, as pregas e barbelas caem e v�o se desdobrando em outras. Agora, quando h� um estranho por perto, sua express�o rapidamente se desfaz cedendo lugar a um semblante de preocupa��o, e se o estranho for algu�m amea�ador, como um bandido por exemplo, a� ent�o o Mastino, percebendo o perigo se transfigura de vez. Quando a quest�o se resume em defender o dono ou o seu territ�rio sua express�o torna-se assustadora.

  O Mastino � uma companhia geralmente silenciosa, pois n�o late desnecessariamente e tamb�m n�o precisa de cuidados exagerados, j� que � uma ra�a que dificilmente adoece.

  Enfim, o nosso querido Mastino Napoletano, � um c�o d�cil com o dono e familiares, e extremamente forte e corajoso para enfrentar o perigo, sendo um C�O DE GUARDA POR EXCEL�NCIA !

�  c o p y r i g h t  2 0 0 1 - 2 0 0 7  -  c a n i l  h e r n a n d e s . c o m

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