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CLÉRIO JOSÉ BORGES DE SANT´ANNA                                             VOLTAR

CIDADE DE PIÚMA
Espírito Santo, Brasil
O Melhor Carnaval do Sul do Estado

    Apesar de ser um dos menores municípios capixabas, com uma área de 73,86 Km2, Piúma está em pleno desenvolvimento. Segundo os dados do último censo realizado pelo IBGE, Piúma é, depois de Vila Velha, o maior município em crescimento demográfico do Espírito Santo. Esse crescimento, justifica-se hoje, pelo enorme fluxo populacional migratório vindos de diversas regiões do país, sobretudo meiros e cariocas, que vêem no município a esperança de melhorias individuais.
O município tem como principal fonte de renda – o TURISMO. No verão, a cidade é palco de um fluxo migratório que atinge cerca de 500 mil turistas, 300 mil apenas no Carnaval. O turismo tem levado Piúma aos noticiários, e seu Carnaval é considerado um dos melhores do Estado. A pesca, o artesanato de conchas (que chaga a ser exportado para países da América do Sul, Estados Unidos e Europa) são outras fontes de renda que crescem espantosamente a cada ano.

ORIGEM TOPONÍMICA

"ÁGUAS ESCURAS" – O nome "Piúma" é de origem tupi-guarani com influência francesa. O vocábulo original "pium" tanto significa "águas escuras", como designa também uma espécie de mosquito dos manguezais. Se os puris e tupiniquins que habitavam a região quiseram fazer referências às "águas escuras, turvas", devem ser tido bons motivos: devido à presença de uma forte concentração de areias monazíticas nas praias de Piúma, as águas, consideradas medicinais, são realmente escuras. Até hoje as praias de Piúma contêm a maior concentração de monazita do Espírito Santo. Muitas pessoas que procuram o balneário acreditam no poder medicinal desse minério.
O município tem sua origem em uma aldeia de índios da Nação Puri. A região compreendida entre o Vale do Orobó e as cabeceiras do Rio Salinas, em Anchieta, teve desde tempos imemoriais, uma população indígena expressiva. Alguns historiadores afirmam que nesse espaço geográfico moravam cerca de 40 mil almas, à época do descobrimento. Por isso os sacerdotes da Companhia de Jesus concentraram aqui grande parte do seu esforço missionário. Até hoje a região tem preservados alguns desses monumentos históricos que datam de 1.565 .
A presença desse enorme contingente populacional é explicada não só pela beleza natural da região, mas também e, principalmente, devido à abundância de pesca e caça, que permitia aos índios uma vida de razoável fartura. Até hoje o litoral de Piúma é considerado um dos mais propícios à pesca em todo o país. Freqüentemente, esportistas pescadores de todo o Brasil fazem aqui seus encontros e realizam torneios de pesca. E os pescadores de Piúma, Itaipava e Itaóca estão entre os mais habilidosos do país.
O aldeamento se manteve como ponto de apoio ao trabalho desenvolvido pela Companhia de Jesus, em Iriritiba (hoje Cidade de Anchieta), até a expulsão dos jesuítas, em 1.759 .
A partir daí, sem o empecilho representado pelos jesuítas, os portugueses intensificaram sua presença na região. Em 1780 foi criada a primeira escola de pesca, que permaneceu estável até 1856, com uma população no núcleo urbano de cerca de 1300 pessoas. Além da pesca, os portugueses dedicavam-se a atividades não tão nobres. Há notícias de que havia dois estabelecimentos clandestinos de tráfico de escravos, um aos pés do Monte Aghá, outro na região onde está hoje o bairro Niterói.

ASPECTOS HISTÓRICOS
Fundação – Desde 1.565 havia reduções jesuítas tanto na Ilha de Piúma como no Vale de Orobó, fundados pelo sacerdotePadre José de Anchieta.
Fundadores da Colônia InglesaJohn Rodacanak, Ernerst Midosi e Thomaz Anton Dulton Júnior.
Desmembramento – O município foi desmembrado de Iconha através do Decreto de 06/06/63.
Emancipação Política – 08 de dezembro de 1.964 .
Padroeira – Nossa Senhora da Conceição, festejada dia 08 de dezembro, na mesma data da Emancipação Política.

A HISTÓRIA
Nos registros oficiais, a colonização de Piúma, começa na segunda década do século XIX. Porém, nos relatos do Príncipe Maximiniano, que visitou essa região em 1816, "encanta-se com a presença de uma ponte", obra de caráter tipicamente europeu. A presença dessa ponte, que caiu devido à sua rusticidade, nos leva à conclusão de que, como quase em todos os pontos de colonização no litoral, a colonização de Piúma, começou acidentalmente.
A costa de Piúma, devido à sua localização, no caminho para a capital da província – Vitória – era região de grande tráfico marítimo. A rusticidade das embarcações da época nos mostra grande quantidade de naufrágios que traziam às nossas costas: as suas vítimas. O primeiro contato com os silvícolas é receoso, mas o medo termina a ponto de não só integrar o náufrago à comunidade, mas desposarem-no com alguma índia. Aqui começa a formação do povo piumense.
Era comum também na época, alguns europeus desesperados com a longa viagem e as condições desumanas que elas proporcionavam, ao verem a costa próxima, atiravam-se das embarcações na esperança de encontrarem maior sorte em terra.
São narradas no séculos XVI, as freqüentes "visitas" francesas à capitania do Espírito Santo. São relatados inclusive, ataques à Vila de Benevente, o que nos leva a crer terem sido esses os primeiros habitantes europeus de nossas praias piumenses.
Em 1565, o Padre José de Anchieta cria "reduções jesuíticas" ( termo usado na época para designar redutos) na Ilha de Piúma e no Vale do Orobó, que se localiza entre os municípios de Piúma e de Iconha, na parte continental do município.

A COLONIZAÇÃO NO SÉCULO XIX
As concessões de terra às firmas inglesas Midosi e Rodacanak & Cia., aliados ao intenso desembarque de negros para servirem de mão-de-obra nas fazendas cafeeiras do sul do Estado, apesar da proibição ao tráfico, trouxeram grande desenvolvimento à região, ganhando destaque especial – o Porto.
Piúma tinha agora um porto movimentado. As madeiras de lei procedentes da parte continental do município, extraídas pelas firmas inglesas, o comércio de negros escravos, e os constantes desembarques de marujos que se "deliciavam" nas tavernas.
O presidente da Província, José Joaquim Machado de Oliveira, antes de tomar posse de seu governo, sofre um imprevisto acidente, relatado minuciosamente na obra: A Nau Decapitada, ocorrido na praia de Piúma. Descreve-nos então como era a região em 1.840:
"As palhoças da margem esquerda da barra do Rio Piúma, (hoje Niterói, bairro distante 2 Km da sede), conhecido antro de vendilhões brancos que foram para ali, depois que se descobriu que naquela costa, podia-se, com segurança, fazer clandestinamente o desembarque de africanos para serem vendidos como escravos. Nem uma regularidade encontrava-se na edificação das casas, que eram feitas à vontade do proprietário. os índios viviam da pesca e do pequeno cultivo que faziam à roda de suas habitações..." "(...) As mulheres viviam nas mais dissoluta devassidão, crápula e deboche e davam maior assistência nas tavernas".
Havia também um pequeno número de famílias estrangeiras que se alojaram na Ilha de Piúma, exclusivamente devido ao seu alto poderio pesqueiro, como os ingleses (Taylor) e os alemães de origem francesa (Bourguignon).
Na segunda metade do século XIX, a colonização intensificou-se incentivada pelo aumento de concessões de terras às famílias estrangeiras, principalmente as de origem italiana, estas se estabeleceram sobretudo, no Vale do Orobó, especialmente na porção iconhense do vale.
No início do século XIX, a produção cafeeira de Iconha é escoada no trapiche dos irmãos Beiriz. A produção vinha de canoas pelo Rio Iconha, e do Porto de Piúma eram levadas em pequenas embarcações para Vitória. No início do século XX, as plantações cafeeiras dos iconhenses tiram de Piúma o título de Comarca, transferindo-o para Iconha.

Continuando em Piúma a sede do telégrafo desde 1.896, agência do Correio, a sede da Escola Pública que data de 28/07/1.862, a Paróquia com invocação de N. S. da Conceição de 04/05/1.883, e Coletorias Federal e Estadual. O porto marítimo continuou exportando os produtos do município, principalmente café, que vinha do interior por meio de canoas, pranchas e tropas.
Depois, com o desenvolvimento das rodovias foi extinto o porto de mar. E também foi suprimida a Coletoria Federal, sendo transferida para o Município de Iconha, ficando a Estadual que depois passou a ser Mesa de Rendas e atualmente Escrivania (de rendas) Fiscal.

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