(Fonte: Rádio Jovem Pan AM)
Hoje temos edifícios mais altos, mas pavios
mais curtos.
Auto-estradas mais largas, mas pontos de
vista mais estreitos.
Gastamos mais, mas temos menos.
Nós compramos mais, mas desfrutamos
menos.
Temos casas maiores e famílias menores.
Mais conhecimento e menos poder de julgamento.
Mais medicina, mas menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos
de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais,
nos irritamos facilmente.
Ficamos acordados até tarde, acordamos
cansados demais...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos
nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente e odiamos
com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não
vivemos essa vida.
Fizemos coisas maiores, mas não
coisas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas
não a esperar com paciência.
Temos maiores rendimentos, mas menor padrão
moral.
Tivemos avanços na quantidade, mas
não em qualidade.
Esses são tempos de refeições
rápidas e digestão lenta, de homens altos e caráter baixo,
lucros expressivos,
mas relacionamentos rasos.
Mais lazer, mas menos diversão.
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.
São
dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis e moralidade
também descartável
e pílulas que fazem de tudo: alegrar,
aquietar, matar.
|