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Terminação Horizontal do Distribuidor Geral (DG)

Na figura abaixo, podemos identificar um dos blocos da terminação horizontal do DG, onde estão disponibilizados 64 terminais telefônicos. Os terminais telefônicos estão conectados na parte posterior dos blocos, através de cabos que vão diretamente para a central telefônica. Os terminais telefônicos estão dispostos numa matriz de 4 terminais em cada uma das 16 colunas de conectores. Cada terminal utiliza um par de pinos (fio a e fio b), dispostos seqüencialmente na linha vertical.
 A conexão com a coluna vertical do DG (cabo da rede externa) dá-se pela parte frontal, através do fio jumper branco&preto e obedece ao padrão: na posição a é conectado o fio branco e na posição b é conectado o fio preto. A conexão exige o emprego de ferramenta adequada para o enrolamento do fio no pino, garantindo um excelente contato, firme e sem possibilidades de produzir contatos com os pinos adjacentes.
Logo acima da linha dos blocos, podemos identificar a passagem de fios jumpers lançados sobre uma bandeja suporte de cerca de 40cm de profundidade. O fio jumper percorre esta bandeja até encontrar a fila vertical onde está distribuído a contagem do cabo onde será conectado o terminal telefônico.
Os terminais estão ordenados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Assim, os primeiros 4 terminais estão na primeira coluna (mais à esquerda), na seqüência de cima para baixo. O 5o terminal está no primeiro par de pinos da 2a coluna e assim por diante.

Foto "Bloco Horizontal do DG", por Fernando Zavan Sampaio

 

Terminação Vertical do Distribuidor Geral (DG)

Na figura a seguir, é apresentado um dos blocos da terminação vertical do DG, onde estão disponibilizados 100 pares do cabo telefônico da rede externa, por bloco. Os cabos telefônicos estão conectados na parte posterior dos blocos, através de cabos que vão diretamente para a galeria de cabos, até o cabeçote de emendas. Os blocos verticais estão distribuídos em colunas verticais, geralmente de 800 pares (8 blocos de 100 pares) e estão situados no lado oposto aos blocos horizontais. Podemos identificar os módulos de proteção contra sobre-correntes e sobre-tensões, de cor preta, alinhados em grupos de 5 componentes na horizontal, por 20 linhas verticais (100 módulos para 100 pares).

Cada módulo de proteção está associado a um par do cabo telefônico, que está distribuído logo à direita, em conjuntos de 5 pares de pinos numerados seqüencialmente. A seqüência da numeração vai da esquerda para a direita e de cima para baixo. Na primeira linha temos o par 1 e 2 (fios a e b). Na segunda linha temos os pares 3 e 4. Na terceira linha temos somente o par 5. O primeiro pino do par (à esquerda), corresponde ao fio a e deve ser conectado ao fio branco do jumper. O segundo pino do par (à direita), é o fio b e deve ser conectado ao fio preto.

Na parte superior do blocos, temos os contatos dos 50 primeiros pares terminados no bloco. Os outros 50 pares estão disponibilizados na parte inferior do mesmo bloco. Estes contatos servem para testes das linhas/pares telefônicos, sem a necessidade de intervenção no circuito, ou seja, sem interrupções causadas pela remoção do módulo de proteção ou do fio jumper.

À direita da linha vertical dos blocos, observamos a passagem dos fios jumper's que vão se interligar com os blocos horizontais, montados na parte posterior da estrutura do DG.

 

Foto "Bloco Vertical do DG", por Fernando Zavan Sampaio

 

Armários Metálicos de Distribuição

Na ilustração abaixo, temos uma Armário Metálico aberto. Estes armários são típicos da topologia de rede flexível. São identificados por uma seqüência de 3 letras. Têm capacidade de receber até 600 pares do cabo primário proveniente do DG. Estes pares estão distribuídos nos blocos localizados na região central do armário, em quatro colunas de 150 pares cada. Cada coluna é formada por 15 blocos de conectores, com 10 pares em cada, numerados da esquerda para a direita e de cima para baixo.

Nos 10 primeiros blocos (região superior) e os 10 últimos (região inferior) de cada coluna, estão distribuídos os pares dos cabos secundários. Os cabos secundários são geralmente em número de 4 e com capacidade de 200 pares cada. Eles levam o acesso até os endereços dos clientes.

Os armários tem a mesma função do DG, pois permitem distribuir até 600 terminais telefônicos em qualquer ponto da área que ele atende.

Foto "Armário Metálico de Distribuição", por Fernando Zavan Sampaio

 

Caixas de Emendas Ventiladas (CEV)

Os cabos secundários e os cabos laterais são responsáveis pela distribuição do acesso das linhas telefônicas até os endereços dos assinantes. As conexões aéreas entre a rede interna do assinante e o cabo de distribuição das operadoras, são possíveis através de caixas de emendas, com capacidade para 10 ou 20 terminais telefônicos.

Na figura abaixo temos a caixa de número 19, atendida pelo secundário ZJD03, com uma capacidade de 20 terminais - pares de 822 a 841.

Foto "Caixa de Emenda Ventilada", por Fernando Zavan Sampaio

 

Caixas de Terminais de Acesso Rápido (TAR)

Toda operação de instalação ou reparo em Caixas CEV apresenta um certo risco de provocar defeitos em outras linhas. Para minimizar este efeito, são empregadas caixas específicas, onde estão disponibilizadas apenas as conexões para os terminais por ela atendidos. Não existe acesso por parte do instalador/reparador aos conectores internos de emendas.

Foto "Terminal de Acesso Rápido", por Fernando Zavan Sampaio

 

Interior da Caixa de Emendas Ventilada (CEV)

Dentro da caixa de emendas, o cabo tem sua capa de proteção externa removida, para que se possa acessar os pares e proceder à distribuição deles na caixa. Vale ressaltar que, geralmente, o cabo é de 100 a 200 pares, mas apenas 10 ou 20 pares ficam distribuídos por caixa.

Na parte superior da foto, observamos os pares do cabo devidamente amarrados. Na parte inferior direita, é possível identificar os conectores (de cor azul) utilizados para emendar os pares. No centro da figura, estão os pontos para conexão dos terminais telefônicos já distribuídos na caixa. Trata-se de um conjunto de pinos (10 em cada face do suporte de fixação nesta foto) onde são fixados os fios FE através de porcas. Na parte inferior da caixa, existem orifícios de passagem para o fio FE (de cor preta, na parte inferior da figura).

Foto "Interior de uma CEV", por Fernando Zavan Sampaio

 

Ponto de Terminação de Rede  (PTR)

O limite da rede de responsabilidade da operadora está localizado no PTR, ou ponto de Terminação de Rede. A partir deste ponto, a rede passa a ser de responsabilidade do assinante e é denominada de Rede Interna.

O fio FE proveniente da caixa de emendas é conectado em um bloco terminal de conexão. Os tipos mais comuns são o XT2 (no poste da esquerda na foto), que é mais antigo, e o BLE (no poste da direita na foto), que é mais moderno e mais resistente a oxidação da emenda.

Foto "Conexões no XT2 e no BLE", por Fernando Zavan Sampaio

 

Armários Ópticos de Distribuição

Na ilustração abaixo, temos uma Armário Óptico aberto. Estes armários são conectados ao DG, ou diretamente à central telefônica em alguns casos, através de cabos de fibras ópticas. No lado esquerdo do armário, estão os equipamentos de transmissão e conversão opto/elétrico. No lado direito estão os blocos de terminação primária e os blocos de terminação da rede metálica secundária de distribuição.

Existem armários que têm a capacidade de executar comutação (como central telefônica) e outros que apenas são meios de transmissão entre o DG o armário, chamados de armários espelhados.

Foto "Armário Óptico", por Fernando Zavan Sampaio

 

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